sexta-feira, 2 de junho de 2023

Os penteados que adornavam as mulheres durante o reinado da rainha Vitória, de 1837 a 1876, variavam um pouco.

 Os penteados que adornavam as mulheres durante o reinado da rainha Vitória, de 1837 a 1876, variavam um pouco. 


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Os penteados que adornavam as mulheres durante o reinado da rainha Vitória, de 1837 a 1876, variavam um pouco. No entanto, a Era Vitoriana foi marcada por cabeleiras em forma de longas cascatas — tão longas que o cabelo das damas chegava até a 1 metro de comprimento.

Na era vitoriana, o cabelo da mulher era considerado uma parte importante de sua aparência e marcava seu status e sua feminilidade. Esperava-se que as mulheres naquela época deixassem seus cabelos crescerem em comprimentos grandes, e era de conhecimento comum que a maior glória de uma mulher era seu cabelo.

Há uma série de motivos. O principal, a hierarquia social. O cabelo era uma forma de mostrar status no ocidente. Enquanto doenças como escarlatina e outras enfermidades infecciosas se alastravam pela Europa, ter cabelos limpos era um símbolo de luxo. Tratar, pentear e cuidar de cabelos mais longos levava bem mais tempo e demonstrava maior cuidado com a limpeza.

Por isso, tal atributo era reservado para as damas mais ricas, de altas classes, ou ainda modelos e atrizes. Seguindo essa onda, as moças que tinham menos volume capilar adicionavam pedaços de cabelo humano, semelhantes às extensões modernas. Isso também, pois, a grande quantidade de cabelo representava a feminilidade e um fetiche que poderia atrair pretendentes.

Entretanto, a doutrina religiosa também tinha peso e foi um fator de policiamento nos cabelos das mulheres. Por mais que as mais favorecidas deixassem as madeixas muito grandes, as mesmas damas também escondiam os cabelos, principalmente as casadas.

Deixar fios demais à vista era visto como algo indecente e até pecaminoso. Os penteados presos, assim, vinham como forma de equilibrar os cachos e seu simbolismo proibido. Não à toa, os cabelos só eram revelados em apresentações artísticas ou em contextos secretos.

O cabelo curto só entrou em ascensão sobretudo porque a Primeira Guerra Mundial tinha deixado o legado de cortar os cabelos. Muitas mulheres no período haviam trabalhado em fábricas, que exigiam penteados curtos. Tal fenômeno, somado às roupas mais folgadas sem mais espartilhos rígidos, inauguraram o novo visual melindroso da década de 1920. 

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