sábado, 19 de agosto de 2023

O ANTIGO CLUBE BALNEÁRIO DA ILHA DO MEL

 O ANTIGO CLUBE BALNEÁRIO DA ILHA DO MEL


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Hotel Ilha do Mel, década de 1940.
Foto: Acervo Ivan Motta Junior

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Hotel Ilha do Mel, em 1933.
Foto: Acervo de Amilcar, Arquivo digital Prof. Wistuba


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Hotel Ilha do Mel, década de 1940.
Foto: Acervo Luis Venske Duminski


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Trapiche de embarque da Ilha do Mel, em 1933.
Foto: Acervo Luis Venske Dyminski


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O caminhãozinho adaptado jardineira era a alegria da moçada, década de 1930.
Foto: IHGPguá.


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O farol com a casinha do faroleiro, anos 1950.
Foto: Acervo IHGPguá.


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Tempo em que os curitibanos podiam entrar no farol e subir ao alto de sua torre, anos 1930.
Foto: IHGPr.


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Farol, década de 1920.
Foto: IHGPguá.


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Farol, década de 1930.
Foto: IHGPguá.


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Os frequentadores das areias da praia, nunca esquecerão os dias agradáveis de descanso e lazer.

O ANTIGO CLUBE BALNEÁRIO DA ILHA DO MEL
Quando vi esta foto da década de 1930, onde curitibanos estão desembarcando de uma grande lancha, no trapiche da Ilha do Mel, fiquei estupefato me perguntando - o quê este caminhãozinho adaptado jardineira está fazendo naquela ilha e como foi parar lá ?
Então recorri ao meu amigo Almir Silvério da Silva, membro do Instituto Histórico e Geográfico de Paranaguá, indagando-o se ele sabia algo à respeito. Imediatamente, ele disse-me já ter escrito algumas linhas sobre o contexto.
Aquela histórica foto, registrava o momento em que curitibanos estão aguardando para serem transportados até o "Hotel Balneário Ilha do Mel" que havia perto da Fortaleza.
Tudo começou quando foi criado na Ilha o 'Clube Balneário da Ilha do Mel', uma sociedade com registro jurídico, que arrendou de Teodorinho Doubek o 'Hotel Balneário Ilha do Mel' que lá existia, com suas instalações em madeira. Como instrumento fomentador de turismo, o Clube adquiriu uma grande lancha batizada "Ilha do Mel", com piso superior, que passou a transitar entre Pontal do Sul e a Ilha do Mel, levando turistas.
" O Clube era dono, também, de um caminhão que um dia servira para carregar material de construção para instalação do Rádio Farol, próximo do Mirante, e fora vendido à sociedade mais ou menos aos pedaços. Um caminhãozinho único em toda a vida da Ilha, que heroicamente transportava passageiros do trapiche do mirante junto à Fortaleza, de enguiço em enguiço, diariamente.
Possuía também uma sede de madeira que constava dum espaçoso salão, onde se realizavam os bailes da temporada. A cada semana, a rapaziada ia buscar um gaiteiro, quase sempre o Turra – o mais famoso das praias. Ele executava boleros, sambas, 'blues' e 'swings', do chótis até as marchinhas tocadas nos fandangos e nos arrasta-pés locais.
Os bailes eram frequentadissimos por jovens maiores de quinze anos e menores de oitenta, numa grande animação. Entre os fundadores da sociedade estavam o Rodolfo Senff, o Vilar e o Valmassoni. Nunca houve festa ou baile sem que este estivesse completamente lotado."
(Texto adaptado de: Fernandes, Hellê Vellozo - Ilha do Mel, Ontem e Sempre, Instituto Histórico, Geográfico e Etnográfico Paranaense e Instituto Histórico e Geográfico de Paranaguá - IHGP)
Paulo Grani

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