Mostrando postagens com marcador em Antonina. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador em Antonina. Mostrar todas as postagens

quarta-feira, 22 de março de 2023

Joelma Vieira era uma jovem professora de Língua Portuguesa. Ela lecionava especialmente a jovens e a adultos que trabalhavam nas indústrias Matarazzo. As aulas eram diariamente, das 19h00min às 22h30min.

Joelma Vieira era uma jovem professora de Língua Portuguesa. Ela lecionava especialmente a jovens e a adultos que trabalhavam nas indústrias Matarazzo. As aulas eram diariamente, das 19h00min às 22h30min.


Nenhuma descrição de foto disponível.
A PROFESSORA DO ERMELINO MATARAZZO

•••

1938.
A escola Ermelino Matarazzo, em Antonina, era uma instituição de ensino administrada pela família Matarazzo.

Joelma Vieira era uma jovem professora de Língua Portuguesa. Ela lecionava especialmente a jovens e a adultos que trabalhavam nas indústrias Matarazzo. As aulas eram diariamente, das 19h00min às 22h30min.

Era uma sexta-feira.

Bate o sino:
- Blem, blem! blem, blem! bléimmmm!

Os alunos são dispensados.

Agora, Joelma está sozinha na escola.

Ela vai para a sala dos professores preparar a aula do dia posterior.

23h15min.
A docente está muito cansada.
Quando se debruça sobre a mesa, ela é totalmente vencida pelo sono, então, ouve-se um barulho. Era o som de uma motosserra ligada.

- Rouuuc ruuc ruuuu feeennn fenn runnn

A moça sai da sala dos professores e vai caminhando pelo extenso corredor, olhando para trás.

De repente, as luzes começam a piscar intermitentemente. As portas das salas de aula se movimentam, fazendo o som típico proporcionado pela dobradiça deslubrificada.

- ruuuuiaaaaaaa aaaaaa...

Enquanto isso, lá fora da escola, um cachorro começa a latir.

- Raouu raouu raouu...

Naquela noite, o vento uivava, o grilo cricrilava e os transeuntes assoviavam.

No corredor da escola, Joelma está parada, sem saber o que fazer.

A senhorita então leva as mãos ao rosto, ajoelha-se e começa a chorar, esperando pelo pior.

O barulho dentro da escola é intensificado quando cadeiras e mesas são arrastadas e parecem ser arremessadas nas paredes.

- Riauuu hoc hec... Paá paá!

A rapariga está totalmente aterrorizada, chorando muito e gritando por socorro:

- Socorro! Socorro! Alguém me ajude, por favor!

De repente, tudo se acalma...

Ela tira as mãos do rosto, levanta-se e vai caminhando lentamente em direção à porta.

Mas o pior ainda não tinha acontecido.

Caminhando, agora, em meio ao silêncio, Joelma olha para trás...

Quando a moça olha para trás, o barulho torna a ser ouvido e ela vê quando no final do corredor, duas pessoas, sem as cabeças, parecem estar brigando.

Era o que faltava para a moça criar forças e sair correndo.

E foi o que ela fez...

- Vuc vuc vuc...

Joelma sai correndo, entretanto, a porta que dá acesso ao pátio da escola está emperrada... mas ela força o bastante e consegue abri-la. Chega até os portões de acesso ao logradouro público, mas estão trancados com cadeados.

Diante da situação, o que lhe restava era esperar aquela coisa e lutar contra ela... ou então, entregar-se, sem saber o que poderia acontecer.

Mas Joelma, criando força, tenta subir pela grade...

Ela olha para trás e uma das pessoas sem cabeça está vindo ao seu encontro.

Ela está tentando subir.

A pessoa decapitada está a 10 metros...

Ela está quase conseguindo passar para outro lado.

O ser sem cabeça está a 5 metros...

E finalmente ela consegue passar para outro lado.

Agora, estando do outro lado do portão, Joelma olha em direção à escola e vê que não há ninguém, e ainda percebe que os portões estão escancarados, totalmente abertos.

Uma mulher que passava pela rua, pergunta:
- Está tudo bem com você, moça?

Joelma responde:
- Não estou bem, não! Você viu uma pessoa sem cabeça vindo em minha direção?

Ao que, a senhora diz:
- É! Você não está bem mesmo!

Já era madrugada... e lá dentro da escola finalmente Joelma acorda.

•••

- Por Jhonny Arconi

sábado, 18 de março de 2023

O PASSAGEIRO FANTASMA DO RGR-1313 15 de maio de 1955, manhã chuvosa no Bairro Alto, em Antonina, litoral norte do estado do Paraná.

 O PASSAGEIRO FANTASMA DO RGR-1313


15 de maio de 1955, manhã chuvosa no Bairro Alto, em Antonina, litoral norte do estado do Paraná.


Nenhuma descrição de foto disponível.
O PASSAGEIRO FANTASMA DO RGR-1313

•••

15 de maio de 1955, manhã chuvosa no Bairro Alto, em Antonina, litoral norte do estado do Paraná.

Um avião de prefixo RGR-1313, operado pela X-Planes, preparava-se para os procedimentos de descida no aeroporto internacional Afonso Pena, em São José dos Pinhais.

Cerca de duas horas antes, a aeronave havia decolado do aeroporto de Viracopos, na cidade de Campinas - SP, com 75 passageiros e 5 tripulantes a bordo.

Aquela viagem estava estranha. As pessoas estavam quietas. O silêncio dentro do avião era absurdo. Uma atmosfera pesada imperava, literalmente, no ar.

Numa das poltronas do meio do avião, no meu lado direito, separando-nos pelo corredor, havia um jovem branco, aproximadamente 30 anos, 1,8 metros de altura, cabelo bem penteado, com barba e bigode, e trajando um terno muito elegante... Achei interessante aquilo, pois aquele jovem era muito parecido comigo e vestia-se igual a mim.

A aeromoça caminhou pelo corredor do avião para fazer a recontagem dos passageiros. Ela disse que tinha um passageiro a mais. Ao invés de 75, tinham 76 passageiros. Logo, quem era a pessoa que tinha entrado após o avião já estar em voo? Esse alguém não entrou com o bilhete de passagem e nem sequer entrou pelas portas da aeronave.

O avião tinha capacidade máxima de 80 pessoas e já estava a 8.140 metros (29.700 pés) de altura, numa velocidade de 415 Km/h.

– Atento CTA, aqui é RGR-1313, na rota 178.
– Copiado, RGR-1313!
– QSL, CTA.

Dois minutos após a comunicação com o controle de tráfego aéreo do aeroporto Afonso Pena, aquele jovem elegante, do qual eu não sabia o nome, mas que era muito parecido comigo mesmo, levantou-se e foi caminhando em direção à cabine dos pilotos e transpassou a porta como um fantasma. Aquilo me assustou e eu imediatamente comecei a rezar. Segundos depois, a aeronave se desestabilizou. E exatamente a 30 quilômetros de distância da cabeceira da pista do aeroporto, o avião se chocou com o cume do Pico Paraná, em Antonina.

O que restou do avião está espalhado na mata atlântica. Seus fragmentos foram cobertos pela vegetação. Uma tragédia e um drama que a história registrou enquanto a natureza pacientemente encobriu. Mas dentro dessa tragédia existe também um mistério que até hoje me faz delirar. Quem era aquele jovem que transpassou a porta da cabine? E o que ele fez lá dentro?

O acidente vitimou 79 pessoas. Somente eu, na época com 30 anos, sobrevivi, depois de aguardar 42 horas para ser resgatado. Fui resgatado ileso, sem sequer um arranhão.
No resgate, já havia pouco o que se fazer e boa parte dos feridos morreu de hipotermia durante a noite úmida e gelada. Quando finalmente os resgatistas chegaram no local do acidente, havia eu, que não tinha nenhum ferimento e duas outras pessoas que estavam muito feridas. Porém, horas depois, as outras duas pessoas entraram em óbito, restando somente este que te conta a história, que você sequer sabe quem é.

•••

– Por Jhonny Arconi

sexta-feira, 17 de março de 2023

O BEBÊ-DIABO DE ANTONINA ••• Tudo teve início em 25 de dezembro de 1965, na Maternidade do Hospital Dr. Sílvio Bittencourt, em Antonina, litoral do Paraná.

 O BEBÊ-DIABO DE ANTONINA
•••


Tudo teve início em 25 de dezembro de 1965, na Maternidade do Hospital Dr. Sílvio Bittencourt, em Antonina, litoral do Paraná.

Pode ser uma imagem de ao ar livre
O BEBÊ-DIABO DE ANTONINA

•••

Tudo teve início em 25 de dezembro de 1965, na Maternidade do Hospital Dr. Sílvio Bittencourt, em Antonina, litoral do Paraná.

Apesar de ser um dia festivo – era Natal –, os 12 mil habitantes da pequena cidade, na época, esqueceram do dia do nascimento de Cristo e voltaram os olhos para o nascimento de outro personagem, Jabulânio, o bebê-diabo.

Eram exatamente 6 horas, 6 minutos e 6 segundos da manhã de um sábado, e após um parto muito complicado, que havia durado 10 horas, a enfermeira Matilde saia do quarto onde acabara de nascer Jabulânio, primogênito de Maria Aparecida e José Gaspar, moradores do Jardim Maria Luiza. Em pé, na porta do quarto, o olhar de espanto misturado com terror da enfermeira Matilde denunciava que algo de ruim havia acontecido no parto do menino. O que seria? O menino havia nascido morto? Maria Aparecida havia batido as botas?

Eu diria que havia acontecido algo pior do que a própria morte. Mas o que, então, seria pior do que a morte naquelas circunstâncias? Um bebê-diabo?

Matilde logo tratou de chamar outras enfermeiras e até mesmo a polícia para ajudar com aquela "coisa", foi como a enfermeira descreveu o bebê.

Quando outras três enfermeiras e dois policiais entraram no quarto com Matilde, lá estava a criatura devorando a própria mãe. Vendo aquela cena horripilante, todos ficaram com medo. Matilde ainda tentou salvar Maria, mas já era tarde, ela foi estripada pelo bebê, que bebia seu sangue.

Os policiais na tentativa de prender o bebê com uma corda, não lograram êxito. O bebê saiu pulando e se grudou na parede, até chegar no telhado do hospital, de onde rosnava feito cachorro, e ainda falava grosso e ameaça de morte a todos.

– Saiam daqui, seus desgraçados. Me deixem, se não eu mato vocês. (Gargalhada).

Não demorou muito e o reboliço já estava em toda a cidade. Ninguém mais ficou em paz. Na boca do povo, principalmente no Jequiti, o assunto era: "Nasceu o Anticristo do Apocalipse em Antonina". Os crentes diziam: "Jesus virá ainda essa semana".

Chamaram um grupo de escoteiros para pegar o bebê. Também não conseguiram. O tinhoso conseguiu fugir para o morro da Laranjeira e por lá ficou.

O relato do acontecimento sobrenatural logo se tornou notícia em todo o canto do Brasil e até mesmo em outros países. Na época, Antonina ficou conhecida como "A cidade do bebê-diabo".

Após o ocorrido, nunca mais ninguém havia visto a criatura, até que no ano 1998, um casal de adolescentes, que estudava no colégio Moysés Lupion, e tinha subido à "Pedra Santa" após gazear aula para fumar maconha e namorar, teve um encontro com o bebê. Passados 33 anos de seu nascimento, o bebê continuava o mesmo, um par de chifres, um rabo fino, orelhas e nariz pontiagudos, boca de carpa e olhos como chamas de fogo. Infelizmente, somente Marquinhos conseguiu escapar do bebê-diabo. Ele voltou para contar a macabra e assustadora história da morte da jovem e bela Mariana.

Com uma criatura diabólica percorrendo a região, ninguém mais ousava subir ao mirante desde que o diabo fugiu para lá. Marquinhos e Mariana subiram pois se achavam corajosos, e deu no que deu. Hoje, muitas pessoas sobem para se exercitar e ver a linda paisagem, mas poucas pessoas conhecem a história que há naquele lugar. Eu mesmo, que me acho forte, bravo e corajoso – uma mistura de Ragnar Lodbrok e Sansão – evito até olhar para aquele lugar.

Inúmeros antoninenses e até mesmo turistas afirmam ter visto o bebê-diabo com a cara toda ensanguentada e rosnando como pinscher nervoso. Seria sangue de animais ou de gente como a gente? Fato é que há muitos desaparecidos.

– Por Asterix Wilson

terça-feira, 14 de março de 2023

A NOIVA DA PENHA Havia no bairro da Penha, em Antonina, uma jovem chamada Vilma. Lábios de mel, cabelos lisos e pretos, olhos de jabuticaba. Era, sem dúvida, uma das mulheres mais lindas da cidade.

 A NOIVA DA PENHA
Havia no bairro da Penha, em Antonina, uma jovem chamada Vilma. Lábios de mel, cabelos lisos e pretos, olhos de jabuticaba. Era, sem dúvida, uma das mulheres mais lindas da cidade.


Pode ser uma imagem de 1 pessoa e texto que diz "Ginásio Estadual eAntonina A Noin d Penha"
LENDA URBANA:

A NOIVA DA PENHA

Havia no bairro da Penha, em Antonina, uma jovem chamada Vilma. Lábios de mel, cabelos lisos e pretos, olhos de jabuticaba. Era, sem dúvida, uma das mulheres mais lindas da cidade.

Em 1965 ela conheceu Edmilson Quincão, estivador, com quem ela iria se casar no ano seguinte, 1966.

Vilma faria 22 anos justamente no dia de seu casamento com Quincão, em 04 de junho de 1966. Mas essa data ficou marcada na história deles por três motivos: foi a data de aniversário de 22 anos de Vilma, seria a data do casamento de Quincão e Vilma e foi a data em que Vilma faleceu.

Em 03 de junho de 1966, Vilma foi cedo para o serviço. Ela era professora de matemática no Ginásio Estadual de Antonina, atual Moysés Lupion. Após as aulas, por volta do meio-dia, Vilma foi ao banheiro do colégio. No banheiro, ela visualizou no espelho uma mulher fazendo gesto típico de quem está chamando outra pessoa. Ao olhar aquela outra mulher a chamando, Vilma saiu correndo do banheiro e acabou caindo na escada e rolando pelos degraus, até chegar ao chão.

Ela teve fraturas em ossos e traumatismo craniano. Foi levada ao hospital onde ainda conseguiu relatar o que havia acontecido, mas no dia seguinte a linda jovem acabou morrendo.

O vestido que Vilma usaria no casamento estava no guarda-roupa de sua mãe, a senhora Rose, que faleceu em 1977.

A morte da noiva comoveu toda a pequena cidade. Foi uma tristeza imensa.

Dona Rose ficou depressiva. Quincão ficou traumatizado e morreu solteiro. Ele faleceu em 2003, com 67 anos.

Após esse acontecimento da morte da noiva, várias pessoas, seja estudante, professor ou demais funcionários da instituição educacional afirmaram que uma noiva aparece nos espelhos dos banheiros chamando quem ali está, e pergunta:

"Cadê meu Quincão?"

O vestido branco que estava no guarda-roupa da dona Rose sumiu no mesmo dia em que Vilma se foi.

A história da "Noiva da Penha" é de arrepiar qualquer pelo do corpo, exceto cabelo de careca.

– Por Jhonny Arconi