Quem foi: Barão e Visconde de Nacar
Manuel Guimarães recebe o título de Barão em 1876 - e de Visconde em 1880
Nascido em Paranaguá, Manuel Antônio Guimarães (1813 – 1893) teve várias funções em sua cidade natal. Foi camarista, Presidente da Câmara Municipal, Delegado de Polícia, Juiz Municipal, comandante da Guarda Nacional, chefe do Partido Conservador e um dos maiores exportadores de erva-mate do Paraná. Na região, ainda era dono da maior importadora da cidade, a Guimarães e Cia.; de residências; escravos; iates e algumas outras terras.
Fora do litoral, foi eleito Vice-Presidente da província do Paraná e por duas vezes exerceu o cargo “maior” da região, nos anos de 1873 e 1877. Alguns anos depois, foi Deputado Geral e deputado na assembleia Provincial de São Paulo.
No dia 21 de julho de 1876, Manuel Antônio Guimarães recebe o título de Barão e quatro anos depois o de Visconde. Antes disso, o político recebeu o “Hábito de Cristo”, foi comendador e dignitário da Ordem da Rosa e cavaleiro imperial da Ordem do Cruzeiro. Outra curiosidade sobre o Visconde, é que em 1950 ele foi testemunha ocular da disputa entre a fortaleza de Paranaguá e o vapor inglês HMS Cormorant, no conflito que ficou conhecido como o “Incidente de Paranaguá”. O Barão faleceu no dia 16 de outubro de 1893, em sua cidade natal.
Em Curitiba, o nome do parnanguara é famoso pela rua que o homenageia. Começando no bairro Mercês, mais especificamente na Avenida Manoel Ribas, e passando por boa parte do centro de Curitiba, a Rua Visconde de Nacar se estende até a Praça Rui Barbosa. A via é famosa por abrigar a entrada da Rua 24 Horas.
Referências:Muzzillo, Camila. 1001 ruas de Curitiba. Organizado por Camila Muzzillo. Curitiba. Artes & Textos. 2011. 240pUEPG. Visconde de Nácar. Disponível em <http://www.uepg.br>.
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