1927 - A GRANDE EXPLOSÃO.
(do depósito de explosivos de Paranaguá).
1927 - A GRANDE EXPLOSÃO.
(do depósito de explosivos de Paranaguá).
Foi a 12 de fevereiro de 1927, ainda o povo não estava esquecido dos dias amargurados do terror da peste Bubônica, quando a cidade foi sacudida por um estrondo que mais parecia um terremoto, porque foi abalada nos seus alicerces.
Eram 19 horas mais ou menos, a tempestade se desencadeava sobre a cidade, raios e trovões se ouviam, quando após um relâmpago prolongado, um estrondo horrível que a todos julgavam ter caído o raio em sua própria casa. Voaram telhas, vidros partidos, paredes fendidas, portas arrombadas, casas destruídas, um grande cataclismo. Depois da tempestade se verificou o motivo de tal estrondo: 12000 kg de dinamite e pólvora, voaram pelos ares e se enterraram pelo chão abaixo.
No depósito da prefeitura, junto ao matadouro, um raio caiu no pequeno depósito de inflamáveis, neste dia atopetado de dinamite, pólvora e munição do Exército.
O matadouro ficou destruído, o guarda e três vítimas foram jogados a distância, ficaram esfacelados, a cidade sentiu o abalo, e o povo ficou horrorizado.
Foi uma verdadeira catástrofe, sendo feita dias depois uma procissão, organizada por quem registrou este relato (Vieira dos Santos), tendo comparecido quase toda a população, em cuja as mãos todos levavam Círio aceso. Só restava da grande explosão, uma grande bacia na terra, com mais de 50 m de extensão e 20 m de profundidade, que por muito tempo, mostrava os efeitos aos olhos pasmos da população.
Guia “Prática do Estado do Paraná” Jan/1933 – Propriedade do “Centro de Paranaguá”
Curiosidades Históricas da Memória de Vieira dos Santos.
Pesquisado por AlmirSS - #IHGP
(do depósito de explosivos de Paranaguá).
Foi a 12 de fevereiro de 1927, ainda o povo não estava esquecido dos dias amargurados do terror da peste Bubônica, quando a cidade foi sacudida por um estrondo que mais parecia um terremoto, porque foi abalada nos seus alicerces.
Eram 19 horas mais ou menos, a tempestade se desencadeava sobre a cidade, raios e trovões se ouviam, quando após um relâmpago prolongado, um estrondo horrível que a todos julgavam ter caído o raio em sua própria casa. Voaram telhas, vidros partidos, paredes fendidas, portas arrombadas, casas destruídas, um grande cataclismo. Depois da tempestade se verificou o motivo de tal estrondo: 12000 kg de dinamite e pólvora, voaram pelos ares e se enterraram pelo chão abaixo.
No depósito da prefeitura, junto ao matadouro, um raio caiu no pequeno depósito de inflamáveis, neste dia atopetado de dinamite, pólvora e munição do Exército.
O matadouro ficou destruído, o guarda e três vítimas foram jogados a distância, ficaram esfacelados, a cidade sentiu o abalo, e o povo ficou horrorizado.
Foi uma verdadeira catástrofe, sendo feita dias depois uma procissão, organizada por quem registrou este relato (Vieira dos Santos), tendo comparecido quase toda a população, em cuja as mãos todos levavam Círio aceso. Só restava da grande explosão, uma grande bacia na terra, com mais de 50 m de extensão e 20 m de profundidade, que por muito tempo, mostrava os efeitos aos olhos pasmos da população.
Guia “Prática do Estado do Paraná” Jan/1933 – Propriedade do “Centro de Paranaguá”
Curiosidades Históricas da Memória de Vieira dos Santos.
Pesquisado por AlmirSS - #IHGP
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