segunda-feira, 16 de janeiro de 2023

— O Relógio da Igreja da Ordem orientava o tempo para os Colonos, que não tinham muitas opções para se orientar. Foto de 1930.

 — O Relógio da Igreja da Ordem orientava o tempo para os Colonos, que não tinham muitas opções para se orientar. Foto de 1930.


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— Ao centro a Praça Tiradentes e adjacências nos anos 40 —

 — Ao centro a Praça Tiradentes e adjacências nos anos 40 —


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***O Piloto desta Aeronave DC3, foi obrigado a fazer um pouso forçado nas cercanias de Campo Largo, pelo que consta, tudo acabou bem. ***

 ***O Piloto desta Aeronave DC3, foi obrigado a fazer um pouso forçado nas cercanias de Campo Largo, pelo que consta, tudo acabou bem. ***

(Sr. Gilmar Portela de Campo Largo enviou a imagem do pouso forçado de um Avião Douglas DC3 da Real-Aerovias em um banhado à margem de uma Estrada naquele município. A referida aeronave procedia de Londrina com destino a Curitiba). Início da década de 1960. Foto Gazeta do Povo.


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— Vista aérea do Centro Cívico e a Avenida Cândido de Abreu em primeiro plano. — Maio de 1960, quando ocorreu o Congresso Eucarístico Provincial Foto - Gazeta do Povo.

 — Vista aérea do Centro Cívico e a Avenida Cândido de Abreu em primeiro plano. — Maio de 1960, quando ocorreu o Congresso Eucarístico Provincial
Foto - Gazeta do Povo.


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ORIGEM DO NOME GRACIOSA

 ORIGEM DO NOME GRACIOSA

O nome “Graciosa” nasceu da majestosa vegetação existente em uma pequena ilha no fundo da baía de Guarapirocaba (Antonina) – por onde passavam os canoeiros vindos do porto de Curitibaíba – designando depois também a própria ilha (Corisco), o rio (Xaxim), a trilha que ali se iniciava e a serra cruzada por ela. Na capital batizou ruas, clubes e condomínios. Enquanto o nome Graciosa subia a serra, outros nomes como Curitibaíba e Quereitiba, todos muito mais antigos que a cidade e intimamente relacionados aos campos do planalto, desciam em direção ao litoral.
As expedições partiam de São Vicente e Cananéia, seguindo o mítico Caminho do Peabirú, através do vale do Ribeira, em missão de preamento ao índio Carijó, atingindo suas cabeceiras na localidade de Borda do Campo, no planalto curitibano. Em seu rastro seguiram faiscadores de ouro e mineradores em busca de riqueza rápida, espalhando-se a seguir por todo o planalto, vasculhando cuidadosamente as nascentes dos inúmeros ribeirões e deixando tênues vestígios à sua passagem. É bastante razoável admitir que encontraram e utilizaram o antigo caminho já existente, pelo qual os índios desciam para mariscar no litoral e retornavam na época do pinhão.
Muito depois, por volta de 1643, o Capitão Povoador Gabriel de Lara partiu de Paranaguá contornando a Ilha Graciosa (do Corisco) e subindo o rio Graciosa (Faisqueira e depois Xaxim) até o limite da maré, na junção com o rio Curitibaíba onde estabeleceu um porto. Penetrando por terra, abriu a picada até a trilha índia, subindo a serra de Jaguarapira (Graciosa), acompanhando o rio Itaupava (Mãe Catira) até o Corvo, nas cabeceiras do rio Taquari. Continuou a noroeste até a saída do mato, onde fundou uma Vila na Borda do Campo (próximo a Bocaiúva do Sul).
O povoado teve duração efêmera e antes de 1653 já havia sido ordenado o seu abandono em virtude do rápido esgotamento dos veios e da crescente importância da povoação de “Ribeiro das Pedras” (embrião de Curitiba) nas margens do ribeirão Yatuba. A vila abandonada recebeu então, o fatídico nome de “Arraial Queimado” e a trilha foi preterida em favor do Caminho de Quereitiba (Itupava), por ser ligação mais curta e rápida entre a nova vila no Atuba e Paranaguá, cruzando sítios economicamente mais expressivos.
Anos mais tarde, com a crescente importância da freguesia de Nossa Senhora do Pilar (Antonina), iniciou-se acirrada disputa política e econômica em torno da reabertura do caminho que ligaria, diretamente e de forma mais suave, a já capital Curitiba ao porto de Antonina, em prejuízo dos poderosos interesses econômicos de Morretes e Paranaguá, concentrados nos caminhos do Mar (Itupava e Arraial). Em 1782 o Guarda-Mór Manoel Gonçalves Guimarães, detentor do monopólio da exploração do transporte fluvial entre Porto de Cima, Morretes e Paranaguá, pelo Contrato das Canoas, consegue da Junta Real de São Paulo o fechamento dos caminhos dos Ambrósios e da Graciosa, sob a alegação de que as cargas que por eles transitavam quebravam seu privilégio e alcançavam portos marítimos sem pagar-lhe tributos.
Por muito tempo esteve conectada ao caminho do Itupava na localidade de Curral Falso, de onde seguiam juntos até Curitiba. O ramal de Antonina que se iniciava em Porto de Cima, alcançava a trilha da Graciosa na localidade de Figueira de Braço. Em outra ocasião esta trilha fez ligação direta até Castro, passando novamente pelas imediações do antigo “Arraial Queimado”. No Rio São João da Graciosa existiu uma encruzilhada de onde partiam três trilhas, uma para o porto de Curitibaíba, outra para Antonina e a terceira margeava o Rio Mãe Catira até sua junção com o Ipiranga, atravessando-o pelo passo de cima nas proximidades de Porto de Cima.
Reaberta em 1798, deu passagem a 22 pinheiros abatidos no Taquari e embarcados no porto de Curitibaíba, para fabricação de mastros de veleiros em estaleiros na Bahia, a exemplo do que anos antes já se havia feito pelo caminho do arraial. No decorrer do século XVIII, durante a chamada “Guerra dos Portos”, a trilha foi reaberta e novamente fechada muitas vezes conforme o momento político e a conjunção de forças, até a definitiva abertura da estrada da Graciosa em 1872, obedecendo ao traçado inicial do Engenheiro Henrique Beaurepaire Rohan.
A estrada de rodagem se sobrepôs ao centenário caminho em muitos lugares, em outros apenas o cortou, e na descida da serra manteve preservado o calçamento original em alguns trechos. É possível percorrê-lo com poucas interrupções desde o alto da serra, quinhentos metros antes da Vista Eng. Lacerda, à esquerda de quem desce. Percorre apenas 325m e cruza diretamente a estrada para descer outros 390m e novamente cruzar a estrada. Segue à esquerda por 1.380m e cruza os já poluídos ribeiros da Cascata e da Grota Funda. Reencontrando a estrada segue sobreposta a ela outros 1.000m onde entra à esquerda e percorre 670m para reencontrá-la antes do recanto Bela Vista. Reinicia depois da curva fechada com a bica d´água, seguindo à direita por 920m até o recanto da Curva da Ferradura e depois por mais 1.100m para terminar no recanto Mãe Catira, junto ao rio homônimo.
No alto da serra, à direita, antes da vista Eng. Lacerda, existem ainda uns 5.000 metros da primitiva estrada de rodagem, que passa ao lado das ruínas da Casa Garbers e segue até as proximidades do cruzamento com o Rio Taquari.
(Texto extraído do livro Caminhos Coloniais da Serra do Mar, autores Julio Cesar Fiori, José Paulo Fagnani e José Carlos Penna Wageck, publicado em: altamontanha.com)
(Fotos: web/internet)
Paulo Grani

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ANTIGOS BEBEDOUROS PARA ANIMAIS

 ANTIGOS BEBEDOUROS PARA ANIMAIS

No final do século 19, Curitiba já se ressentia da falta de fontes de água potável para a população e, com o advento do crescimento do número de carroças e carroções dos colonos, essas fontes passaram a ser usadas também para saciar a sede dos muares.
Rapidamente, as autoridades tiveram que resolver o problema e providenciou-se água encanada para a população, deixando-se os bebedouros (também chamados de cariocas) exclusivamente para os muares.
Atualmente, o mais famoso bebedouro para animais de Curitiba é o existente no Largo da Ordem, instalado desde meados do século 18. No entanto, a municipalidade sempre preocupou-se com o bem-estar dos animais que puxavam as carroças e carroções dos colonos que transitavam pela cidade, tendo instalado outros em locais estratégicos.
Nesta foto de 1957, contemplamos o bebedouro instalado Existia na Av. Sete de Setembro, entre a Rua Conselheiro Laurindo e Mariano Torres, na praça Baden Powell, onde havia um ponto de carroceiros.
(Foto: Acervo Gazeta do Povo).
Paulo Grani.

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domingo, 15 de janeiro de 2023

Asilo São Vicente de Paulo

 

Asilo São Vicente de Paulo


Asilo São Vicente de Paulo

Asilo São Vicente de Paulo

Asilo São Vicente de Paulo

Asilo São Vicente de Paulo

O Asilo São Vicente de Paulo foi inaugurado em 30 de outubro de 1926 pelo então presidente da Província do Paraná, Caetano Munhoz da Rocha.
O prédio da instituição é uma Unidade de Interesse de Preservação e quando tirei a foto estava passando por manutenção.

Inicialmente tinha o nome de Centro de Mendicância São Vicente de Paulo e era destinado a pessoas pobres necessitadas de auxílio. Atendia crianças, jovens adultos e idosos. Em alguns momentos chegaram a residir no local mais de 400 pessoas.

As religiosas da Congregação das Irmãs Passionistas foram responsáveis pela administração da instituição desde a sua fundação até 2004.
Em 1967 os homens que viviam no local foram encaminhados para o Recanto Tarumã.
Em 1969 as meninas foram transferidas para o Lar Yvone Pimentel.
Em 2004 a entidade passou a ser gerida pela Fundação Educacional Itaqui, adaptando-se as novas exigências governamentais conforme a Política Nacional do Idoso.
A partir de 2009 o asilo passou a ser administrado pela Ação Social do Paraná (ASP), entidade fundada em dezembro de 1944. A ASP é uma organização sem fins lucrativos, membro da Cáritas (entidade ligada à Igreja Católica).

Atualmente atende 150 moradoras idosas.

Se você costuma praticar a caridade, o Asilo São Vicente de Paulo é uma daquelas entidades que merece a sua consideração.

Veja fotos do interior da capela aqui.

Referência:

Visconde de Guarapuava, 2622

 

Visconde de Guarapuava, 2622


Casarão na Visconde de Guarapuava 2622 em Curitiba

Este casarão na esquina da Av. Visconde de Guarapuava com a Rua Barão do Rio Branco é uma Unidade de Interesse de Preservação.
Ele é bem imponente e o andar superior está com as característica originais bem preservadas. O trabalho nas grades das sacadas é muito bom e chama a atenção. O térreo foi bem alterado, mas quem sabe, um dia será restaurado. Quando isso acontecer deve ficar muito bonito.

Um dia desses, em uma dessas redes sociais da vida, encontrei uma publicação de Raquel Castro contando que essa casa foi dos bisavós dela, Sr. Agostinho Souza e dona Eulália.
Beleza! Não é muito, mas ficamos sabendo pelo menos um pouco da história da casa.

A Sra. Raquel também publicou junto uma foto antiga da casa (possivelmente tirada no final da década de 1930), onde aparece em uma das sacadas a avó dela, a bisavó (D. Eulália) e a mãe dela.

A foto é muito interessante, uma vez que pode servir de referência para um eventual restauro.






texto complementado em 1 out. 2020

Referência:

Círculo de Estudos Bandeirantes

 

Círculo de Estudos Bandeirantes


Círculo de Estudos Bandeirantes

Círculo de Estudos Bandeirantes

Círculo de Estudos Bandeirantes

Círculo de Estudos Bandeirantes

Círculo de Estudos Bandeirantes

Sic itur ad astra. Assim se vai aos astros (ou, assim se vai aos céus, em uma tradução mais livre) é o lema do Circulo de Estudos Bandeirantes, instituição cultural fundada em 12 de setembro de 1929, por um grupo de intelectuais paranaenses, sendo eles: Antonio Rodrigues de Paula, Benedito Nicolau dos Santos,  Bento Munhoz da Rocha Netto, Carlos Augusto de Brito Pereira, José Farani Mansur Guérios, Padre Luis Gonzaga Miele, José Loureiro Fernandes, José de Sá Nunes, Liguarú Espírito Santo, Pedro Ribeiro Macedo da Costa e Waldomiro Augusto Teixeira de Freitas.

Com fortes ligações com a Igreja Católica, o CEB era “associação civil, científica e literária de duração ilimitada, que mira produzir trabalhos, especialmente de cultura nacional, por meio de estudos, conferências, palestras e investigações”

As ligações com duas universidades


A Universidade do Paraná havia sido fundada em 1912. Em 1915 em função de um decreto do governo federal - que dizia que a cidade sede de universidade deveria ter no mínimo cem mil habitantes - foi desmembrada em diversas faculdades, para poder continuar funcionando.
Em 1946 a lei foi alterada novamente e iniciou-se o pleito de federalização da Universidade, o que acabou ocorrendo em 1951.
A partir de um curso de quatro anos de filosofia ministrado no Círculo, um grupo de professores com membros do CEB fundaram em 1937 a a Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras do Paraná, que mais tarde (1940) passou a ser mantida pela UBEE - União Brasileira de Educação e Ensino, ligada aos Irmãos Maristas. Quando iniciaram o pleito para federalizar a Universidade do Paraná, faltava uma faculdade e aí a Faculdade de Filosofia foi transferida em 1946 dos Irmãos Maristas para a Universidade do Paraná, para ajudar no processo de federalização.
Em 1950 os Irmãos Maristas fundaram a Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Curitiba, que mais tarde faria parte da atual Pontifícia Universidade Católica do Paraná.
Em 14 de março de 1959, quando foi fundada a PUCPR, conforme consta no Termo de fundação, “A Universidade Católica do Paraná é inicialmente constituída pela Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Curitiba, Faculdade de Ciências Médicas do Paraná, Faculdade Católica de Direito, Faculdade de Ciências Econômicas, pelas Escolas de Enfermagem Madre Léonie, e de Serviço Social do Paraná e pelo Círculo de Estudos Bandeirantes.”

O Círculo de Estudos Bandeirantes, além de ter uma participação no processo de federalização da Universidade Federal do Paraná e ter sido a instituição idealizadora da Universidade Católica do Paraná, foi também uma espécie de “fornecedor” de professores para as duas universidades, exercendo um papel essencial nas primeiras gerações de professores de diversos cursos. Grande número de professores e dirigentes das duas escolas eram membros do CEB.

O Círculo de Estudos Bandeirantes e outras entidades culturais


Nos primeiros anos da PUCPR a Reitoria era localizada nas instalações do Círculo.
A sede do Circulo foi local de diversos cursos e também abrigou em suas instalações diversas entidades educacionais e culturais, tais como: Legião Paranaense da Boa Imprensa, Associação dos Geógrafos Brasileiros (Núcleo de Curitiba), Aliança Franco-Brasileira do Paraná, Núcleo de Estudos Indigenistas, Instituto Histórico e Geográfico do Paraná, Representação da Comissão Nacional de Moral e Civismo, Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico Artístico e Cultural do Paraná, Comissão Paranaense de Folclore, Escola de Serviço Social do Paraná, Coordenação de Educação Moral e Cívica do Paraná, Coordenação da Enciclopédia Simbológica Municipalista Paranaense, Mobilização Estadual contra o Analfabetismo, Sociedade Paranaense de Matemática e diversas outras. Atualmente, abriga a Academia de Cultura de Curitiba e a Academia Sul Brasileira de Letras - Seção do Paraná.

A incorporação definitiva à PUCPR


No início dos anos 1960 o Círculo inicia um período de gradual decadência. Isso ocorreu também com outras sociedades com características semelhantes.
Foram feitas diversas tentativas de acordos com o município e com o estado, mas todas implicavam em perda de autonomia e, em alguns casos, do patrimônio.
A solução encontrada foi a incorporação definitiva à Pontifícia Universidade Católica do Paraná, o que ocorreu em 2 de abril de 1987, quando passou a se uma unidade complementar da PUCPR na qualidade de órgão cultural.

A sede própria


No início as reuniões do Circulo eram realizadas aos domingos no porão da casa do casal Manoel Ascenção Fernandes e Julieta Fernandes, na Rua José Loureiro, 20. O local era chamado pelos primeiros associados de “catacumba”.
A segunda sede, alugada em 1938, foi na Rua Pedro Ivo, 523.
Em janeiro de 1939 o Círculo mudou para o número 384 da Rua XV de Novembro, onde ficou até a mudança para a sede definitiva.

Em janeiro de 1942, depois de pleitearem muito, o CEB recebeu em doação o terreno na Rua XV de Novembro para a construção da sua sede. O doador foi o então interventor federal do Estado do Paraná, Manoel Ribas.
Um primeiro projeto para o prédio foi feito sem ônus para o Circulo pelo engenheiro arquiteto Ernesto Guimarães Máximo. Depois de discussões e alterações o projeto definitivo foi feito pelo engenheiro Benjamin Mourão, pelo qual foi pago 35$000 (trinta e cinco mil réis).
Para a construção foi contratado o imigrante italiano João de Mio, construtor importante na época e responsável por diversas obras na cidade, muitas delas na lista de Unidades de Interesse de Preservação. A pedra fundamental foi lançada no dia 29 de março de 1943 e as obras começaram efetivamente em 25 de maio seguinte. A fachada do prédio foi também muito discutida e o projeto aprovado foi o do construtor João de Mio.
A construção foi custeada por doações de associados, de outras pessoas físicas e jurídicas, do governo municipal, estadual e federal. Para a conclusão foi necessária a realização de empréstimos. Um deles foi feito com União Brasileira de Educação e Ensino, dos Irmãoss Maristas, que emprestou a longo prazo e sem juros o valor de Cr$ 50 mil. Os Irmãos Maristas também fizeram doações ao longo da construção. O segundo empréstimo foi feito junto a Caixa Econômica Federal em 1945, no valor de Cr$ 70 mil, com juros de 8% a.a. e amortização em 20 anos e foi quitado em 1953. Um terceiro empréstimo também foi feito em 1946, também junto a CEF e no valor de Cr$ 30 mil e foi quitado em junho de 1950.
A inauguração da sede própria (que vemos nas fotos) ocorreu em 12 de setembro de 1945. Ele foi restaurado em março de 1994.

A produção intelectual dos associados


A produção intelectual dos associados do Círculo de Estudos Bandeirante foi grande nas mais diversas áreas do conhecimento humano, contribuindo de forma significativa ao desenvolvimento do Estado do Paraná e da Cidade de Curitiba.

Este texto ficou bem maior que o normal do blog. Mesmo assim, é apenas uma panorâmica muito rápida do Circulo. Depois de ler diversos materiais sobre o assunto, fiquei pensando cá com os meus botões, qual seria uma instituição atual com atuação semelhante a que o CEB já teve no seu passado. Não me ocorreu alguma.

Referências:

MEMORÁVEL COMÉRCIO CURITIBANO

 

MEMORÁVEL COMÉRCIO CURITIBANO

MEMORÁVEL COMÉRCIO CURITIBANO

Nesta data, relembraremos alguns pontos comerciais importantes que fizeram parte desta nossa Curitiba, sendo que muitos ainda aí estão presente em nossos dias.

Ressaltamos que a maioria do comércio, se localizava na parte central de Curitiba. Lembrando também que as citações abaixo se desenrolou a partir do ano 1938 data de meu nascimento.

Comecemos com a conhecida LOJAS AMERICANAS com seus vários departamentos que foi a febre do Curitibano na época de sua inauguração (na XV de novembro com Monsenhor Celso).

No ramo de hotéis destacamos o GRANDE HOTEL MODERNO na XV ao lado do famoso CAFÉ ALVORADA, o sempre lembrado BRÁZ HOTEL e o HOTEL JONHCHER na Barão de Rio Branco, além do pequenino mas muito lembrado HOTEL RIACHUELO.

Dentre os bares importantes citamos o COMETA, TRIÂNGULO na XV e o presente ainda na Pça. Ozório, o PALÁCIO e o BAR STUART frequentado por gerações consecutivas. Na mesma linha salientemos as confeitarias conceituadas a SCHAFFER a IGUASSÚ além da presente CONFEITARIA DAS FAMÍLIAS, todas na XV de Novembro.

No ramo relojoeiro destacamos a antiga RELOJOARIA READER na Riachuelo, com seus instrumentos de precisão e relógios de várias marcas importados, a RELOJOARIA e JOALHERIA PROGRESSO na Pça. Tiradentes, a ALPINA na Riachuelo.

No aspecto cinematográfico, lembramos os importantes cinemas: cines ÓPERA, AVENIDA, RITZ, ARLEQUIM, PLAZA, MARABÁ, CURITIBA, LUZ, BROADWAY, VITÓRIA e PALÁCIO.

No comércio de ferragens registramos a grande CASA HAUER, CASA VERMELHA, e MARCOS MORO.

Já as lojas de louças e porcelanas destacamos a CASA CRISTAL, CASA PORCELANA, CASA DAS LOUÇAS e CASA ALUMÍNIO.

Quanto às pizzarias lembramos das famosas pioneiras PALAZZO E LANDERNA. Ah! Que saudades das verdadeiras regadas a queijos de qualidade!

No setor de tecidos recordamos das PERNAMBUCANAS, TECELAGEM IMPERIAL, GOMEL, A JERUSALEM, TÍVOLI, RAVENA e CASAS DOS TECIDOS.

Na parte musical destaque para duas casas comerciais que foram: CASA HERTEL e CASA SARTORI.

No ramo automobilístico destacamos a CASA NICKEL com seus Chevrolet .

Pelos idos 1954 tivemos o prazer de conhecer comércios de lojas de departamentos tais como, a grande PROSDÓCIMO e HERMES MACEDO sendo esta última vendedora até de produtos de náuticos. Outra loja de departamentos famosa foi a CASA SLOPER .

No setor de vestuário masculino apontamos CASA LEUTNER e a imortal CASA EDITH ainda presente entre nós.

Falemos agora de coisas doces e gostosas como o comercio de chocolates ICAB, COPENHAGEN, além da velha BASGAL na Pça. Tiradentes, além dos famosos açougues, GARMATTER E JORGE BONN. Falando em carnes temos a ressaltar as churrascarias pioneiras em nossa Curitiba : TEMPÔ, GRUTA AZUL, BAMBÚ e IGUASSÚ. Não esqueçamos do risoto de SANTA FELICIDADE.

Dentre as farmácias principais apontamos a velha STELFELD (foto), MINERVA, CATEDRAL com suas ervas, a legendária FARMÁCIA NILO CAIRO com suas manipulações homeopáticas.

Quem viveu um passado como este sente saudades, ainda apesar da evolução contínua com seus avanços em diversas área como a digital e eletrônica.

Por isso repito,
RECORDAR É VIVER!