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quarta-feira, 5 de novembro de 2025

CURITIBA EM 1913: O NASCER DA MODERNIDADE — HOMENAGEM AOS COMERCIANTES, MÉDICOS E ARTESÃOS QUE FORJARAM A ALMA DA CIDADE

 CURITIBA EM 1913: O NASCER DA MODERNIDADE — HOMENAGEM AOS COMERCIANTES, MÉDICOS E ARTESÃOS QUE FORJARAM A ALMA DA CIDADE

CURITIBA EM 1913: O NASCER DA MODERNIDADE — HOMENAGEM AOS COMERCIANTES, MÉDICOS E ARTESÃOS QUE FORJARAM A ALMA DA CIDADE


Página 1: JULIO A. DE ARAUJO — O FARMACÊUTICO QUE CURAVA CORPOS E ALMAS

Em 1913, Curitiba era uma cidade que ainda guardava o cheiro da terra e o ritmo lento das charretes — mas já começava a respirar o ar da modernidade. E nesse cenário, um nome se destacava como farol de confiança: Julio A. de Araujo.

Localizada na Rua Marechal Floriano Peixoto, nº 72, sua Drogaria e Pharmacia Commercial era muito mais do que uma farmácia — era um centro de saúde, conhecimento e cuidado. Julio oferecia:

  • Preparados extrangeiros e nacionais — produtos importados da Europa e fabricados localmente.
  • Específicos de Humphreys, Homeopatia, Dosimetria — mostrando que estava à frente dos avanços médicos da época.
  • Vendas por atacado e varejo — atendendo tanto às famílias quanto aos profissionais de saúde.
  • Receitas a qualquer hora do dia ou da noite — um serviço raro e essencial em uma época sem hospitais 24h.

Julio não era apenas um comerciante — era um guardião da saúde pública. Em 1913, quando as doenças eram frequentemente tratadas com remédios caseiros, ele oferecia soluções científicas, eficazes e seguras.

💊 Ele não vendia pílulas — vendia esperança. Cada frasco, cada preparado, era um ato de fé na ciência e no futuro. Julio A. de Araujo foi um dos primeiros a entender que curar é também cuidar — e Curitiba nunca esquecerá seu legado. 💊


Página 2: MANOEL J. DE ABREU — O LEILOEIRO QUE TRANSFORMOU O COMÉRCIO EM CURITIBA

Na mesma página, ao lado da farmácia de Julio, encontramos um homem que revolucionou o comércio local: Manoel J. de Abreu, Leiloeiro Matriculado.

Com escritório na Rua Riachuelo, nº 97, Manoel oferecia serviços de Merittissima Junta Commercial — uma expressão que traduzia sua seriedade e profissionalismo. Ele recebia:

  • Móveis e mercadorias para venda em leilão — permitindo que os curitibanos dessem novo uso a seus bens.
  • Venda de animais, propriedades e outros itens — democratizando o acesso ao comércio.

Manoel não era apenas um leiloeiro — era um facilitador da economia local. Em 1913, quando o dinheiro era escasso e as transações eram feitas à mão, ele criou um sistema justo, transparente e eficiente.

📜 Ele não vendia objetos — vendia oportunidades. Cada leilão era uma chance de recomeçar, de renovar, de transformar. Manoel J. de Abreu foi um dos pioneiros a entender que o comércio é, acima de tudo, uma arte de conectar pessoas e valores. 📜


Página 3: PHARMACIA ARRUDA — O REFÚGIO DOS DOENTES EM 1913

Na terceira página, encontramos a Pharmacia Arruda, localizada na Praça Tiradentes, nº 44, sob a direção de G. Barboza Arruda.

Esta farmácia era um verdadeiro santuário da saúde. Seu catálogo incluía:

  • Específicos de Humphreys, artigos de borracha, termômetros, seringas de Luer — equipamentos modernos para a época.
  • Preparados hipodérmicos — mostrando que estava à frente da medicina injeção.
  • Escrupulosa e fiel execução das receitas — um compromisso com a precisão e a ética.
  • Peiteral: infanti salvação das crianças — um produto especializado para tratar bronquite, pneumonia, coqueluche e gripe.

A Farmácia Arruda era mais do que um estabelecimento comercial — era um centro de cura e conforto. Em 1913, quando as doenças infantis eram frequentemente fatais, ela oferecia soluções eficazes e acessíveis.

🌿 Ela não vendia remédios — vendia alívio. Cada pílula, cada gota, era um gesto de compaixão. A Farmácia Arruda foi um dos pilares da saúde pública de Curitiba — e seu legado permanece vivo até hoje. 🌿


Página 4: DR. M. SUPPLY DE LACERDA — O MÉDICO QUE CURAVA COM CIÊNCIA E HUMANIDADE

Ao lado da Farmácia Arruda, encontramos o Dr. M. Supply de Lacerda, um dos médicos mais respeitados de Curitiba em 1913.

Ex-interno do Hospital Nacional de Alienados, ele tinha uma prática clínica nos Sanatórios Suíssos, onde tratava:

  • Sífilis — uma doença que ainda causava grande estigma na época.
  • Manifestações nervosas pós-guerra e pós-parto — mostrando que entendia as complexidades da mente humana.

Seu consultório, localizado na Rua Marechal Floriano, nº 1, era um espaço de acolhimento e cuidado. Ele oferecia consultas das 2 às 3 da tarde e das 5 às 7 da noite — horários que facilitavam o acesso dos pacientes.

🩺 Ele não tratava apenas doenças — tratava pessoas. Cada consulta era um ato de empatia, de escuta, de compreensão. Dr. M. Supply de Lacerda foi um dos primeiros a entender que a medicina é, acima de tudo, uma arte de curar com o coração. 🩺


Página 5: CASA MODELO — O ESTILO QUE CHEGOU À CURITIBA EM 1913

Na quinta página, somos transportados para um mundo de elegância, sofisticação e modernidade: a Casa Modelo, localizada na Rua 15 de Novembro, nº 38.

Fundada por Carvalho & Irmão, esta loja era a única depositária do afamado Calçado Melibio no Estado do Paraná. Seu catálogo incluía:

  • Calçados, chapéos, malas e artigos para viagem — itens indispensáveis para quem queria viajar com estilo.
  • Calçado Melibio — um produto de alta qualidade, reconhecido por sua durabilidade e conforto.

A imagem mostra um sapato elegante e um chapéu de aba larga — símbolos da moda masculina da época. A Casa Modelo não era apenas uma loja — era um templo do bom gosto.

👞 Ela não vendia sapatos — vendia identidade. Cada par, cada chapéu, era um gesto de autoafirmação, de pertencimento, de modernidade. A Casa Modelo foi um dos primeiros a entender que vestir bem é também viver bem. 👞


Página 6: PEITORAL PARANAENSE — O REMÉDIO QUE CURAVA TOSSE E ESPERANÇA

Na sexta página, encontramos o Peitoral Paranaense, um remédio que prometia curar bronquite, constipação e asma.

Fabricado por Carrano & Ferreira, localizados na Rua Marechal Deodoro, nº 34, este produto era baseado nas pílulas reguladoras do Dr. Victor, que curavam as moléstias das senhoras.

Além disso, a página traz um anúncio de Guilherme Hahn, localizado na Rua Comendador Araujo, nº 6, que oferecia:

  • Fazendas, lã, colarinhos, gravatas, camisas, fios para crochê, fios para bordar, chapéos, bengalas, brinquedos e gaitas — um verdadeiro centro de artesanato e utilidades domésticas.
  • Utensílios para escola — mostrando que entendia as necessidades das famílias.

🍃 O Peitoral Paranaense não curava apenas tosse — curava a ansiedade, a preocupação, a falta de esperança. Era um remédio que vinha acompanhado de carinho, de atenção, de cuidado. E Guilherme Hahn, com seus produtos, completava essa jornada de bem-estar — porque cuidar da casa é também cuidar da alma. 🍃


Página 7: KOPP & FILHOS — O BRILHO QUE ILUMINOU CURITIBA EM 1913

Na última página, encontramos a Casa Kopp & Filhos, fundada em 1879, localizada na Rua S. Francisco, nº 27.

Esta joalheria era um verdadeiro tesouro da cidade. Seu catálogo incluía:

  • Joias, bijouteria e prataria — peças de alta qualidade, feitas à mão.
  • Relógios de algibeira, de parede e de mesa — símbolos de status e pontualidade.
  • Relógios despertadores de 5$ para cima, relógios de ouro para senhoras de 20$ para cima — mostrando que havia opções para todos os bolsos.
  • Compramos ouro, brilhantes e prata velha — um serviço inovador para a época.

O slogan “Sem defeito” era mais do que uma promessa — era um compromisso com a qualidade. E o “Preços sem competência” mostrava que entendia o valor do dinheiro dos clientes.

💎 Kopp & Filhos não vendia joias — vendia sonhos. Cada anel, cada relógio, era um pedaço da história de alguém. E em 1913, quando Curitiba ainda estava se construindo, eles foram os responsáveis por iluminar a vida das pessoas com brilho, elegância e confiança. 💎


📌 Segurança Digital & Respeito à História

Este conteúdo é compartilhado com o propósito de preservação histórica e cultural, respeitando a memória dos médicos, comerciantes e empresas retratadas. Todas as imagens são de registros históricos do ano de 1913, pertencentes a arquivos públicos ou de uso histórico, sem fins comerciais. Nenhuma informação pessoal sensível foi divulgada além do que já consta em documentos da época.

👉 Lembre-se: ao compartilhar imagens antigas, respeite os direitos autorais, evite especulações e mantenha a dignidade das pessoas e empresas retratadas. História deve ser celebrada com responsabilidade.


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