Rua Barão do Serro Azul
A via já foi chamada de Rua do Nogueira, Rua do Louro e Rua da Graciosa
No ano de 1857, Curitiba tinha 12 vias importantes, pelas quais a população passava diariamente. Eram elas a Rua do Fogo, Rua Direita, Rua da Entrada, Rua da Carioca, Estrada da Marinha, Rua Fechada, Rua do Rosário, Rua do Nogueira, Rua das Flores, Rua do Comércio, Rua do Saldanha e Rua da Assembleia.
A Rua do Nogueira recebeu esse nome quando o então Presidente Provincial Antonio Barbosa Simas Nogueira mudou a sede do governo para uma casa de sua propriedade localizada na via. A residência ficava na esquina com a Rua de Serrito, atual Carlos Cavalcanti. Com isso, a antiga Rua do Louro passou a levar o nome do político.
Os primeiros registros da atual Rua Barão do Serro Azul remetem a simplicidade e ao ano de 1840, época em que Curitiba não registrava mais de seis mil habitantes. Com a construção da Estrada da Graciosa, que cortava a Serra de mesmo nome, a Rua do Nogueira passou a se chamar Rua da Graciosa, e teve seu caminho estendido até o Largo da Carioca – atual Praça Dezenove de Dezembro. A partir desse ponto, a “rua” passava a ser a “Estrada”. O progresso aumentou a sua importância, tornando a região um espaço para importantes construções como a Fundição Gottlieb Mueller, que mais tarde viria a se tornar o atual Shopping Mueller.
Atualmente, o logradouro se chama Rua Barão do Serro Azul, em homenagem ao maior exportador de erva-mate do Paraná. Ildefonso Pereira Correia (1849 – 1894), como era seu nome, nasceu em Paranaguá e foi considerado por alguns anos o maior produtor de erva-mate do mundo. Sua residência mais conhecida é hoje o Espaço Cultural Solar do Barão. Ao longo da história a via também foi chamada de Rua Nova da Entrada; Rua da Entrada; Rua Nova do Chafariz da Cruz; Rua do Loureiro; e Rua do Oceano Atlântico.
Referências:TREVISAN, Edilberto. Curitiba na Província – Ruas, Moradores Antigos, Explosão de Cidadania. Curitiba. 2000.HOERNER Jr, Valério. Ruas e Histórias de Curitiba, 2° edição. Curitiba: Artes & Textos, 2002. 183p.FENIANOS, Eduardo Emílio. Manual de Curitiba: A cidade em suas mãos. Curitiba. UniverCidade. 2003. 160p
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