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quinta-feira, 19 de outubro de 2023

(Mariano de Almeida Torres (Comendador)) Nascido em setembro de 1821 - Brasil - Curitiba-PR

 (Mariano de Almeida Torres (Comendador))

M  Mariano de Almeida Torres

  • Sosa : 212
    (Mariano de Almeida Torres (Comendador))

    • Nascido em setembro de 1821 - Brasil - Curitiba-PR
    • Baptizado a 8 de setembro de 1821 - Curitiba,Pr,Brasil
    • Falecido a 25 de abril de 1892 - Brasil - Curitiba-PR, com a idade de 70 anos
    • Enterrado - Curitiba, Paraná, Brasil
    • Comendador

 Pais

 Casamento(s) e filho(s)

 Meios irmãos e meias irmãs

 Acontecimentos

  • setembro de 1821 :Nascimento - Brasil - Curitiba-PR
    8 de setembro de 1821 :Baptismo - Curitiba,Pr,Brasil
    23 de agosto de 1853 :Casamento (com Dorothéa De Almeida Torres) - Curitiba-PR-Brasil
    5 de março de 1880 :Casamento (com Inocência Leôncio Carneiro Amaral) - Brasil - Castro-PR
    --- :Sem informação (com Francisca Craveiro de Sá ?)
    --- :Sem informação (com Francisca Craveiro de Sá ?)
    25 de abril de 1892 :Morte - Brasil - Curitiba-PR
    --- :Enterro - Curitiba, Paraná, Brasil

 Notas

Notas individuais

  • Comendador Mariano de Almeida Torres Nasceu em Curitiba em 1821. Filho do José Carlos Pereira de Almeida Torres (Visconde de Macahé) com uma escrava, foi comerciante influente na cidade. Foi dono de uma casa de comércio e um engenho de mate em Campo Largo, exportando esse produto inclusive para a Argentina e Uruguai. Tinha uma casa no antigo Largo da Ponte, atual Praça Zacarias. Essa casa ele vendeu para a prefeitura de Curitiba, que tornou-se mais tarde o primeiro local onde funcionou o Mercado Municipal. Seu filho, Francisco Torres, nasceu em Curitiba em 1848. Foi engenheiro civil e fez fortuna como industrial (olaria e engenho de mate). Foi vice-governador e deputado estadual e federal. Sua casa ficava onde hoje está o Teatro Guaíra. Mariano Torres morreu em 1892 e Francisco Torres em 1902. Hoje ambos são homenageados em duas ruas paralelas no centro de Curitiba.
    SOBRE A PATERNIDADE DO COMENDADOR MARIANO DE ALMEIDA TORRES - Conforme estudos da profª., pesquisadora e historiadora em Genealogia Psycheé Therezinha Torres, em seu livro Visconde de Macahé - Genealogia da Família Torres no Paraná, pag. 24 faz as seguintes justificativas: José Carlos Pereira de Almeida Torres (Visconde de Macahé), no período de 1820 a 8 de junho de 1822, com o cargo de Ouvidor Geral da Comarca de Paranaguáe Curitiba, morou com hóspede na casa do coronel Inácio de Sá Soto Maior, seu particular amigo, que na ocasião ocupava o cargo de Secretário dos Negócios de Guerra, (livro V pag. 211 de Francisco Negrão). Mariano de Almeida Torres nasceu em Curitiba em setembro de 1821. Petrolina de Sá, mãe de Mariano Torres era mucama de dona Maria Angélica de Sá Soto Maior e morava na casa do pai. No livro quinze de batizados da Igreja de Nossa Senhora da Luz dos Pinhais de Curitiba, consta Maria Angélica com madrinha de Mariano. Mariano deveria chamar-se Mariano de Sá, entretanto usava o nome de Mariano de Almeida Torres. Até esta época não havia em Curitiba, família com este sobrenome. Sendo Mariano filho de uma escrava, como se explica a vasta quantidade de propriedades de terrenos que possuia a não ser que tenham sido doados por seu pai? Os decendentes de Mariano Torres, contavam que seu pai era filho de José Carlos Pereira de Almeida Torres (Visconde de Macahé com Grandeza), este fato foi passado de geração em geração até hoje. Professor Nelson Saldanha D’ Oliveira, emérito escritor, Presidente de Academia de Letras José de Alencar, membro do Instututo Histórico e Geográfico de Estado do Paraná, no Diário Popular, no dia 24 de abril de 1992, quando reportou “Os cem anos da morte de Mariano de Almeida Torres”, afirmou ser o mesmo, ser o filho de Petronilla de Sá e José Carlos Pereira de Almeida Torres, estadista brasileiro e ouvidor em Paranaguá e Curitiba com o título de Visconde de Macahé com Grandeza. Por isso eu não tenho dúvidas a respeito da paternidade de Mariano de Almeida Torres.
    Web content link:https://youtu.be/PpHCMhbjadsPublicado em 10 de ago de 2010 - Em duas pistas, uma das vias mais importantes da capital paranaense. Muita gente que sai da rodoviária ou vem do aeroporto acaba passando pela rua Mariano Torres, em Curitiba. Local de tráfego intenso e comércio agitado. E foi justamente o comércio que deu fama a Mariano de Almeida Torres e seu filho, Francisco Torres. Confira a história desses dois homens que nomearam duas ruas importantes de Curitiba. (Vídeo o Dono da Rua - TV Sinal Paraná)
    DOCUMENTO HISTÓRICO DA CASA DO COMENDADOR MARIANO A Casa do Comendador Mariano de Almeida Torres em Campo Largo (Timbotuva)-PR. No quilômetro 30 da estrada que liga Curitiba a Campo Largo, hoje estrada velha, na localidade chamada Timbotuva, no ano de 1880, foi construída uma casa para moradia do Sr. Mariano de Almeida Torres, dono de muitos escravos. Esta casa destaca-se das outras, devido a sua construção tipo sobrado, estilo Casa Grande da época da escravidão no Brasil. A citada casa com dois pavimentos foi construída pelos escravos. Suas paredes eram feitas de estuque, com espessura de 90 centímetros. A casa mede 14m s de frente, 14m do lado esquerdo e 36m do lado direito. Uma simpática varanda se projeta para frente, no meio fica a porta de entrada principal, com 4m de altura por 3m de largura, a parte de cima forma uma meia lua; entalhada, com as iniciais do dono da casa MT. Quando se entra na casa, depara-se com um grande hall, ornado com colunas de madeira e um chapeleiro. Para a direita há uma ampla sala, em que se abrem duas janelas, com vista para rua. Aos fundos dessa sala há um quarto não muito grande, sem janelas onde costumavam ser colocadas as donzelas, por ser a peça de maior segurança da casa. Seguindo para outra sala grande que servia de sala de jantar, em seguida vinha a cozinha bem ampla. Da sala de jantar subia uma escada para a parte superior, com cinco dormitórios. Hoje não mais existe a parte de cima. Do lado direito, em uma peça grande, funcionava uma casa de comércio que abastecia a região. Atrás ficava o refeitório dos escravos com cozinha própria. O alimento principal era a feijoada feita com as sobras do porco, feijão, couve, mandioca e quibebe. Na parte dos fundos ficava a senzala principal e, no início desta, havia um quarto sem janelas; era o quarto do feitor. Bem atrás ficava a senzala de segunda categoria. Uma curiosidade da fazenda é que nela não existia tronco; o castigo para os escravos era serem alojados na senzala de segunda categoria. Consta que o Sr. Mariano era muito bom para co os escravos. Esta casa foi inaugurada pelo Imperador D. Pedro II, quando de sua visita a Curitiba. D. PEDRO II EM CURITIBA E A CAPELA DE NOSSA SENHORA DO CARMO EM COLÔNIA ANTÔNIO REBOUÇAS D. Pedro chegou ao Paraná, pelo porto de Paranaguá, vindo de navio no dia 18 de maio de 1880. Subindo a serra de carruagem, chegou em Curitiba no dia 21 de maio e no dia 24, saiu em viagem para Ponta Grossa, pernoitando na casa do Sr. Mariano Torres, na localidade de Timbotuva, data em que a casa foi inaugurada. D. Pedro foi acomodado em um quarto sem janelas, para maior segurança do Imperador, a Imperatriz ficou no quarto contíguo. Nesta ocasião recebeu Mariano Torres de sua Majestade Imperial a “Comenda das Rosas”, daí o seu título, Comendador Mariano de Almeida Torres, por decreto expedido em 1881. Em conversa com Mariano Torres, D. Pedro II perguntou-lhe como havia construído sua fortuna. Ao que respondeu Mariano: - Com erva mate, Majestade. No dia seguinte, D. Pedro e  sua comitiva seguiram viagem para Campo Largo. Essa casa teve também a honra de hospedar a imagem de Nossa Senhora do Carmo, talhada em madeira, mandada vir da Espanha por Mariano Torres, para uma Capela na localidade de Antônio Rebouças, terreno doado pelo próprio Comendador. Conforme consta no livro do Sr. Arcebispo de Curitiba, D. Pedro Fedalto, a data para a inauguração da Capela foi fixada pela família Torres, que pediu fosse no dia 6 de agosto. Assim, no dia 6 de agosto de 1888, assim a imagem de Nossa Senhora do Carmo saiu da casa do Comendador Almeida Torres em procissão para a Capela de Antônio Rebouças, distante 2 quilômetros. Conta o Sr. Arcebispo a maravilhosa festa dos colonos, abrilhantada também por um lindo dia de sol. Nessa Capela foi feita a entronização de Nossa Senhora do Carmo e todos os anos, no dia 6 de agosto, acontece em Colônia Antônio Rebouças uma festa em homenagem à Mãe de Deus sob o título de Nossa Senhora do Carmo. Assinaram a ata de bênção da Igreja e da imagem de Nossa Senhora do Carmo, o Presidente da Província do Paraná Comendador Balbino Cândido da Cunha, e as seguintes personalidades:   - Padre Pedro Cobalchini - Padre Francisco Bonato - Com. Mariano de Almeida Torres - José de Almeida Torres - Capitão Inácio de Sá Sotto Maior - Joana de Almeida Torres - Cezar Torres - Innocência Carneiro Torres - Joaquina Fernandes Torres - Geraldina Ferreira Torres - Maria de Almeida Torres - Joaquina Sátira do Amaral - Geraldina Torres de Freitas - Antônia de Almeida Torres - Brasília de Freitas Saldanha - Germina Torres - Campolim de Almeida Torres - José Fedalto   No dia 6 de agosto de 1988, foi comemorado o Centenário da fundação da hoje Igreja de Nossa Senhora do Carmo da Colônia Antônio Rebouças, presidida pelo Arcebispo Metropolitano de Curitiba, D. Pedro Fedalto, que convidou como representantes da família Torres, Dalvina Torres Manif, Bernabet de Almeida Torres de Souza, filha de Mariano de Almeida Torres Neto, e outros membros da família, que participaram de uma bonita festa.   Quando o Comendador Mariano de Almeida Torres, faleceu, isto aos 25 de abril de 1892, a casa de Timbotuva, conforme testamento, passou a ser de propriedade de sua viúva Inocência Carneiro do Amaral Torres com quem não tivera filhos. Com a morte de Inocência a propriedade passou para seus irmãos. No ano de 1925, Mariano de Almeida Torres Neto, comprou a casa dos Carneiro do Amaral e foi residir com sua família, conservando-a muito bem e como era originalmente até o ano de 1944, quando faleceu. Ficou morando na casa sua viúva Amábile Barriquelo Torres até a sua morte, passando então a ser propriedade de Israel de Almeida Torres (Chelo), que comprou a parte dos irmãos. Lá nasceram os filhos e netos de Chelo. Atualmente a casa está reformada , isto é foi retirada  a parte superior, mas moram lá a viúva do Israel, Olívia Torres, com dois filhos: Israel, Cleusa, seu marido e os filhos do casal, Bruna e Cassiana Torres de Oliveira, que pertencem a sexta geração desde o Comendador Mariano de Almeida Torres.  

 Fontes

    • Pessoa: Juarez Palma Torres de Freitas - Website da Família Torres (Smart Match)

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