Histórias Curitiba - O menino e o Zeppelin
Histórias Curitiba - O menino e o Zeppelin
Zeppelin O menino e
Santa Thereza Abilhoa Athos (in memoriam)
Pela clarabóia da casa do proprietário, a Praça Osório, o menino olha para o céu em Curitiba.
leva um susto e esfrega os olhos: movendo-se lentamente lá está o enorme objeto prateado.
O menino quer gritar pelo pai, o pai está mais na Ferrovia trabalhando; grita: - Vovô Chiquinho!
e desce as escadas correndo.
Vovó Biluca, na cozinha, gritando: - Seu avô está na calçada, menino!
Desfila pelo corredor e encontra seu avô, de cabelos brancos, gravata de seda com laço largo, mirando o céu, a mão como uma viseira sobre o SOHI.
Lá estava o enorme charuto!
O avô segurou a mão do menino e os dois correram em direção à Praça Tiradentes.
corria celebridades de todos os lados, com o dedo levantado para o céu.
Um fluxo na direção de Tiradentes, daquelas da década de 1930.
Na praça, bem no alto, emoldurada pelas torres da Sé Catedral, navega-se placidamente deslumbrado.
O menino colocou as mãos na boca e disse baixinho: É maior que um trem...
E o avô, arfando e extasiado: E Zeppelin, Zeppelin!
- E o que é o
Zeppelin, vovô?
- Um navio que passa pelo ar e não pelo mar!
- Então, lá em cima está cheio de gente?
- Claro que é, rapaz!
voltou para a Praça Osório, devagar, de mãos dadas.
Olhando para o zepelim, o menino pensou também nos balcões das festas de São João, feitos pelo pai.
sobraçando Quando o pai chegou um pacote com formulários já conhecidos, a casa está bagunçada.
Como um mágico, o pai abriu o pacote na grande mesa da cozinha e de lá saíram folhas de papel de seda multicoloridas.
Mãe Maria primeiro pega tesoura, lápis e régua, depois prepara a cola com farinha e água.
Pai Manoel traçou e cortou os gomos, sob o olhar da Vó Biluca, das tias Diche e do Vovô Pequeno e do Tio João Chiquinho que tudo supervisionou.
o fio do bocal já estava pronto e a tocha começou a ser montada, um pedaço de breu com ouro no centro e panos ao redor.
Equivale a meia bola.
Um cheiro repentino de querosene e tocha foi encharcado.
Ele estava começando a cerimônia real.
Em laçada na ponta do balão, Vô Chiquinho colocou uma vassoura e deixou tudo para o quintal.
O balão era esticado e cada ofício tinha o direito de puxar um broto para abri-lo em seu formato de pêra.
O pai, agachado, com um isqueiro acendia a tocha, iluminando os rostos de todos.
A mãe, como todos os anos, correu para dentro de casa e trouxe uma grande variedade, que foi imediatamente utilizada pela mãe para abanar a boca do balão.
A ansiedade iluminou os rostos e nas bocas uma oração: São João, não queimes e fica linda!
O menino rezou: -Santa Thereza, por favor, ajude meu balão!
Com as mãos no bocal, o pai empurrou delicadamente o balão para cima e ganhou o espaço noite curitibana.
Um apelo final: - Certifique-se de que há uma lufada de vento!
Não vá bater no prédio Garcez!
Uma segunda voltagem e ver a ascensão ao céu, toda a família estava batendo palmas.
O menino observou a nova estrela e murmurou, com gosto de sal na boca: - Deixou meu balão...
E correu para dentro de casa.
De mãos dadas com o avô, voltando para a Praça Tiradentes Praça Osório, o menino lembrou do Zeppelin e olhou o céu de Curitiba.
Com um suspiro, disse:
- Vô Chiquinho, agora nosso balão não vai ter mais graça...”
Athos Santa Thereza Abilhoa era promotor público aposentado.
Zeppelin O menino e
Santa Thereza Abilhoa Athos (in memoriam)
Pela clarabóia da casa do proprietário, a Praça Osório, o menino olha para o céu em Curitiba.
leva um susto e esfrega os olhos: movendo-se lentamente lá está o enorme objeto prateado.
O menino quer gritar pelo pai, o pai está mais na Ferrovia trabalhando; grita: - Vovô Chiquinho!
e desce as escadas correndo.
Vovó Biluca, na cozinha, gritando: - Seu avô está na calçada, menino!
Desfila pelo corredor e encontra seu avô, de cabelos brancos, gravata de seda com laço largo, mirando o céu, a mão como uma viseira sobre o SOHI.
Lá estava o enorme charuto!
O avô segurou a mão do menino e os dois correram em direção à Praça Tiradentes.
corria celebridades de todos os lados, com o dedo levantado para o céu.
Um fluxo na direção de Tiradentes, daquelas da década de 1930.
Na praça, bem no alto, emoldurada pelas torres da Sé Catedral, navega-se placidamente deslumbrado.
O menino colocou as mãos na boca e disse baixinho: É maior que um trem...
E o avô, arfando e extasiado: E Zeppelin, Zeppelin!
- E o que é o
Zeppelin, vovô?
- Um navio que passa pelo ar e não pelo mar!
- Então, lá em cima está cheio de gente?
- Claro que é, rapaz!
voltou para a Praça Osório, devagar, de mãos dadas.
Olhando para o zepelim, o menino pensou também nos balcões das festas de São João, feitos pelo pai.
sobraçando Quando o pai chegou um pacote com formulários já conhecidos, a casa está bagunçada.
Como um mágico, o pai abriu o pacote na grande mesa da cozinha e de lá saíram folhas de papel de seda multicoloridas.
Mãe Maria primeiro pega tesoura, lápis e régua, depois prepara a cola com farinha e água.
Pai Manoel traçou e cortou os gomos, sob o olhar da Vó Biluca, das tias Diche e do Vovô Pequeno e do Tio João Chiquinho que tudo supervisionou.
o fio do bocal já estava pronto e a tocha começou a ser montada, um pedaço de breu com ouro no centro e panos ao redor.
Equivale a meia bola.
Um cheiro repentino de querosene e tocha foi encharcado.
Ele estava começando a cerimônia real.
Em laçada na ponta do balão, Vô Chiquinho colocou uma vassoura e deixou tudo para o quintal.
O balão era esticado e cada ofício tinha o direito de puxar um broto para abri-lo em seu formato de pêra.
O pai, agachado, com um isqueiro acendia a tocha, iluminando os rostos de todos.
A mãe, como todos os anos, correu para dentro de casa e trouxe uma grande variedade, que foi imediatamente utilizada pela mãe para abanar a boca do balão.
A ansiedade iluminou os rostos e nas bocas uma oração: São João, não queimes e fica linda!
O menino rezou: -Santa Thereza, por favor, ajude meu balão!
Com as mãos no bocal, o pai empurrou delicadamente o balão para cima e ganhou o espaço noite curitibana.
Um apelo final: - Certifique-se de que há uma lufada de vento!
Não vá bater no prédio Garcez!
Uma segunda voltagem e ver a ascensão ao céu, toda a família estava batendo palmas.
O menino observou a nova estrela e murmurou, com gosto de sal na boca: - Deixou meu balão...
E correu para dentro de casa.
De mãos dadas com o avô, voltando para a Praça Tiradentes Praça Osório, o menino lembrou do Zeppelin e olhou o céu de Curitiba.
Com um suspiro, disse:
- Vô Chiquinho, agora nosso balão não vai ter mais graça...”
Athos Santa Thereza Abilhoa era promotor público aposentado.
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