VAPOR "TUPY"
VAPORES DO RIO IGUAÇU
VAPOR "TUPY"
Na época, apresentou uma inovação: no toldo, após a cabine do piloto, foram construídos alguns camarotes e uma sala de estar para maior conforto dos passageiros. Em 1930, foi vendido para a Companhia Lloyd Paranaense.
Nessa época, União da Vitória estava recebendo imigrantes europeus que aproveitaram o contexto de trabalho em torno da navegação fluvial do Iguaçu e afluentes, contribuindo para a história e o progresso da região.
Nesse período áureo da navegação tropeiros e agricultores, caboclos e mestiços eram transformados em maquinistas, pilotos, cozinheiros ou marinheiros. São Mateus, sede de várias empresas de navegação, chegou a ter estaleiros com operários especializados na armação e montagem de barcos – havia então cerca de cem pontos de carregamento de produtos e de embarque de pessoas.
Muitos outros vapores navegaram durante aquele ciclo, dos quais: O Cruzeiro, Visconde de Guarapuava, São Carlos, Curitiba, Vitória, Iguassu, Pery, Palmas, Paranaguá, Paraná, Rio Negro, Sara, Leão, Samaritana, São João, Samaritana, Araucária, Tibagy, Amazonas, Piray, Três Barras, Rio Apa, Santa Maria, Amazonas, Eureka e outros.
Além dos vapores citados, cuja lista acima se acredita incompleta, existiam navegando embarcações menores, acionadas por motor a explosão, sendo elas: Rosa, Maringá, Araucária, Lira, Íris, Santa Tereza, Operária e muitas outras.
Paulo Grani
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