quinta-feira, 19 de janeiro de 2023

FRANCISCO BELTRÃO P.R.História

 FRANCISCO BELTRÃO P.R.História


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O município de Francisco Beltrão começou como Vila Marrecas. Sua transformação em cidade foi rápida. Em menos de cinco anos do início do povoado, sem nunca ter sido distrito, a vila era elevada à condição de sede do município.
O povoado começou a se formar em 1947, quando Damásio Gonçalves construía a primeira pensão (em frente à atual Praça da Liberdade) e abriam-se as primeiras bodegas, como a de Otávio Araújo, quase em frente à pensão. Fatos esses impulsionados pela implantação da Colônia Agrícola Nacional General Osório – Cango, núcleo de colonização nacional que foi iniciativa do governo Vargas.
A pedido de Júlio Assis Cavalheiro e Luiz Antônio Faedo, proprietários da maior parte das terras da margem direita do rio, um topógrafo da Cango (talvez Pedro Hyaudochen) traçava o primeiro mapa da futura cidade. Em 1947, Júlio Assis e Faedo começaram a vender e até doar lotes. E o povoado foi crescendo rapidamente. O distrito de Francisco Beltrão existia desde 1945, mas localizava-se no interior do futuro município de Renascença.
Em 1954, Francisco Beltrão transformava-se também em sede de Comarca. O desenvolvimento era grande, impulsionado pela extração da madeira e a agricultura. O que brecou o desenvolvimento foi a disputa de terras, entre posseiros e as companhias colonizadoras, resultando na histórica Revolta dos Posseiros, que abrangeu quase todo o Sudoeste, mas teve seu ponto culminante em Francisco Beltrão, que era a sede das companhias de terra Citla e Comercial. Dia 10 de outubro de 1957, milhares de posseiros tomaram conta da cidade e no dia seguinte expulsaram as companhias, com todos os seus funcionários.
O nome é uma homenagem ao paranaense Francisco Gutierrez Beltrão, engenheiro, secretário de estado e grande colonizador do Paraná O distrito de Francisco Beltrão existia desde 1945, mas localizava-se no interior do futuro município de Renascença.
Em 1954, Francisco Beltrão transformava-se também em sede de Comarca. O desenvolvimento era grande, impulsionado pela extração da madeira e a agricultura. O que brecou o desenvolvimento foi a disputa de terras, entre posseiros e as companhias colonizadoras, resultando na histórica Revolta dos Posseiros, que abrangeu quase todo o Sudoeste, mas teve seu ponto culminante em Francisco Beltrão, que era a sede das companhias de terra Citla e Comercial. Dia 10 de outubro de 1957, milhares de posseiros tomaram conta da cidade e no dia seguinte expulsaram as companhias, com todos os seus funcionários.
O nome é uma homenagem ao paranaense Francisco Gutierrez Beltrão, engenheiro, secretário de estado e grande colonizador do Paraná .Formação Administrativa
Elevado à categoria de município e distrito com a denominação de Francisco Beltrão, pela Lei Estadual n.º 790, de 14-11-1951, desmembrado da primeira zona do distrito de Pato Branco do município de Clevelândia. Sede no distrito de Francisco (ex-povoado). Constituído do distrito sede. Instalado em 14-12-1952.
Em divisão territorial datada de 1-7-1955, o município é constituído do distrito sede.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 1-07-1960.
Pela Lei Municipal n.º 92, de 12-08-1961, foram criados os distritos de Barra Grande, Boa Esperança do Iguaçu, Jacutinga, Jaracatiá Nova, Concórdia, Salto do Lontra, São Pio X (ex-km 20), Sede Progresso e Vista Alegre e anexado ao município de Francisco Beltrão.
Em divisão territorial datada de 31-12-1963, o município aparece constituído de 10 distritos: Francisco Beltrão, Barra Grande, Boa Esperança do Iguaçu, Jacutinga, Jaracatiá, Nova Concórdia, Salto do Lontra, São Pio X, Sede Progresso e Vista Alegre. Pela Lei Estadual n.º 4.823, de 18-02-1964, desmembra do município de Francisco Beltrão os distritos de Salto do Lontra, Jaracatiá, elevandos-os à categoria de município sendo que o segundo distrito com a denominação de Enéas Marques.
Pela Lei Estadual n.º 4.859, de 28-04-1964, transfere o distrito de Barra Grande do município de Francisco Beltrão para o novo município de Itapejara d’Oeste.
Pela Lei Estadual n.º 4.729, de 24-06-1963, é extinto o distrito de Sede Progresso, sendo seu território anexado ao distrito sede do município de Francisco Beltrão.
Pela Lei Municipal n.º 145, de 22-04-1963, é criado o distrito de Rio do Mato e anexado ao município de Francisco Beltrão.
Pela Lei Estadual n.º 4.838, de 26-02-1964, foram extintos os distritos de Jacutinga, São Pio X e Rio do Mato, sendo seus territórios anexados ao distrito sede do município de Francisco Beltrão. Em divisão territorial datada de 31-12-1968, o município é constituído de dois distritos: Francisco Beltrão e Nova Concórdia.
Pela Lei Municipal n.º 19, de 30-03-1970, é criado o distrito de Linha Gaúcha e anexado ao município de Francisco Beltrão.
Pela Lei Municipal n.º 21, de 30-03-1970, é criado o distrito de Jacaré e anexado ao município de Francisco Beltrão.
Em divisão territorial datada de 31-12-1971, o município é constituído de três distritos: Francisco Beltrão, Jacaré e Nova Concórdia.
Pela Lei Municipal n.º 634, de 06-10-1977, foram extintos os distritos de Jacaré e Linha Gaúcha, sendo seus territórios anexados ao distrito sede do município de Francisco Beltrão.
Em divisão territorial datada de 1-01-1979, o município é constituído de dois distritos: Francisco Beltrão e Nova Concórdia.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 1995. Pela Lei nº 2.621, de 01-08-1997, é criado o distrito de Jacutinga e anexado ao município de Francisco Beltrão.
Pela Lei nº 2.620, de 18-08-1997, é criado o distrito de Secção Jacaré e anexado ao município de Francisco Beltrão.
Pela Lei n.º 2.622, de 18-08-1997, é criado o distrito de São Pio X e anexado ao município de Francisco Beltrão.
Em divisão territorial datada de 1997, o município é constituído de cinco distritos: Francisco Beltrão, Jacutinga, Nova Concórdia, São Pio X e Secção Jacaré.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2007 )

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