domingo, 15 de janeiro de 2023

Por falar em poluição, havia um tempo em que os rios de Araucária eram límpidos e muito procurados para as mais diversas finalidades: a pesca – às vezes silenciosa e solitária, às vezes em grupos animados

 Por falar em poluição, havia um tempo em que os rios de Araucária eram límpidos e muito procurados para as mais diversas finalidades: a pesca – às vezes silenciosa e solitária, às vezes em grupos animados

“E se eu disser que os rios cantam...”
...Já dizia o poeta Fernando Pessoa. Quem já parou pra ouvir o som que os rios fazem pode dizer que são sim música para nossos ouvidos, ainda mais em tempos de tanta poluição sonora nas cidades. No dia 24 de novembro se comemora o Dia do Rio, e nós, como seres compostos 70% por líquidos, jamais deveríamos nos esquecer da importância da água em nossas vidas. Água é vida, é essencial para qualquer ser vivo, e os rios são a representação mais sublime da sua importância no meio em que vivemos. Os rios são tão importantes que as cidades, de forma geral, iniciam sua formação em suas margens, e Araucária não foi diferente, já que os primeiros núcleos de povoação se deram nas proximidades dos rios Barigui, Iguaçu e Passaúna – transformado em represa para abastecimento de Araucária, parte de Curitiba e da região metropolitana.
Por falar em poluição, havia um tempo em que os rios de Araucária eram límpidos e muito procurados para as mais diversas finalidades: a pesca – às vezes silenciosa e solitária, às vezes em grupos animados, praticada entre amigos e ensinada de pais para filhos -, os passeios na margem ou em barcos, as brincadeiras, a natação, os encontros, as festas e piqueniques, que ainda povoam as lembranças de muitos araucarienses e a imaginação dos mais jovens, enchendo-os de vontade de também ter vivido essas experiências.
O senhor Henrique Czaikowski, que mora em Guajuvira, às margens do rio Iguaçu, contou em entrevista ao Arquivo Histórico em 2011, que: “Uns 40 anos atrás, 40, 45 anos, esse rio era limpo, muito saudável, quando eu pescava, a gente podia pegar peixe, (...) tomava água do Iguaçu quando dava sede, hoje não dá pra molhar o dedo. A poluição aí. (...) Ih, nós juntava de monte assim no coador, carpa, jundiá, canoa assim subia daqui pra cima, enchia o bote (...) às vezes cedo, fazia cedo, não tinha ainda fogão a gás, só a lenha, como tem aí... fazer foguinho, puxar gradeado pra esquentar, ia pegar uns peixinhos aí perto, pegava pintado assim, mandi, pra café já tinha um frito. Peixe limpo, água limpa, pensando bem é uma pena esse rio ficar como está hoje, muito, a gente sente”.
O ferroviário aposentado Benjamin Sobota contou em entrevista ao Arquivo Histórico em 2017, que quando ainda existiam os trens de passageiros (que deixaram de funcionar em 1977) aos finais de semana e feriados ficavam cheios de pescadores que seguiam para o rio Iguaçu em Guajuvira e General Lúcio: “Daqui, de Curitiba, de todo lugar, iam de trem pescar. Iam de manhã e voltavam de tarde (…) Cheio de vara no trem.”
O rio Iguaçu também era o cenário ideal para passeios e piqueniques entre familiares e amigos, que chegavam a reunir dezenas de pessoas. A senhora Cecília Grabowski Voss, em entrevista concedida em 1990 em pesquisa para escrita do livro “Os espaços de lazer em Araucária”, da Coleção História de Araucária, contou que os membros da família Voss eram muito animados, gostavam de fazer piqueniques, para os quais levavam banda e muita cerveja, até mantinham uma fábrica de cerveja em Guajuvira só para consumo da família.
Nos dias quentes a diversão ficava por conta dos passeios de barco e banhos de rio. Em 1913 o médico Dr. Julio Szymanski até fundou um sanatório às margens do rio Iguaçu, que também servia como ponto de repouso nos dias de verão, onde passeios de barco e banhos de rio faziam parte da busca pela cura. Em Guajuvira de Cima existia um tanque chamado de Tanque do Machado, que era procurado por muitas pessoas aos finais de semana. Assim como o tanque dos Pianowski, nas proximidades da igreja de São Miguel, na colônia Tomás Coelho, antes do rio Passaúna se tornar represa.
No rio Iguaçu os bancos de areia eram convidativos, e alguns corajosos saltavam do alto das Pontes Metálicas. Mas não só os rios maiores atraíam a atenção, também os menores que cortam Araucária, hoje quase esquecidos, faziam a diversão da moçada, como o Ribeirão Cachoeira, que dá nome ao bairro onde se localiza, e que possui uma cachoeirinha muito simpática, conhecida como "cascatinha do Bini", que mesmo pertencente a propriedade particular já foi ponto de encontro da diversão da garotada há anos atrás.
Outro rio quase esquecido é o Ribeirão São Patrício, que passa próximo do terminal rodoviário, e que até a década de 1970 era um riozinho muito simpático e piscoso, mas que se tornou muito poluído por esgoto doméstico lançado nas galerias de água pluvial. No final da década de 1990, a poluição desse rio incomodava tanto as pessoas que frequentavam a rodoviária de Araucária, que muitas começaram a pedir para canalizar o rio, a fim de esconder o que diziam ser um “valetão” de esgoto a céu aberto. Foi então que os funcionários da Secretaria Municipal de Meio Ambiente decidiram resgatar a identidade do rio, promovendo uma enquete para que pudesse ser batizado aquele riozinho sem nome. O nome escolhido foi São Patrício, em alusão à fábrica de tecido de linho com o mesmo nome que havia sido tão importante para o município e cujo terreno era percorrido pelo rio. E o riozinho foi literalmente batizado no dia 24 de novembro de 1997, com bênção do padre e presença do prefeito, autoridades, funcionários da prefeitura e população do município, que se comprometeram a zelar por esse e todos os rios da cidade.
Um rio límpido representa para a cidade, além da manutenção da vida, um refresco para os dias quentes, um local para acalmar a alma, a casa da fauna e da flora aquáticas - e alimento para os pescadores, um meio para locomoção, e uma boa opção de lazer para os dias de folga, além de um ponto de referência e de identidade. Infelizmente, os dias em que os rios eram parte das melhores lembranças das vidas dos habitantes de Araucária ficaram para trás. É preciso, portanto, que se tenha conscientização ambiental para salvar e preservar nossos rios, que se tornaram abandonados por conta da poluição, mas que deveriam ser respeitados como parte inseparável de nosso ser. Você já parou pra ouvir o som que os rios da nossa cidade fazem? Eles ainda cantam, mas uma melodia triste, pedindo por socorro.
(Texto escrito por Luciane Czelusniak Obrzut Ono - historiadora)
(Legendas das fotografias:
1 - Foto aérea com as duas pontes metálicas sobre o rio Iguaçu, 2004
Acervo do Arquivo Histórico Archelau de Almeida Torres.
2 - Pescaria de barco no rio Iguaçu, década de 1950
Acervo do Arquivo Histórico Archelau de Almeida Torres.
3 - Pescaria no rio Iguaçu, década de 1940
Acervo do Arquivo Histórico Archelau de Almeida Torres.
4 - Pescaria no rio Iguaçu, década de 1960
Acervo do Arquivo Histórico Archelau de Almeida Torres.
5 - Meninos brincando no rio Iguaçu com cachorro, sem data
Acervo do Arquivo Histórico Archelau de Almeida Torres.
6 - Banho no rio Iguaçu, década de 1970. Coleção família Ferreira
Acervo do Arquivo Histórico Archelau de Almeida Torres.
7 - Membros da família Voss em pescaria no rio Iguaçu, sem data. Coleção família Voss.
Acervo do Arquivo Histórico Archelau de Almeida Torres.
8 - Piquenique realizado pelos funcionários da Serraria do Voss às margens do Rio Iguaçu, década de 1920. Coleção família Voss
Acervo do Arquivo Histórico Archelau de Almeida Torres.
9 - Mapa com localização do Sanatório de Araucária, 1919
Acervo do Arquivo Histórico Archelau de Almeida Torres.
10 - Represa do Passaúna, em São Miguel, 2015
Acervo do Arquivo Histórico Archelau de Almeida Torres.
11 - Crianças na "cascatinha do Bini", década de 1970. Coleção família Nepomuceno
Acervo do Arquivo Histórico Archelau de Almeida Torres.
12 - "Cascatinha do Bini" atualmente, 2015, foto de Carlos Poly
Acervo do Arquivo Histórico Archelau de Almeida Torres.
13 - Rapazes na cachoeirinha onde atualmente é o Parque Cachoeira, década de 1970. Coleção família Fruet
Acervo do Arquivo Histórico Archelau de Almeida Torres.
14 - Cachoeirinha dentro do Parque Cachoeira, 2004
Acervo do Arquivo Histórico Archelau de Almeida Torres.
15 - Ribeirão São Patrício, 2016
Acervo do Arquivo Histórico Archelau de Almeida Torres.
16 - Elvira Joslim de França e outras pessoas passeando de barco no Tanque do Machado, em Guajuvira de Cima, 1911. Acervo família Trauczynski
Acervo do Arquivo Histórico Archelau de Almeida Torres.)

Pode ser uma imagem de natureza
Foto aérea com as duas pontes metálicas sobre o rio Iguaçu, 2004. Acervo do Arquivo Histórico Archelau de Almeida Torres

Nenhuma descrição de foto disponível.
Pescaria de barco no rio Iguaçu, década de 1950. Acervo do Arquivo Histórico Archelau de Almeida Torres.

Pode ser uma imagem de em pé, vara de pesca e corpo d'água
Pescaria no rio Iguaçu, década de 1940
Acervo do Arquivo Histórico Archelau de Almeida Torres.

Pode ser uma imagem de uma ou mais pessoas e ao ar livre
Pescaria no rio Iguaçu, década de 1960
Acervo do Arquivo Histórico Archelau de Almeida Torres.

Pode ser uma imagem em preto e branco de uma ou mais pessoas e ao ar livre
Meninos brincando no rio Iguaçu com cachorro, sem data
Acervo do Arquivo Histórico Archelau de Almeida Torres.

Pode ser uma imagem em preto e branco de corpo d'água e natureza
Banho no rio Iguaçu, década de 1970. Coleção família Ferreira
Acervo do Arquivo Histórico Archelau de Almeida Torres.

Nenhuma descrição de foto disponível.
Membros da família Voss em pescaria no rio Iguaçu, sem data. Coleção família Voss.
Acervo do Arquivo Histórico Archelau de Almeida Torres.

Nenhuma descrição de foto disponível.
Piquenique realizado pelos funcionários da Serraria do Voss às margens do Rio Iguaçu, década de 1920. Coleção família Voss
Acervo do Arquivo Histórico Archelau de Almeida Torres.

Pode ser uma imagem de mapa
Mapa com localização do Sanatório de Araucária, 1919
Acervo do Arquivo Histórico Archelau de Almeida Torres.

Pode ser uma imagem de castelo e ao ar livre
Represa do Passaúna, em São Miguel, 2015
Acervo do Arquivo Histórico Archelau de Almeida Torres.

Pode ser uma imagem de ao ar livre
Crianças na "cascatinha do Bini", década de 1970. Coleção família Nepomuceno
Acervo do Arquivo Histórico Archelau de Almeida Torres.

Pode ser uma imagem de natureza, cachoeira e árvore
"Cascatinha do Bini" atualmente, 2015, foto de Carlos Poly
Acervo do Arquivo Histórico Archelau de Almeida Torres.

Pode ser uma imagem de cachoeira
Cachoeirinha dentro do Parque Cachoeira, 2004
Acervo do Arquivo Histórico Archelau de Almeida Torres.

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Elvira Joslim de França e outras pessoas passeando de barco no Tanque do Machado, em Guajuvira de Cima, 1911. Acervo família Trauczynski. Acervo do Arquivo Histórico Archelau de Almeida Torres.

A trajetória dos meios de transporte: O primeiro posto de gasolina Houve uma época, em Araucária, que o principal meio de transporte eram as carroças.

 A trajetória dos meios de transporte: O primeiro posto de gasolina
Houve uma época, em Araucária, que o principal meio de transporte eram as carroças.
A trajetória dos meios de transporte:


O primeiro posto de gasolina
Houve uma época, em Araucária, que o principal meio de transporte eram as carroças. A partir da primeira metade do século XX, foram até criadas leis que obrigavam o seu emplacamento e o recolhimento de tributos, como mostra os livros anuais para registro de veículos contidos em nosso acervo. Porém, com o avanço da tecnologia e a criação dos automóveis, a paisagem logo se modificou e o som dos trotes dos cavalos abriu espaço, também, para o das buzinas dos carros, cujo primeiro morador da cidade a possuir esse tipo de veículo foi o imigrante italiano João Sperandio. Conforme ocorreu a popularização dos automóveis, algumas mudanças começaram a acontecer na cidade, como as estradas que passaram a ser modernizadas e o surgimento do ramo da gasolina, combustível essencial para o funcionamento dessas máquinas.
Nas proximidades do Orfanato Mariano, bem como do Rio Iguaçu, funcionou o primeiro posto de gasolina de Araucária, em que os primeiros donos foram Félix Incote e Felipe Inkot. Esse posto funcionava com bombas manuais e atraia muita gente que passava pela “Estrada do Imperador”, que ligava Curitiba à cidade da Lapa. No barracão dessa mesma propriedade, também operava uma oficina e borracharia que foi alugada, em 1955, por José de Jesus Karas, com o objetivo de iniciar um comércio cerealista, que funcionou simultaneamente ao posto. Já em 1962, Karas decidiu alugar também o posto de gasolina, assumindo, portando, a gerência de ambos os negócios do terreno. (Informações recolhidas de entrevista com Terezinha Padilha Abdon e Luis Carlos Karas, em 2021)
Segundo entrevista de Luis Carlos Karas ao Arquivo Histórico em outubro de 2021, o posto funcionou mais alguns anos depois disso, sendo transferido, em 1968, para o endereço atual na Rodovia do Xisto, BR – 476, Km 156. O motivo do deslocamento foi graças a construção dessa mesma rodovia, que deixaria a “Estrada do Imperador” com pouco movimento. Felizmente a fachada do antigo posto continua sendo a original, bem como o barracão, mantendo viva a história sobre a trajetória dos meios de transporte do nosso município através dos anos.
(Texto escrito por Natalia Piccoli - Estudante de História)
Fontes e Referência:
1 - Entrevista de Terezinha Padilha Abdon no dia 28 de setembro de 2021, feita por Carlos Panhoca da Silva para o Arquivo Histórico Archelau de Almeida Torres.
2 - Entrevista de Luis Carlos Karas no dia 07 de outubro de 2021, feita por Carlos Panhoca da Silva para o Arquivo Histórico Archelau de Almeida Torres.
3 - OBRZUT - ONO, Luciane Czelusniak; SANTOS, Sebastião Pilatto dos. O “ipva” do tempo das carroças. Arquivo Histórico Archelau de Almeida Torres
Legenda das fotos:
1 – Primeiro posto de gasolina. Próximo ao Orfanato Mariano e Estádio Pedro Nolasco Pizzatto. Acervo do Arquivo Histórico Archelau de Almeida Torres.
2 – Eleição para prefeito em 1947 – Pessoas com carroças. Acervo do Arquivo Histórico Archelau de Almeida Torres.
3 – Carroças enfeitadas no carnaval – família Trauczynski, 1947. Acervo do Arquivo Histórico Archelau de Almeida Torres.
4 – Primeiro carro de Araucária pertenceu a João Sperandio. Acervo do Arquivo Histórico Archelau de Almeida Torres.
5 e 6 – Gráfica Exatha em 2021 na mesma propriedade do antigo posto de gasolina. Acervo do Arquivo Histórico Archelau de Almeida Torres.

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Primeiro posto de gasolina. Próximo ao Orfanato Mariano e Estádio Pedro Nolasco Pizzatto.
Acervo do Arquivo Histórico Archelau de Almeida Torres.

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Eleição para prefeito em 1947 – Pessoas com carroças.
Acervo do Arquivo Histórico Archelau de Almeida Torres.

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Carroças enfeitadas no carnaval – família Trauczynski,1947.
Acervo do Arquivo Histórico Archelau de Almeida Torres.

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Primeiro carro de Araucária pertenceu a João Sperandio.
Acervo do Arquivo Histórico Archelau de Almeida Torres.

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Gráfica Exatha em 2021 na mesma propriedade do antigo posto de gasolina.
Acervo do Arquivo Histórico Archelau de Almeida Torres.

***1940 ***— ***Residência da Família Baggio — *** na atual Rua Marquez do Paraná - Bairro Água Verde. A casa ainda existe foi construída em 1926 por Pedro Baggio e Giocando Picolli. Aparecem na foto: Vitoria Baggio Colleone com Ofelia no colo, Italia Baggio, Dionete Colleone, Emma Batista Baggio, Izabel Macioro Baggio, Isaura Nadalin e Ida Baggio, além de um cão.

 ***1940 ***— ***Residência da Família Baggio — *** na atual Rua Marquez do Paraná - Bairro Água Verde. A casa ainda existe foi construída em 1926 por Pedro Baggio e Giocando Picolli. Aparecem na foto: Vitoria Baggio Colleone com Ofelia no colo, Italia Baggio, Dionete Colleone, Emma Batista Baggio, Izabel Macioro Baggio, Isaura Nadalin e Ida Baggio, além de um cão.


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sábado, 14 de janeiro de 2023

UMA VIAGEM PELO ALTO DA GLÓRIA!

 

UMA VIAGEM PELO ALTO DA GLÓRIA!

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Rua Agostinho Leão Jr.

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ALGUNS ALUNOS DO COLÉGIO PROGRESSO EM 1937 E 1939

 

ALGUNS ALUNOS DO COLÉGIO PROGRESSO EM 1937 E 1939

Vale também registrar que a sociedade citada como Saengerbund é o atual Clube Concórdia, onde mudou de nome devido a 2ª guerra mundial.

Confira abaixo:

AVENIDA JOÃO GUALBERTO E RUA PADRE ANTÔNIO!

 

AVENIDA JOÃO GUALBERTO E RUA PADRE ANTÔNIO!

Em primeiro lugar falamos sobre o alargamento da Avenida João Gualberto mostrando decreto da Câmara Municipal de Curitiba autorizando e indicando o valor do pagamento indenizatório a favor de Benedicta do Sagrado Coração de Maria pela desapropriação de parte do seu terreno, historicamente conhecido como Chácara da “Nhá Laura”, situada na Rua Boulevard 2 de Julho, atual Avenida João Gualberto onde atualmente se encontra o Colégio Estadual do Paraná.

Outro acontecimento importante foi a abertura da Rua Padre Antônio (Antônio Vicente da Cruz), situada ao lado do Colégio Estadual do Paraná, conforme anúncios extraídos de jornais antigos de Curitiba.

Confira abaixo.

Vale lembrar que Padre Antônio e Benedicta eram filhos de Antônio Vicente da Cruz e Laura Maria do Nascimento Borges.

ANTIGAMENTE EM CURITIBA. SÓ IGREJAS DÉCADA DE 40!!

 

ANTIGAMENTE EM CURITIBA. SÓ IGREJAS DÉCADA DE 40!!


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22 FOTOS HISTÓRICAS DA CURITIBA DE ANTIGAMENTE! Em 1949

 

22 FOTOS HISTÓRICAS DA CURITIBA DE ANTIGAMENTE!

Em 1949

https://afamiliadonascimento.com/22-fotos-historicas-da-curitiba-de-antigamente-em-1949/

Em 1949 o saudoso tio Mario do Nascimento (foto) resolveu fazer um verdadeiro tour pela nossa Curitiba de antigamente. O início dos registros das fotos foi na Praça 19 de Dezembro mostrando a casa de seus pais Julio e Luiza situada na rua Barão do Cerro Azul esquina com Paula Gomes. 

Fazendo um exercício de imaginação criamos uma rota fictícia dentro da lógica que talvez o tio Mario possa ter seguido para fazer as fotos. 

1 – Saiu da Rua Barão do Cerro Azul (Praça 19 de Dezembro) onde fez a primeira foto.

2 – Foi até o Alto da Glória e retornou fotografando a panorâmica do bairro.

3 – Pegou a Avenida João Gualberto até chegar no Colégio Estadual do Paraná.

4 – Percorreu a Rua Padre Antônio até chegar na Rua Dr. Faivre.

5 – Entrou no interior do Passeio Público fez algumas fotos e seguiu sua rota chegando á rua Mariano Torres.

6 – Depois á Amintas de Barros até chegar na Praça Santos Andrade passando pela UFPR  e seguindo adiante.

7 – Foi pela Rua XV deu uma “passadinha” na Praça Zacarias e seguiu para a Praça General Osório.

8 – Terminou o Tour na Rua Cândido Lopes.

Foto 1 – Barão do Cerro Azul esquina com Paula Gomes.

Foto 2 – Alto da Glória

Foto 3 – Alto da Glória (2)

Foto 4 – Alto da Glória (3)

Foto 5 – Alto da Glória (4)

Foto 6 – Alto da Glória (5)

Foto 7 – Avenida João Gualberto

Foto 8 – Avenida João Gualberto (Colégio Estadual do Paraná)

Foto 9 – Colégio Estadual do Paraná (fundos)

Foto 10 – Rua Dr. Faivre esquina com Padre Antônio

Foto 11 – Passeio Público de Curitiba (1)

Foto 12 – Passeio Público de Curitiba (2)

Foto 13 – Passeio Público de Curitiba (3)

Foto 14 – Rua Mariano Torres esquina com Amintas de Barros

Foto 15 – Rua Amintas de Barros (Edifício Copacabana)

Foto 16 – Edifício Marumbi (Praça Santos Andrade)

Foto 17 – Universidade Federal do Paraná (Praça Santos Andrade)

Foto 18 – Rua Barão do Rio Branco Esquina com Rua XV (Clube Curitibano)

Foto 19 – Edifício João Alfredo (Praça Zacarias)

Foto 20 – Rua XV de Novembro

Foto 21 – Edifício Kwasinski (Av. Vicente Machado, 18 – Praça General Osório)

Foto 22

Rua Cândido Lopes esquina com Ébano Pereira

(Edifício Ministério da Saúde)