Palmeira – Pão de bafo
O Pão de bafo, de Palmeira-PR, foi trazido por imigrantes alemães e italianos no fim do séc. XIX. Carne de porco, repolho e massa de pão cozida no vapor.
Prefeitura Municipal de Palmeira-PR
Nome atribuído: Pão de bafo
Localização: Palmeira-PR
Decreto de Registro: Decreto n°
Livro de Registro dos Saberes
Descrição: Carne de porco, repolho e massa de pão cozida no vapor são os três ingredientes básicos de uma das mais tradicionais receitas da culinária palmeirense, o “Pão no Bafo”, também conhecido localmente como “Pão de Bafo” e “Pão de Russo”.
Devido ao seu valor histórico e cultural, a Secretaria Municipal de Cultura, Patrimônio Histórico, Turismo e Relações Públicas vem trabalhando para difundir cada vez mais o delicioso pãozinho que está inserido na cultura e no cotidiano do povo palmeirense. O prato é tombado como patrimônio imaterial do Município de Palmeira, completando em 2017 dois anos de sucesso.
O Pão no Bafo chegou a Palmeira em 1878, junto com os primeiros imigrantes russo-alemães, que se instalaram em Quero-Quero, Colônia Papagaios Novos, Santa Quitéria, Lago, e Pugas. Desde então o prato passou a fazer parte do dia-a-dia das famílias palmeirenses.
Fonte: Prefeitura Municipal.
Descrição: Trazido por imigrantes alemães e italianos no fim do século XIX, o pão de bafo é um preparo tradicional da cidade de Palmeira, no Paraná, e declarado por ela um patrimônio imaterial. Recheado com carne de porco e repolho lentamente cozidos em uma panela de barro, o pão é feito à vapor. Há hoje poucas localidades que ainda conservam o jeito artesanal de fazer essa iguaria.
Fonte: Iphan.
Histórico do município: No início do século XVIII, começam a ser distribuídas as cartas de sesmarias para portugueses e luso-brasileiros de Paranaguá, São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais. As primeiras terras palmeirenses pertenceram a João Rodrigues de França.
A presença dos portugueses, aqui como colonizadores:
‘Primeiros europeus a se instalar nesta região do Novo Mundo’, foram bandeirantes, fazendeiros, tropeiros e comerciantes, trouxeram a língua e a fé cristã. Enfrentaram inúmeras dificuldades para criar estruturas básicas para a vida civilizada: primeiras habitações, igrejas, escolas. Abriram estradas; são o tronco da família palmeirense’. – (Marcus V. M. Machado – Ocupação e povoamento dos Campos Gerais – 1999).
Do antigo caminho de Viamão, que vinha do Rio Grande do Sul em demanda à grande feira de Sorocaba – (SP) no trajeto do Campos Gerais, circuito dos índios Kaigangues, surgiu um pouso de tropeiros que ali aproveitavam as imensas pastagens para descanso e engorda do gado: Nasce a Vila da Palmeira.
[…]
As condições desfavoráveis da Freguesia de Tamanduá, levaram o Vigário Antônio Duarte dos Passos a estabelecer uma nova Igreja onde hoje se encontra edificada a Igreja Matriz, da Paróquia Nossa Senhora da Conceição de Palmeira, cujas terras foram doadas pelo Tenente Manuel José de Araújo, por vontade de sua mulher Dona Ana Maria da Conceição de Sá, por ato de 07 de abril de 1819 (data de aniversário do Município).
A população foi se transferindo para o povoado, nas cercanias do novo templo. A corrente de povoamento se avolumou a partir de 1878 com a chegada dos imigrantes russo-alemães, poloneses, italianos, ucranianos, árabes e mais recentemente os sírio-libaneses, japoneses e alemães menonitas entre outros povos.
Ainda hoje as centenárias fazendas como a Conceição, Palmeira, Padre Inácio, Alegrete, são testemunhas de uma época de muito fausto e riqueza.
A fé de seu povo é registrada em edificações como a Igreja de Nossa Senhora da Conceição, as Capelas de Nossa Senhora das Neves e do Senhor Bom Jesus do Monte, na localidade de Vieiras, onde o imigrante português Bento Luiz da Costa, erigiu um conjunto de 14 pequenas capelas para pagar as graças recebidas, com suas capelinhas de pedra em formato de cruz.
Texto: Vera Lúcia de Oliveira Mayer
Fonte: Prefeitura Municipal.
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