O CAMINHO PARA O PASSAÚNA
A estradinha que era caminho para o rio Passaúna, passando pelas chácaras dos imigrantes poloneses da Colônia Thomaz Coelho, era cheia de mistérios e encantos.
O CAMINHO PARA O PASSAÚNA
A estradinha que era caminho para o rio Passaúna, passando pelas chácaras dos imigrantes poloneses da Colônia Thomaz Coelho, era cheia de mistérios e encantos. Passando por ela eu via muitas coisas que no dia a dia da vida urbana eu não via. O contato com a natureza somado à paisagem bucólica da Colônia tornava o passeio muito agradável.
Para a piazada que ia a pé ou de bicicleta só existia um opositor que causava certo desconforto: o sol quente do verão. Mas, este era vencido ao contato com as águas frias do Passaúna, quando lá chegávamos. Claro que essas aventuras aconteciam muito antes do represamento do rio e que esse curso d’água tinha apenas um metro de profundidade. Logo, sem risco de afogamento.
Mas, poder apreciar a paisagem do caminho e de sobra se refrescar nas águas do rio Passaúna eram os prêmios para aqueles que corajosamente enfrentavam a exposição ao sol e, às vezes, uma consequente insolação, para viverem aquela agradável aventura, naqueles tórridos verões do início da década de oitenta.
(Gilmar Ferreira-Verlinden)
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Esta é uma das histórias saudosistas que serviram de inspiração para a composição da canção Passaúna, da qual há um lyric vídeo no canal Gilmar Ferreira-Verlinden no YouTube.
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