terça-feira, 28 de dezembro de 2021

O Hospital de Caridade da Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de Curitiba foi inaugurado pelo Imperador Dom Pedro II, no dia 22 de maio de 1880.

 O Hospital de Caridade da Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de Curitiba foi inaugurado pelo Imperador Dom Pedro II, no dia 22 de maio de 1880.


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ferrovia paranagua curitiba

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PAULO GURGEL VALENTE DO AMARAL

 

PAULO GURGEL VALENTE DO AMARAL




Paulo Soledade (Paulo Gurgel Valente do Amaral) nasceu em 1919 Paranaguá, PR, e morreu em 1999 no Rio de Janeiro, RJ. Interessou-se por música desde a infância, mas sua primeira atividade artística foi como ator. Em fins da década de 1930, trabalhou em um pequeno grupo onde atuavam Gustavo Dória, Luísa Barreto Leite, Ziembinski, entre outros. Posteriormente, foi cadete da Força Aérea Brasileira. Fundou no Rio de Janeiro o "Clube dos Cafajestes", grupo de boêmios que ficou famoso por volta dos anos 1940. Para o grupo compôs o "Hino dos cafajestes". Em 1942, viajou para os Estados Unidos para realizar curso de piloto de caça. Regressou como tenente da Força Aérea Norte Americana, ingressando posteriormente numa companhia aérea comercial como comandante. Manteve-se nessa função por um período de sete anos, abandonando-a por problemas de saúde. Na década de 1940, atuou como produtor de shows. Em 1950, teve sua primeira composição gravada, a marcha "Zum-zum", com Fernando Lobo lançada por Dalva de Oliveira pela Odeon e grande sucesso do carnaval do ano seguinte. A música abordava o desaparecimento do comandante Edu, Carlos Eduardo de Oliveira, seu grande amigo e colega, frequentador do "Clube dos Cafajestes", devido a um desastre aéreo. Em 1951, fez sucesso com o samba "Calúnia", com Marino Pinto, na gravação pungente de Dalva de Oliveira. Nesse ano, fez com Fernando Lobo o samba "Longa caminhada" lançado por Francisco Alves na Odeon e os sambas-canção "Penso em você" e "Só eu sei" gravados por Mary Gonçalves na Sinter e, com Marino Pinto, o samba-canção "Se o amor tem raízes", gravado por Dalva de Oliveira. Ainda no mesmo ano, teve a marcha "Rio", com Marino Pinto gravada na RCA Victor pelos Anjos do Inferno e os sambas "Toureiro sou eu" e "Terminemos", com Fernando Lobo, lançados por Lúcio Alves, além do baião "Balança na rede", com Fernando Lobo, gravado por Jorge Veiga, as três na Continental. Ainda em 1951, o cantor Mário Reis, que estava há algum tempo afastado da vida artística, voltou a gravar e lançou pela Continental o samba "Saudade do samba", com Fernando Lobo. Em 1952, destacou-se com a marcha "Estrela do mar", uma parceria com Marino Pinto lançada por Dalva de Oliveira. Nesse ano, Dircinha Batista gravou, também na Odeon, a marcha-rancho "Noites de junho", com Fernando Lobo e Linda Batista lançou na RCA Victor o samba-canção "Monotonia", com Fernando Lobo. Ainda na RCA Victor Nelson Gonçalves gravou no mesmo ano o baião "Cada um com seu amor", com Fernando Lobo. Em 1953, Norma Ardanuy gravou na Odeon o samba "Amor de poeta" e Diamantino Gomes, na mesma gravadora, o samba-canção "Ninguém sabe", as duas, com Fernando Lobo. Nesse ano, Linda Batista lançou na RCA Victor o samba "Meu pecado não", com Fernando Lobo, e Aracy de Almeida na Continental lançou o samba "Perdida", com Marino Pinto.Seu samba-canção "Só você, mais nada" foi gravado por Elizeth Cardoso na Continental em 1954. No ano seguinte, a mesma cantora registrou os sambas-canção "Águas passadas", com Marino Pinto e "Só você...mais nada", este último no LP "Canções à meia luz". Também em 1955, Albertinho Fortuna gravou o samba "Meu jeito de ser"; Emilinha Borba o mambo "Lavadeira"; Jamelão o samba "Lá vou eu" e Risadinha a "Marcha da cartilha", com Sebastião Gomes, as quatro na Continental. Teve ainda nesse ano a música "Quanto tempo faz" gravada por Nora Ney no LP "Canta Nora Ney". Em 1956, Helena de Lima gravou "Foi você" no LP "Dentro da noite". Fez com João Correa da Silva o samba "Respeito Vila Izabel" gravado na Continental em 1957 por Grande Otelo. Nesse ano, Silvio Caldas gravou o "Poema dos olhos da amada", em parceria com o poeta Vinícius de Moraes, no LP "Serenata". No ano seguinte, Isaura Garcia gravou "Tanto amor" no LP "Foi a noite". Em 1961, abriu a Boate "Zum-Zum", onde apresentava produções de Aloysio de Oliveira, quase sempre ligadas ao novo movimento musical carioca, a bossa nova, da qual participavam artistas como Silvia Telles, Lenie Dale e Vinicius de Moraes. Data dessa época a marcha-rancho "Estão voltando as flores", que logo se tornaria um hino nas noites cariocas. Ainda em 1961, teve as músicas "Penso em você", gravada por Jhony Alf no LP "Rapaz de bem" e " Instante de amor" lançada por Ângela Maria no LP "Quando a noite vem - Ângela Maria, uma voz para milhões". Em 1962, teve a "Canção de amor " gravada no LP "A voz e o sorriso de Helena de Lima", lançado por Helena de Lima. Para poemas de Vinicius de Moraes, compôs entre outras as músicas "São Francisco" e "Poema dos olhos da amada". Convidado por Carlos Machado, fez a remontagem do espetáculo "Um vagabundo toca em surdina", onde se apresentavam Edu da Gaita e Grande Otelo. Foi o introdutor do enredo e continuidade musical entre os quadros do espetáculo, como em "Coisas e graças da Bahia", no qual participavam Dorival Caymmi e Ângela Maria. Ao lado de Carlos Machado, organizou inúmeros shows em boates como "Feitiço da Vila", onde Sílvio Caldas e Elizeth Cardoso interpretavam com grande sucesso músicas de Noel Rosa. Em 1968, a música "Fantasia de arlequim", com Augusto Melo Pinto, defendida por Marlene, foi classificada no concurso de músicas de carnaval promovido pelo Conselho Superior de MPB do Museu da Imagem e do Som. No ano seguinte, a música "Ai amor" foi gravada no LP "Uma noite no Drink", lançado por Helena de Lima. Uma de suas composições mais conhecidas, "Estrela do mar", foi regravada por Beth Carvalho no LP "Andança", de 1969; por Marisa Gata Mansa no LP "Marisa", de 1971; por Altemar Dutra no LP "A força do amor", em 1972 e por Maria Bethânia no LP "Drama - Ato nº 3", de 1973. Em 1980, teve as músicas "O pato" e " O relógio", parcerias com Vinicius de Moraes, lançadas no LP "A Arca de Noé". No ano seguinte, as músicas "O peru"; "O pinguim" e "A formiga", parcerias com Vinicius de Moraes, foram gravadas no disco "A arca de Noé volume 2". Em 1986, Caetano Veloso regravou "Calúnia", com Marino Pinto, no LP "Totalmente demais". Em 1988, Maria Bethânia regravou "Poema dos olhos da amada" no LP "Maria". Em 1990, no projeto "O som do meio-dia" foi apresentado espetáculo em sua homenagem, no qual suas obras foram executadas. Em 1996, Miltinho regravou "Estão voltando as flores" e Emílio Santiago fez o mesmo no ano seguinte. Em julho de 2001, o crítico R. C. Albin homenageou-o no espetáculo "Estão voltando as flores", com as cantoras do Rádio, em que eram passadas em revistas as maiores divas da era do rádio. O show virou disco de igual título, lançado em 2002 pela Som Livre. No ano seguinte, a música "Estrela do mar" foi regravada por Telma Costa no CD "Tempo bom". Dentre seus sucessos, destacam-se "Estrela do mar", com Marino Pinto, "Estão voltando as flores", "Insensato coração", com Antônio Maria, "Já é noite", com Fernando Lobo e "Sonho desfeito", com Tom Jobim.

EUNICE DE ALENCAR GUIMARÃES VIANNA

 

EUNICE DE ALENCAR GUIMARÃES VIANNA



Eunice de Alencar Guimarães Vianna, bisneta de Visconde de Nacar, foi uma artista autodidata por excelência. Irmã de Eleuther de Alencar dos Guimarães Vianna, grande estilista modelista, nonagenário, que tem vestido com elegância, dedicação e esmero a alta sociedade curitibana com trajes de gala e luxuosos vestidos de noivas, com o refinamento de uma Moda de extremo bom gosto, trazem uma história riquíssima de toda a linhagem de família. Nascida a 10 de agosto de 1909, em Paranaguá, foi filha de João Rodrigues Vianna e Erina Braga Guimarães de Alencar Guimarães Vianna, esta, filha de Angélica Braga Guimarães e Leonel de Alencar Guimarães, por sua vez filho de Bárbara Augusta de Alencar Guimarães e Manoel Antônio Guimarães Filho, filho de Maria Clara Correia Guimarães e Manoel Antônio Guimarães, o Barão e, posteriormente, o Visconde de Nácar. Aos 7 anos de idade estudou no Colégio interno das Freiras do Cajuru, em Curitiba, permanecendo até os 18 anos de idade. Nunca aprendeu desenho ou pintura, mas em 1951, com o falecimento de seu pai, recebeu uma herança com a qual comprou uma livraria em Paranaguá e lá começou a se dedicar à pintura, estudando os livros de arte e desenvolvendo a policromia através da técnica do pontilhismo com a pintura a óleo. Vivendo então no Casarão Histórico da família em Paranaguá, juntou-se a um grupo de artistas, dedicando-se cada vez mais à pintura, trazendo temas diversificados como flores, peixes, aves, santos e figuras folclóricas. Em 1976 foi trazida por seu irmão Eleuther à Curitiba, passando a morar no edifício da Rua Mariano Torres, onde também está o atelier de costura deste grande estilista. Participou de várias exposições como o Salão de Artes do Círculo Militar, quando recebeu o prêmio de Menção Honrosa em 1984 e do salão Paranaense. Faleceu no ano de 1998, aos 89 anos de idade, deixando um riquíssimo acervo. Deste acervo 30 de suas obras, a Casa da Cultura Polônia Brasil tem o privilégio de apresentar à sociedade como um evento artístico , e de revelar mais uma parte do patrimônio da importante e respeitosa família Alencar Guimarães Vianna que fazem a história de Paranaguá e Curitiba.

Texto de Márcia Széliga.

RACHEL DE SOUZA PEREIRA DA COSTA

 

RACHEL DE SOUZA PEREIRA DA COSTA



Rachel de Souza Pereira da Costa, nasceu em Paranaguá, no dia 03 de abril de 1926. Filha de Antonio Morais Pereira da Costa (Tonhá Régis) e de Maria Lupia de Souza Pereira da Costa. Órfã de mãe aos dois anos de idade, Rachel ficou aos cuidados de sua avó materna e de tia. Iniciou seus estudos em Paranaguá e, por algum tempo, estudou em Antonina para onde seu pai foi transferido por ser funcionário federal.  Ao chegar a época de curso ginasial Rachel retornou a Paranaguá para continuar seus estudos, vindo a residir na casa do seu tio materno Eugenio José de Souza, político de destaque cidade e de sua esposa Erotides Arzua que ensinou a Rachel as primeiras noções de música e da técnica de pianísta. Com o retorno do seu pai a Paranaguá, voltou a morar com a família e terminou o curso ginasial no Colégio Estadual José Bonifácio e cursou magistério na Escola Normal Dr. Caetano Munhoz da Rocha. Sempre foi uma aluna destaque nos estudos, dedicada e sempre aprovada com distição. Continuou seus estudos de piano com a professora Maria José dos Santos Alves (dona zezita) que, em agôsto de 1942, isntalou em nossa cidade a academia musical de Paranaguá. Rachel concluiu o curso de piano e participou de vários recitais e concertos. Numa ocasião, a grande pianista Madalena Tagliaferro, ouvindo Rachel tocar elogiou sua interpretação e técnica e ofereceu a ela um curso de especialização pianística. A família não aprovou a idéia, pois naquele tempo os pais não permitiam aos jovens, principalmente as moças, saírem de casa sozinhas, para morar longe da família. Por essa razão continuou em Paranaguá. Na década de 1950, foi nomeada professora de musica e canto orfeônico do Ginásio José Bonifácio e da Escola Normal Dr. Caetano Munhoz da Rocha. Sempre dinâmica e competente organizou com seus alunos vários orfeões, festivais de música, apresentação de peças teatrais e grandes festa que aconteciam no palco do antigo Cine Teatro Santa Helena. Foi aluna de Pedagogia da primeira turma da Faculdade Estadual de Filosofia Ciências e Letras de Paranaguá. Concluiu também o curso de especialização em orientação educacional, tendo prestado relevantes serviços como orientadora do Instituto Estadual de Educação. Em agosto de 1966 foi nomeada inspetora Regional de Ensino, cargo que equivale hoje a Chefe do Nucleo de Educação. Neste cargo desenvolveu vários trabalhos importantes dentre os quais a transferência do Colégio Estadual José Bonifácio para o prédio atual. no bairro da estradinha. Mas a grande paixão de Rachel era mesmo a música. Formou o primeiro Coral de professores de Paranaguá, o coral "Diva Vidal", que viajou representando nossa cidade no exterior. Rachel também dirigiu o conservatório de música de Paranaguá e como professora de piano, formou várias gerações de pianistas, entre elas Gisele Rizental, hoje concertista de projeção nacional. Era extremamente caridosa e preocupada com os mais humildes. Ajudou os jovens carentes com bolsas de estudos e foi uma das mantenedoras do Lar "Hercilia de Vasconcelos", ajudando com seu próprio salário. Era amante das artes em geral, presença sempre marcante e frequente nos recitais de poesias, espetáculos teatrais e apresentações musicais. Foi uma personalidade de grande influência na sociedade social e cultural parnanguara. Com o falecimento do seu pai, mudou-se para Curitiba, passando a trabalhar na Coordenação de núcleos da Secretaria de Educação, nunca se desligou completamente de Paranaguá. Mesmo morando em Curitiba vinha frequentemente supervisionar a escola de piano e assitir às audiçoes de suas alunas que ficaram sob a responsabilidade de Gisele Rizental. Após sua aposentadoria no Estado, continuou a lecionar piano e teclado, participou de vários corais em Curitiba. Faleceu em 13 de junho de 2005. Pela grande contribuição dada à nossa cultura, Rachel Costa tem seu nome incluído na galeria dos grandes vultos parnanguaras e a grande homenagem foi dado ao teatro de Paranaguá que leva seu nome.
texto da professora Maria Helena Mendes Nizio.

Primeira Oficina de FNM de Curitiba em 1958 Proprietário: Eugênio Sgarbi meu pai Rua Tibagi esquina com Nilo Cairo, ao lado do posto de combustíveis ainda hoje existente no local

 Primeira Oficina de FNM de Curitiba em 1958
Proprietário: Eugênio Sgarbi meu pai
Rua Tibagi esquina com Nilo Cairo, ao lado do posto de combustíveis ainda hoje existente no local


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Sociedade de Tiro N°19 da Confederação, localizado na Praça Tiradentes - 1909

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Sede da Handwerker Unterstuetzungs verein, antiga Sociedade beneficente Rio Branco, localizada na Rua Visconde do RioBranco - 12/1928

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