Após vários anos de triunvirato, já dominando o Ocidente, Otaviano decidiu declarar guerra a Antônio; no entanto, ele não declarou guerra diretamente a ele, mas a Cleópatra, lendo o testamento do triunviro no Senado: “Sua aliança com Antônio sempre foi incerta e instável, enquanto suas contínuas reconciliações não passavam de acomodações temporárias; finalmente chegou-se à ruptura definitiva, e, para mostrar que Antônio não era mais digno de ser cidadão romano, ele abriu o testamento de Antônio, deixado em Roma, e o leu diante da assembleia, onde ele designava como herdeiros também os filhos que teve com Cleópatra.”
(Suetônio, Augusto, 17)
Conta Suetônio que Antônio teria respondido indignado:
“O que te mudou? O fato de eu me relacionar com uma rainha? Ela é minha esposa. Não faz talvez nove anos que começou [a nossa história de amor]? E você se relaciona apenas com Drusila? E estará bem se, ao ler esta carta, não tiver se relacionado com Tertúlia, ou Terentila, ou Rufila, ou Sálvia Titisenia, ou todas. Será que importa onde e com quem você se relaciona?”
(Suetônio, Augusto, 69)
A batalha final ocorreu em Ácio, em 2 de setembro de 31 a.C.; apesar da superioridade numérica e naval, a frota de Antônio e Cleópatra foi derrotada por Agripa.
A rainha e o triunviro abandonaram o restante da frota, retornando ao Egito.
Em 1º de agosto de 30 a.C., Otaviano entrou em Alexandria, e Antônio decidiu suicidar-se, seguido pouco depois por Cleópatra
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