Uma das casas de Bernardo Augusto da Veiga
A casa de Bernardo Augusto da Veiga que já foi demolida |
Bernardo Augusto da Veiga
Bernardo Augusto da Veiga nasceu em Alfenas, Minas Gerais, em 6 de janeiro de 1867. Advogado, jornalista e ervateiro. Foi proprietário do jornal “Diário da Tarde” por um tempo.
Ocupou interinamente o cargo de diretor do Museu Paranaense em 1900, durante a doença de Agostinho Ermelino de Leão.
Casou aos 30 anos de idade com a viúva de Fernando Fasce Fontana, Maria das Dores Leão em 1897.
Tiveram três filhos, Gabriel (nasceu em 1898), Maria Dolores (nasceu em 1900) e Agostinho Bernardo (nasceu em 1904).
Bernardo Augusto da Veiga enquanto dono do jornal “Diário da Tarde” acabou em uma briga política com Vicente Machado, então presidente do Paraná. Em razão disso mudou-se com a família para a Europa.
Vicente Machado foi aquele que abandonou Curitiba durante a revolução federalista (1893), deixando a cidade sem defesa e comando, só retornando em 1894 quando as forças federalistas já haviam abandonado o Paraná. Depois do retorno de Vicente Machado para Curitiba ocorreu o assassinato de Ildefonso Pereira Correia, o Barão do Serro Azul. Vicente Machado foi acusado de ser o mandante da execução, coisa que negava, dizendo que o responsável era o Governo Federal.
Agostinho Bernardo da Veiga
Agostinho Bernardo da Veiga, agrônomo, dentista, professor tanto em agronomia quanto em odontologia, filho mais novo de Bernardo Augusto da Veiga, foi um dos primeiros a jogar futebol na cidade (com uma bola que Victor Ferreira do Amaral trouxe do Rio de Janeiro). Quando voltou da Europa depois do exílio voluntário do seu pai, virou amigão do seu primo por parte de mãe Ivo de Abreu Leão (1898-1963), filho de Agostinho Ermelino de Leão Júnior (irmão de sua mãe), que morava no outro lado da rua, no Palacete Leão Júnior. Na época Ivo jogava no Internacional F.C. e foi artilheiro do primeiro campeonato paranaense de futebol, em 1915. Ivo casou com Maria Dolores, irmã de Agostinho.
Os dois, Agostinho e Ivo, participaram da fundação do Atlético Paranaense em 1924, que foi resultado da fusão do América e do Internacional. Agostinho foi presidente do clube em 1928.
Agostinho Bernardo da Veiga foi também presidente da Sociedade Thalia entre 1938 e 1943. Casou com Rosa Pimpão, mas não tiveram filhos.
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