1958 em Curitiba: Um Diário Social da Elite — Casamentos, Igrejas, Clubes e Oficinas Automotivas
📅 1958 em Curitiba: Um Diário Social da Elite — Casamentos, Igrejas, Clubes e Oficinas Automotivas
Olá, historiadores de plantão! Hoje vamos fazer uma análise minuciosa de uma página de jornal de Curitiba do ano de 1958. Não é só um registro de casamentos; é um documento sociológico que nos revela como funcionava a elite curitibana, quais eram os espaços de poder, as marcas que dominavam o mercado e até mesmo como se fotografava um evento social naquela época. Prepare-se para mergulhar fundo!
Página 1: O Casamento de Alair e Carlos Sylvio — Um Evento de Estado
- O Casal: O casamento entre Alair e Carlos Sylvio foi descrito como “um acontecimento social de inigualável relevo”. Isso não é exagero. A noiva, Alair, era filha de sr. e sra. Milton Burdjal, e o noivo, Carlos Sylvio, era filho de sr. e sra. Carlos Proji Westerman. Ambas as famílias eram figuras de destaque na sociedade curitibana.
- A Cerimônia Religiosa: A cerimônia foi realizada na Catedral Metropolitana, oficiada pelo Dom Manuel da Silveira D’Elboux, arcebispo metropolitano. A presença de um arcebispo indica que este não era apenas um casamento, mas um evento de grande importância para a comunidade católica.
- A Recepção: A recepção foi realizada na Sede Campestre do Clube Curitibano, um espaço exclusivo e tradicional da elite. O texto menciona que “os pais dos noivos e os numerosos convidados receberam cumprimentos no Grande Hotel Moderno”, indicando que o hotel também foi usado como local de recepção ou hospedagem para os convidados.
- Os Padrinhos: Os padrinhos foram sr. e sra. Lúcia Aidar e sr. e sra. Raul Simão, além de sr. e sra. Nestor Heusi e sr. e sra. Rachel Pacífico Fattuch. Esses nomes representam a elite social e empresarial da cidade.
- A Fotografia: A foto mostra os noivos sendo saudados por convidados, com o texto “Artistas figurantes da elegante noiva, cuja vestida trazia delicadas bordados em tons de azul, de lado, e graças... ‘especialmente de honra’ de Aldo.” Isso sugere que a noiva usava um vestido com bordados azuis, e que havia uma figura chamada Aldo que tinha um papel especial no evento.
Página 2: Gugelmin e Calderari — Um Casamento de Família e Tradição
- O Casal: O casamento entre Gugelmin e Calderari foi realizado com grande pompa. A noiva, Lúcia Maria Gugelmin, era filha de José B. Gugelmin e Dona Elza Mendes Gugelmin. O noivo, Tito Calderari, era filho de Dr. Tito Calderari e Dona Zilda Calderari.
- A Cerimônia Civil: A cerimônia civil foi realizada no Clube Curitibano, um espaço de prestígio e exclusividade. O texto menciona que o casamento foi “realizado pela jovem noiva, srta. Lúcia Tito Calderari”.
- A Cerimônia Religiosa: A cerimônia religiosa foi realizada na Igreja Matriz, com a presença de numerosos convidados. O texto menciona que “foram padrinho no civil, por parte da noiva, sr. e sra. José B. Gugelmin, e por parte do noivo, sr. e sra. Dr. Tito Calderari”.
- Os Padrinhos: Os padrinhos foram sr. e sra. Artur Leal e sr. e sra. Armando Leal, além de sr. e sra. Clorindo Simão e sr. e sra. Odete Viad. Esses nomes representam a elite médica e empresarial da cidade.
- A Fotografia: A foto mostra os noivos saindo da igreja, com o texto “‘Flash’ dos noivos à saída da Igreja.” Isso indica que o uso de flash fotográfico já era comum em eventos sociais, e que a fotografia estava se tornando uma parte importante da documentação de casamentos.
Página 3: Oficina Chrysler — A Indústria Automotiva em Ascensão
- A Oficina: A Oficina Chrysler Importadora Americana S/A era uma das principais oficinas de reparos automotivos da cidade. Localizada na Av. Cândido de Abreu, 381, a oficina oferecia serviços completos, desde reformas em geral até serviços especializados em motores Diesel.
- A Tecnologia da Época: O anúncio destaca a capacidade da oficina em realizar “Reformas em qualquer tipo de carro”, incluindo “Completa seção de estofamento, pintura, chapeação, torne e eletricidade.” Isso mostra que a indústria automotiva já estava bem estabelecida e que os carros eram objetos de valor e cuidado.
- As Marcas: A oficina trabalhava com peças genuínas de marcas como Mopar, Braspar, Morris e Skoda, indicando a diversidade de veículos presentes nas ruas de Curitiba naquela época.
- A Imagem: A foto mostra uma oficina movimentada, com carros estacionados e mecânicos trabalhando. O texto menciona que “Vista parcial vendo-se numerosos carros, entregues ao serviço de reparo.” Isso indica que a oficina era muito movimentada e que a demanda por serviços automotivos era alta.
Página 4: Heusi e Simão — Um Casamento Tradicional e Elegante
- O Casal: O casamento entre Heusi e Simão foi realizado com grande pompa. A noiva, Alda Rosa, era filha de sr. e sra. Aldo Rosa e sr. e sra. Julio. O noivo, Simão, era filho de sr. e sra. Nestor Heusi e sr. e sra. Rachel Pacífico Fattuch.
- A Cerimônia Religiosa: A cerimônia foi realizada na Catedral Metropolitana, oficiada pelo Dom Manuel da Silveira D’Elboux, arcebispo metropolitano. A presença de um arcebispo indica que este não era apenas um casamento, mas um evento de grande importância para a comunidade católica.
- A Recepção: A recepção foi realizada no Grande Hotel Moderno, um espaço de prestígio e exclusividade. O texto menciona que “os pais dos noivos e os numerosos convidados receberam cumprimentos no Grande Hotel Moderno”, indicando que o hotel também foi usado como local de recepção ou hospedagem para os convidados.
- Os Padrinhos: Os padrinhos foram sr. e sra. Heron Buchler e sr. e sra. Dr. Elias Karam, além de sr. e sra. Antonio Fas Campos e sr. e sra. Tércio Rolim de Moura. Esses nomes representam a elite social e empresarial da cidade.
- A Fotografia: A foto mostra os noivos sendo saudados por convidados, com o texto “‘Flash’ da noiva durante a recepção, com o sr. e sra. de Inácio Constantino Frust.” Isso sugere que a noiva usava um vestido com bordados azuis, e que havia uma figura chamada Inácio Constantino Frust que tinha um papel especial no evento.
Página 5: Enery Maria e Marcio — Um Casamento de Família e Tradição
- O Casal: O casamento entre Enery Maria e Marcio foi realizado com grande pompa. A noiva, Enery Maria, era filha de Agro do Sacramento Tapajós e noivo filho de Eno Luiz de Abreu Leitão.
- A Cerimônia Religiosa: A cerimônia foi realizada na Igreja N.S. de Guadalupe, oficiada pelo Dom Manuel da Silveira D’Elboux, arcebispo metropolitano. A presença de um arcebispo indica que este não era apenas um casamento, mas um evento de grande importância para a comunidade católica.
- Os Padrinhos: Os padrinhos foram sr. e sra. Abdon Nascimento e sr. e sra. Artur Nascimento, além de sr. e sra. Col. Manuel Pereira do Passo e sr. e sra. José Barbosa. Esses nomes representam a elite militar e empresarial da cidade.
- A Fotografia: A foto mostra os noivos saindo da igreja, com o texto “‘Flash’ da noiva durante a recepção, com o sr. e sra. de Inácio Constantino Frust.” Isso indica que o uso de flash fotográfico já era comum em eventos sociais, e que a fotografia estava se tornando uma parte importante da documentação de casamentos.
✨ Conclusão:
Essas páginas de jornal de 1958 são muito mais do que simples registros de casamentos. Elas nos mostram uma Curitiba em pleno desenvolvimento, onde a vida social era marcada por eventos grandiosos, a indústria automotiva estava em ascensão e as famílias mantinham fortes laços comunitários. É um retrato vivo da sociedade paranaense da época, com seus valores, tradições e aspirações.
Você consegue imaginar como seria viver nessa época? Qual desses eventos você gostaria de ter participado?
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