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terça-feira, 10 de outubro de 2023

Domingos Pedro De Souza Nascido a 10 de outubro de 1886 - Antonina, PR, Brasil Falecido a 1 de agosto de 1966 - Antonina, PR, Brasil, com a idade de 79 anos

 

M  Domingos Pedro De Souza

    • Nascido a 10 de outubro de 1886 - Antonina, PR, Brasil
    • Falecido a 1 de agosto de 1966 - Antonina, PR, Brasil, com a idade de 79 anos

 Pais

 Casamento(s) e filho(s)

 Irmãos

 Notas

Notas individuais

  • Era lavrador. Adorava caçar e pescar. Tinha propriedade agrícola em Cacatu. Fazia a viagem de Cacatu à Antonina pelo Rio Mergulhão. A distância de 30 quilômetros era percorrida em aproximadamente 7 horas. No início dos anos 50 viveu separado da esposa Maria Lúcia. Estava aproximadamente com 70 anos. Nesta época, ainda em Cacatu, frequentava o alambique do japonês, chegando em casa meio alto. Imaginava que Maria Lúcia, sua esposa, o estava traindo e por este motivo, queria matá-la com um tiro de carabina. Foi morar em Antonina com seus parentes. Depois viveu com a filha Maria e o genro Luiz José Santos até o final de seus dias. Maria Lúcia ficou em Cacatu com os filhos Marinho e Lourdes.

    A primeira esposa, Antonina Maria Francisca, faleceu no momento do parto da filha Rosalina Maria Francisca Schmidt.

    Existem informações narrando que o pai de Domingos Pedro de Souza se chamava Edmundo Theotónio de Souza. Era um português proprietário de navio mercante, da Ilha da Madeira, que viajava pelos portos brasileiros vendendo tecidos finos como seda, tafetá, etc. Em Antonina ele conheceu e se enamorou de uma morena de cor, muito linda, que era a Constança Ribeiro da Matta. Depois de 29 anos retornou novamente em Antonina, visitando o filho que já estava casado com 3 filhos: Rosalinda, Adelina e Alcides. Neste momento, foi na Capitania dos Portos de Antonina e obteve a licença para navegar pelo Rio Mergulhão até o Porto de Antonina, transportando madeira caixeta. Deixou muitos tecidos finos como presente seu para a esposa do filho, Maria Lúcia, que conservou estes tecidos em uma arca por muitos anos. Parece que nunca mais se encontraram.

    A filha seguinte passou a se chamar de Ana Teotônia em homenagem ao nome Theotónio do avô. Por sua vez, Constança era filha de um tal de Pedro Ribeiro, por isso o filho recebeu o nome de Domingos Pedro.

    Por volta de 1835, quando Porto Moniz (Ilha da Madeira - Portugal) tornava-se concelho, nascia Manuel de Sousa, o patriarca da Família Thom de Souza. O nome era escrito com grafia diferente da atual: Sousa, ao invés de Souza. Seus antepassados devem ter chegado à Ilha da Madeira no século XVI. É possível, porém improvável que Manoel de Sousa tenha sido descendente do lendário Francisco Moniz. Francisco Moniz, o Velho, é dado como um dos mais antigos povoadores de Porto Moniz, devendo, porém, entender-se que foi ele um dos primeiros que ali teve terras de sesmaria e o primeiro que neste lugar constituiu um núcleo importante de moradores com a fazenda povoada que estabeleceu e com a capela adjunta que fundou. Francisco Moniz era de ascendência nobre e natural do Algarve, dizendo alguns linhagistas que casara nesta ilha com Filipa da Câmara, filha de Garcia Rodrigues da Câmara, que era filho natural do descobridor João Gonçalves Zarco, o comandante de barcas que descobriu a ilha do Porto Santo (1418), com Tristão Vaz Teixeira; depois a ilha da Madeira, com Bartolomeu Perestrelo (1419). Independente da linhagem de Manoel de Sousa, interessa saber sua descendência. Ele se casou com Maria de Sousa e foi pai de Antonio de Sousa Barrozo, avô de Antonio de Sousa Barrozo Filho e bisavô de Maria Barroso. Esta última, foi a primeira descendente nascida no Brasil, mais precisamente na Fazenda Capivari, em Ituverava-SP.

    Ancestrais da Família Thom de Souza:

    Matheos de Souza (1730 - Montes - Pelariga - Portugal)
    Maria de Souza (1800 - Montes - Pelariga - Portugal)
    Manuel de Sousa (1840 - Porto do Moniz - Ilha da Madeira - Portugal)

    Domingos Pedro de Souza registrou o nascimento da filha Rosalina Maria Francisca no dia 23 de maio de 1901, 08:00 horas, quando ainda tinha 16 anos, no Cartório do Registro Civil de Antonina, no dia 29 de maio de 1902, com a mãe Antonina Maria Francisca, filha de Cyriaco Fernandes de Araujo e Anna Maria Francisca.

    O Casamento entre Domingos Pedro de Souza com a idade de 21 anos e Maria Lúcia Alves de Souza com a idade de 22 anos aconteceu no dia 8 de junho de 1907, celebrado pelo Juiz de Paz Ludgero Ribeiro de Souza, no Cartório do Registro Civil de Antonina, Certidão de Casamento 020, Folhas 131, Livro 04.

    O Óbito de Domingos Pedro de Souza, filho de Constança Ribeiro da Matta, ocorreu no dia 1 de agosto de 1966, às 21:00 horas, com causa mortis peritonite e oclusão intestinal, quando morava na Avenida Tiago Peixoto em Antonina, atestado pelo médico Dr. Carlos Eduardo Maia, com sepultamento no Cemitério São Manoel, em Antonina, sendo declarante o filho Domingos de Souza. Era casado com Maria Lúcia Alves de Souza, deixando 13 filhos maiores. Cartório do Registro Civil de Antonina.

    Casamento de Domingos Pedro de Souza e Maria Lucia Alves, Livro 4, de outubro de 1905 a outubro de 1910, página 97, casamento 20, imagem 101, de Antonina, realizado em 8 de junho de 1907, no seguinte teor:
    Aos oito dias do mês de Junho de mil novecentos e sete nesta cidade de Antonina, em a sala das audiências, ao meio dia, onde foi ainda o cidadão Ludgero Ribeiro de Souza 2º suplente substituto do Doutor Juiz de Direito e no impedimento do mesmo Juiz, comigo escrivão de seu cargo, abaixo assinado e as testemunhas Antonio Laurinio Ribeiro por parte do contraente e por parte da contraente Manoel Antonio Fernandes, receberam-se em matrimônio Domingos Pedro de Souza e Maria Lucia Alves, e que ele com vinte e um anos de idade, filho natural de Constança Ribeiro da Matta, ela contraente com vinte e dois anos filha natural de Virgilia Maria Tavares, todos naturais e residentes neste município. Pelos contraentes foi declarado que não são parentes em grau proibido pela lei e nenhum impedimento havia que embaraçasse seu casamento. Depois fez a leitura do artigo 7º e seus parágrafos do Dec. nº 18 de 24 de janeiro de 1890. Assina abaixo contraente por não saber ler nem escrever o cidadão Clemente Ribeiro de Souza, e pelo mesmo motivo assina abaixo da contraente o cidadão Marcello Veiga. Do que para constar fiz este termo que será assinado por todos. Eu Mariano Teixeira da Costa, escrivão o escrevi. (assinaturas de) Ludgero Ribeiro de Souza, Clemente Ribeiro de Souza, Marcello da Veiga, Antonio Laurinio Ribeiro com 40 quarenta anos de idade, solteiro, lavrador, residente neste município, Manoel Antonio Fernandes com trinta e três anos de idade, solteiro, lavrador, residindo neste município, Mariano Teixeira da Costa.
    Ao lado está averbado o seguinte texto: Domingos Pedro de Souza faleceu ontem nesta cidade, conforme consta do termo nº 3323, às folhas 192 do Livro 22, do Registro de Óbitos deste Cartório. Dou fé, Antonina, 2 de Agosto de 1966, Eu Maria Leticia de Barros e Lelea Souza, oficial.

    Domingos Pedro de Souza, Registro de Óbito, Livro 22 de agosto de 1962 a maio de 1968, folha 192, registro 3323, imagem 228, de Antonina, dia 1 de agosto de 1966, com o seguinte teor:
    Em dois de agosto de mil novecentos e sessenta e seis, nesta cidade e comarca de Antonina, Estado do Paraná, em cartório compareceu Domingos de Souza e exibindo atestado de óbito firmado pelo Dr. Carlos Eduardo Maia dando como causa de morte peritonite-oclusão intestinal, declarou que no dia primeiro de agosto do corrente ano às 21 horas em domicílio a Avenida Tiago Peixoto nesta cidade, faleceu Domingos Pedro de Souza do sexo masculino de cor branca profissão lavrador, natural deste município, domiciliado e residente nesta cidade, com oitenta anos de idade, estado civil casado, filho legítimo de Constança Ribeiro da Matta, do lar, natural deste município, já falecida. O sepultamento realizou-se no Cemitério São Manoel desta cidade. O extinto era casado com Dona Maria Lucia Alves de Souza, deixa 13 filhos maiores e não deixa bens. Do que para constar lavrei este termo que vai devidamente assinado pelo declarante Domingos de Souza. Eu, Maria Letícia de Barros e Lelea Souza, Oficial, escrevi.

    Desde a idade de 16 anos, Domingos Pedro de Souza já se encontrava no Alto do Rio Cachoeira onde hoje se situa a Cachoeira de Cima, em Antonina. Neste local já se encontravam os seus avós maternos, Joaquim Antônio do Nascimento, nascido em 1798, e Benedicta Ribeiro da Motta, nascida provavelmente em 1802. Sua mãe, a filha caçula, Constança Ribeiro da Motta, nasceu em 1853. Foi o quarto filho, o primeiro homem. O Rio Cachoeira se subdivide em duas partes: a parte de planície, com extensão de 26 quilômetros, saindo de zero metros até o nível de 30 metros acima do mar, trecho navegável; e a parte da serra, saindo de 30 metros até 1870 metros de altitude. Já no segundo casamento com Maria Lúcia Alves, já havia descido para a foz do Rio Mergulhão, um pouco mais abaixo de Cachoeira de Cima. Em 1920, mudou novamente para o afluente abaixo, o Rio da Venda. Depois de 1928/1930 mudou-se para o Rio Cacatu, na localidade atual de Cacatu, onde permaneceu até o final da segunda guerra mundial. Depois foi morar na cidade de Antonina, na casa dos filhos e filhas. Quando faleceu, morava com a filha Izalias, que residia na entrada da cidade, na rua ao lado da Estação Ferroviária.

    -- MERGED NOTE ------------

    Era lavrador. Adorava caçar e pescar. Tinha propriedade agrícola em Cacatu. Fazia a viagem de Cacatu à Antonina pelo Rio Mergulhão. A distância de 30 quilômetros era percorrida em aproximadamente 7 horas. No início dos anos 50 viveu separado da esposa Maria Lúcia. Estava aproximadamente com 70 anos. Nesta época, ainda em Cacatu, frequentava o alambique do japonês, chegando em casa meio alto. Imaginava que Maria Lúcia, sua esposa, o estava traindo e por este motivo, queria matá-la com um tiro de carabina. Foi morar em Antonina com seus parentes. Depois viveu com a filha Maria e o genro Luiz José Santos até o final de seus dias. Maria Lúcia ficou em Cacatu com os filhos Marinho e Lourdes.

    A primeira esposa, Antonina Maria Francisca, faleceu no momento do parto da filha Rosalina Maria Francisca Schmidt.

    Existem informações narrando que o pai de Domingos Pedro de Souza se chamava Edmundo Theotónio de Souza. Era um português proprietário de navio mercante, da Ilha da Madeira, que viajava pelos portos brasileiros vendendo tecidos finos como seda, tafetá, etc. Em Antonina ele conheceu e se enamorou de uma morena de cor, muito linda, que era a Constança Ribeiro da Matta. Depois de 29 anos retornou novamente em Antonina, visitando o filho que já estava casado com 3 filhos: Rosalinda, Adelina e Alcides. Neste momento, foi na Capitania dos Portos de Antonina e obteve a licença para navegar pelo Rio Mergulhão até o Porto de Antonina, transportando madeira caixeta. Deixou muitos tecidos finos como presente seu para a esposa do filho, Maria Lúcia, que conservou estes tecidos em uma arca por muitos anos. Parece que nunca mais se encontraram.

    A filha seguinte passou a se chamar de Ana Teotônia em homenagem ao nome Theotónio do avô. Por sua vez, Constança era filha de um tal de Pedro Ribeiro, por isso o filho recebeu o nome de Domingos Pedro.

    Por volta de 1835, quando Porto Moniz (Ilha da Madeira - Portugal) tornava-se concelho, nascia Manuel de Sousa, o patriarca da Família Thom de Souza. O nome era escrito com grafia diferente da atual: Sousa, ao invés de Souza. Seus antepassados devem ter chegado à Ilha da Madeira no século XVI. É possível, porém improvável que Manoel de Sousa tenha sido descendente do lendário Francisco Moniz. Francisco Moniz, o Velho, é dado como um dos mais antigos povoadores de Porto Moniz, devendo, porém, entender-se que foi ele um dos primeiros que ali teve terras de sesmaria e o primeiro que neste lugar constituiu um núcleo importante de moradores com a fazenda povoada que estabeleceu e com a capela adjunta que fundou. Francisco Moniz era de ascendência nobre e natural do Algarve, dizendo alguns linhagistas que casara nesta ilha com Filipa da Câmara, filha de Garcia Rodrigues da Câmara, que era filho natural do descobridor João Gonçalves Zarco, o comandante de barcas que descobriu a ilha do Porto Santo (1418), com Tristão Vaz Teixeira; depois a ilha da Madeira, com Bartolomeu Perestrelo (1419). Independente da linhagem de Manoel de Sousa, interessa saber sua descendência. Ele se casou com Maria de Sousa e foi pai de Antonio de Sousa Barrozo, avô de Antonio de Sousa Barrozo Filho e bisavô de Maria Barroso. Esta última, foi a primeira descendente nascida no Brasil, mais precisamente na Fazenda Capivari, em Ituverava-SP.

    Ancestrais da Família Thom de Souza:

    Matheos de Souza (1730 - Montes - Pelariga - Portugal)
    Maria de Souza (1800 - Montes - Pelariga - Portugal)
    Manuel de Sousa (1840 - Porto do Moniz - Ilha da Madeira - Portugal)

    Domingos Pedro de Souza registrou o nascimento da filha Rosalina Maria Francisca no dia 23 de maio de 1901, 08:00 horas, quando ainda tinha 16 anos, no Cartório do Registro Civil de Antonina, no dia 29 de maio de 1902, com a mãe Antonina Maria Francisca, filha de Cyriaco Fernandes de Araujo e Anna Maria Francisca.

    O Casamento entre Domingos Pedro de Souza com a idade de 21 anos e Maria Lúcia Alves de Souza com a idade de 22 anos aconteceu no dia 8 de junho de 1907, celebrado pelo Juiz de Paz Ludgero Ribeiro de Souza, no Cartório do Registro Civil de Antonina, Certidão de Casamento 020, Folhas 131, Livro 04.

    O Óbito de Domingos Pedro de Souza, filho de Constança Ribeiro da Matta, ocorreu no dia 1 de agosto de 1966, às 21:00 horas, com causa mortis peritonite e oclusão intestinal, quando morava na Avenida Tiago Peixoto em Antonina, atestado pelo médico Dr. Carlos Eduardo Maia, com sepultamento no Cemitério São Manoel, em Antonina, sendo declarante o filho Domingos de Souza. Era casado com Maria Lúcia Alves de Souza, deixando 13 filhos maiores. Cartório do Registro Civil de Antonina.

    Casamento de Domingos Pedro de Souza e Maria Lucia Alves, Livro 4, de outubro de 1905 a outubro de 1910, página 97, casamento 20, imagem 101, de Antonina, realizado em 8 de junho de 1907, no seguinte teor:
    Aos oito dias do mês de Junho de mil novecentos e sete nesta cidade de Antonina, em a sala das audiências, ao meio dia, onde foi ainda o cidadão Ludgero Ribeiro de Souza 2º suplente substituto do Doutor Juiz de Direito e no impedimento do mesmo Juiz, comigo escrivão de seu cargo, abaixo assinado e as testemunhas Antonio Laurinio Ribeiro por parte do contraente e por parte da contraente Manoel Antonio Fernandes, receberam-se em matrimônio Domingos Pedro de Souza e Maria Lucia Alves, e que ele com vinte e um anos de idade, filho natural de Constança Ribeiro da Matta, ela contraente com vinte e dois anos filha natural de Virgilia Maria Tavares, todos naturais e residentes neste município. Pelos contraentes foi declarado que não são parentes em grau proibido pela lei e nenhum impedimento havia que embaraçasse seu casamento. Depois fez a leitura do artigo 7º e seus parágrafos do Dec. nº 18 de 24 de janeiro de 1890. Assina abaixo contraente por não saber ler nem escrever o cidadão Clemente Ribeiro de Souza, e pelo mesmo motivo assina abaixo da contraente o cidadão Marcello Veiga. Do que para constar fiz este termo que será assinado por todos. Eu Mariano Teixeira da Costa, escrivão o escrevi. (assinaturas de) Ludgero Ribeiro de Souza, Clemente Ribeiro de Souza, Marcello da Veiga, Antonio Laurinio Ribeiro com 40 quarenta anos de idade, solteiro, lavrador, residente neste município, Manoel Antonio Fernandes com trinta e três anos de idade, solteiro, lavrador, residindo neste município, Mariano Teixeira da Costa.
    Ao lado está averbado o seguinte texto: Domingos Pedro de Souza faleceu ontem nesta cidade, conforme consta do termo nº 3323, às folhas 192 do Livro 22, do Registro de Óbitos deste Cartório. Dou fé, Antonina, 2 de Agosto de 1966, Eu Maria Leticia de Barros e Lelea Souza, oficial.

    Domingos Pedro de Souza, Registro de Óbito, Livro 22 de agosto de 1962 a maio de 1968, folha 192, registro 3323, imagem 228, de Antonina, dia 1 de agosto de 1966, com o seguinte teor:
    Em dois de agosto de mil novecentos e sessenta e seis, nesta cidade e comarca de Antonina, Estado do Paraná, em cartório compareceu Domingos de Souza e exibindo atestado de óbito firmado pelo Dr. Carlos Eduardo Maia dando como causa de morte peritonite-oclusão intestinal, declarou que no dia primeiro de agosto do corrente ano às 21 horas em domicílio a Avenida Tiago Peixoto nesta cidade, faleceu Domingos Pedro de Souza do sexo masculino de cor branca profissão lavrador, natural deste município, domiciliado e residente nesta cidade, com oitenta anos de idade, estado civil casado, filho legítimo de Constança Ribeiro da Matta, do lar, natural deste município, já falecida. O sepultamento realizou-se no Cemitério São Manoel desta cidade. O extinto era casado com Dona Maria Lucia Alves de Souza, deixa 13 filhos maiores e não deixa bens. Do que para constar lavrei este termo que vai devidamente assinado pelo declarante Domingos de Souza. Eu, Maria Letícia de Barros e Lelea Souza, Oficial, escrevi.

    Desde a idade de 16 anos, Domingos Pedro de Souza já se encontrava no Alto do Rio Cachoeira onde hoje se situa a Cachoeira de Cima, em Antonina. Neste local já se encontravam os seus avós maternos, Joaquim Antônio do Nascimento, nascido em 1798, e Benedicta Ribeiro da Motta, nascida provavelmente em 1802. Sua mãe, a filha caçula, Constança Ribeiro da Motta, nasceu em 1853. Foi o quarto filho, o primeiro homem. O Rio Cachoeira se subdivide em duas partes: a parte de planície, com extensão de 26 quilômetros, saindo de zero metros até o nível de 30 metros acima do mar, trecho navegável; e a parte da serra, saindo de 30 metros até 1870 metros de altitude. Já no segundo casamento com Maria Lúcia Alves, já havia descido para a foz do Rio Mergulhão, um pouco mais abaixo de Cachoeira de Cima. Em 1920, mudou novamente para o afluente abaixo, o Rio da Venda. Depois de 1928/1930 mudou-se para o Rio Cacatu, na localidade atual de Cacatu, onde permaneceu até o final da segunda guerra mundial. Depois foi morar na cidade de Antonina, na casa dos filhos e filhas. Quando faleceu, morava com a filha Izalias, que residia na entrada da cidade, na rua ao lado da Estação Ferroviária.


    -- MERGED NOTE ------------

    Era lavrador. Adorava caçar e pescar. Tinha propriedade agrícola em Cacatu. Fazia a viagem de Cacatu à Antonina pelo Rio Mergulhão. A distância de 30 quilômetros era percorrida em aproximadamente 7 horas. No início dos anos 50 viveu separado da esposa Maria Lúcia. Estava aproximadamente com 70 anos. Nesta época, ainda em Cacatu, frequentava o alambique do japonês, chegando em casa meio alto. Imaginava que Maria Lúcia, sua esposa, o estava traindo e por este motivo, queria matá-la com um tiro de carabina. Foi morar em Antonina com seus parentes. Depois viveu com a filha Maria e o genro Luiz José Santos até o final de seus dias. Maria Lúcia ficou em Cacatu com os filhos Marinho e Lourdes.

    A primeira esposa, Antonina Maria Francisca, faleceu no momento do parto da filha Rosalina Maria Francisca Schmidt.

    Existem informações narrando que o pai de Domingos Pedro de Souza se chamava Edmundo Theotónio de Souza. Era um português proprietário de navio mercante, da Ilha da Madeira, que viajava pelos portos brasileiros vendendo tecidos finos como seda, tafetá, etc. Em Antonina ele conheceu e se enamorou de uma morena de cor, muito linda, que era a Constança Ribeiro da Matta. Depois de 29 anos retornou novamente em Antonina, visitando o filho que já estava casado com 3 filhos: Rosalinda, Adelina e Alcides. Neste momento, foi na Capitania dos Portos de Antonina e obteve a licença para navegar pelo Rio Mergulhão até o Porto de Antonina, transportando madeira caixeta. Deixou muitos tecidos finos como presente seu para a esposa do filho, Maria Lúcia, que conservou estes tecidos em uma arca por muitos anos. Parece que nunca mais se encontraram.

    A filha seguinte passou a se chamar de Ana Teotônia em homenagem ao nome Theotónio do avô. Por sua vez, Constança era filha de um tal de Pedro Ribeiro, por isso o filho recebeu o nome de Domingos Pedro.

    Por volta de 1835, quando Porto Moniz (Ilha da Madeira - Portugal) tornava-se concelho, nascia Manuel de Sousa, o patriarca da Família Thom de Souza. O nome era escrito com grafia diferente da atual: Sousa, ao invés de Souza. Seus antepassados devem ter chegado à Ilha da Madeira no século XVI. É possível, porém improvável que Manoel de Sousa tenha sido descendente do lendário Francisco Moniz. Francisco Moniz, o Velho, é dado como um dos mais antigos povoadores de Porto Moniz, devendo, porém, entender-se que foi ele um dos primeiros que ali teve terras de sesmaria e o primeiro que neste lugar constituiu um núcleo importante de moradores com a fazenda povoada que estabeleceu e com a capela adjunta que fundou. Francisco Moniz era de ascendência nobre e natural do Algarve, dizendo alguns linhagistas que casara nesta ilha com Filipa da Câmara, filha de Garcia Rodrigues da Câmara, que era filho natural do descobridor João Gonçalves Zarco, o comandante de barcas que descobriu a ilha do Porto Santo (1418), com Tristão Vaz Teixeira; depois a ilha da Madeira, com Bartolomeu Perestrelo (1419). Independente da linhagem de Manoel de Sousa, interessa saber sua descendência. Ele se casou com Maria de Sousa e foi pai de Antonio de Sousa Barrozo, avô de Antonio de Sousa Barrozo Filho e bisavô de Maria Barroso. Esta última, foi a primeira descendente nascida no Brasil, mais precisamente na Fazenda Capivari, em Ituverava-SP.

    Ancestrais da Família Thom de Souza:

    Matheos de Souza (1730 - Montes - Pelariga - Portugal)
    Maria de Souza (1800 - Montes - Pelariga - Portugal)
    Manuel de Sousa (1840 - Porto do Moniz - Ilha da Madeira - Portugal)

    Domingos Pedro de Souza registrou o nascimento da filha Rosalina Maria Francisca no dia 23 de maio de 1901, 08:00 horas, quando ainda tinha 16 anos, no Cartório do Registro Civil de Antonina, no dia 29 de maio de 1902, com a mãe Antonina Maria Francisca, filha de Cyriaco Fernandes de Araujo e Anna Maria Francisca.

    O Casamento entre Domingos Pedro de Souza com a idade de 21 anos e Maria Lúcia Alves de Souza com a idade de 22 anos aconteceu no dia 8 de junho de 1907, celebrado pelo Juiz de Paz Ludgero Ribeiro de Souza, no Cartório do Registro Civil de Antonina, Certidão de Casamento 020, Folhas 131, Livro 04.

    O Óbito de Domingos Pedro de Souza, filho de Constança Ribeiro da Matta, ocorreu no dia 1 de agosto de 1966, às 21:00 horas, com causa mortis peritonite e oclusão intestinal, quando morava na Avenida Tiago Peixoto em Antonina, atestado pelo médico Dr. Carlos Eduardo Maia, com sepultamento no Cemitério São Manoel, em Antonina, sendo declarante o filho Domingos de Souza. Era casado com Maria Lúcia Alves de Souza, deixando 13 filhos maiores. Cartório do Registro Civil de Antonina.

    Casamento de Domingos Pedro de Souza e Maria Lucia Alves, Livro 4, de outubro de 1905 a outubro de 1910, página 97, casamento 20, imagem 101, de Antonina, realizado em 8 de junho de 1907, no seguinte teor:
    Aos oito dias do mês de Junho de mil novecentos e sete nesta cidade de Antonina, em a sala das audiências, ao meio dia, onde foi ainda o cidadão Ludgero Ribeiro de Souza 2º suplente substituto do Doutor Juiz de Direito e no impedimento do mesmo Juiz, comigo escrivão de seu cargo, abaixo assinado e as testemunhas Antonio Laurinio Ribeiro por parte do contraente e por parte da contraente Manoel Antonio Fernandes, receberam-se em matrimônio Domingos Pedro de Souza e Maria Lucia Alves, e que ele com vinte e um anos de idade, filho natural de Constança Ribeiro da Matta, ela contraente com vinte e dois anos filha natural de Virgilia Maria Tavares, todos naturais e residentes neste município. Pelos contraentes foi declarado que não são parentes em grau proibido pela lei e nenhum impedimento havia que embaraçasse seu casamento. Depois fez a leitura do artigo 7º e seus parágrafos do Dec. nº 18 de 24 de janeiro de 1890. Assina abaixo contraente por não saber ler nem escrever o cidadão Clemente Ribeiro de Souza, e pelo mesmo motivo assina abaixo da contraente o cidadão Marcello Veiga. Do que para constar fiz este termo que será assinado por todos. Eu Mariano Teixeira da Costa, escrivão o escrevi. (assinaturas de) Ludgero Ribeiro de Souza, Clemente Ribeiro de Souza, Marcello da Veiga, Antonio Laurinio Ribeiro com 40 quarenta anos de idade, solteiro, lavrador, residente neste município, Manoel Antonio Fernandes com trinta e três anos de idade, solteiro, lavrador, residindo neste município, Mariano Teixeira da Costa.
    Ao lado está averbado o seguinte texto: Domingos Pedro de Souza faleceu ontem nesta cidade, conforme consta do termo nº 3323, às folhas 192 do Livro 22, do Registro de Óbitos deste Cartório. Dou fé, Antonina, 2 de Agosto de 1966, Eu Maria Leticia de Barros e Lelea Souza, oficial.

    Domingos Pedro de Souza, Registro de Óbito, Livro 22 de agosto de 1962 a maio de 1968, folha 192, registro 3323, imagem 228, de Antonina, dia 1 de agosto de 1966, com o seguinte teor:
    Em dois de agosto de mil novecentos e sessenta e seis, nesta cidade e comarca de Antonina, Estado do Paraná, em cartório compareceu Domingos de Souza e exibindo atestado de óbito firmado pelo Dr. Carlos Eduardo Maia dando como causa de morte peritonite-oclusão intestinal, declarou que no dia primeiro de agosto do corrente ano às 21 horas em domicílio a Avenida Tiago Peixoto nesta cidade, faleceu Domingos Pedro de Souza do sexo masculino de cor branca profissão lavrador, natural deste município, domiciliado e residente nesta cidade, com oitenta anos de idade, estado civil casado, filho legítimo de Constança Ribeiro da Matta, do lar, natural deste município, já falecida. O sepultamento realizou-se no Cemitério São Manoel desta cidade. O extinto era casado com Dona Maria Lucia Alves de Souza, deixa 13 filhos maiores e não deixa bens. Do que para constar lavrei este termo que vai devidamente assinado pelo declarante Domingos de Souza. Eu, Maria Letícia de Barros e Lelea Souza, Oficial, escrevi.

    Desde a idade de 16 anos, Domingos Pedro de Souza já se encontrava no Alto do Rio Cachoeira onde hoje se situa a Cachoeira de Cima, em Antonina. Neste local já se encontravam os seus avós maternos, Joaquim Antônio do Nascimento, nascido em 1798, e Benedicta Ribeiro da Motta, nascida provavelmente em 1802. Sua mãe, a filha caçula, Constança Ribeiro da Motta, nasceu em 1853. Foi o quarto filho, o primeiro homem. O Rio Cachoeira se subdivide em duas partes: a parte de planície, com extensão de 26 quilômetros, saindo de zero metros até o nível de 30 metros acima do mar, trecho navegável; e a parte da serra, saindo de 30 metros até 1870 metros de altitude. Já no segundo casamento com Maria Lúcia Alves, já havia descido para a foz do Rio Mergulhão, um pouco mais abaixo de Cachoeira de Cima. Em 1920, mudou novamente para o afluente abaixo, o Rio da Venda. Depois de 1928/1930 mudou-se para o Rio Cacatu, na localidade atual de Cacatu, onde permaneceu até o final da segunda guerra mundial. Depois foi morar na cidade de Antonina, na casa dos filhos e filhas. Quando faleceu, morava com a filha Izalias, que residia na entrada da cidade, na rua ao lado da Estação Ferroviária.

    -- MERGED NOTE ------------

    Era lavrador. Adorava caçar e pescar. Tinha propriedade agrícola em Cacatu. Fazia a viagem de Cacatu à Antonina pelo Rio Mergulhão. A distância de 30 quilômetros era percorrida em aproximadamente 7 horas. No início dos anos 50 viveu separado da esposa Maria Lúcia. Estava aproximadamente com 70 anos. Nesta época, ainda em Cacatu, frequentava o alambique do japonês, chegando em casa meio alto. Imaginava que Maria Lúcia, sua esposa, o estava traindo e por este motivo, queria matá-la com um tiro de carabina. Foi morar em Antonina com seus parentes. Depois viveu com a filha Maria e o genro Luiz José Santos até o final de seus dias. Maria Lúcia ficou em Cacatu com os filhos Marinho e Lourdes.

    A primeira esposa, Antonina Maria Francisca, faleceu no momento do parto da filha Rosalina Maria Francisca Schmidt.

    Existem informações narrando que o pai de Domingos Pedro de Souza se chamava Edmundo Theotónio de Souza. Era um português proprietário de navio mercante, da Ilha da Madeira, que viajava pelos portos brasileiros vendendo tecidos finos como seda, tafetá, etc. Em Antonina ele conheceu e se enamorou de uma morena de cor, muito linda, que era a Constança Ribeiro da Matta. Depois de 29 anos retornou novamente em Antonina, visitando o filho que já estava casado com 3 filhos: Rosalinda, Adelina e Alcides. Neste momento, foi na Capitania dos Portos de Antonina e obteve a licença para navegar pelo Rio Mergulhão até o Porto de Antonina, transportando madeira caixeta. Deixou muitos tecidos finos como presente seu para a esposa do filho, Maria Lúcia, que conservou estes tecidos em uma arca por muitos anos. Parece que nunca mais se encontraram.

    A filha seguinte passou a se chamar de Ana Teotônia em homenagem ao nome Theotónio do avô. Por sua vez, Constança era filha de um tal de Pedro Ribeiro, por isso o filho recebeu o nome de Domingos Pedro.

    Por volta de 1835, quando Porto Moniz (Ilha da Madeira - Portugal) tornava-se concelho, nascia Manuel de Sousa, o patriarca da Família Thom de Souza. O nome era escrito com grafia diferente da atual: Sousa, ao invés de Souza. Seus antepassados devem ter chegado à Ilha da Madeira no século XVI. É possível, porém improvável que Manoel de Sousa tenha sido descendente do lendário Francisco Moniz. Francisco Moniz, o Velho, é dado como um dos mais antigos povoadores de Porto Moniz, devendo, porém, entender-se que foi ele um dos primeiros que ali teve terras de sesmaria e o primeiro que neste lugar constituiu um núcleo importante de moradores com a fazenda povoada que estabeleceu e com a capela adjunta que fundou. Francisco Moniz era de ascendência nobre e natural do Algarve, dizendo alguns linhagistas que casara nesta ilha com Filipa da Câmara, filha de Garcia Rodrigues da Câmara, que era filho natural do descobridor João Gonçalves Zarco, o comandante de barcas que descobriu a ilha do Porto Santo (1418), com Tristão Vaz Teixeira; depois a ilha da Madeira, com Bartolomeu Perestrelo (1419). Independente da linhagem de Manoel de Sousa, interessa saber sua descendência. Ele se casou com Maria de Sousa e foi pai de Antonio de Sousa Barrozo, avô de Antonio de Sousa Barrozo Filho e bisavô de Maria Barroso. Esta última, foi a primeira descendente nascida no Brasil, mais precisamente na Fazenda Capivari, em Ituverava-SP.

    Ancestrais da Família Thom de Souza:

    Matheos de Souza (1730 - Montes - Pelariga - Portugal)
    Maria de Souza (1800 - Montes - Pelariga - Portugal)
    Manuel de Sousa (1840 - Porto do Moniz - Ilha da Madeira - Portugal)

    Domingos Pedro de Souza registrou o nascimento da filha Rosalina Maria Francisca no dia 23 de maio de 1901, 08:00 horas, quando ainda tinha 16 anos, no Cartório do Registro Civil de Antonina, no dia 29 de maio de 1902, com a mãe Antonina Maria Francisca, filha de Cyriaco Fernandes de Araujo e Anna Maria Francisca.

    O Casamento entre Domingos Pedro de Souza com a idade de 21 anos e Maria Lúcia Alves de Souza com a idade de 22 anos aconteceu no dia 8 de junho de 1907, celebrado pelo Juiz de Paz Ludgero Ribeiro de Souza, no Cartório do Registro Civil de Antonina, Certidão de Casamento 020, Folhas 131, Livro 04.

    O Óbito de Domingos Pedro de Souza, filho de Constança Ribeiro da Matta, ocorreu no dia 1 de agosto de 1966, às 21:00 horas, com causa mortis peritonite e oclusão intestinal, quando morava na Avenida Tiago Peixoto em Antonina, atestado pelo médico Dr. Carlos Eduardo Maia, com sepultamento no Cemitério São Manoel, em Antonina, sendo declarante o filho Domingos de Souza. Era casado com Maria Lúcia Alves de Souza, deixando 13 filhos maiores. Cartório do Registro Civil de Antonina.

    Casamento de Domingos Pedro de Souza e Maria Lucia Alves, Livro 4, de outubro de 1905 a outubro de 1910, página 97, casamento 20, imagem 101, de Antonina, realizado em 8 de junho de 1907, no seguinte teor:
    Aos oito dias do mês de Junho de mil novecentos e sete nesta cidade de Antonina, em a sala das audiências, ao meio dia, onde foi ainda o cidadão Ludgero Ribeiro de Souza 2º suplente substituto do Doutor Juiz de Direito e no impedimento do mesmo Juiz, comigo escrivão de seu cargo, abaixo assinado e as testemunhas Antonio Laurinio Ribeiro por parte do contraente e por parte da contraente Manoel Antonio Fernandes, receberam-se em matrimônio Domingos Pedro de Souza e Maria Lucia Alves, e que ele com vinte e um anos de idade, filho natural de Constança Ribeiro da Matta, ela contraente com vinte e dois anos filha natural de Virgilia Maria Tavares, todos naturais e residentes neste município. Pelos contraentes foi declarado que não são parentes em grau proibido pela lei e nenhum impedimento havia que embaraçasse seu casamento. Depois fez a leitura do artigo 7º e seus parágrafos do Dec. nº 18 de 24 de janeiro de 1890. Assina abaixo contraente por não saber ler nem escrever o cidadão Clemente Ribeiro de Souza, e pelo mesmo motivo assina abaixo da contraente o cidadão Marcello Veiga. Do que para constar fiz este termo que será assinado por todos. Eu Mariano Teixeira da Costa, escrivão o escrevi. (assinaturas de) Ludgero Ribeiro de Souza, Clemente Ribeiro de Souza, Marcello da Veiga, Antonio Laurinio Ribeiro com 40 quarenta anos de idade, solteiro, lavrador, residente neste município, Manoel Antonio Fernandes com trinta e três anos de idade, solteiro, lavrador, residindo neste município, Mariano Teixeira da Costa.
    Ao lado está averbado o seguinte texto: Domingos Pedro de Souza faleceu ontem nesta cidade, conforme consta do termo nº 3323, às folhas 192 do Livro 22, do Registro de Óbitos deste Cartório. Dou fé, Antonina, 2 de Agosto de 1966, Eu Maria Leticia de Barros e Lelea Souza, oficial.

    Domingos Pedro de Souza, Registro de Óbito, Livro 22 de agosto de 1962 a maio de 1968, folha 192, registro 3323, imagem 228, de Antonina, dia 1 de agosto de 1966, com o seguinte teor:
    Em dois de agosto de mil novecentos e sessenta e seis, nesta cidade e comarca de Antonina, Estado do Paraná, em cartório compareceu Domingos de Souza e exibindo atestado de óbito firmado pelo Dr. Carlos Eduardo Maia dando como causa de morte peritonite-oclusão intestinal, declarou que no dia primeiro de agosto do corrente ano às 21 horas em domicílio a Avenida Tiago Peixoto nesta cidade, faleceu Domingos Pedro de Souza do sexo masculino de cor branca profissão lavrador, natural deste município, domiciliado e residente nesta cidade, com oitenta anos de idade, estado civil casado, filho legítimo de Constança Ribeiro da Matta, do lar, natural deste município, já falecida. O sepultamento realizou-se no Cemitério São Manoel desta cidade. O extinto era casado com Dona Maria Lucia Alves de Souza, deixa 13 filhos maiores e não deixa bens. Do que para constar lavrei este termo que vai devidamente assinado pelo declarante Domingos de Souza. Eu, Maria Letícia de Barros e Lelea Souza, Oficial, escrevi.

    Desde a idade de 16 anos, Domingos Pedro de Souza já se encontrava no Alto do Rio Cachoeira onde hoje se situa a Cachoeira de Cima, em Antonina. Neste local já se encontravam os seus avós maternos, Joaquim Antônio do Nascimento, nascido em 1798, e Benedicta Ribeiro da Motta, nascida provavelmente em 1802. Sua mãe, a filha caçula, Constança Ribeiro da Motta, nasceu em 1853. Foi o quarto filho, o primeiro homem. O Rio Cachoeira se subdivide em duas partes: a parte de planície, com extensão de 26 quilômetros, saindo de zero metros até o nível de 30 metros acima do mar, trecho navegável; e a parte da serra, saindo de 30 metros até 1870 metros de altitude. Já no segundo casamento com Maria Lúcia Alves, já havia descido para a foz do Rio Mergulhão, um pouco mais abaixo de Cachoeira de Cima. Em 1920, mudou novamente para o afluente abaixo, o Rio da Venda. Depois de 1928/1930 mudou-se para o Rio Cacatu, na localidade atual de Cacatu, onde permaneceu até o final da segunda guerra mundial. Depois foi morar na cidade de Antonina, na casa dos filhos e filhas. Quando faleceu, morava com a filha Izalias, que residia na entrada da cidade, na rua ao lado da Estação Ferroviária.

Nascimento

  • Viveu 79 anos, 9 meses, 19 dias, total 29.149 dias.

 Fontes

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