segunda-feira, 2 de janeiro de 2023

A CASA DE MARITA FRANÇA

 

A CASA DE MARITA FRANÇA





Durante nossa caminhada passamos por essa casa que fica na Av. Mal Floriano, quase na Praça Carlos Gomes. Já havia fotografado e postado essa e outras casas no começo de 2010 para mostrar um pouco a arquitetura da Marechal Floriano.
Considero essa, uma das mais belas casas que existe em Curitiba e por muito tempo, ficava imaginando quem poderia ter morado numa casa tão fabulosa, num endereço desses. Pensava que só poderia ser uma pessoa extraordinária.
Pois graças à um caro leitor desse blog, que frequentava a casa e conhecia sua moradora, pude finalmente descobrir um pouco sobre essa casa e de sua ilustre moradora, uma curitibana chamada Marita França.

Segue um pouco que descobri no site Paranáonline e no blog Simutaneidades:

Marita França (Maria Aparecida Taborda França) nasceu em Curitiba a 01 de julho de 1915. Filha do ilustre poeta paranense Heitor Stockler de França e Brasília Taborda Ribas de França. Faleceu a 27 de julho de 2009.
Foi advogada e tinha uma veia voltada às artes e a cultura, cuja intensidade nortearam o curso de toda a sua vida. Mais do que advogada, foi musicista, poeta, pertencendo a inúmeras agremiações culturais de Curitiba. 
Em 1978 foi escolhida pela Socipar como a Advogada do Ano. Como Poeta e musicista, recebeu diversas premiações. Foi colaboradora assídua das revistas da Academia Feminina de Letras do Paraná e do Centro Paranaense Feminino de Cultura.
No casarão, construído por seus pais na Rua Marechal Floriano, quase na Praça Carlos Gomes, viveu seus 92 anos e exerceu sua melhor arte com singular maestria e distinção.
Marita morou sempre ali, embora solteira, cercada por uma imensa família de curitibanos que por lá passavam, sem cerimônia, todas as quintas-feiras, para almoçar com ela.
Ela seguiu uma tradição familiar de convivência social, que hoje, não existe mais. Por ali circularam políticos, artistas, funcionários, morretenses, socialites e alguém que conhece alguém daquela família formidável e desejasse partilhar uma hora de pura celebração à vida.
Todos se encantavam com sua cordialidade e com o carinho dispensado à família e aos amigos. Um traço marcante foi o desenvolvimento de uma atividade profissional pioneira sem assumir ares de “dona do mundo”: Marita não se anunciava como grande sumidade surgia discretamente e todos percebiam seu elevado nível intelectual, seu profissionalismo e suas qualidades morais. Sua trajetória poderia ser resumida como uma vida longa, de muito trabalho, muitas alegrias e muito amor.

Referências: http://www.parana-online.com.br/ - artigo de Bebel Ritzmann em 09/10/2009 e 

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