sábado, 16 de julho de 2022

***Rua Ivai (Avenida Getúlio Vargas), entre as Ruas Lamenha Lins e Nunes Machado. *** Data - 1º de janeiro de 1940.

 ***Rua Ivai (Avenida Getúlio Vargas), entre as Ruas Lamenha Lins e Nunes Machado. ***
Data - 1º de janeiro de 1940.


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Antigo Prédio da A Faculdade de Direito de Curitiba em 1953.

 Antigo Prédio da A Faculdade de Direito de Curitiba em 1953.

Antigo Prédio da A Faculdade de Direito de Curitiba em 1953.
(inaugurado em 08 de dezembro de 1953)
*** Endereço - Rua Senador Alencar Guimarães, esquina com a Rua Emiliano Perneta. ***
(Infelizmente este prédio está com os dias contados. No dia 04 de junho de 2022, o Diretório Acadêmico "Clotário Portugal" organizou um ato de despedida do prédio, que será demolido).

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Esta cena ocorreu em 1968, na Av. Cel. Francisco H. dos Santos, Jardim das Américas, em Curitiba, quando estudantes protestavam contra a cobrança de mensalidades na Universidade Federal do Paraná.

 Esta cena ocorreu em 1968, na Av. Cel. Francisco H. dos Santos, Jardim das Américas, em Curitiba, quando estudantes protestavam contra a cobrança de mensalidades na Universidade Federal do Paraná.

Esta cena ocorreu em 1968, na Av. Cel. Francisco H. dos Santos, Jardim das Américas, em Curitiba, quando estudantes protestavam contra a cobrança de mensalidades na Universidade Federal do Paraná.
O episódio, eternizado pela foto, mostra um jovem empunhando um estilingue contra militares a cavalo e que rendeu ao fotógrafo Edison Jansen, a maior premiação jornalística do país: o Prêmio Esso.
O corajoso estudante de nome José Ferreira Lopes formou-se em Medicina.
(Foto: Jornal O Estado do Paraná)
Paulo Grani

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sexta-feira, 15 de julho de 2022

Praça Osório em 1920. A modernidade do Bonde elétrico convive com a tradicional carroça.

 Praça Osório em 1920. A modernidade do Bonde elétrico convive com a tradicional carroça.


Pode ser uma imagem de 3 pessoas, monumento, ao ar livre e texto que diz "Praça Osorio Curityba"

Bairro de Thomaz Coelho, em Araucária, era o ponto de chegada de muitos imigrantes. Ano -1926 *Foto . acervo do Arquivo Histórico Archelau De Almaeida Torres *

 Bairro de Thomaz Coelho, em Araucária, era o ponto de chegada de muitos imigrantes.
Ano -1926
*Foto . acervo do Arquivo Histórico Archelau De Almaeida Torres *


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Margem da várzea do Rio Belém e Passeio Público de Curitiba, década de 1890. Atual rua Carlos Cavalcante. Destaque para a antiga sede da "Photografia de J. Weiss & Irmão". (Foto: Arquivo Gazeta do Povo) Paulo Grani

 Margem da várzea do Rio Belém e Passeio Público de Curitiba, década de 1890. Atual rua Carlos Cavalcante.
Destaque para a antiga sede da "Photografia de J. Weiss & Irmão".
(Foto: Arquivo Gazeta do Povo)
Paulo Grani


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A "POLACA" DE GUIDO VIARO

 A "POLACA" DE GUIDO VIARO

A "POLACA" DE GUIDO VIARO
Bisbilhotando no Pintetest deparei-me com esta chamativa pintura do pintor Guido Viaro, intitulada "Polaca". Num primeiro relance tive a sensação que a obra tinha uma história. Qual foi minha surpresa quando descobri a emocionante história a seguir:
"Hedwiges Mizerkowski, modelo do quadro mais famoso do pintor italiano Guido Viaro, radicado no Paraná. A identidade de Hedwiges era desconhecida até 2008, quando ela – já com 99 anos – decidiu revelar que era a moça da pintura e que viveu um breve affair com o pintor, em 1935. A família Viaro, à época, duvidou que a musa de Guido pudesse estar viva, mas se rendeu ao conhecê-la. Os olhos azuis cristalinos, iguais aos da retratada na tela “A polaca”, e o relato fidedigno. confirmaram o fato.
De família polonesa, ela conheceu o pintor numa matinê dançante, em 1929, quando Guido havia recém-chegado da Itália. Ele se apaixonou imediatamente, mas ela – espiritualista – recebeu a mensagem de que deveria se afastar do artista e guardar o episódio para si. Revoltado com a rejeição, Viaro destruiu a pintura, refazendo-a de memória, tempos depois. Maria José Justino, admiradora da tela “A polaca”, costumava chamá-la de a “Monalisa paranaense”. E sempre desconfiou de que escondia uma história de amor.
Conta-se que “A Polaca” foi pintado em 1935, apenas com a memória que o artista tinha das semanas em que Hedwiges posou para ele, em um sótão no centro de Curitiba. A modelo também foi inspiração para o quadro “Conjectura”, destruído pelo próprio Viaro quando a amada não aceitou o pedido de casamento.
Viaro se casou, mais tarde, com Yolanda Stroppa, e Hedwiges se encantou por outro italiano, Guerino Macanhan, com quem teve um filho de mesmo nome. Amou seu trabalho na Rede Ferroviária, assim como amava as pessoas a seu redor, a quem fez questão de transmitir muito carinho. Pessoa bastante informada, não deixava a idade tirar seu contato com o mundo e a pitada de humor no modo de se relacionar com o que vivia.
Além de ter posado para o artista, Hedwiges demonstrou de outras maneiras que era uma pessoa de vanguarda.Nascida e criada em Curitiba, trabalhou durante 40 anos na Rede Ferroviária Federal. Recebeu homenagens dos ferroviários por tantas linhas que ajudou, direta ou indiretamente, a construir pelo estado todo.
Mesmo após ter atingido seu centenário, a criatura loira de olhos azuis viveu grandes momentos sociais. Aos 102 anos gravou um longa-metragem, o documentário “A Polaca”, de Fernando Severo, lançado no ano passado. Em seguida, chegou de limusine à sua festa de 104 anos, que contou com a presença de amigos ligados ao mundo da cultura e a jornalistas, por quem nutria muito carinho.
Sua última surpresa na vida social foi o reencontro com uma amiga de infância, Ana Sicupira, também de 104 anos. Depois de repartir algumas bonecas, as duas vizinhas se casaram, cada uma foi para um lado e quis o destino que só trocassem olhares e conversas 90 anos depois.
A escritora Leticia Ávila escreveu o livro “Pessoas que inspiram", contando a vida da ferroviária.
Hedwiges faleceu aos 104 anos, deixando um filho, dois netos e duas bisnetas.".
(Fonte: gazetadopovo.com.br)
Paulo Grani.

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Rua Comendador Araújo, Curitiba, em 1907. Antiga Estrada do Mato Grosso.

 Rua Comendador Araújo, Curitiba, em 1907. Antiga Estrada do Mato Grosso.

Rua Comendador Araújo, Curitiba, em 1907. Antiga Estrada do Mato Grosso.
Na primeira quadra vê-se a Casa Cornelsen e Casa Nova Palestina. Ao fundo, o bondinho, carroças, transeuntes e crianças, integram-se perfeitamente convivendo em um tempo que sequer havia um conceito para a palavra "segurança".
(Foto: Curitiba.pr.gov.br)
Paulo Grani

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A ANTIGA ESCOLA POLACA DO ABRANCHES .

 A ANTIGA ESCOLA POLACA DO ABRANCHES .

A ANTIGA ESCOLA POLACA DO ABRANCHES .
A origem da antiga Escola Polonesa do Abranches, conhecida como "Escola Polaca", deu-se com a vinda das Irmãs polonesas da Companhia das Filhas da Caridade de São Vicente de Paula, ao Brasil no ano de 1904, atendendo a uma solicitação especial feita pelos imigrantes poloneses residentes no território paranaense. Conhecedores da missão da Irmãs em seu país de origem e desejosos de oferecer uma educação diferenciada para seus filhos, a comunidade dos imigrantes poloneses solicita ao então bispo de Curitiba, Dom José de Camargo Barros, a mediação no pedido oficial aos Superiores Gerais e Provinciais da Polônia.
Provenientes da Província de Chelmno, as três primeiras Irmãs – Irmã Luísa Olsztynska, Irmã Natália Zietak e Irmã Leocádia Suchoswiat – saíram na Polônia no dia 05 de setembro de 1904, partindo de trem até a Casa Mãe, em Paris, onde permaneceram durante uma semana. No dia 17 deste mesmo mês embarcam a bordo do navio “Atlantique”, juntamente com outras vinte e três Filhas da Caridade e um Padre da Missão. Atracaram no Rio de Janeiro no dia 02 de outubro, onde passaram duas semanas hospedadas na Santa Casa, instituição dirigida pelas Filhas da Caridade na então capital do país, aguardando a finalização da construção da escola em Curitiba.
No dia 15 de outubro partem no navio Itapará rumo ao porto de Paranaguá, em companhia de Irmã Castet, ecônoma da Casa Central do Rio de Janeiro, que as auxiliou nas duas primeiras semanas da nova missão. Recepcionadas por representantes da anfitriã Colônia de Abranches, chegaram ao destino na manhã de 17 de outubro, partindo de trem à tarde com destino à Curitiba. Nos primeiros tempos, as Irmãs contaram com a expressiva ajuda das famílias e da comunidade paroquial.
O educandário foi inaugurado com o nome “Escola Polonesa São José”, em homenagem ao seu principal benfeitor, Sr. José Preiss, e suas aulas iniciaram-se no dia 16 de novembro de 1904, com um grupo de 25 crianças. Aos poucos, as turmas e os serviços ofertados foram crescendo. Em 1906 é aberto o internato que acolhe, no primeiro momento, seis meninas. Em 1914, a construção da Escola é aumentada pela primeira vez, abrindo a possibilidade de ampliar o atendimento do internato, destinado a meninas de 7 a 16 anos, e meninos de 7 a 12 anos, com uma permanência média de 2 anos.
Além de facilitar a comunicação com a comunidade em razão do idioma, a presença das Irmãs também ofereceu notável contribuição cristã à colônia polonesa, cuja sensibilidade religiosa era latente e profundamente arraigada ao cotidiano. Contudo, a escola também acolhia crianças brasileiras ou filhas de imigrantes italianos.
Em 1914, por exigência do governo brasileiro, as Irmãs polonesas precisaram prestar exames oral e escrito da Língua Portuguesa, e conhecimentos na área para continuarem a dirigir as escolas. Neste período, já haviam iniciado três outros estabelecimentos educativos no Paraná: Escola Santa Sofia, em Prudentópolis (1907); Escola Santa Clara, em Rio Claro do Sul (1912); e Escola São Vicente de Paulo, em Tomaz Coelho (1912).
Para somar na missão brasileira, a Província de Chelmno enviou outros grupos de Irmãs missionárias. Entre 1904 e 1937 vieram ao Brasil cinquenta Irmãs da Polônia Em cada viagem, as Irmãs traziam consigo baús com objetos para uso pessoal e da comunidade, roupas, paramentos, vasos sagrados, instrumentos musicais, medicamentos e dinheiro para a abertura de novas casas. Em sua grande maioria, elas permaneceram definitivamente no país; algumas, por razões de saúde e adaptação com o clima, retornaram ao país de origem. Aos poucos, foram surgindo vocações autóctones, somando nos diversos serviços assumidos pela Comunidade.
A referência direta das Irmãs era a Província de Chelmno, na Polônia, da qual dependiam para a tomada de decisões. Com a irrupção da Primeira Guerra Mundial, em 1914 a comunicação com a província de origem foi cortada. Por ser a mais velha de vocação e a Irmã Servente (coordenadora da Comunidade), coube à Irmã Luiza Olsztynska as resoluções mais imediatas em relação à vida da comunidade. Criou-se, então, a Vice-Província, sendo a Irmã Luiza nomeada como Vice-Visitadora, e Pe. José Joaquim Goral como Vice Visitador. Isso levou, também, à mudança de sede do governo local no ano de 1924. Em razão da distância, houve a transferência de Tomaz Coelho, onde morava Irmã Luiza para Abranches, residência do Vice-Visitador.
A Vice-Província foi designada, primeiramente, por “Província Polono-brasileira das Irmãs de Caridade”. Em 9 de julho de 1923 se deu a aprovação dos estatutos, a partir do que a vice-província adquiriu personalidade jurídica e, com isso, os direitos legais. Em 1938 foram revisados os estatutos e retirada a palavra “polono”. No ano de 1960, uma nova mudança estatutária deu-lhe o nome “Província Brasileira das Irmãs Filhas da Caridade de São Vicente de Paulo”.
Neste período, a Província estava constituída por duzentas e trinta e seis Irmãs polonesas e brasileiras, distribuídas em trinta e uma casas, entre educandários, hospitais, dispensários nos três estados do Sul do Brasil, e quinze Irmãs do Seminário. Além das Filhas da Caridade da província polonesa, as Irmãs da Província do Rio de Janeiro possuíam algumas obras na região sul. Posteriormente, em 1964, no processo de reconfiguração entre as Províncias, estas foram anexadas à Província de Curitiba.
(Fonte/Fotos: filhasdacaridade.com.br, Pinterest)
Paulo Grani.

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