sábado, 14 de outubro de 2023

Afonso X o Sábio Nascido a 23 de novembro de 1221 - Toledo, Espanha Falecido a 4 de abril de 1284 - Sevilha, Espanha, com a idade de 62 anos

 

 Afonso X o Sábio 

M  Afonso X o Sábio

  • Sosa : 4.718.596
    • Nascido a 23 de novembro de 1221 - Toledo, Espanha
    • Falecido a 4 de abril de 1284 - Sevilha, Espanha, com a idade de 62 anos
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 Pais

 Casamento(s) e filho(s)

 Irmãos

 Meios irmãos e meias irmãs

 Notas

Notas individuais

  • Nota (1): Afonso X (em espanhol: Alfonso X), o Sábio ou o Astrólogo (Toledo, 23 de Novembro de 1221[1]– Sevilha, 4 de Abril de 1284), foi rei de Castela e Leão de 1252 até a sua morte em 1284.[2] Afonso era o primogénito de Fernando III e de Beatriz da Suábia, pela ascendência da qual derivaram as suas aspirações ao trono imperial germânico, filha de Filipe da Suábia, rei da Germânia e rei dos Romanos e de Irene Angelina de Constantinopla, e neta do imperador germânico Frederico I, Sacro Imperador Romano-Germânico.[3] Foi declarado herdeiro da coroa em 21 de março de 1222 com apenas quatro meses de idade em uma cerimônia na cidade de Burgos.[3] Sua ama de leite foi Urraca Peres e seu aio Garcia Fernandes de Villamayor, mordomo-mor da rainha Berengária de Castela e esposo de Mor Arias da linhagem galego dos Limia. O infante cresceu com seus aios em Villaldemiro e em Celada del Camino[b] e também passou parte de sua infância nas propriedades de seus cuidadores em Allariz onde aprendeu galaico-português que anos depois utilizou para escrever as Cantigas de Santa Maria.[4][3] Ainda infante,seu pai lhe participou na tomada de várias praças andaluzes, entre as quais Múrcia, Alicante e Cádis, na reconquista durante o reinado do seu pai, Fernando, o Santo.[5] Em finais de 1246, o infante Afonso apoiou a causa do rei Sancho II contra o seu irmão, o conde de Bolonha com um exército que integrava a vários nobres dos reinos de Leão e Castela. Embora, "o infante castelhano, apercebendo-se das dificultades da empresa ou porque o pai o pressionava para o assédio a Sevilha [...] Em Março convencera já o rei português a acompanhá-lo a Castela."[5] Porém, enquanto rei, teve que renunciar à posse do Reino do Algarve (pelo Tratado de Badajoz de 1267), bem como às suas aspirações sobre o reino de Navarra. Em 1260 conquistou e incendiou Rabat. Na política interna, teve que fazer frente a rebeliões, das quais se destacam a dos mudéjares (mouros em territórios controlados pelos cristãos) em 1264 e o problema sucessório nos últimos anos do seu reinado. Casado desde 1249 com Violante de Aragão, filha de Jaime I, o Conquistador, o monarca teve no entanto vários filhos ilegítimos. O seu primogénito legítimo, e herdeiro do trono, Fernando de La Cerda, morreu em 1275. Afonso X passou a defender os direitos sucessórios do seu neto primogénito de Fernando, Afonso de Lacerda, mas Sancho IV , seu segundo filho e irmão de Fernando, reclamou a sucessão para si, recebendo poderosos apoios à sua causa. Afonso X só conservou a fidelidade de Múrcia e Sevilha, cidade em que viveu durante os seus últimos meses, bastante isolado e secundado apenas por um pequeno número dos seus antigos colaboradores. Apesar de ter deserdado o seu filho Sancho por decreto a 8 de Novembro de 1282, este viria a ser coroado após a sua morte. Durante o seu reinado, Afonso impulsionou a economia, destacando-se em 1273 a criação da Mesta, instituição de representação dos pastores e criadores de gado. Em Leão e Castela desta época, esta actividade tinha mais importância económica do que a agricultura. Fomentou a repopulação de terras conquistadas aos muçulmanos, nomeadamente no Reino de Múrcia e na Baixa Andaluzia. Fundou a Villa Real, que posteriormente passaria a ser Ciudad Real, em uma zona controlada pelas ordens militares. Mas essencialmente foi um legislador. Compôs (em castelhano) as obras legislativas Fuero Real de Castela e o código das Siete Partidas, para além de obras sobre a história da Espanha (Primeira Crónica Geral de Espanha) e história universal (Grande e General Estoria ou General Estoria). Tendo investido grande esforço e dinheiro,em vão, na obtenção da coroa do Sacro Império Romano-Germânico O Sábio faleceu em Sevilha, a 4 de Abril de 1284, com 63 anos. Foi enterrado na Catedral de Sevilha e seu coração em Múrcia. Teve vários filhos naturais antes de se casar con Violante de Aragão.[7] Com Maria Afonso de Leão, su tía, filha ilegítima do rei Afonso IX de Leão e de Teresa Gil de Soverosa e viúva Álvaro Fernandes de Lara,[8][9] teve a: Berengária Afonso (n. c. 1241). Contraiu matrimónio com Pedro Nunes de Gusmão, embora morreu jovem sem descendência.[9] Depois, com Elvira Rodrigues de Villada, filha de Rodrigo Fernandes de Villada, que depois casou-se com o merino-mor de Leão, Gonçalo Morán, teve a:[10] Alfonso Fernandes "o Niño" (1242–1281), senhor de Molina e Mesa pelo seu casamento com Branca Afonso de Molina, filha de Afonso de Molina e Mahalda Gonçalves de Lara, de quem teve dois filias. Foi umos dos colaboradores mais fiéis de seu pai.[11] Teve uma filha natural com Mor Guilhém de Guzmão,provavelmente a relação mais estável e duradoura do infante antes de seu matrimónio:[12][13] Beatriz de Castela,[d] (1242-1303) casada com o rei Afonso III de Portugal em 1253 e mãe do rei D. Dinis de Portugal. Em 1240 o matrimonio do infante Afonso, que naquele ano tinha dezenove anos, e Violante de Aragão, com quatro anos, já estava acordado, segundo depreender-se do testamento do rei Jaime I datado de 1 de janeiro de 1241: "Ioles, coniugi Alfonsi, primogeniti ilustris regis Castellae". O contrato de casamento foi assinado em Valladolid em 26 de Novembro de 1246: "contraxit matrimonium solemniter per verba de presenti [...]cum domina Violante filia domini Iacobi, illustris regis Aragonum". Os testemunhas do documento foram, entre outros, Mor Arias, a viúva do ayo do infante, Garcia Fernandes de Villamayor, e Urraca Peres, "nutrix domini infanteis Alfonsi". A boda real celebrou-se em 25 de janeiro de 1249.[14] Violante era a filha de Jaime I e Iolanda da Hungria.[13] Deste casamento nasceram: Berengária de Castela (Sevilha, 10 de outubro de 1253–depois de 1284)[15], senhora de Guadalajara, foi noiva de Luís Capeto, filho e herdeiro de Luís IX de França, mas com a morte deste em 1260 entrou no convento de Las Huelgas. Beatriz de Castela, marquesa de Monferrato, (Burgos, 1254–1280) casou-se em agosto de 1271 com Guilherme VII de Monferrato.[15] Eles eram os pais da imperatriz-consorte bizantina Irene de Monferrato, casada com Andrônico II Paleólogo Fernando de La Cerda (Valladolid, 23 de outubro de 1255–Villa Real, 25 de julho de 1275),[15] casou-se com Branca de França, filha de Luís IX de França, da qual nasceram Fernando e Afonso, os infantes de la Cerda Leonor de Castela (Agosto 1256/1257–Montpellier, 1275, donzella.[16] Sancho IV (Valladolid, 12 de maio de 1258–Toledo, 25 de abril de 1295), casou-se com Maria de Molina em junho de 1284, e foi o sucessor de Afonso X Constança de Castela (1259–23 de Julho de 1280), freira no Mosteiro de Las Huelgas Pedro (Sevilha, 1260–Ledesma, 20 de outubro de 1283), senhor de Ledesma, Alba de Tormes, Salvatierra e Miranda, esposo de Margarita de Narbona, pai de Sancho "el de la Paz".[17] João de Castela (1262–25 de junho de 1319), senhor de Valencia de Campos, Oropesa, Ponferrada, Castroverde e outros lugares. Casou-se duas vezes: a primeira vez com Margarita de Montferrat e a segunda com Maria Diaz de Haro, senhora de Biscaia, filha de Lope Diaz de Haro e de Joana Afonso de Molina. Com descendência de ambos casamentos.[18] Isabel de Castela (n. 1263/1264) morreu jovem[19] Violante de Castela (1265–12 de março de 1287/30 janeiro 1308), casou-se com Diego Lopes de Haro, senhor da Biscaia[19] Jaime de Castela (1266–Orgaz, 9 de agosto de 1284), senhor de Os Cameros, sem descendência.[19] Teve outros dos filhos de mãe desconhecida, os dois menores de idade quando o rei Afonso otorgou testamento em janeiro 1284:[20] Martim Afonso, abad em Valladolid, mencionado no codicilio do rei Afonso. Urraca Afonso de Castela, também mencionada no codicilio onde seu pai encarrega sua filha, a rainha Beatriz, a misião de casar-lha.[e] Ver também[editar | editar código-fonte]

 Fontes

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