postado no correio em 24/05/1904, remetido por Aristides para Leocadio, com o texto: "Batél - Ponto terminal da Linha de Bondes e Engenho Tibagy, 7 - 4 - 904".
No canto esquerdo da foto, vê-se parte do bondinho puxado por mulas, que encontrava-se estacionado no ponto final da linha "Batél", hoje Avenida Batel.
Em 1881, Ildefonso Pereira Correia recebeu a comenda da Imperial Ordem da Rosa, em virtude de sua notável atuação pública, e em 1888 recebeu o título de "Barão de Serro Azul". Ainda em 1888, associado com Jesuíno Lopes, assumiu o controle da antiga Typographia Paranaense, fundada em 1853. Transformaram a tipografia na Impressora Paranaense, com o objetivo de melhorar a confecção das embalagens da erva-mate exportada.
Adquiriu posteriormente o controle acionário da Companhia Ferrocarril de Curitiba, lançou as bases do Banco Industrial e Mercantil, comprou o jornal Diário do Comércio e foi diretor da Sociedade Protetora de Ensino. Em 1º de julho de 1890, ajudou a fundar a Associação Comercial do Paraná, tornando-se seu primeiro presidente.
Alguns comparam-no à Mauá, pois, talvez, nenhum outro paranaense tenha produzido tanto na política ou na atividade empresarial quanto ele.
Com a covarde morte impingida ao barão, em 1894, o Engenho Tibagy passou à viúva Maria José Correia (a Baronesa) e, depois, à sua filha Yphigenia, que casou-se com Fido Fontana , filho de Francisco Fasce Fontana.
(Foto: Acervo Leocádio Cisneiros Correia)
Paulo Grani
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