Montadoras de caixas de fósforos.
Através dos tempos desde sua invenção até os anos 1980 o fósforo teve papel importantíssimo na vida do homem, no lar, na indústria e principalmente no acendimento dos cigarros, charutos, cachimbos. Tinha até cacoete para segurar a caixinha e tirar o palito e acender o cigarro.
O elemento fósforo encontra-se na caixa, aquela faixa preta de ambos os lados e no palito encontra-se a pólvora, se os palitos tivessem o elemento fósforo podiam incendiar com o atrito entre eles dentro da caixa.
Nos anos de 1950, o cigarro era uma febre, mil marcas, era elegante fumar, dava status, o sujeito era mais homem, mais viril, e carregava com orgulho o maço de cigarro no bolso e ao seu lado a caixinha de fósforo, uma dupla inseparável, muitos não carregavam e pediam assim:
- “Tem fogo ai?”.
E o portador do fósforo prontamente acendia o cigarro do outro que já estava na boca, e os famosos "semidão" ou "serrote", pediam o fogo e o cigarro também.
As marcas de fósforos que mais circulavam nessa época eram a Argos, a Girassol, a Paraná, a Guarany, a Fiat Lux, a Olho, e a Pinheiro, todas eles vinham com o aviso: “Fósforo de segurança”. Cada caixa continha, em média, 50 palitos. Nunca soube se alguém conferiu.
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