domingo, 15 de outubro de 2023

Isabel de Aragão Nascida a 4 de janeiro de 1271 - Saragoça, Espanha Falecida a 4 de julho de 1336 - Estremoz, Portugal, com a idade de 65 anos Infanta de Aragão; Rainha de Portugal

 

 Isabel de Aragão 

F  Isabel de Aragão

  • Sosa : 2.359.297
    • Nascida a 4 de janeiro de 1271 - Saragoça, Espanha
    • Falecida a 4 de julho de 1336 - Estremoz, Portugal, com a idade de 65 anos
    • Infanta de Aragão; Rainha de Portugal

 Pais

 Casamento(s) e filho(s)

 Irmãos

 Notas

Notas individuais

  • Nota (1): Isabel de Aragão OSC (ou, usando a grafia medieval portuguesa, Yzabel; Saragoça, 4 de janeiro de 1271 — Estremoz, 4 de julho de 1336), foi uma infanta aragonesa, que viveu desde 1282 até 1325, rainha consorte de Portugal como consorte de D. Dinis I. Ficou para a história com a fama de santa, tendo sido beatificada e, posteriormente, canonizada. Ficou popularmente conhecida como Rainha Santa Isabel ou, simplesmente, A Rainha Santa. Isabel era a filha mais velha do rei Pedro III de Aragão e de Constança de Hohenstaufen, princesa da Sicília. Por via materna, era descendente de Frederico II, Sacro Imperador Romano-Germânico, pois o seu avô materno era Manfredo de Hohhenstaufen, rei da Sicília, filho de Frederico II. Teve cinco irmãos, entre os quais os reis aragoneses Afonso III e Jaime II, e Frederico II da Sicília. Para além disso, foi sobrinha materna de Santa Isabel da Hungria, também considerada santa pela Igreja Católica. D. Dinis I de Portugal tinha 17 anos quando subiu ao trono e, pensando em casamento, convinha-lhe Isabel de Aragão, tendo por isso enviado uma embaixada a Pedro de Aragão em 1280. Formavam-na João Velho, João Martins e Vasco Pires. Quando lá chegaram, estavam ainda à espera de resposta enviados dos reis de França e de Inglaterra, cada um desejoso de casar com Isabel um dos seus filhos. Aragão preferiu entre os pretendentes aquele que já era rei. A 11 de fevereiro de 1282, com 12 anos, Isabel casou-se então por procuração com o soberano português D. Dinis em Barcelona, tendo celebrado a boda ao passar a fronteira da Beira, em Trancoso, em 26 de junho do mesmo ano. Por esse motivo, o rei acrescentou essa vila ao dote que habitualmente era entregue às rainhas (a chamada Casa das Rainhas, conjunto de senhorios a partir dos quais as consortes dos reis portugueses colhiam as prendas destinadas à manutenção da sua pessoa). Por carta de arras datada de 24 de abril de 1281 Isabel de Aragão recebeu de seu noivo, como dote, as vilas de Abrantes, Óbidos, Alenquer, e Porto de Mós. Posteriormente deteve ainda os castelos de Vila Viçosa, Monforte, Sintra, Ourém, Feira, Gaia, Lamoso, Nóbrega (actualmente Ponte da Barca), Santo Estêvão de Chaves, Monforte de Rio Livre, Portel e Montalegre, para além de rendas em numerário e das vilas de Leiria e Arruda (1300), Torres Novas (1304) e Atouguia da Baleia (1307). Eram ainda seus os reguengos de Gondomar, Rebordões, Codões, para além de uma quinta em Torres Vedras e da lezíria da Atalaia. Segundo uma história apócrifa, D. Dinis não lhe teria sido inteiramente devotado e visitaria damas nobres na região de Odivelas. Ao saber do sucedido, a rainha ter-lhe-á apenas respondido: Ide vê-las, Senhor. Com os tempos, de acordo com a tradição popular, uma corruptela de ide vê-las teria originado o moderno topónimo Odivelas. Contudo, esta interpretação não é sustentada pelos linguistas. Do seu casamento com o rei D. Dinis teve dois filhos: Constança (3 de janeiro de 1290 - 18 de novembro de 1313), que casou em 1302 com o rei Fernando IV de Castela. D. Afonso IV (8 de fevereiro de 1291 - 28 de maio de 1357), sucessor do pai no trono de Portugal.

 Fontes

 Ver árvore

Nenhum comentário:

Postar um comentário