Antonina
| Município de Antonina | |||||
Centro histórico de Antonina | |||||
| |||||
| Hino | |||||
| Aniversário | 6 de novembro | ||||
|---|---|---|---|---|---|
| Fundação | 12 de setembro de 1714 (305 anos) | ||||
| Emancipação | 6 de novembro de 1797 (221 anos) | ||||
| Gentílico | antoninense[1] ou capelista[2] | ||||
| Prefeito(a) | Jose Paulo Vieira Azim (PSC) (2017 – 2020) | ||||
| Localização | |||||
Localização de Antonina no Paraná Localização de Antonina no Brasil | |||||
| Unidade federativa | Paraná | ||||
| Mesorregião | Metropolitana de Curitiba IBGE/2008[3] | ||||
| Microrregião | Paranaguá IBGE/2008[3] | ||||
| Região metropolitana | Curitiba | ||||
| Municípios limítrofes | Paranaguá, Morretes, Campina Grande do Sul, Guaraqueçaba | ||||
| Distância até a capital | via BR-277 84 km - via PR-410 79 km | ||||
| Características geográficas | |||||
| Área | 882,317 km² [4] | ||||
| População | 18 980 hab. estimativa populacional — IBGE/2019[5] | ||||
| Densidade | 21,51 hab./km² | ||||
| Altitude | 5 m | ||||
| Clima | Subtropical Cfa | ||||
| Fuso horário | UTC−3 | ||||
| Indicadores | |||||
| IDH-M | 0,77 alto PNUD/2000[6] | ||||
| PIB | R$ 202 699,438 mil IBGE/2008[7] | ||||
| PIB per capita | R$ 11 329,69 IBGE/2008[7] | ||||
Etimologia
História
Geografia
| Denominação | Localização | Potencial (H.P.) |
|---|---|---|
| Corredeira da Cachoeira | Rio Cachoeira | 16.480 |
| Salto do Cedro | Rio do Cedro | 300 |
| Salto do Mergulhão | Rio Mergulhão | 107 |
| Salto da Venda | Rio da Venda, tributário do Cacatu I | 50 |
| Salto da Venda | Rio da Venda, tributário do Cacatu II | 100 |
Transporte
- PR-340, ligando à Usina Parigot de Souza e ao acesso à Guaraqueçaba (PR-405).
- PR-408, ligando à cidade de Morretes[9]
Esporte
Antonina (PR): Joia Histórica à Beira da Baía, Entre Sambaquis, Montanhas e Sonhos de Navegação!
Nas margens da Baía de Antonina, onde o mar sussurra segredos antigos e as montanhas da Serra do Mar abraçam a cidade com verde e mistério, ergue-se uma das mais belas e históricas cidades do litoral paranaense: Antonina. Com apenas 18.980 habitantes, essa pequena cidade carrega séculos de memória, cultura e paisagens de tirar o fôlego — e é justamente essa combinação rara que a torna uma das joias mais encantadoras do Sul do Brasil.
Fundada oficialmente em 12 de setembro de 1714 (isso mesmo: mais de 300 anos de história!) e emancipada em 6 de novembro de 1797, Antonina é uma das mais antigas vilas do Paraná. Seu nome é uma homenagem ao Príncipe Dom António de Portugal, mas seu coração pulsa com a força dos carijós, dos primeiros colonizadores, dos escravos, dos mineradores e dos pescadores que moldaram sua identidade ao longo dos séculos.
Raízes Ancestrais e Beleza Natural
Antes mesmo dos portugueses, sambaquis — montes arqueológicos feitos de conchas e restos de alimentos — já marcavam a presença humana na região. Depois vieram os índios carijós, povo da tradição Tupi-Guarani, que habitavam as margens dos rios e da baía com sabedoria ancestral.
A beleza natural de Antonina é de tirar o fôlego: cercada por picos como o Pico Torto (847 m) e a Serra da Graciosa, banhada por rios cristalinos como o Cachoeira, Cedro e Cacatu, e adornada por ilhas como Corisco, do Lessa e das Rosas, a cidade é um verdadeiro paraíso ecológico. E com apenas 5 metros de altitude na sede, Antonina parece flutuar entre mar e montanha — uma característica única no Brasil.
O clima subtropical úmido (Cfa) garante verões agradáveis e invernos suaves, ideais para explorar trilhas, cachoeiras ou simplesmente caminhar pelo centro histórico, onde o calçamento de pedras ecoa os passos de mais de três séculos de história.
Centro Histórico: Um Museu a Céu Aberto
Passear pelo centro de Antonina é como viajar no tempo. Ali estão:
- A Igreja Matriz de Nossa Senhora do Pilar, construída no século XVIII, origem do apelido carinhoso “capelistas” para seus habitantes;
- O Mercado Municipal (1918), um marco da arquitetura local;
- A Estação Ferroviária, hoje Estação Cultural, que já ligava a cidade ao resto do país;
- O Teatro Municipal, um dos mais antigos do Paraná, testemunha de espetáculos que encantaram gerações.
Tudo isso envolto por casarões coloniais, ruas estreitas e um ar de nostalgia que faz qualquer visitante se sentir parte de uma história viva.
Porto, Estrada da Graciosa e Conexões
Antonina foi porto estratégico desde os tempos do ciclo do ouro e da erva-mate. Hoje, seu porto está sendo reativado, prometendo novo fôlego econômico. Além disso, a cidade é acessada por duas rotas mágicas:
- A BR-277, moderna e rápida;
- A lendária Estrada da Graciosa (PR-410) — uma das mais belas estradas do Brasil, com 38 km de curvas suaves, túneis floridos e mirantes que revelam o esplendor da Mata Atlântica.
Não à toa, Antonina é porta de entrada para quem busca natureza, história e aventura no litoral paranaense — seja vindo de Curitiba (79–84 km), Paranaguá (50 km) ou Morretes.
Esporte e Cultura: Pequena em Tamanho, Gigante em Talento
Apesar do tamanho modesto, Antonina brilha no esporte! É referência nacional no handebol de areia, com equipes que colecionam títulos nos Jogos Abertos do Paraná e participam do Circuito Brasileiro. Um orgulho local que prova: grandeza não se mede em quilômetros, mas em coragem e paixão.
E no futebol? Nos anos 1930 e 1940, times como o Mattarazzo Football Club e o Clube Atlético Antoninense disputavam o Campeonato Paranaense, levando o nome da cidade aos holofotes estaduais.
Preservação e Futuro
Com IDH-M de 0,77 (considerado alto) e uma economia baseada no turismo, pesca artesanal, pequena indústria e comércio, Antonina equilibra desenvolvimento e preservação. Sua riqueza está na Mata Atlântica, nos manguezais, nas espécies ameaçadas como a onça-pintada e a lontra, e na cultura viva de seus moradores — os antoninenses, gente simples, acolhedora e profundamente ligada à terra.
Venha Sentir a Magia de Antonina!
Entre a bruma da Serra do Mar e o espelho da baía, Antonina é um convite à reflexão, à aventura e ao encantamento. Que tal caminhar por ruas centenárias, subir o Pico Torto ao amanhecer, saborear um barreado em panela de barro ou ouvir o canto dos pássaros nas margens do Rio Cachoeira?
Antonina não se visita — se sente.
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