quarta-feira, 13 de julho de 2022

RELEMBRANDO A ENTÃO AVENIDA DA GRACIOSA Histórica foto de 1915, contempla um trecho da lamacenta Avenida da Graciosa, de Curitiba

 RELEMBRANDO A ENTÃO AVENIDA DA GRACIOSA
Histórica foto de 1915, contempla um trecho da lamacenta Avenida da Graciosa, de Curitiba

RELEMBRANDO A ENTÃO AVENIDA DA GRACIOSA
Histórica foto de 1915, contempla um trecho da lamacenta Avenida da Graciosa, de Curitiba, tendo ao fundo as primeiras propriedades que eram utilizadas pela empresa Mueller, Irmãos & Cia., as quais viriam a constituir as instalações do complexo industrial dos Mueller.
Nos idos do século 19, aquele trecho ainda sem nome, era chamado de Estrada da Marinha ou Estrada do Litoral pois era o principal caminho para ir (e vir do) ao litoral e ligava a pequena vila de Curitiba à Serra da Graciosa.
Quando a Estrada da Marinha foi pavimentada, em 1873, ela passou a ser chamada Estrada da Graciosa e, aquele trecho que vinha pelo Alto da Glória passou a ser chamado Atalho da Graciosa, mais tarde recebeu o nome de Rua da Graciosa.
Em função da sua beleza e arborização, requintadas residências foram edificadas no seu trecho na virada do século 19 para 20, quando então a rua passou a chamar-se Boulevard Dois de Julho, homenagem ao dia da retirada de todas as tropas portuguesas do território brasileiro, ocorrida em 02/07/1823. Ou seja, data que deveria ser considerada a verdadeira Independência do Brasil.
Na década de 1920, passou a se chamar Avenida João Gualberto em homenagem a João Gualberto Gomes de Sá Filho, personagem que, em 1912, havia sido morto na Batalha do Irani como comandante do Regimento de Segurança do Estado do Paraná.
Na época, o local tinha seu trecho compreendido entre a Praça 19 de Dezembro e a atual Rua Comendador Fontana. Com o crescimento natural do cenário urbano de Curitiba, a Av. João Gualberto ganhou trechos maiores e assenhorou-se no percurso da Estrada da Graciosa até o bairro Cabral. Da região da Igreja Bom Jesus do Cabral para a frente, a denominação continuava como Estrada da Graciosa.
(Foto: Acervo Paulo José Costa)
Paulo Grani

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