sexta-feira, 15 de abril de 2022

COLÔNIA AMUREROS: INCÓGNITA NA HISTÓRIA DA CIC

 COLÔNIA AMUREROS: INCÓGNITA NA HISTÓRIA DA CIC


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Um pouco de História, ainda mais quando conectada à Arqueologia e à Antropologia, sempre faz bem à nossa imaginação e à nossa curiosidade.

E se quando ouvimos falar de gregos e romanos já nos causa tamanha fascinação, deveríamos ficar ainda mais curiosos e interessados ao atentarmos para a História local.

A História do Bairro deveria ser a mais importante, a mais comentada e a mais lembrada por seus habitantes.

Então, lembrando um pouco da história do maior e mais populoso bairro do Sul do Brasil, a Cidade Industrial de Curitiba - CIC, que foi implantado na década de 70 para impulsionar a industrialização da capital paranaense, e que hoje é uma verdadeira cidade com funções diversificadas, relembro um fato interessante ligado à instalação do distrito industrial de Curitiba: o desaparecimento da Colônia Amureros.

A CIC foi criada com o desmembramento territorial de alguns bairros, como o antigo Prado de São Sebastião, parte do Campo Comprido e parte do Tatuquara. E neste último se situava a Vila Amureros, uma colônia formada por adventistas do sétimo dia, que foi desapropriada para dar lugar a uma das primeiras empresas da CIC, a Robert Bosch.

Apesar de se tratar de história relativamente recente, cerca de quatro décadas, os registros históricos sobre a Colônia Amureros são escassos.

Para saber que fim levou aquela colônia requerer-se-ia uma investigação profunda nos arquivos da Prefeitura de Curitiba, IPPUC e também na instituição religiosa adventista, já que a literatura se resume a algumas poucas citações.

Mas, em um determinado dia do início da década de 80, eu peguei a minha bicicleta e fui dar um passeio pela CIC. E bem próximo da Bosch, eu encontrei um descampado e resolvi dar uma olhada.

E quando o descampado já começava a se transformar em mata fechada, eu desci da bicicleta e encontrei as ruínas de uma casa. Ainda havia pilares de tijolos e a escada que deveria dar acesso ao interior da residência.

Esse foi, provavelmente, o contato mais direto que eu cheguei a ter com a Colônia Amureros, ou com o que havia sobrado dela.

Mas, descobrir o que realmente aconteceu com aquela colônia seria quem sabe trabalho para algum mestrando em Antropologia ou História, numa esforçada tarefa de construir uma dissertação.

E, a propósito, espero não demorar para ver uma empolgante defesa desse tema.

(Gilmar Ferreira)

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