sexta-feira, 12 de maio de 2023

Filé de robalo ao molho champagne com arroz, pinhole e maçã verde

 Filé de robalo ao molho champagne com arroz, pinhole e maçã verde


Ingredientes (1 porção)

  • 1 filé de robalo
  • 200 g de legumes variados
  • 50 g de arroz polido pré-cozido
  • creme de leite1/2 xícara (chá) de creme de leite
  • 2 colheres (sopa) de pinhole
  • azeite2 colheres (sopa) de azeite de oliva
  • manteiga2 colheres (sopa) de manteiga em temperatura ambiente
  • 1/2 taça de champagne
  • 1/2 taça de caldo de galinha
  • 1/2 taça de caldo de peixe
  • 1/2 maçã verde picada sem casca
  • cebola1 colher (sopa) de cebola picada
  • Sal e pimenta branca a gosto
  • Endro dill e flor comestível para decoração

Modo de preparo

Modo de preparo : 35min
  1. 1

    Limpe e tempere o filé de robalo com sal e pimenta branca a gosto e deixe por 10 minutos. Em seguida, doure na chama ligeiramente, leve ao forno por mais dez minutos e reserve. Enquanto isso, lave e descasque os legumes, corte-os em pedaços grandes e cozinhe-os até que fiquem "al dente".

  2. 2

    Em uma panela grande, coloque uma colher de manteiga e a cebola picada. Deixe dourar e adicione a champagne, deixe reduzir a sua quantidade pela metade e adicione o caldo de peixe. Reduza novamente pela metade e junte o creme de leite. Mais uma vez, deixe engrossar até que sua quantidade fique pela metade.

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    Em uma panela pequena, leve ao fogo médio uma colher de manteiga, o pinhole e a maçã verde picada. Adicione o arroz pré-cozido e o caldo de galinha e deixe até que o arroz cozinhe por completo. Sirva com endro dill e flor comestível.

Posta de pacu recheada

 Posta de pacu recheada


Ingredientes (4 porções)

  • 1 posta (costela) de pacu grande
  • maionese1 colher de maionese
  • 2 tomates grandes, cortados em cubos
  • milho verde1 lata de milho verde
  • cebola1 cebola média cortada em rodelas
  • batata2 batatas cortadas em rodelas grossas
  • 1 maço de salsinha e cebolinha, frescos picados
  • creme de leite1/2 caixa de creme de leite
  • azeiteazeite a gosto
  • alecrimalecrim a gosto
  • salsal a gosto
  • oréganoorégano a gosto

Modo de preparo

Modo de preparo : 45min
  1. 1

    Tempere a posta do Pacu com o sal a gosto.

  2. 2

    Forre em uma forma que caiba sua posta, as batatas cortadas em rodelas grandes, apenas onde a posta irá ficar, como se estivesse fazendo uma espécie de 'cama' para o peixe.

  3. 3

    Coloque a posta temperada sobre as batatas, com a parte do couro do peixe para baixo.

  4. 4

    Passe maionese por toda parte de dentro, da costela do peixe e polvilhe por cima da mesma, o alecrim.

  5. 5

    Misture em um recipiente, os tomates em cubos, a salsinha e cebolinha com um pouco de sal e azeite, cuidado para não salgar a mistura.

  6. 6

    Jogue por cima da posta a mistura de tomate e cheiro verde.

  7. 7

    Coloque o milho verde.

  8. 8

    Depois as rodelas de cebola.

  9. 9

    Polvilhe a gosto o orégano.

  10. 10

    Por úlltimo adicione o creme de leite e um pouco de azeite.

  11. 11

    Coloque para assar com o forno preaquecido, na temperatura de 180ºC por 45 minutos ou até perceber que seu peixe esta cozido.

Francês de 72 anos atravessa o Atlântico em um tonel sem motor, levado pelas correntes e pelo vento

 Francês de 72 anos atravessa o Atlântico em um tonel sem motor, levado pelas correntes e pelo vento



Francês de 72 anos atravessa o Atlântico em um tonel sem motor, levado pelas correntes e pelo vento

Viagem durou mais do que o esperado, a comida acabou e os equipamentos para pesca também; francês recebeu alimentos de dois navios que encontrou no caminho.

Por RFI

Como uma garrafa abandonada nas Ilhas Canárias, Jean-Jacques Savin cruzou o oceano Atlântico e foi parar no Caribe. O aventureiro – que apesar dos 72 anos, tem ousadia de garoto – foi o primeiro a fazer a travessia a bordo de um tonel, levado apenas pela força das correntes marítimas e os ventos.

O equipamento, especialmente concebido para a proeza, tem apenas dois metros de altura e uma área de 6 metros quadrados – um desafio e tanto para quem passou 127 dias em uma viagem solitária. Savin partiu de El Hierro, na Espanha, e desembarcou no norte de Porto Rico. Ele se inspirou na façanha de seu conterrâneo Alain Bombard, que há quase 70 anos tentou reproduzir a experiência de um náufrago e se lançou no mar praticamente sem infraestrutura.

“Foi uma comunhão comigo mesmo e com a natureza. Pude me esvaziar durante quatro meses e gostaria que o Atlântico fosse ainda mais extenso e o trajeto fosse de 7 mil quilômetros, e não 5,5 mil, porque foi uma plenitude. Foi fabuloso”, conta o marinheiro e ex-militar paraquedista, em entrevista à RFI.
Sujeita aos caprichos da natureza, a aventura durou um mês a mais do que o previsto – o que significa que o francês ficou sem mantimentos. Ele capturou muitos peixes ao longo do trajeto, mas os equipamentos para pesca também terminaram.

O projeto só não foi abortado porque dois navios pararam para dar alimentos a Savin.

Na solidão, amizade é com cardumes

No caminho, apreciou como poucos a biodiversidade marinha e a experiência de viver ao lado dos peixes.
Imagem da embarcação em forma de barril — Foto: Jean-Jacques Savin / Facebook

“Eu tinha quatro janelinhas e a tampa do tonel, como se fosse um imenso aquário, que era a minha televisão. Pude ver uma baleia, tartarugas, duas baleias jubarte e o tonel até foi atacado por um tubarão. Mas o que mais vou lembrar é dos cardumes de pequenos peixes que me acompanharam durante dois meses, cada um”, relembra o francês. “É nesses momentos que a natureza dialoga com você. A cada vez que eu saía para limpar o casco do tonel das algas, os peixes ficavam com medo, no início. Mas, logo, eles perceberam que a limpeza trazia comida para eles e vinham direto na minha mão. Era uma alegria, uma felicidade para eles.”

A comunhão com seus “amigos peixes” foi tal que, ao ser resgatado por um petroleiro americano, no fim da viagem, Savin saltou novamente à agua para dizer adeus aos companheiros de viagem.

“A gente acaba se apegando a qualquer coisa, quando não tem nada em volta e a comunicação com o exterior é tão limitada”, indica. “Mas o que mais me fez falta foi não ter encontrado nenhuma sereia. Poderíamos ter passado uma boa noite”, brinca o marinheiro, que ao ser perguntado sobre se a idade não foi uma barreira, respondeu que ela "é apenas um número". "Idade é um estado de espírito."

Sem tempo para tédio


O francês Jean-Jacques Savin faz ajustes finais no interior de seu tonel em Ares, no sul da França, em foto de novembro de 2018 — Foto: Georges Gobet/AFP

Ao contrário do que possa parecer, Savin garante: não teve um único momento de tédio. Mais de 25 mil fãs acompanharam a travessia pelas redes sociais, possível graças ao telefone por satélite pelo qual o ex-militar se comunicava com a equipe de apoio em terra firme.

“Os dias passam super rápido. A contemplação é simplesmente magnífica. Todos os dias, o nascer e o pôr do sol são diferentes, o mar está sempre mudando”, frisa. “É um prazer incrível poder nadar com 6 mil metros de profundidade abaixo dos seus pés. Você está no meio daquele imenso azul, que te embebeda.”

Tempestade mostra que “tudo passa”

Em todo o trajeto, Savin só enfrentou uma noite de tempestade em alto mar. O tonel se virou três vezes de lado, mas acabou retornando à posição correta, sempre na superfície. Muito mais do que um susto, para o aventureiro francês, a experiência reforçou a lição de que “tudo passa” na vida.

“Ninguém se acostuma com uma tempestade. É um momento que é bastante singular. Também peguei ventos de 70 km/h”, relata. “Passar por isso é difícil, mas depois voltam os ventos mais tranquilos, de 40 ou 50km/h, e tudo fica bem. Você sabe que vai passar e fica sereno. Uma tempestade ou uma depressão duram isso: uma noite, ou várias horas.”

A experiência de Jean Jacques Savin vai virar um livro e, já no ano que vem, ele planeja voltar ao mar – ainda não decidiu se para o Atlântico norte ou o Pacífico.