segunda-feira, 10 de julho de 2023

Carlos Argemiro Camargo (Ponta Grossa, 15 de abril de 1938 - Realeza, 27 de março de 1965)

 Carlos Argemiro Camargo (Ponta Grossa15 de abril de 1938 - Realeza27 de março de 1965)


Carlos Argemiro Camargo
Nome completoCarlos Argemiro Camargo
Dados pessoais
Nascimento15 de abril de 1938

Ponta GrossaParaná
Morte27 de março de 1965 (26 anos)
RealezaParaná
Vida militar
PaísFlag of Brazil (1870–1889).svg Império do Brasil
Brasil República do Brasil
ForçaCoat of arms of the Brazilian Army.svg Exército Brasileiro
Anos de serviço1957-1965
HierarquiaSegundo-Tenente.gif 2º tenente post mortem
Honrarias
:Medalha do Pacificador
Medalha do Pacificador

Carlos Argemiro Camargo (Ponta Grossa15 de abril de 1938 - Realeza27 de março de 1965) foi um sargento do Exército Brasileiro morto em um ataque de guerrilheiros no oeste do estado do Paraná.

Biografia

O militar era filho de Rômulo Camargo e Leondrina Rodrigues. Foi convocado pelo Exército Brasileiro em 1957, servindo na Arma da Infantaria, promovido a cabo no mesmo ano, e a 3º sargento em 1960. Foi promovido "post-mortem" a 2º tenente, recebendo a “Medalha do Pacificador”.[1]

Foi casado com Maria da Penha Correa Soares, deixando a mulher grávida de seu primeiro e único filho que não chegou a conhecer.[1]

Sepultado no cemitério municipal da cidade de Francisco Beltrão foi posteriormente transladado para o 16.º Esquadrão de Cavalaria Mecanizado, na mesma cidade.[2]

Emboscada

O sargento fazia parte de um destacamento da 1ª Companhia do 13º RI com a missão de interceptar um grupo armado subversivo, que já havia atacado destacamentos da Brigada Militar do Rio Grande do Sul nas localidades de Três Passos e Tenente Portela.[3]

O ex-coronel Jeferson Cardim de Alencar Osorio, brizolista e comunista reconhecido, comandava o grupo armado com mais 17 guerrilheiros. O sargento Carlos Argemiro Camargo foi morto, com dois tiros de uma pistola 45, na perna e no peito, em uma emboscada no distrito de Marmelândia que pertencente a município de Realeza no estado do Paraná. O grupo subversivo, abandonou o local e voltou a travar combate na região quando foram feitos 5 prisioneiros incluindo o ex-coronel.[1][3]

Reconhecimentos

O militar é lembrado nos seguintes locais:

  • Rua Sargento Carlos Argemiro Camargo, Ponta Grossa, Paraná[4]
  • Colégio Estadual Carlos Argemiro Camargo, Capitão Leônidas Marques, Paraná[5]
  • Escola Sargento Camargo, Recife, Pernambuco[6]
  • Rua Carlos Argemiro Camargo, Vila Militar, Fortaleza, Ceará[7]
  • Rua Carlos Argemiro Camargo, Blumenau, Santa Catarina[8]
  • AV Carlos Argemiro Camargo,Sgt, 96, Anil, Rio de Janeiro, Rio de Janeiro[9]
  • Rua Tenente Camergo, Francisco Beltrão, Paraná[10]

Referências

Bibliografia

  • El caudillo Leonel Brizola, por Leite Filho, Neiva Moreira, Google livros [1] página 302

Ligações externas

Nenhum comentário:

Postar um comentário