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segunda-feira, 31 de outubro de 2022
VAPOR CRUZEIRO, O PRIMEIRO A SINGRAR O IGUAÇU
VAPOR CRUZEIRO, O PRIMEIRO A SINGRAR O IGUAÇU
CONHECENDO MELHOR O ANTIGO S.A.P.S.
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VAPOR VISCONDE DE GUARAPUAVA
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domingo, 30 de outubro de 2022
Pedro Viriato Parigot de Souza (Curitiba, 26 de fevereiro de 1916 — 11 de julho de 1973)
Pedro Viriato Parigot de Souza (Curitiba, 26 de fevereiro de 1916 — 11 de julho de 1973)
Pedro Viriato Parigot de Souza | |
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50.º Governador do Paraná | |
Período |
23 de novembro de 1971 até 11 de julho de 1973 |
Antecessor(a) | Haroldo Leon Peres |
Sucessor(a) | João Mansur |
Presidente da Copel | |
Período | 10 de fevereiro de 1961 até 2 de junho de 1970 |
Dados pessoais | |
Nascimento | 26 de fevereiro de 1916 Curitiba, Paraná |
Morte | 11 de julho de 1973 (57 anos) Curitiba, Paraná |
Nacionalidade | brasileiro(a) |
Progenitores | Mãe: Aline Cordeiro Parigot de Souza Pai: Luiz Parigot de Souza |
Partido | ARENA |
Profissão | engenheiro civil |
Pedro Viriato Parigot de Souza (Curitiba, 26 de fevereiro de 1916 — 11 de julho de 1973) foi um engenheiro civil e político brasileiro.[1][2]
Biografia
Formado em engenharia civil pela Universidade Federal do Paraná, com especialização em engenharia hidráulica, lecionou hidráulica e hidrologia na Universidade Federal do Paraná. Fundou o Centro de Estudos Hidráulicos do Paraná (CEHPAR), posteriormente denominado Centro de Estudos Hidráulicos Parigot de Souza. Sua vida profissional desenvolveu-se, sobretudo, em projetos e estudos de usinas hidrelétricas no laboratório de hidráulica do CEHPAR. Autor de diversos livros sobre o assunto, dirigiu a Companhia Paranaense de Energia (COPEL) de 10 de fevereiro de 1961 a 2 de junho de 1970, período em que prosseguiu na carreira de docente e pesquisador.[2]
Elegeu-se vice-governador do estado do Paraná em 1971, por via indireta. No mesmo ano, o governador Haroldo Leon Peres foi acusado de corrupção e renunciou, ocasião em que assumiu o governo do estado.
Durante sua gestão, já acometido pelo câncer, licenciou-se várias vezes para tratamento, vindo a falecer no exercício do cargo, quando foi substituído por João Mansur, presidente da Assembléia Legislativa. Em conformidade com a Emenda Constitucional nº 2, de 1972, um novo governador foi escolhido pelo legislativo estadual.
Referências
- ↑ Pedro Viriato Parigot de Souza casa Civil Governo do Paraná
- ↑ Ir para:a b «Galeria de Presidentes da Copel». Companhia Paranaense de Energia - Copel. Consultado em 27 de dezembro de 2021
Haroldo Leon Peres (Rio de Janeiro, 2 de maio de 1922 — Maringá, 16 de setembro de 1992)
Haroldo Leon Peres (Rio de Janeiro, 2 de maio de 1922 — Maringá, 16 de setembro de 1992)
Haroldo Leon Peres | |
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40.º Governador do Paraná | |
Período | 15 de março de 1971 até dezembro de 1971 |
Haroldo Leon Peres (Rio de Janeiro, 2 de maio de 1922 — Maringá, 16 de setembro de 1992) foi um advogado e político brasileiro.[1]
Governou o Estado do Paraná entre 15 de março de 1971 ate dezembro deste mesmo ano.
Biografia
Começou sua vida profissional como bancário e formou-se em Direito pela Faculdade Nacional, em 1952. Depois de concluído o curso superior, dedicou-se à advocacia.
Transferiu residência para Maringá, no Paraná, onde instalou banca de advogado e ingressou na política, na antiga União Democrática Nacional. Militou igualmente no magistério, como professor da Faculdade de Direito da Universidade de Maringá.
Fez incursões na iniciativa privada, tendo exercido cargos de direção na Cofebraz e Indopasa. Integrou os quadros da Associação Paranaense de Cafeicultura.
Elegeu-se deputado estadual em duas mandatos e federal, tendo no exercício desses mandatos ocupado posições de liderança, graças à sua oratória fluente e incisiva. No plano estadual foi vice-presidente da Assembléia Legislativa, e no federal vice-líder da maioria, pela Aliança Renovadora Nacional.
Teve participação ativa no golpe de 1964, o que lhe valeu a simpatia das lideranças governamentais, inclusive pelos seus discursos veementes e inflamados na Câmara dos Deputados. Por ocasião da sucessão estadual em 1971, seu nome ganhou as preferências do Palácio do Planalto, referendado, posteriormente, pelas lideranças partidárias que davam sustentação ao governo. Eleito, por via indireta, tomou posse no dia 15 de março de 1971, conclamando a sociedade paranaense ao diálogo e à participação.
Disse no seu discurso, naquele dia: "Governo é aproximação, diálogo, governo é soma, é entrosamento, é solidariedade, é participação. Buscarei o alcance da justiça, sob a tutela da lei, tanto aos pequenos e desavisados que a transgridem, quanto, e sobretudo, aos poderosos e ou detentores da autoridade pública que, por essa condição, têm obrigação de não atentar contra os interesses juridicamente protegidos do povo ou do Estado". Todavia, seu governo se viu mergulhado em permanentes crises.
Acusado de procedimentos ilícitos e em rota de colisão com lideranças influentes das áreas da política, do judiciário e da comunicação, defrontou-se com impasses que lhe obrigaram a renúncia. Questionado, mais tarde, sobre esse episódio, defendeu-se em entrevista à revista Quem (dez. 1979, nº 11): "Volto a reafirmar que eu nunca fui cassado, nunca fui processado, não existe contra mim, pelo menos não deve existir, porque senão eu teria sido notificado, nenhum processo pendente".
Governou apenas sete meses, sendo exonerado pelo Governo Federal ao pedir US$1 milhão ao construtor Cecílio do Rego Almeida, que gravou a conversa.[2] Dedicou-se ao magistério superior e à advocacia, onde começou sua carreira política.
Até a década de 2010, foi o único governador do Paraná ao qual o Tribunal de Contas estadual rejeitou a prestação de contas.[3]
Referências
- ↑ Biografia Casa Civil do Estado do Paraná
- ↑ Na trilha de Leon Peres Site Paraná-Online
- ↑ Em 1972, o TC reprovou as contas do ano anterior do então governador por causa da contratação de empreiteiras sem licitação, desequilíbrios nos gastos e outras irregularidades Jornal Gazeta do Povo