Amelia Coltrios Nascida em novembro de 1899 - Curitiba, Paraná, Brasil Baptizada a 8 de abril de 1911 (sábado) - Curitiba, Paraná, Brasil Falecida a 24 de abril de 1955 (domingo) - Curitiba, Paraná, Brasil, com a idade de 55 anos
Amelia Coltrios: Uma Vida de Silêncio, Força e Amor — A Mulher que Sustentou uma Família em Tempos de Tempestade
Por aqueles que ainda guardam seu nome no coração — e nas orações da tarde.
O Nascimento de uma Alma Serena — Novembro de 1899
Em um mês de outono suave, sob o céu cinza-azulado de Curitiba, nasceu Amelia Coltrios — uma menina cujo nome soava como um sussurro de paz. Seus pais, Francesco Coltro (1885–1919) e Celestina Ganz (1886–1966), eram imigrantes italianos que trouxeram consigo a força da terra, o calor da família e a fé inabalável.
Amelia cresceu em um lar repleto de irmãos — sete ao todo —, onde o amor era dividido entre risadas, lágrimas, e o som constante das panelas na cozinha. Era a mais velha, e talvez por isso tenha aprendido cedo a carregar responsabilidades. Não foi apenas filha — foi irmã, protetora, confidente.
Seu batismo, celebrado em 8 de abril de 1911, foi um momento de luz em meio à escuridão que já começava a se formar. Aos 11 anos, ela já havia perdido sua avó materna, Maria Lucia Ganz, e logo veria seu pai partir também — em 17 de abril de 1919, quando Amelia tinha apenas 19 anos.
A Dor que Forjou sua Alma — 1919
A morte de Francesco Coltro foi um golpe devastador para a família. Ele deixou sete filhos, uma esposa viúva e um legado de trabalho árduo e honradez. Mas foi Amelia quem, sem palavras grandiosas, assumiu o papel de coluna. Ela não gritou, não chorou em público — mas passou a cuidar dos irmãos mais novos, ajudar a mãe nos afazeres domésticos, e manter a chama da esperança acesa.
Ela era a “mãe de todos” — mesmo sem ter filhos próprios, até então.
O Amor que Chegou em 1928 — José Bim
Em 27 de outubro de 1928, aos 28 anos, Amelia encontrou o amor da sua vida: José Bim (1904–1972). O casamento, celebrado em Curitiba, foi simples, mas cheio de significado. Para Amelia, foi a promessa de um novo começo — de um lar próprio, de um amor que a acolheria como ela era: forte, silenciosa, dedicada.
Com José, ela teve duas filhas:
🔹 Lourdes Bim — uma menina que trouxe cor e música para a casa.
🔹 Lorete Bim Martinez — que, ao crescer, carregaria consigo os valores de sua mãe: respeito, humildade e amor incondicional.
Amelia não era uma mulher de discursos. Ela amava com gestos: com o café quente pela manhã, com o lençol bem passado, com o olhar que dizia “eu estou aqui” mesmo quando estava cansada.
As Irmãs — Um Coro de Vidas Entrelaçadas
Amelia nunca esteve sozinha — mesmo quando o mundo tentava isolá-la. Suas irmãs foram sua força:
🔸 Adelaide Coltro (1909–?) — a segunda, sempre presente, parceira nas tarefas e nas dores.
🔸 Adélia Coltro (1910–2011) — que se casou com Albino Beatrice em 1933, e viveu até os 101 anos — testemunha viva da história da família.
🔸 Amelia Coltro (1910–1955) — sim, outra Amelia! Uma homônima, nascida apenas um ano depois dela, que também partiu em 1955 — um destino cruel que uniu as duas irmãs na eternidade.
🔸 Rose Coltro (1911–?) — a menina do sorriso fácil, que trouxe leveza para os dias difíceis.
🔸 Mafalda Coltro (1914–?) — que se casou com Alvin Foltram em 1936, e construiu sua própria história.
🔸 Lucia Coltro (1914–?) — a gêmea de Mafalda, ou quase — duas almas que caminharam juntas.
🔸 Reinaldo Emilio Coltro (1918–1919) — o único irmão, nascido em 1918, batizado em Umbará, e falecido ainda bebê, em dezembro de 1918. Sua perda foi uma ferida que nunca cicatrizou — e que Amelia carregou em silêncio.
A Morte que Veio Cedo — 24 de Abril de 1955
Em um domingo de abril, sob o céu claro de Curitiba, Amelia Coltrios partiu — aos 55 anos. Não foi uma morte dramática, nem anunciada. Foi um adeus suave, como o fim de um dia tranquilo.
Sua mãe, Celestina, ainda estava viva — e viu sua filha mais velha partir antes dela. Talvez tenha sido um alívio — Amelia já havia carregado tanto peso, tanto luto, tantas responsabilidades. Agora, podia descansar.
Seus filhos, Lourdes e Lorete, choraram — mas também souberam que a mãe havia vivido uma vida plena. Ela não precisou de aplausos, de reconhecimento público. Sua glória estava nos sorrisos dos seus, nas tradições que ensinou, nos valores que plantou.
O Legado que Nunca Morre
Hoje, em 2025, quando andamos pelas ruas de Curitiba — seja no Bacacheri, no Umbará, ou no centro histórico — podemos sentir a presença de Amelia. Ela está nos nomes das ruas que seus filhos e netos frequentam, nas receitas que ainda são preparadas com o mesmo capricho, nas histórias que são contadas às crianças antes de dormir.
Ela foi uma mulher comum, mas extraordinária. Uma mãe que não gerou muitos filhos, mas amou profundamente os que teve. Uma irmã que sustentou uma família inteira com o coração. Uma esposa que construiu um lar com paciência e amor.
Para Sempre em Nossos Corações
“Não há heróis com capas em todas as famílias — mas há mulheres como Amelia, que vestem o manto da coragem todos os dias, sem pedir nada em troca.”
Ela não foi escrita em livros de história, mas está gravada nas memórias dos que a amaram. Nos olhos de Lourdes, nas mãos de Lorete, nas orações de Celestina, nas fotos desbotadas que ainda guardam seu sorriso discreto.
Amelia Coltrios — mulher de fé, força e silêncio.
Você não se foi. Você se tornou eterna.
Com amor, por aqueles que você criou, protegeu e inspirou.
— Curitiba, 21 de novembro de 2025
🌸 “O amor verdadeiro não precisa de palavras. Ele se expressa em gestos, em silêncios, em dedicação. E Amelia? Ela foi amor em forma de mulher.”
- Nascida em novembro de 1899 - Curitiba, Paraná, Brasil
- Baptizada a 8 de abril de 1911 (sábado) - Curitiba, Paraná, Brasil
- Falecida a 24 de abril de 1955 (domingo) - Curitiba, Paraná, Brasil, com a idade de 55 anos
Pais
- Francesco Coltro 1885-1919
- Celestina Ganz 1886-1966
Casamento(s) e filho(s)
- Casada a 27 de outubro de 1928 (sábado), Curitiba, Paraná, Brasil, com José Bim 1904-1972 tiveram
Irmãos
Amelia Coltrios 1899-1955
Adelaide Coltro 1909-
Adélia Coltro 1910-2011
Amelia Coltro 1910-1955
Rose Coltro 1911-
Mafalda Coltro 1914-
Lucia Coltro 1914-
Reinaldo Emilio Coltro 1918-
Fontes
- Pessoa:
- Albero Genealogico di FamilySearch - 28 JUL 2022 - Aggiunta a partire da uno Record Match - Discovery - 40001:2044068394:
- Albero Genealogico di FamilySearch - 19 AUG 2022 - Amelia Bim (nata Coltro)Cognome da sposata: Amelia Coltro BimSesso: FemminaNascita: Bacacheri, Curitiba, Paraná, BrasilNascita: 7 nov 1910 - Curitiba, Paraná, BrasilBattesimo: apr 1911 - Curitiba, Paraná, BrasilMatrimonio: 27 ott 1928 - Curitiba, Paraná, BrasilMorte: 24 apr 1955 - Curitiba, Paraná, BrasilGenitori: Francesco Coltro, Celestina Coltro (nata Ganz)Marito: José BimFigli: Lourdes Basso BASSO (nata Bim), Lorete De Martin Martinez (nata Bin Martinez)Fratelli e sorelle: Amelia Coltrios, Adelaide Pissaia (nata Coltro), Adélia Beatrice (nata Coltro), Rose Coltro, Lucia Mallin (nata Coltro), Mafalda Foltram (nata Coltro), Reinaldo Emilio ColtroSembra che questa persona abbia parenti duplicati. Guardala su FamilySearch per consultare le informazioni complete. - Record - 40001:1727881603:
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Nascimento
Nascimento de uma irmã
Nascimento de uma irmã
Nascimento de uma irmã
Morte da avó materna
Nascimento de uma irmã
Baptismo
Nascimento de uma irmã
Nascimento de uma irmã
Nascimento de um irmão
Morte de um irmão
Morte do pai
Casamento de uma irmã
Casamento
Casamento de uma irmã
Casamento de uma irmã
Morte da avó paterna
Morte do avô materno
Morte de uma irmã
Morte
Antepassados de Amelia Coltrios
| Remigio Coltro 1849- | Eurosia Marquesini 1854-1942 | Giovanni Ganz 1854-1944 | Maria Lucia Ganz ca 1860- | |||
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| Francesco Coltro 1885-1919 | Celestina Ganz 1886-1966 | |||||
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| Amelia Coltrios 1899-1955 | ||||||
Descendentes de Amelia Coltrios
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