Domingos Pedro De Souza
- Nascido a 10 de outubro de 1886 - Antonina, PR, Brasil
- Falecido a 1 de agosto de 1966 - Antonina, PR, Brasil, com a idade de 79 anos
- Nascido a 10 de outubro de 1886 - Antonina, PR, Brasil
- Falecido a 1 de agosto de 1966 - Antonina, PR, Brasil, com a idade de 79 anos
Pais
- Edmundo Theotónio De Souza 1837-
- Constança Ribeiro da Motta 1853-1928
- Edmundo Theotónio De Souza 1837-
- Constança Ribeiro da Motta 1853-1928
Casamento(s) e filho(s)
- Casado em 1901, Antonina, PR, com Antonia Maria Francisca 1878-1904 tiveram
- Rosalina Maria Francisca Souza Schmidt 1902-1982
- Casado a 8 de junho de 1907, Antonina, PR, com Maria Lúcia Alves 1885-1973 tiveram
- Adelina (Mana) Alves de Ramos 1908-2010
- Alcides Alves de Souza 1910-2018
- Pedro Alves De Souza 1911-1988
- Anna Theotonia De Souza Araujo 1914-2011
- Maria Lúcia Souza dos Santos 1916-2006
- Marcília De Souza 1917-1940
- Izalia Alves Cordeiro 1919-2017
- Eufrásia de Souza Caligalin 1920
- Augusta De Souza Grabovski 1921-1947
- Domingos De Souza 1923-2014
- Donazir De Souza Ferreira da Silva 1925-2010
- Bercebias (Mercedes) De Souza 1927
- Marinho Pedro De Souza 1930-2009
- Lourdes De Souza 1933-2016
- Casado em 1901, Antonina, PR, com Antonia Maria Francisca 1878-1904 tiveram
- Rosalina Maria Francisca Souza Schmidt 1902-1982
- Casado a 8 de junho de 1907, Antonina, PR, com Maria Lúcia Alves 1885-1973 tiveram
- Adelina (Mana) Alves de Ramos 1908-2010
- Alcides Alves de Souza 1910-2018
- Pedro Alves De Souza 1911-1988
- Anna Theotonia De Souza Araujo 1914-2011
- Maria Lúcia Souza dos Santos 1916-2006
- Marcília De Souza 1917-1940
- Izalia Alves Cordeiro 1919-2017
- Eufrásia de Souza Caligalin 1920
- Augusta De Souza Grabovski 1921-1947
- Domingos De Souza 1923-2014
- Donazir De Souza Ferreira da Silva 1925-2010
- Bercebias (Mercedes) De Souza 1927
- Marinho Pedro De Souza 1930-2009
- Lourdes De Souza 1933-2016
Irmãos
- Pacífica Souza 1875-
- Thereza Souza 1878-
- Laura Souza 1882-
- Domingos Pedro De Souza 1886-1966
- Nestor Josias Da Luz 1888-1920
- Rosimira Ribeiro da Motta 1889-1904
- Pacífica Souza 1875-
- Thereza Souza 1878-
- Laura Souza 1882-
- Domingos Pedro De Souza 1886-1966
- Nestor Josias Da Luz 1888-1920
- Rosimira Ribeiro da Motta 1889-1904
Notas
Notas individuais
Era lavrador. Adorava caçar e pescar. Tinha propriedade agrícola em Cacatu. Fazia a viagem de Cacatu à Antonina pelo Rio Mergulhão. A distância de 30 quilômetros era percorrida em aproximadamente 7 horas. No início dos anos 50 viveu separado da esposa Maria Lúcia. Estava aproximadamente com 70 anos. Nesta época, ainda em Cacatu, frequentava o alambique do japonês, chegando em casa meio alto. Imaginava que Maria Lúcia, sua esposa, o estava traindo e por este motivo, queria matá-la com um tiro de carabina. Foi morar em Antonina com seus parentes. Depois viveu com a filha Maria e o genro Luiz José Santos até o final de seus dias. Maria Lúcia ficou em Cacatu com os filhos Marinho e Lourdes.
A primeira esposa, Antonina Maria Francisca, faleceu no momento do parto da filha Rosalina Maria Francisca Schmidt.
Existem informações narrando que o pai de Domingos Pedro de Souza se chamava Edmundo Theotónio de Souza. Era um português proprietário de navio mercante, da Ilha da Madeira, que viajava pelos portos brasileiros vendendo tecidos finos como seda, tafetá, etc. Em Antonina ele conheceu e se enamorou de uma morena de cor, muito linda, que era a Constança Ribeiro da Matta. Depois de 29 anos retornou novamente em Antonina, visitando o filho que já estava casado com 3 filhos: Rosalinda, Adelina e Alcides. Neste momento, foi na Capitania dos Portos de Antonina e obteve a licença para navegar pelo Rio Mergulhão até o Porto de Antonina, transportando madeira caixeta. Deixou muitos tecidos finos como presente seu para a esposa do filho, Maria Lúcia, que conservou estes tecidos em uma arca por muitos anos. Parece que nunca mais se encontraram.
A filha seguinte passou a se chamar de Ana Teotônia em homenagem ao nome Theotónio do avô. Por sua vez, Constança era filha de um tal de Pedro Ribeiro, por isso o filho recebeu o nome de Domingos Pedro.
Por volta de 1835, quando Porto Moniz (Ilha da Madeira - Portugal) tornava-se concelho, nascia Manuel de Sousa, o patriarca da Família Thom de Souza. O nome era escrito com grafia diferente da atual: Sousa, ao invés de Souza. Seus antepassados devem ter chegado à Ilha da Madeira no século XVI. É possível, porém improvável que Manoel de Sousa tenha sido descendente do lendário Francisco Moniz. Francisco Moniz, o Velho, é dado como um dos mais antigos povoadores de Porto Moniz, devendo, porém, entender-se que foi ele um dos primeiros que ali teve terras de sesmaria e o primeiro que neste lugar constituiu um núcleo importante de moradores com a fazenda povoada que estabeleceu e com a capela adjunta que fundou. Francisco Moniz era de ascendência nobre e natural do Algarve, dizendo alguns linhagistas que casara nesta ilha com Filipa da Câmara, filha de Garcia Rodrigues da Câmara, que era filho natural do descobridor João Gonçalves Zarco, o comandante de barcas que descobriu a ilha do Porto Santo (1418), com Tristão Vaz Teixeira; depois a ilha da Madeira, com Bartolomeu Perestrelo (1419). Independente da linhagem de Manoel de Sousa, interessa saber sua descendência. Ele se casou com Maria de Sousa e foi pai de Antonio de Sousa Barrozo, avô de Antonio de Sousa Barrozo Filho e bisavô de Maria Barroso. Esta última, foi a primeira descendente nascida no Brasil, mais precisamente na Fazenda Capivari, em Ituverava-SP.
Ancestrais da Família Thom de Souza:
Matheos de Souza (1730 - Montes - Pelariga - Portugal)
Maria de Souza (1800 - Montes - Pelariga - Portugal)
Manuel de Sousa (1840 - Porto do Moniz - Ilha da Madeira - Portugal)
Domingos Pedro de Souza registrou o nascimento da filha Rosalina Maria Francisca no dia 23 de maio de 1901, 08:00 horas, quando ainda tinha 16 anos, no Cartório do Registro Civil de Antonina, no dia 29 de maio de 1902, com a mãe Antonina Maria Francisca, filha de Cyriaco Fernandes de Araujo e Anna Maria Francisca.
O Casamento entre Domingos Pedro de Souza com a idade de 21 anos e Maria Lúcia Alves de Souza com a idade de 22 anos aconteceu no dia 8 de junho de 1907, celebrado pelo Juiz de Paz Ludgero Ribeiro de Souza, no Cartório do Registro Civil de Antonina, Certidão de Casamento 020, Folhas 131, Livro 04.
O Óbito de Domingos Pedro de Souza, filho de Constança Ribeiro da Matta, ocorreu no dia 1 de agosto de 1966, às 21:00 horas, com causa mortis peritonite e oclusão intestinal, quando morava na Avenida Tiago Peixoto em Antonina, atestado pelo médico Dr. Carlos Eduardo Maia, com sepultamento no Cemitério São Manoel, em Antonina, sendo declarante o filho Domingos de Souza. Era casado com Maria Lúcia Alves de Souza, deixando 13 filhos maiores. Cartório do Registro Civil de Antonina.
Casamento de Domingos Pedro de Souza e Maria Lucia Alves, Livro 4, de outubro de 1905 a outubro de 1910, página 97, casamento 20, imagem 101, de Antonina, realizado em 8 de junho de 1907, no seguinte teor:
Aos oito dias do mês de Junho de mil novecentos e sete nesta cidade de Antonina, em a sala das audiências, ao meio dia, onde foi ainda o cidadão Ludgero Ribeiro de Souza 2º suplente substituto do Doutor Juiz de Direito e no impedimento do mesmo Juiz, comigo escrivão de seu cargo, abaixo assinado e as testemunhas Antonio Laurinio Ribeiro por parte do contraente e por parte da contraente Manoel Antonio Fernandes, receberam-se em matrimônio Domingos Pedro de Souza e Maria Lucia Alves, e que ele com vinte e um anos de idade, filho natural de Constança Ribeiro da Matta, ela contraente com vinte e dois anos filha natural de Virgilia Maria Tavares, todos naturais e residentes neste município. Pelos contraentes foi declarado que não são parentes em grau proibido pela lei e nenhum impedimento havia que embaraçasse seu casamento. Depois fez a leitura do artigo 7º e seus parágrafos do Dec. nº 18 de 24 de janeiro de 1890. Assina abaixo contraente por não saber ler nem escrever o cidadão Clemente Ribeiro de Souza, e pelo mesmo motivo assina abaixo da contraente o cidadão Marcello Veiga. Do que para constar fiz este termo que será assinado por todos. Eu Mariano Teixeira da Costa, escrivão o escrevi. (assinaturas de) Ludgero Ribeiro de Souza, Clemente Ribeiro de Souza, Marcello da Veiga, Antonio Laurinio Ribeiro com 40 quarenta anos de idade, solteiro, lavrador, residente neste município, Manoel Antonio Fernandes com trinta e três anos de idade, solteiro, lavrador, residindo neste município, Mariano Teixeira da Costa.
Ao lado está averbado o seguinte texto: Domingos Pedro de Souza faleceu ontem nesta cidade, conforme consta do termo nº 3323, às folhas 192 do Livro 22, do Registro de Óbitos deste Cartório. Dou fé, Antonina, 2 de Agosto de 1966, Eu Maria Leticia de Barros e Lelea Souza, oficial.
Domingos Pedro de Souza, Registro de Óbito, Livro 22 de agosto de 1962 a maio de 1968, folha 192, registro 3323, imagem 228, de Antonina, dia 1 de agosto de 1966, com o seguinte teor:
Em dois de agosto de mil novecentos e sessenta e seis, nesta cidade e comarca de Antonina, Estado do Paraná, em cartório compareceu Domingos de Souza e exibindo atestado de óbito firmado pelo Dr. Carlos Eduardo Maia dando como causa de morte peritonite-oclusão intestinal, declarou que no dia primeiro de agosto do corrente ano às 21 horas em domicílio a Avenida Tiago Peixoto nesta cidade, faleceu Domingos Pedro de Souza do sexo masculino de cor branca profissão lavrador, natural deste município, domiciliado e residente nesta cidade, com oitenta anos de idade, estado civil casado, filho legítimo de Constança Ribeiro da Matta, do lar, natural deste município, já falecida. O sepultamento realizou-se no Cemitério São Manoel desta cidade. O extinto era casado com Dona Maria Lucia Alves de Souza, deixa 13 filhos maiores e não deixa bens. Do que para constar lavrei este termo que vai devidamente assinado pelo declarante Domingos de Souza. Eu, Maria Letícia de Barros e Lelea Souza, Oficial, escrevi.
Desde a idade de 16 anos, Domingos Pedro de Souza já se encontrava no Alto do Rio Cachoeira onde hoje se situa a Cachoeira de Cima, em Antonina. Neste local já se encontravam os seus avós maternos, Joaquim Antônio do Nascimento, nascido em 1798, e Benedicta Ribeiro da Motta, nascida provavelmente em 1802. Sua mãe, a filha caçula, Constança Ribeiro da Motta, nasceu em 1853. Foi o quarto filho, o primeiro homem. O Rio Cachoeira se subdivide em duas partes: a parte de planície, com extensão de 26 quilômetros, saindo de zero metros até o nível de 30 metros acima do mar, trecho navegável; e a parte da serra, saindo de 30 metros até 1870 metros de altitude. Já no segundo casamento com Maria Lúcia Alves, já havia descido para a foz do Rio Mergulhão, um pouco mais abaixo de Cachoeira de Cima. Em 1920, mudou novamente para o afluente abaixo, o Rio da Venda. Depois de 1928/1930 mudou-se para o Rio Cacatu, na localidade atual de Cacatu, onde permaneceu até o final da segunda guerra mundial. Depois foi morar na cidade de Antonina, na casa dos filhos e filhas. Quando faleceu, morava com a filha Izalias, que residia na entrada da cidade, na rua ao lado da Estação Ferroviária.
-- MERGED NOTE ------------
Era lavrador. Adorava caçar e pescar. Tinha propriedade agrícola em Cacatu. Fazia a viagem de Cacatu à Antonina pelo Rio Mergulhão. A distância de 30 quilômetros era percorrida em aproximadamente 7 horas. No início dos anos 50 viveu separado da esposa Maria Lúcia. Estava aproximadamente com 70 anos. Nesta época, ainda em Cacatu, frequentava o alambique do japonês, chegando em casa meio alto. Imaginava que Maria Lúcia, sua esposa, o estava traindo e por este motivo, queria matá-la com um tiro de carabina. Foi morar em Antonina com seus parentes. Depois viveu com a filha Maria e o genro Luiz José Santos até o final de seus dias. Maria Lúcia ficou em Cacatu com os filhos Marinho e Lourdes.
A primeira esposa, Antonina Maria Francisca, faleceu no momento do parto da filha Rosalina Maria Francisca Schmidt.
Existem informações narrando que o pai de Domingos Pedro de Souza se chamava Edmundo Theotónio de Souza. Era um português proprietário de navio mercante, da Ilha da Madeira, que viajava pelos portos brasileiros vendendo tecidos finos como seda, tafetá, etc. Em Antonina ele conheceu e se enamorou de uma morena de cor, muito linda, que era a Constança Ribeiro da Matta. Depois de 29 anos retornou novamente em Antonina, visitando o filho que já estava casado com 3 filhos: Rosalinda, Adelina e Alcides. Neste momento, foi na Capitania dos Portos de Antonina e obteve a licença para navegar pelo Rio Mergulhão até o Porto de Antonina, transportando madeira caixeta. Deixou muitos tecidos finos como presente seu para a esposa do filho, Maria Lúcia, que conservou estes tecidos em uma arca por muitos anos. Parece que nunca mais se encontraram.
A filha seguinte passou a se chamar de Ana Teotônia em homenagem ao nome Theotónio do avô. Por sua vez, Constança era filha de um tal de Pedro Ribeiro, por isso o filho recebeu o nome de Domingos Pedro.
Por volta de 1835, quando Porto Moniz (Ilha da Madeira - Portugal) tornava-se concelho, nascia Manuel de Sousa, o patriarca da Família Thom de Souza. O nome era escrito com grafia diferente da atual: Sousa, ao invés de Souza. Seus antepassados devem ter chegado à Ilha da Madeira no século XVI. É possível, porém improvável que Manoel de Sousa tenha sido descendente do lendário Francisco Moniz. Francisco Moniz, o Velho, é dado como um dos mais antigos povoadores de Porto Moniz, devendo, porém, entender-se que foi ele um dos primeiros que ali teve terras de sesmaria e o primeiro que neste lugar constituiu um núcleo importante de moradores com a fazenda povoada que estabeleceu e com a capela adjunta que fundou. Francisco Moniz era de ascendência nobre e natural do Algarve, dizendo alguns linhagistas que casara nesta ilha com Filipa da Câmara, filha de Garcia Rodrigues da Câmara, que era filho natural do descobridor João Gonçalves Zarco, o comandante de barcas que descobriu a ilha do Porto Santo (1418), com Tristão Vaz Teixeira; depois a ilha da Madeira, com Bartolomeu Perestrelo (1419). Independente da linhagem de Manoel de Sousa, interessa saber sua descendência. Ele se casou com Maria de Sousa e foi pai de Antonio de Sousa Barrozo, avô de Antonio de Sousa Barrozo Filho e bisavô de Maria Barroso. Esta última, foi a primeira descendente nascida no Brasil, mais precisamente na Fazenda Capivari, em Ituverava-SP.
Ancestrais da Família Thom de Souza:
Matheos de Souza (1730 - Montes - Pelariga - Portugal)
Maria de Souza (1800 - Montes - Pelariga - Portugal)
Manuel de Sousa (1840 - Porto do Moniz - Ilha da Madeira - Portugal)
Domingos Pedro de Souza registrou o nascimento da filha Rosalina Maria Francisca no dia 23 de maio de 1901, 08:00 horas, quando ainda tinha 16 anos, no Cartório do Registro Civil de Antonina, no dia 29 de maio de 1902, com a mãe Antonina Maria Francisca, filha de Cyriaco Fernandes de Araujo e Anna Maria Francisca.
O Casamento entre Domingos Pedro de Souza com a idade de 21 anos e Maria Lúcia Alves de Souza com a idade de 22 anos aconteceu no dia 8 de junho de 1907, celebrado pelo Juiz de Paz Ludgero Ribeiro de Souza, no Cartório do Registro Civil de Antonina, Certidão de Casamento 020, Folhas 131, Livro 04.
O Óbito de Domingos Pedro de Souza, filho de Constança Ribeiro da Matta, ocorreu no dia 1 de agosto de 1966, às 21:00 horas, com causa mortis peritonite e oclusão intestinal, quando morava na Avenida Tiago Peixoto em Antonina, atestado pelo médico Dr. Carlos Eduardo Maia, com sepultamento no Cemitério São Manoel, em Antonina, sendo declarante o filho Domingos de Souza. Era casado com Maria Lúcia Alves de Souza, deixando 13 filhos maiores. Cartório do Registro Civil de Antonina.
Casamento de Domingos Pedro de Souza e Maria Lucia Alves, Livro 4, de outubro de 1905 a outubro de 1910, página 97, casamento 20, imagem 101, de Antonina, realizado em 8 de junho de 1907, no seguinte teor:
Aos oito dias do mês de Junho de mil novecentos e sete nesta cidade de Antonina, em a sala das audiências, ao meio dia, onde foi ainda o cidadão Ludgero Ribeiro de Souza 2º suplente substituto do Doutor Juiz de Direito e no impedimento do mesmo Juiz, comigo escrivão de seu cargo, abaixo assinado e as testemunhas Antonio Laurinio Ribeiro por parte do contraente e por parte da contraente Manoel Antonio Fernandes, receberam-se em matrimônio Domingos Pedro de Souza e Maria Lucia Alves, e que ele com vinte e um anos de idade, filho natural de Constança Ribeiro da Matta, ela contraente com vinte e dois anos filha natural de Virgilia Maria Tavares, todos naturais e residentes neste município. Pelos contraentes foi declarado que não são parentes em grau proibido pela lei e nenhum impedimento havia que embaraçasse seu casamento. Depois fez a leitura do artigo 7º e seus parágrafos do Dec. nº 18 de 24 de janeiro de 1890. Assina abaixo contraente por não saber ler nem escrever o cidadão Clemente Ribeiro de Souza, e pelo mesmo motivo assina abaixo da contraente o cidadão Marcello Veiga. Do que para constar fiz este termo que será assinado por todos. Eu Mariano Teixeira da Costa, escrivão o escrevi. (assinaturas de) Ludgero Ribeiro de Souza, Clemente Ribeiro de Souza, Marcello da Veiga, Antonio Laurinio Ribeiro com 40 quarenta anos de idade, solteiro, lavrador, residente neste município, Manoel Antonio Fernandes com trinta e três anos de idade, solteiro, lavrador, residindo neste município, Mariano Teixeira da Costa.
Ao lado está averbado o seguinte texto: Domingos Pedro de Souza faleceu ontem nesta cidade, conforme consta do termo nº 3323, às folhas 192 do Livro 22, do Registro de Óbitos deste Cartório. Dou fé, Antonina, 2 de Agosto de 1966, Eu Maria Leticia de Barros e Lelea Souza, oficial.
Domingos Pedro de Souza, Registro de Óbito, Livro 22 de agosto de 1962 a maio de 1968, folha 192, registro 3323, imagem 228, de Antonina, dia 1 de agosto de 1966, com o seguinte teor:
Em dois de agosto de mil novecentos e sessenta e seis, nesta cidade e comarca de Antonina, Estado do Paraná, em cartório compareceu Domingos de Souza e exibindo atestado de óbito firmado pelo Dr. Carlos Eduardo Maia dando como causa de morte peritonite-oclusão intestinal, declarou que no dia primeiro de agosto do corrente ano às 21 horas em domicílio a Avenida Tiago Peixoto nesta cidade, faleceu Domingos Pedro de Souza do sexo masculino de cor branca profissão lavrador, natural deste município, domiciliado e residente nesta cidade, com oitenta anos de idade, estado civil casado, filho legítimo de Constança Ribeiro da Matta, do lar, natural deste município, já falecida. O sepultamento realizou-se no Cemitério São Manoel desta cidade. O extinto era casado com Dona Maria Lucia Alves de Souza, deixa 13 filhos maiores e não deixa bens. Do que para constar lavrei este termo que vai devidamente assinado pelo declarante Domingos de Souza. Eu, Maria Letícia de Barros e Lelea Souza, Oficial, escrevi.
Desde a idade de 16 anos, Domingos Pedro de Souza já se encontrava no Alto do Rio Cachoeira onde hoje se situa a Cachoeira de Cima, em Antonina. Neste local já se encontravam os seus avós maternos, Joaquim Antônio do Nascimento, nascido em 1798, e Benedicta Ribeiro da Motta, nascida provavelmente em 1802. Sua mãe, a filha caçula, Constança Ribeiro da Motta, nasceu em 1853. Foi o quarto filho, o primeiro homem. O Rio Cachoeira se subdivide em duas partes: a parte de planície, com extensão de 26 quilômetros, saindo de zero metros até o nível de 30 metros acima do mar, trecho navegável; e a parte da serra, saindo de 30 metros até 1870 metros de altitude. Já no segundo casamento com Maria Lúcia Alves, já havia descido para a foz do Rio Mergulhão, um pouco mais abaixo de Cachoeira de Cima. Em 1920, mudou novamente para o afluente abaixo, o Rio da Venda. Depois de 1928/1930 mudou-se para o Rio Cacatu, na localidade atual de Cacatu, onde permaneceu até o final da segunda guerra mundial. Depois foi morar na cidade de Antonina, na casa dos filhos e filhas. Quando faleceu, morava com a filha Izalias, que residia na entrada da cidade, na rua ao lado da Estação Ferroviária.
-- MERGED NOTE ------------
Era lavrador. Adorava caçar e pescar. Tinha propriedade agrícola em Cacatu. Fazia a viagem de Cacatu à Antonina pelo Rio Mergulhão. A distância de 30 quilômetros era percorrida em aproximadamente 7 horas. No início dos anos 50 viveu separado da esposa Maria Lúcia. Estava aproximadamente com 70 anos. Nesta época, ainda em Cacatu, frequentava o alambique do japonês, chegando em casa meio alto. Imaginava que Maria Lúcia, sua esposa, o estava traindo e por este motivo, queria matá-la com um tiro de carabina. Foi morar em Antonina com seus parentes. Depois viveu com a filha Maria e o genro Luiz José Santos até o final de seus dias. Maria Lúcia ficou em Cacatu com os filhos Marinho e Lourdes.
A primeira esposa, Antonina Maria Francisca, faleceu no momento do parto da filha Rosalina Maria Francisca Schmidt.
Existem informações narrando que o pai de Domingos Pedro de Souza se chamava Edmundo Theotónio de Souza. Era um português proprietário de navio mercante, da Ilha da Madeira, que viajava pelos portos brasileiros vendendo tecidos finos como seda, tafetá, etc. Em Antonina ele conheceu e se enamorou de uma morena de cor, muito linda, que era a Constança Ribeiro da Matta. Depois de 29 anos retornou novamente em Antonina, visitando o filho que já estava casado com 3 filhos: Rosalinda, Adelina e Alcides. Neste momento, foi na Capitania dos Portos de Antonina e obteve a licença para navegar pelo Rio Mergulhão até o Porto de Antonina, transportando madeira caixeta. Deixou muitos tecidos finos como presente seu para a esposa do filho, Maria Lúcia, que conservou estes tecidos em uma arca por muitos anos. Parece que nunca mais se encontraram.
A filha seguinte passou a se chamar de Ana Teotônia em homenagem ao nome Theotónio do avô. Por sua vez, Constança era filha de um tal de Pedro Ribeiro, por isso o filho recebeu o nome de Domingos Pedro.
Por volta de 1835, quando Porto Moniz (Ilha da Madeira - Portugal) tornava-se concelho, nascia Manuel de Sousa, o patriarca da Família Thom de Souza. O nome era escrito com grafia diferente da atual: Sousa, ao invés de Souza. Seus antepassados devem ter chegado à Ilha da Madeira no século XVI. É possível, porém improvável que Manoel de Sousa tenha sido descendente do lendário Francisco Moniz. Francisco Moniz, o Velho, é dado como um dos mais antigos povoadores de Porto Moniz, devendo, porém, entender-se que foi ele um dos primeiros que ali teve terras de sesmaria e o primeiro que neste lugar constituiu um núcleo importante de moradores com a fazenda povoada que estabeleceu e com a capela adjunta que fundou. Francisco Moniz era de ascendência nobre e natural do Algarve, dizendo alguns linhagistas que casara nesta ilha com Filipa da Câmara, filha de Garcia Rodrigues da Câmara, que era filho natural do descobridor João Gonçalves Zarco, o comandante de barcas que descobriu a ilha do Porto Santo (1418), com Tristão Vaz Teixeira; depois a ilha da Madeira, com Bartolomeu Perestrelo (1419). Independente da linhagem de Manoel de Sousa, interessa saber sua descendência. Ele se casou com Maria de Sousa e foi pai de Antonio de Sousa Barrozo, avô de Antonio de Sousa Barrozo Filho e bisavô de Maria Barroso. Esta última, foi a primeira descendente nascida no Brasil, mais precisamente na Fazenda Capivari, em Ituverava-SP.
Ancestrais da Família Thom de Souza:
Matheos de Souza (1730 - Montes - Pelariga - Portugal)
Maria de Souza (1800 - Montes - Pelariga - Portugal)
Manuel de Sousa (1840 - Porto do Moniz - Ilha da Madeira - Portugal)
Domingos Pedro de Souza registrou o nascimento da filha Rosalina Maria Francisca no dia 23 de maio de 1901, 08:00 horas, quando ainda tinha 16 anos, no Cartório do Registro Civil de Antonina, no dia 29 de maio de 1902, com a mãe Antonina Maria Francisca, filha de Cyriaco Fernandes de Araujo e Anna Maria Francisca.
O Casamento entre Domingos Pedro de Souza com a idade de 21 anos e Maria Lúcia Alves de Souza com a idade de 22 anos aconteceu no dia 8 de junho de 1907, celebrado pelo Juiz de Paz Ludgero Ribeiro de Souza, no Cartório do Registro Civil de Antonina, Certidão de Casamento 020, Folhas 131, Livro 04.
O Óbito de Domingos Pedro de Souza, filho de Constança Ribeiro da Matta, ocorreu no dia 1 de agosto de 1966, às 21:00 horas, com causa mortis peritonite e oclusão intestinal, quando morava na Avenida Tiago Peixoto em Antonina, atestado pelo médico Dr. Carlos Eduardo Maia, com sepultamento no Cemitério São Manoel, em Antonina, sendo declarante o filho Domingos de Souza. Era casado com Maria Lúcia Alves de Souza, deixando 13 filhos maiores. Cartório do Registro Civil de Antonina.
Casamento de Domingos Pedro de Souza e Maria Lucia Alves, Livro 4, de outubro de 1905 a outubro de 1910, página 97, casamento 20, imagem 101, de Antonina, realizado em 8 de junho de 1907, no seguinte teor:
Aos oito dias do mês de Junho de mil novecentos e sete nesta cidade de Antonina, em a sala das audiências, ao meio dia, onde foi ainda o cidadão Ludgero Ribeiro de Souza 2º suplente substituto do Doutor Juiz de Direito e no impedimento do mesmo Juiz, comigo escrivão de seu cargo, abaixo assinado e as testemunhas Antonio Laurinio Ribeiro por parte do contraente e por parte da contraente Manoel Antonio Fernandes, receberam-se em matrimônio Domingos Pedro de Souza e Maria Lucia Alves, e que ele com vinte e um anos de idade, filho natural de Constança Ribeiro da Matta, ela contraente com vinte e dois anos filha natural de Virgilia Maria Tavares, todos naturais e residentes neste município. Pelos contraentes foi declarado que não são parentes em grau proibido pela lei e nenhum impedimento havia que embaraçasse seu casamento. Depois fez a leitura do artigo 7º e seus parágrafos do Dec. nº 18 de 24 de janeiro de 1890. Assina abaixo contraente por não saber ler nem escrever o cidadão Clemente Ribeiro de Souza, e pelo mesmo motivo assina abaixo da contraente o cidadão Marcello Veiga. Do que para constar fiz este termo que será assinado por todos. Eu Mariano Teixeira da Costa, escrivão o escrevi. (assinaturas de) Ludgero Ribeiro de Souza, Clemente Ribeiro de Souza, Marcello da Veiga, Antonio Laurinio Ribeiro com 40 quarenta anos de idade, solteiro, lavrador, residente neste município, Manoel Antonio Fernandes com trinta e três anos de idade, solteiro, lavrador, residindo neste município, Mariano Teixeira da Costa.
Ao lado está averbado o seguinte texto: Domingos Pedro de Souza faleceu ontem nesta cidade, conforme consta do termo nº 3323, às folhas 192 do Livro 22, do Registro de Óbitos deste Cartório. Dou fé, Antonina, 2 de Agosto de 1966, Eu Maria Leticia de Barros e Lelea Souza, oficial.
Domingos Pedro de Souza, Registro de Óbito, Livro 22 de agosto de 1962 a maio de 1968, folha 192, registro 3323, imagem 228, de Antonina, dia 1 de agosto de 1966, com o seguinte teor:
Em dois de agosto de mil novecentos e sessenta e seis, nesta cidade e comarca de Antonina, Estado do Paraná, em cartório compareceu Domingos de Souza e exibindo atestado de óbito firmado pelo Dr. Carlos Eduardo Maia dando como causa de morte peritonite-oclusão intestinal, declarou que no dia primeiro de agosto do corrente ano às 21 horas em domicílio a Avenida Tiago Peixoto nesta cidade, faleceu Domingos Pedro de Souza do sexo masculino de cor branca profissão lavrador, natural deste município, domiciliado e residente nesta cidade, com oitenta anos de idade, estado civil casado, filho legítimo de Constança Ribeiro da Matta, do lar, natural deste município, já falecida. O sepultamento realizou-se no Cemitério São Manoel desta cidade. O extinto era casado com Dona Maria Lucia Alves de Souza, deixa 13 filhos maiores e não deixa bens. Do que para constar lavrei este termo que vai devidamente assinado pelo declarante Domingos de Souza. Eu, Maria Letícia de Barros e Lelea Souza, Oficial, escrevi.
Desde a idade de 16 anos, Domingos Pedro de Souza já se encontrava no Alto do Rio Cachoeira onde hoje se situa a Cachoeira de Cima, em Antonina. Neste local já se encontravam os seus avós maternos, Joaquim Antônio do Nascimento, nascido em 1798, e Benedicta Ribeiro da Motta, nascida provavelmente em 1802. Sua mãe, a filha caçula, Constança Ribeiro da Motta, nasceu em 1853. Foi o quarto filho, o primeiro homem. O Rio Cachoeira se subdivide em duas partes: a parte de planície, com extensão de 26 quilômetros, saindo de zero metros até o nível de 30 metros acima do mar, trecho navegável; e a parte da serra, saindo de 30 metros até 1870 metros de altitude. Já no segundo casamento com Maria Lúcia Alves, já havia descido para a foz do Rio Mergulhão, um pouco mais abaixo de Cachoeira de Cima. Em 1920, mudou novamente para o afluente abaixo, o Rio da Venda. Depois de 1928/1930 mudou-se para o Rio Cacatu, na localidade atual de Cacatu, onde permaneceu até o final da segunda guerra mundial. Depois foi morar na cidade de Antonina, na casa dos filhos e filhas. Quando faleceu, morava com a filha Izalias, que residia na entrada da cidade, na rua ao lado da Estação Ferroviária.
-- MERGED NOTE ------------
Era lavrador. Adorava caçar e pescar. Tinha propriedade agrícola em Cacatu. Fazia a viagem de Cacatu à Antonina pelo Rio Mergulhão. A distância de 30 quilômetros era percorrida em aproximadamente 7 horas. No início dos anos 50 viveu separado da esposa Maria Lúcia. Estava aproximadamente com 70 anos. Nesta época, ainda em Cacatu, frequentava o alambique do japonês, chegando em casa meio alto. Imaginava que Maria Lúcia, sua esposa, o estava traindo e por este motivo, queria matá-la com um tiro de carabina. Foi morar em Antonina com seus parentes. Depois viveu com a filha Maria e o genro Luiz José Santos até o final de seus dias. Maria Lúcia ficou em Cacatu com os filhos Marinho e Lourdes.
A primeira esposa, Antonina Maria Francisca, faleceu no momento do parto da filha Rosalina Maria Francisca Schmidt.
Existem informações narrando que o pai de Domingos Pedro de Souza se chamava Edmundo Theotónio de Souza. Era um português proprietário de navio mercante, da Ilha da Madeira, que viajava pelos portos brasileiros vendendo tecidos finos como seda, tafetá, etc. Em Antonina ele conheceu e se enamorou de uma morena de cor, muito linda, que era a Constança Ribeiro da Matta. Depois de 29 anos retornou novamente em Antonina, visitando o filho que já estava casado com 3 filhos: Rosalinda, Adelina e Alcides. Neste momento, foi na Capitania dos Portos de Antonina e obteve a licença para navegar pelo Rio Mergulhão até o Porto de Antonina, transportando madeira caixeta. Deixou muitos tecidos finos como presente seu para a esposa do filho, Maria Lúcia, que conservou estes tecidos em uma arca por muitos anos. Parece que nunca mais se encontraram.
A filha seguinte passou a se chamar de Ana Teotônia em homenagem ao nome Theotónio do avô. Por sua vez, Constança era filha de um tal de Pedro Ribeiro, por isso o filho recebeu o nome de Domingos Pedro.
Por volta de 1835, quando Porto Moniz (Ilha da Madeira - Portugal) tornava-se concelho, nascia Manuel de Sousa, o patriarca da Família Thom de Souza. O nome era escrito com grafia diferente da atual: Sousa, ao invés de Souza. Seus antepassados devem ter chegado à Ilha da Madeira no século XVI. É possível, porém improvável que Manoel de Sousa tenha sido descendente do lendário Francisco Moniz. Francisco Moniz, o Velho, é dado como um dos mais antigos povoadores de Porto Moniz, devendo, porém, entender-se que foi ele um dos primeiros que ali teve terras de sesmaria e o primeiro que neste lugar constituiu um núcleo importante de moradores com a fazenda povoada que estabeleceu e com a capela adjunta que fundou. Francisco Moniz era de ascendência nobre e natural do Algarve, dizendo alguns linhagistas que casara nesta ilha com Filipa da Câmara, filha de Garcia Rodrigues da Câmara, que era filho natural do descobridor João Gonçalves Zarco, o comandante de barcas que descobriu a ilha do Porto Santo (1418), com Tristão Vaz Teixeira; depois a ilha da Madeira, com Bartolomeu Perestrelo (1419). Independente da linhagem de Manoel de Sousa, interessa saber sua descendência. Ele se casou com Maria de Sousa e foi pai de Antonio de Sousa Barrozo, avô de Antonio de Sousa Barrozo Filho e bisavô de Maria Barroso. Esta última, foi a primeira descendente nascida no Brasil, mais precisamente na Fazenda Capivari, em Ituverava-SP.
Ancestrais da Família Thom de Souza:
Matheos de Souza (1730 - Montes - Pelariga - Portugal)
Maria de Souza (1800 - Montes - Pelariga - Portugal)
Manuel de Sousa (1840 - Porto do Moniz - Ilha da Madeira - Portugal)
Domingos Pedro de Souza registrou o nascimento da filha Rosalina Maria Francisca no dia 23 de maio de 1901, 08:00 horas, quando ainda tinha 16 anos, no Cartório do Registro Civil de Antonina, no dia 29 de maio de 1902, com a mãe Antonina Maria Francisca, filha de Cyriaco Fernandes de Araujo e Anna Maria Francisca.
O Casamento entre Domingos Pedro de Souza com a idade de 21 anos e Maria Lúcia Alves de Souza com a idade de 22 anos aconteceu no dia 8 de junho de 1907, celebrado pelo Juiz de Paz Ludgero Ribeiro de Souza, no Cartório do Registro Civil de Antonina, Certidão de Casamento 020, Folhas 131, Livro 04.
O Óbito de Domingos Pedro de Souza, filho de Constança Ribeiro da Matta, ocorreu no dia 1 de agosto de 1966, às 21:00 horas, com causa mortis peritonite e oclusão intestinal, quando morava na Avenida Tiago Peixoto em Antonina, atestado pelo médico Dr. Carlos Eduardo Maia, com sepultamento no Cemitério São Manoel, em Antonina, sendo declarante o filho Domingos de Souza. Era casado com Maria Lúcia Alves de Souza, deixando 13 filhos maiores. Cartório do Registro Civil de Antonina.
Casamento de Domingos Pedro de Souza e Maria Lucia Alves, Livro 4, de outubro de 1905 a outubro de 1910, página 97, casamento 20, imagem 101, de Antonina, realizado em 8 de junho de 1907, no seguinte teor:
Aos oito dias do mês de Junho de mil novecentos e sete nesta cidade de Antonina, em a sala das audiências, ao meio dia, onde foi ainda o cidadão Ludgero Ribeiro de Souza 2º suplente substituto do Doutor Juiz de Direito e no impedimento do mesmo Juiz, comigo escrivão de seu cargo, abaixo assinado e as testemunhas Antonio Laurinio Ribeiro por parte do contraente e por parte da contraente Manoel Antonio Fernandes, receberam-se em matrimônio Domingos Pedro de Souza e Maria Lucia Alves, e que ele com vinte e um anos de idade, filho natural de Constança Ribeiro da Matta, ela contraente com vinte e dois anos filha natural de Virgilia Maria Tavares, todos naturais e residentes neste município. Pelos contraentes foi declarado que não são parentes em grau proibido pela lei e nenhum impedimento havia que embaraçasse seu casamento. Depois fez a leitura do artigo 7º e seus parágrafos do Dec. nº 18 de 24 de janeiro de 1890. Assina abaixo contraente por não saber ler nem escrever o cidadão Clemente Ribeiro de Souza, e pelo mesmo motivo assina abaixo da contraente o cidadão Marcello Veiga. Do que para constar fiz este termo que será assinado por todos. Eu Mariano Teixeira da Costa, escrivão o escrevi. (assinaturas de) Ludgero Ribeiro de Souza, Clemente Ribeiro de Souza, Marcello da Veiga, Antonio Laurinio Ribeiro com 40 quarenta anos de idade, solteiro, lavrador, residente neste município, Manoel Antonio Fernandes com trinta e três anos de idade, solteiro, lavrador, residindo neste município, Mariano Teixeira da Costa.
Ao lado está averbado o seguinte texto: Domingos Pedro de Souza faleceu ontem nesta cidade, conforme consta do termo nº 3323, às folhas 192 do Livro 22, do Registro de Óbitos deste Cartório. Dou fé, Antonina, 2 de Agosto de 1966, Eu Maria Leticia de Barros e Lelea Souza, oficial.
Domingos Pedro de Souza, Registro de Óbito, Livro 22 de agosto de 1962 a maio de 1968, folha 192, registro 3323, imagem 228, de Antonina, dia 1 de agosto de 1966, com o seguinte teor:
Em dois de agosto de mil novecentos e sessenta e seis, nesta cidade e comarca de Antonina, Estado do Paraná, em cartório compareceu Domingos de Souza e exibindo atestado de óbito firmado pelo Dr. Carlos Eduardo Maia dando como causa de morte peritonite-oclusão intestinal, declarou que no dia primeiro de agosto do corrente ano às 21 horas em domicílio a Avenida Tiago Peixoto nesta cidade, faleceu Domingos Pedro de Souza do sexo masculino de cor branca profissão lavrador, natural deste município, domiciliado e residente nesta cidade, com oitenta anos de idade, estado civil casado, filho legítimo de Constança Ribeiro da Matta, do lar, natural deste município, já falecida. O sepultamento realizou-se no Cemitério São Manoel desta cidade. O extinto era casado com Dona Maria Lucia Alves de Souza, deixa 13 filhos maiores e não deixa bens. Do que para constar lavrei este termo que vai devidamente assinado pelo declarante Domingos de Souza. Eu, Maria Letícia de Barros e Lelea Souza, Oficial, escrevi.
Desde a idade de 16 anos, Domingos Pedro de Souza já se encontrava no Alto do Rio Cachoeira onde hoje se situa a Cachoeira de Cima, em Antonina. Neste local já se encontravam os seus avós maternos, Joaquim Antônio do Nascimento, nascido em 1798, e Benedicta Ribeiro da Motta, nascida provavelmente em 1802. Sua mãe, a filha caçula, Constança Ribeiro da Motta, nasceu em 1853. Foi o quarto filho, o primeiro homem. O Rio Cachoeira se subdivide em duas partes: a parte de planície, com extensão de 26 quilômetros, saindo de zero metros até o nível de 30 metros acima do mar, trecho navegável; e a parte da serra, saindo de 30 metros até 1870 metros de altitude. Já no segundo casamento com Maria Lúcia Alves, já havia descido para a foz do Rio Mergulhão, um pouco mais abaixo de Cachoeira de Cima. Em 1920, mudou novamente para o afluente abaixo, o Rio da Venda. Depois de 1928/1930 mudou-se para o Rio Cacatu, na localidade atual de Cacatu, onde permaneceu até o final da segunda guerra mundial. Depois foi morar na cidade de Antonina, na casa dos filhos e filhas. Quando faleceu, morava com a filha Izalias, que residia na entrada da cidade, na rua ao lado da Estação Ferroviária.
Era lavrador. Adorava caçar e pescar. Tinha propriedade agrícola em Cacatu. Fazia a viagem de Cacatu à Antonina pelo Rio Mergulhão. A distância de 30 quilômetros era percorrida em aproximadamente 7 horas. No início dos anos 50 viveu separado da esposa Maria Lúcia. Estava aproximadamente com 70 anos. Nesta época, ainda em Cacatu, frequentava o alambique do japonês, chegando em casa meio alto. Imaginava que Maria Lúcia, sua esposa, o estava traindo e por este motivo, queria matá-la com um tiro de carabina. Foi morar em Antonina com seus parentes. Depois viveu com a filha Maria e o genro Luiz José Santos até o final de seus dias. Maria Lúcia ficou em Cacatu com os filhos Marinho e Lourdes.
A primeira esposa, Antonina Maria Francisca, faleceu no momento do parto da filha Rosalina Maria Francisca Schmidt.
Existem informações narrando que o pai de Domingos Pedro de Souza se chamava Edmundo Theotónio de Souza. Era um português proprietário de navio mercante, da Ilha da Madeira, que viajava pelos portos brasileiros vendendo tecidos finos como seda, tafetá, etc. Em Antonina ele conheceu e se enamorou de uma morena de cor, muito linda, que era a Constança Ribeiro da Matta. Depois de 29 anos retornou novamente em Antonina, visitando o filho que já estava casado com 3 filhos: Rosalinda, Adelina e Alcides. Neste momento, foi na Capitania dos Portos de Antonina e obteve a licença para navegar pelo Rio Mergulhão até o Porto de Antonina, transportando madeira caixeta. Deixou muitos tecidos finos como presente seu para a esposa do filho, Maria Lúcia, que conservou estes tecidos em uma arca por muitos anos. Parece que nunca mais se encontraram.
A filha seguinte passou a se chamar de Ana Teotônia em homenagem ao nome Theotónio do avô. Por sua vez, Constança era filha de um tal de Pedro Ribeiro, por isso o filho recebeu o nome de Domingos Pedro.
Por volta de 1835, quando Porto Moniz (Ilha da Madeira - Portugal) tornava-se concelho, nascia Manuel de Sousa, o patriarca da Família Thom de Souza. O nome era escrito com grafia diferente da atual: Sousa, ao invés de Souza. Seus antepassados devem ter chegado à Ilha da Madeira no século XVI. É possível, porém improvável que Manoel de Sousa tenha sido descendente do lendário Francisco Moniz. Francisco Moniz, o Velho, é dado como um dos mais antigos povoadores de Porto Moniz, devendo, porém, entender-se que foi ele um dos primeiros que ali teve terras de sesmaria e o primeiro que neste lugar constituiu um núcleo importante de moradores com a fazenda povoada que estabeleceu e com a capela adjunta que fundou. Francisco Moniz era de ascendência nobre e natural do Algarve, dizendo alguns linhagistas que casara nesta ilha com Filipa da Câmara, filha de Garcia Rodrigues da Câmara, que era filho natural do descobridor João Gonçalves Zarco, o comandante de barcas que descobriu a ilha do Porto Santo (1418), com Tristão Vaz Teixeira; depois a ilha da Madeira, com Bartolomeu Perestrelo (1419). Independente da linhagem de Manoel de Sousa, interessa saber sua descendência. Ele se casou com Maria de Sousa e foi pai de Antonio de Sousa Barrozo, avô de Antonio de Sousa Barrozo Filho e bisavô de Maria Barroso. Esta última, foi a primeira descendente nascida no Brasil, mais precisamente na Fazenda Capivari, em Ituverava-SP.
Ancestrais da Família Thom de Souza:
Matheos de Souza (1730 - Montes - Pelariga - Portugal)
Maria de Souza (1800 - Montes - Pelariga - Portugal)
Manuel de Sousa (1840 - Porto do Moniz - Ilha da Madeira - Portugal)
Domingos Pedro de Souza registrou o nascimento da filha Rosalina Maria Francisca no dia 23 de maio de 1901, 08:00 horas, quando ainda tinha 16 anos, no Cartório do Registro Civil de Antonina, no dia 29 de maio de 1902, com a mãe Antonina Maria Francisca, filha de Cyriaco Fernandes de Araujo e Anna Maria Francisca.
O Casamento entre Domingos Pedro de Souza com a idade de 21 anos e Maria Lúcia Alves de Souza com a idade de 22 anos aconteceu no dia 8 de junho de 1907, celebrado pelo Juiz de Paz Ludgero Ribeiro de Souza, no Cartório do Registro Civil de Antonina, Certidão de Casamento 020, Folhas 131, Livro 04.
O Óbito de Domingos Pedro de Souza, filho de Constança Ribeiro da Matta, ocorreu no dia 1 de agosto de 1966, às 21:00 horas, com causa mortis peritonite e oclusão intestinal, quando morava na Avenida Tiago Peixoto em Antonina, atestado pelo médico Dr. Carlos Eduardo Maia, com sepultamento no Cemitério São Manoel, em Antonina, sendo declarante o filho Domingos de Souza. Era casado com Maria Lúcia Alves de Souza, deixando 13 filhos maiores. Cartório do Registro Civil de Antonina.
Casamento de Domingos Pedro de Souza e Maria Lucia Alves, Livro 4, de outubro de 1905 a outubro de 1910, página 97, casamento 20, imagem 101, de Antonina, realizado em 8 de junho de 1907, no seguinte teor:
Aos oito dias do mês de Junho de mil novecentos e sete nesta cidade de Antonina, em a sala das audiências, ao meio dia, onde foi ainda o cidadão Ludgero Ribeiro de Souza 2º suplente substituto do Doutor Juiz de Direito e no impedimento do mesmo Juiz, comigo escrivão de seu cargo, abaixo assinado e as testemunhas Antonio Laurinio Ribeiro por parte do contraente e por parte da contraente Manoel Antonio Fernandes, receberam-se em matrimônio Domingos Pedro de Souza e Maria Lucia Alves, e que ele com vinte e um anos de idade, filho natural de Constança Ribeiro da Matta, ela contraente com vinte e dois anos filha natural de Virgilia Maria Tavares, todos naturais e residentes neste município. Pelos contraentes foi declarado que não são parentes em grau proibido pela lei e nenhum impedimento havia que embaraçasse seu casamento. Depois fez a leitura do artigo 7º e seus parágrafos do Dec. nº 18 de 24 de janeiro de 1890. Assina abaixo contraente por não saber ler nem escrever o cidadão Clemente Ribeiro de Souza, e pelo mesmo motivo assina abaixo da contraente o cidadão Marcello Veiga. Do que para constar fiz este termo que será assinado por todos. Eu Mariano Teixeira da Costa, escrivão o escrevi. (assinaturas de) Ludgero Ribeiro de Souza, Clemente Ribeiro de Souza, Marcello da Veiga, Antonio Laurinio Ribeiro com 40 quarenta anos de idade, solteiro, lavrador, residente neste município, Manoel Antonio Fernandes com trinta e três anos de idade, solteiro, lavrador, residindo neste município, Mariano Teixeira da Costa.
Ao lado está averbado o seguinte texto: Domingos Pedro de Souza faleceu ontem nesta cidade, conforme consta do termo nº 3323, às folhas 192 do Livro 22, do Registro de Óbitos deste Cartório. Dou fé, Antonina, 2 de Agosto de 1966, Eu Maria Leticia de Barros e Lelea Souza, oficial.
Domingos Pedro de Souza, Registro de Óbito, Livro 22 de agosto de 1962 a maio de 1968, folha 192, registro 3323, imagem 228, de Antonina, dia 1 de agosto de 1966, com o seguinte teor:
Em dois de agosto de mil novecentos e sessenta e seis, nesta cidade e comarca de Antonina, Estado do Paraná, em cartório compareceu Domingos de Souza e exibindo atestado de óbito firmado pelo Dr. Carlos Eduardo Maia dando como causa de morte peritonite-oclusão intestinal, declarou que no dia primeiro de agosto do corrente ano às 21 horas em domicílio a Avenida Tiago Peixoto nesta cidade, faleceu Domingos Pedro de Souza do sexo masculino de cor branca profissão lavrador, natural deste município, domiciliado e residente nesta cidade, com oitenta anos de idade, estado civil casado, filho legítimo de Constança Ribeiro da Matta, do lar, natural deste município, já falecida. O sepultamento realizou-se no Cemitério São Manoel desta cidade. O extinto era casado com Dona Maria Lucia Alves de Souza, deixa 13 filhos maiores e não deixa bens. Do que para constar lavrei este termo que vai devidamente assinado pelo declarante Domingos de Souza. Eu, Maria Letícia de Barros e Lelea Souza, Oficial, escrevi.
Desde a idade de 16 anos, Domingos Pedro de Souza já se encontrava no Alto do Rio Cachoeira onde hoje se situa a Cachoeira de Cima, em Antonina. Neste local já se encontravam os seus avós maternos, Joaquim Antônio do Nascimento, nascido em 1798, e Benedicta Ribeiro da Motta, nascida provavelmente em 1802. Sua mãe, a filha caçula, Constança Ribeiro da Motta, nasceu em 1853. Foi o quarto filho, o primeiro homem. O Rio Cachoeira se subdivide em duas partes: a parte de planície, com extensão de 26 quilômetros, saindo de zero metros até o nível de 30 metros acima do mar, trecho navegável; e a parte da serra, saindo de 30 metros até 1870 metros de altitude. Já no segundo casamento com Maria Lúcia Alves, já havia descido para a foz do Rio Mergulhão, um pouco mais abaixo de Cachoeira de Cima. Em 1920, mudou novamente para o afluente abaixo, o Rio da Venda. Depois de 1928/1930 mudou-se para o Rio Cacatu, na localidade atual de Cacatu, onde permaneceu até o final da segunda guerra mundial. Depois foi morar na cidade de Antonina, na casa dos filhos e filhas. Quando faleceu, morava com a filha Izalias, que residia na entrada da cidade, na rua ao lado da Estação Ferroviária.
-- MERGED NOTE ------------
Era lavrador. Adorava caçar e pescar. Tinha propriedade agrícola em Cacatu. Fazia a viagem de Cacatu à Antonina pelo Rio Mergulhão. A distância de 30 quilômetros era percorrida em aproximadamente 7 horas. No início dos anos 50 viveu separado da esposa Maria Lúcia. Estava aproximadamente com 70 anos. Nesta época, ainda em Cacatu, frequentava o alambique do japonês, chegando em casa meio alto. Imaginava que Maria Lúcia, sua esposa, o estava traindo e por este motivo, queria matá-la com um tiro de carabina. Foi morar em Antonina com seus parentes. Depois viveu com a filha Maria e o genro Luiz José Santos até o final de seus dias. Maria Lúcia ficou em Cacatu com os filhos Marinho e Lourdes.
A primeira esposa, Antonina Maria Francisca, faleceu no momento do parto da filha Rosalina Maria Francisca Schmidt.
Existem informações narrando que o pai de Domingos Pedro de Souza se chamava Edmundo Theotónio de Souza. Era um português proprietário de navio mercante, da Ilha da Madeira, que viajava pelos portos brasileiros vendendo tecidos finos como seda, tafetá, etc. Em Antonina ele conheceu e se enamorou de uma morena de cor, muito linda, que era a Constança Ribeiro da Matta. Depois de 29 anos retornou novamente em Antonina, visitando o filho que já estava casado com 3 filhos: Rosalinda, Adelina e Alcides. Neste momento, foi na Capitania dos Portos de Antonina e obteve a licença para navegar pelo Rio Mergulhão até o Porto de Antonina, transportando madeira caixeta. Deixou muitos tecidos finos como presente seu para a esposa do filho, Maria Lúcia, que conservou estes tecidos em uma arca por muitos anos. Parece que nunca mais se encontraram.
A filha seguinte passou a se chamar de Ana Teotônia em homenagem ao nome Theotónio do avô. Por sua vez, Constança era filha de um tal de Pedro Ribeiro, por isso o filho recebeu o nome de Domingos Pedro.
Por volta de 1835, quando Porto Moniz (Ilha da Madeira - Portugal) tornava-se concelho, nascia Manuel de Sousa, o patriarca da Família Thom de Souza. O nome era escrito com grafia diferente da atual: Sousa, ao invés de Souza. Seus antepassados devem ter chegado à Ilha da Madeira no século XVI. É possível, porém improvável que Manoel de Sousa tenha sido descendente do lendário Francisco Moniz. Francisco Moniz, o Velho, é dado como um dos mais antigos povoadores de Porto Moniz, devendo, porém, entender-se que foi ele um dos primeiros que ali teve terras de sesmaria e o primeiro que neste lugar constituiu um núcleo importante de moradores com a fazenda povoada que estabeleceu e com a capela adjunta que fundou. Francisco Moniz era de ascendência nobre e natural do Algarve, dizendo alguns linhagistas que casara nesta ilha com Filipa da Câmara, filha de Garcia Rodrigues da Câmara, que era filho natural do descobridor João Gonçalves Zarco, o comandante de barcas que descobriu a ilha do Porto Santo (1418), com Tristão Vaz Teixeira; depois a ilha da Madeira, com Bartolomeu Perestrelo (1419). Independente da linhagem de Manoel de Sousa, interessa saber sua descendência. Ele se casou com Maria de Sousa e foi pai de Antonio de Sousa Barrozo, avô de Antonio de Sousa Barrozo Filho e bisavô de Maria Barroso. Esta última, foi a primeira descendente nascida no Brasil, mais precisamente na Fazenda Capivari, em Ituverava-SP.
Ancestrais da Família Thom de Souza:
Matheos de Souza (1730 - Montes - Pelariga - Portugal)
Maria de Souza (1800 - Montes - Pelariga - Portugal)
Manuel de Sousa (1840 - Porto do Moniz - Ilha da Madeira - Portugal)
Domingos Pedro de Souza registrou o nascimento da filha Rosalina Maria Francisca no dia 23 de maio de 1901, 08:00 horas, quando ainda tinha 16 anos, no Cartório do Registro Civil de Antonina, no dia 29 de maio de 1902, com a mãe Antonina Maria Francisca, filha de Cyriaco Fernandes de Araujo e Anna Maria Francisca.
O Casamento entre Domingos Pedro de Souza com a idade de 21 anos e Maria Lúcia Alves de Souza com a idade de 22 anos aconteceu no dia 8 de junho de 1907, celebrado pelo Juiz de Paz Ludgero Ribeiro de Souza, no Cartório do Registro Civil de Antonina, Certidão de Casamento 020, Folhas 131, Livro 04.
O Óbito de Domingos Pedro de Souza, filho de Constança Ribeiro da Matta, ocorreu no dia 1 de agosto de 1966, às 21:00 horas, com causa mortis peritonite e oclusão intestinal, quando morava na Avenida Tiago Peixoto em Antonina, atestado pelo médico Dr. Carlos Eduardo Maia, com sepultamento no Cemitério São Manoel, em Antonina, sendo declarante o filho Domingos de Souza. Era casado com Maria Lúcia Alves de Souza, deixando 13 filhos maiores. Cartório do Registro Civil de Antonina.
Casamento de Domingos Pedro de Souza e Maria Lucia Alves, Livro 4, de outubro de 1905 a outubro de 1910, página 97, casamento 20, imagem 101, de Antonina, realizado em 8 de junho de 1907, no seguinte teor:
Aos oito dias do mês de Junho de mil novecentos e sete nesta cidade de Antonina, em a sala das audiências, ao meio dia, onde foi ainda o cidadão Ludgero Ribeiro de Souza 2º suplente substituto do Doutor Juiz de Direito e no impedimento do mesmo Juiz, comigo escrivão de seu cargo, abaixo assinado e as testemunhas Antonio Laurinio Ribeiro por parte do contraente e por parte da contraente Manoel Antonio Fernandes, receberam-se em matrimônio Domingos Pedro de Souza e Maria Lucia Alves, e que ele com vinte e um anos de idade, filho natural de Constança Ribeiro da Matta, ela contraente com vinte e dois anos filha natural de Virgilia Maria Tavares, todos naturais e residentes neste município. Pelos contraentes foi declarado que não são parentes em grau proibido pela lei e nenhum impedimento havia que embaraçasse seu casamento. Depois fez a leitura do artigo 7º e seus parágrafos do Dec. nº 18 de 24 de janeiro de 1890. Assina abaixo contraente por não saber ler nem escrever o cidadão Clemente Ribeiro de Souza, e pelo mesmo motivo assina abaixo da contraente o cidadão Marcello Veiga. Do que para constar fiz este termo que será assinado por todos. Eu Mariano Teixeira da Costa, escrivão o escrevi. (assinaturas de) Ludgero Ribeiro de Souza, Clemente Ribeiro de Souza, Marcello da Veiga, Antonio Laurinio Ribeiro com 40 quarenta anos de idade, solteiro, lavrador, residente neste município, Manoel Antonio Fernandes com trinta e três anos de idade, solteiro, lavrador, residindo neste município, Mariano Teixeira da Costa.
Ao lado está averbado o seguinte texto: Domingos Pedro de Souza faleceu ontem nesta cidade, conforme consta do termo nº 3323, às folhas 192 do Livro 22, do Registro de Óbitos deste Cartório. Dou fé, Antonina, 2 de Agosto de 1966, Eu Maria Leticia de Barros e Lelea Souza, oficial.
Domingos Pedro de Souza, Registro de Óbito, Livro 22 de agosto de 1962 a maio de 1968, folha 192, registro 3323, imagem 228, de Antonina, dia 1 de agosto de 1966, com o seguinte teor:
Em dois de agosto de mil novecentos e sessenta e seis, nesta cidade e comarca de Antonina, Estado do Paraná, em cartório compareceu Domingos de Souza e exibindo atestado de óbito firmado pelo Dr. Carlos Eduardo Maia dando como causa de morte peritonite-oclusão intestinal, declarou que no dia primeiro de agosto do corrente ano às 21 horas em domicílio a Avenida Tiago Peixoto nesta cidade, faleceu Domingos Pedro de Souza do sexo masculino de cor branca profissão lavrador, natural deste município, domiciliado e residente nesta cidade, com oitenta anos de idade, estado civil casado, filho legítimo de Constança Ribeiro da Matta, do lar, natural deste município, já falecida. O sepultamento realizou-se no Cemitério São Manoel desta cidade. O extinto era casado com Dona Maria Lucia Alves de Souza, deixa 13 filhos maiores e não deixa bens. Do que para constar lavrei este termo que vai devidamente assinado pelo declarante Domingos de Souza. Eu, Maria Letícia de Barros e Lelea Souza, Oficial, escrevi.
Desde a idade de 16 anos, Domingos Pedro de Souza já se encontrava no Alto do Rio Cachoeira onde hoje se situa a Cachoeira de Cima, em Antonina. Neste local já se encontravam os seus avós maternos, Joaquim Antônio do Nascimento, nascido em 1798, e Benedicta Ribeiro da Motta, nascida provavelmente em 1802. Sua mãe, a filha caçula, Constança Ribeiro da Motta, nasceu em 1853. Foi o quarto filho, o primeiro homem. O Rio Cachoeira se subdivide em duas partes: a parte de planície, com extensão de 26 quilômetros, saindo de zero metros até o nível de 30 metros acima do mar, trecho navegável; e a parte da serra, saindo de 30 metros até 1870 metros de altitude. Já no segundo casamento com Maria Lúcia Alves, já havia descido para a foz do Rio Mergulhão, um pouco mais abaixo de Cachoeira de Cima. Em 1920, mudou novamente para o afluente abaixo, o Rio da Venda. Depois de 1928/1930 mudou-se para o Rio Cacatu, na localidade atual de Cacatu, onde permaneceu até o final da segunda guerra mundial. Depois foi morar na cidade de Antonina, na casa dos filhos e filhas. Quando faleceu, morava com a filha Izalias, que residia na entrada da cidade, na rua ao lado da Estação Ferroviária.
-- MERGED NOTE ------------
Era lavrador. Adorava caçar e pescar. Tinha propriedade agrícola em Cacatu. Fazia a viagem de Cacatu à Antonina pelo Rio Mergulhão. A distância de 30 quilômetros era percorrida em aproximadamente 7 horas. No início dos anos 50 viveu separado da esposa Maria Lúcia. Estava aproximadamente com 70 anos. Nesta época, ainda em Cacatu, frequentava o alambique do japonês, chegando em casa meio alto. Imaginava que Maria Lúcia, sua esposa, o estava traindo e por este motivo, queria matá-la com um tiro de carabina. Foi morar em Antonina com seus parentes. Depois viveu com a filha Maria e o genro Luiz José Santos até o final de seus dias. Maria Lúcia ficou em Cacatu com os filhos Marinho e Lourdes.
A primeira esposa, Antonina Maria Francisca, faleceu no momento do parto da filha Rosalina Maria Francisca Schmidt.
Existem informações narrando que o pai de Domingos Pedro de Souza se chamava Edmundo Theotónio de Souza. Era um português proprietário de navio mercante, da Ilha da Madeira, que viajava pelos portos brasileiros vendendo tecidos finos como seda, tafetá, etc. Em Antonina ele conheceu e se enamorou de uma morena de cor, muito linda, que era a Constança Ribeiro da Matta. Depois de 29 anos retornou novamente em Antonina, visitando o filho que já estava casado com 3 filhos: Rosalinda, Adelina e Alcides. Neste momento, foi na Capitania dos Portos de Antonina e obteve a licença para navegar pelo Rio Mergulhão até o Porto de Antonina, transportando madeira caixeta. Deixou muitos tecidos finos como presente seu para a esposa do filho, Maria Lúcia, que conservou estes tecidos em uma arca por muitos anos. Parece que nunca mais se encontraram.
A filha seguinte passou a se chamar de Ana Teotônia em homenagem ao nome Theotónio do avô. Por sua vez, Constança era filha de um tal de Pedro Ribeiro, por isso o filho recebeu o nome de Domingos Pedro.
Por volta de 1835, quando Porto Moniz (Ilha da Madeira - Portugal) tornava-se concelho, nascia Manuel de Sousa, o patriarca da Família Thom de Souza. O nome era escrito com grafia diferente da atual: Sousa, ao invés de Souza. Seus antepassados devem ter chegado à Ilha da Madeira no século XVI. É possível, porém improvável que Manoel de Sousa tenha sido descendente do lendário Francisco Moniz. Francisco Moniz, o Velho, é dado como um dos mais antigos povoadores de Porto Moniz, devendo, porém, entender-se que foi ele um dos primeiros que ali teve terras de sesmaria e o primeiro que neste lugar constituiu um núcleo importante de moradores com a fazenda povoada que estabeleceu e com a capela adjunta que fundou. Francisco Moniz era de ascendência nobre e natural do Algarve, dizendo alguns linhagistas que casara nesta ilha com Filipa da Câmara, filha de Garcia Rodrigues da Câmara, que era filho natural do descobridor João Gonçalves Zarco, o comandante de barcas que descobriu a ilha do Porto Santo (1418), com Tristão Vaz Teixeira; depois a ilha da Madeira, com Bartolomeu Perestrelo (1419). Independente da linhagem de Manoel de Sousa, interessa saber sua descendência. Ele se casou com Maria de Sousa e foi pai de Antonio de Sousa Barrozo, avô de Antonio de Sousa Barrozo Filho e bisavô de Maria Barroso. Esta última, foi a primeira descendente nascida no Brasil, mais precisamente na Fazenda Capivari, em Ituverava-SP.
Ancestrais da Família Thom de Souza:
Matheos de Souza (1730 - Montes - Pelariga - Portugal)
Maria de Souza (1800 - Montes - Pelariga - Portugal)
Manuel de Sousa (1840 - Porto do Moniz - Ilha da Madeira - Portugal)
Domingos Pedro de Souza registrou o nascimento da filha Rosalina Maria Francisca no dia 23 de maio de 1901, 08:00 horas, quando ainda tinha 16 anos, no Cartório do Registro Civil de Antonina, no dia 29 de maio de 1902, com a mãe Antonina Maria Francisca, filha de Cyriaco Fernandes de Araujo e Anna Maria Francisca.
O Casamento entre Domingos Pedro de Souza com a idade de 21 anos e Maria Lúcia Alves de Souza com a idade de 22 anos aconteceu no dia 8 de junho de 1907, celebrado pelo Juiz de Paz Ludgero Ribeiro de Souza, no Cartório do Registro Civil de Antonina, Certidão de Casamento 020, Folhas 131, Livro 04.
O Óbito de Domingos Pedro de Souza, filho de Constança Ribeiro da Matta, ocorreu no dia 1 de agosto de 1966, às 21:00 horas, com causa mortis peritonite e oclusão intestinal, quando morava na Avenida Tiago Peixoto em Antonina, atestado pelo médico Dr. Carlos Eduardo Maia, com sepultamento no Cemitério São Manoel, em Antonina, sendo declarante o filho Domingos de Souza. Era casado com Maria Lúcia Alves de Souza, deixando 13 filhos maiores. Cartório do Registro Civil de Antonina.
Casamento de Domingos Pedro de Souza e Maria Lucia Alves, Livro 4, de outubro de 1905 a outubro de 1910, página 97, casamento 20, imagem 101, de Antonina, realizado em 8 de junho de 1907, no seguinte teor:
Aos oito dias do mês de Junho de mil novecentos e sete nesta cidade de Antonina, em a sala das audiências, ao meio dia, onde foi ainda o cidadão Ludgero Ribeiro de Souza 2º suplente substituto do Doutor Juiz de Direito e no impedimento do mesmo Juiz, comigo escrivão de seu cargo, abaixo assinado e as testemunhas Antonio Laurinio Ribeiro por parte do contraente e por parte da contraente Manoel Antonio Fernandes, receberam-se em matrimônio Domingos Pedro de Souza e Maria Lucia Alves, e que ele com vinte e um anos de idade, filho natural de Constança Ribeiro da Matta, ela contraente com vinte e dois anos filha natural de Virgilia Maria Tavares, todos naturais e residentes neste município. Pelos contraentes foi declarado que não são parentes em grau proibido pela lei e nenhum impedimento havia que embaraçasse seu casamento. Depois fez a leitura do artigo 7º e seus parágrafos do Dec. nº 18 de 24 de janeiro de 1890. Assina abaixo contraente por não saber ler nem escrever o cidadão Clemente Ribeiro de Souza, e pelo mesmo motivo assina abaixo da contraente o cidadão Marcello Veiga. Do que para constar fiz este termo que será assinado por todos. Eu Mariano Teixeira da Costa, escrivão o escrevi. (assinaturas de) Ludgero Ribeiro de Souza, Clemente Ribeiro de Souza, Marcello da Veiga, Antonio Laurinio Ribeiro com 40 quarenta anos de idade, solteiro, lavrador, residente neste município, Manoel Antonio Fernandes com trinta e três anos de idade, solteiro, lavrador, residindo neste município, Mariano Teixeira da Costa.
Ao lado está averbado o seguinte texto: Domingos Pedro de Souza faleceu ontem nesta cidade, conforme consta do termo nº 3323, às folhas 192 do Livro 22, do Registro de Óbitos deste Cartório. Dou fé, Antonina, 2 de Agosto de 1966, Eu Maria Leticia de Barros e Lelea Souza, oficial.
Domingos Pedro de Souza, Registro de Óbito, Livro 22 de agosto de 1962 a maio de 1968, folha 192, registro 3323, imagem 228, de Antonina, dia 1 de agosto de 1966, com o seguinte teor:
Em dois de agosto de mil novecentos e sessenta e seis, nesta cidade e comarca de Antonina, Estado do Paraná, em cartório compareceu Domingos de Souza e exibindo atestado de óbito firmado pelo Dr. Carlos Eduardo Maia dando como causa de morte peritonite-oclusão intestinal, declarou que no dia primeiro de agosto do corrente ano às 21 horas em domicílio a Avenida Tiago Peixoto nesta cidade, faleceu Domingos Pedro de Souza do sexo masculino de cor branca profissão lavrador, natural deste município, domiciliado e residente nesta cidade, com oitenta anos de idade, estado civil casado, filho legítimo de Constança Ribeiro da Matta, do lar, natural deste município, já falecida. O sepultamento realizou-se no Cemitério São Manoel desta cidade. O extinto era casado com Dona Maria Lucia Alves de Souza, deixa 13 filhos maiores e não deixa bens. Do que para constar lavrei este termo que vai devidamente assinado pelo declarante Domingos de Souza. Eu, Maria Letícia de Barros e Lelea Souza, Oficial, escrevi.
Desde a idade de 16 anos, Domingos Pedro de Souza já se encontrava no Alto do Rio Cachoeira onde hoje se situa a Cachoeira de Cima, em Antonina. Neste local já se encontravam os seus avós maternos, Joaquim Antônio do Nascimento, nascido em 1798, e Benedicta Ribeiro da Motta, nascida provavelmente em 1802. Sua mãe, a filha caçula, Constança Ribeiro da Motta, nasceu em 1853. Foi o quarto filho, o primeiro homem. O Rio Cachoeira se subdivide em duas partes: a parte de planície, com extensão de 26 quilômetros, saindo de zero metros até o nível de 30 metros acima do mar, trecho navegável; e a parte da serra, saindo de 30 metros até 1870 metros de altitude. Já no segundo casamento com Maria Lúcia Alves, já havia descido para a foz do Rio Mergulhão, um pouco mais abaixo de Cachoeira de Cima. Em 1920, mudou novamente para o afluente abaixo, o Rio da Venda. Depois de 1928/1930 mudou-se para o Rio Cacatu, na localidade atual de Cacatu, onde permaneceu até o final da segunda guerra mundial. Depois foi morar na cidade de Antonina, na casa dos filhos e filhas. Quando faleceu, morava com a filha Izalias, que residia na entrada da cidade, na rua ao lado da Estação Ferroviária.
-- MERGED NOTE ------------
Era lavrador. Adorava caçar e pescar. Tinha propriedade agrícola em Cacatu. Fazia a viagem de Cacatu à Antonina pelo Rio Mergulhão. A distância de 30 quilômetros era percorrida em aproximadamente 7 horas. No início dos anos 50 viveu separado da esposa Maria Lúcia. Estava aproximadamente com 70 anos. Nesta época, ainda em Cacatu, frequentava o alambique do japonês, chegando em casa meio alto. Imaginava que Maria Lúcia, sua esposa, o estava traindo e por este motivo, queria matá-la com um tiro de carabina. Foi morar em Antonina com seus parentes. Depois viveu com a filha Maria e o genro Luiz José Santos até o final de seus dias. Maria Lúcia ficou em Cacatu com os filhos Marinho e Lourdes.
A primeira esposa, Antonina Maria Francisca, faleceu no momento do parto da filha Rosalina Maria Francisca Schmidt.
Existem informações narrando que o pai de Domingos Pedro de Souza se chamava Edmundo Theotónio de Souza. Era um português proprietário de navio mercante, da Ilha da Madeira, que viajava pelos portos brasileiros vendendo tecidos finos como seda, tafetá, etc. Em Antonina ele conheceu e se enamorou de uma morena de cor, muito linda, que era a Constança Ribeiro da Matta. Depois de 29 anos retornou novamente em Antonina, visitando o filho que já estava casado com 3 filhos: Rosalinda, Adelina e Alcides. Neste momento, foi na Capitania dos Portos de Antonina e obteve a licença para navegar pelo Rio Mergulhão até o Porto de Antonina, transportando madeira caixeta. Deixou muitos tecidos finos como presente seu para a esposa do filho, Maria Lúcia, que conservou estes tecidos em uma arca por muitos anos. Parece que nunca mais se encontraram.
A filha seguinte passou a se chamar de Ana Teotônia em homenagem ao nome Theotónio do avô. Por sua vez, Constança era filha de um tal de Pedro Ribeiro, por isso o filho recebeu o nome de Domingos Pedro.
Por volta de 1835, quando Porto Moniz (Ilha da Madeira - Portugal) tornava-se concelho, nascia Manuel de Sousa, o patriarca da Família Thom de Souza. O nome era escrito com grafia diferente da atual: Sousa, ao invés de Souza. Seus antepassados devem ter chegado à Ilha da Madeira no século XVI. É possível, porém improvável que Manoel de Sousa tenha sido descendente do lendário Francisco Moniz. Francisco Moniz, o Velho, é dado como um dos mais antigos povoadores de Porto Moniz, devendo, porém, entender-se que foi ele um dos primeiros que ali teve terras de sesmaria e o primeiro que neste lugar constituiu um núcleo importante de moradores com a fazenda povoada que estabeleceu e com a capela adjunta que fundou. Francisco Moniz era de ascendência nobre e natural do Algarve, dizendo alguns linhagistas que casara nesta ilha com Filipa da Câmara, filha de Garcia Rodrigues da Câmara, que era filho natural do descobridor João Gonçalves Zarco, o comandante de barcas que descobriu a ilha do Porto Santo (1418), com Tristão Vaz Teixeira; depois a ilha da Madeira, com Bartolomeu Perestrelo (1419). Independente da linhagem de Manoel de Sousa, interessa saber sua descendência. Ele se casou com Maria de Sousa e foi pai de Antonio de Sousa Barrozo, avô de Antonio de Sousa Barrozo Filho e bisavô de Maria Barroso. Esta última, foi a primeira descendente nascida no Brasil, mais precisamente na Fazenda Capivari, em Ituverava-SP.
Ancestrais da Família Thom de Souza:
Matheos de Souza (1730 - Montes - Pelariga - Portugal)
Maria de Souza (1800 - Montes - Pelariga - Portugal)
Manuel de Sousa (1840 - Porto do Moniz - Ilha da Madeira - Portugal)
Domingos Pedro de Souza registrou o nascimento da filha Rosalina Maria Francisca no dia 23 de maio de 1901, 08:00 horas, quando ainda tinha 16 anos, no Cartório do Registro Civil de Antonina, no dia 29 de maio de 1902, com a mãe Antonina Maria Francisca, filha de Cyriaco Fernandes de Araujo e Anna Maria Francisca.
O Casamento entre Domingos Pedro de Souza com a idade de 21 anos e Maria Lúcia Alves de Souza com a idade de 22 anos aconteceu no dia 8 de junho de 1907, celebrado pelo Juiz de Paz Ludgero Ribeiro de Souza, no Cartório do Registro Civil de Antonina, Certidão de Casamento 020, Folhas 131, Livro 04.
O Óbito de Domingos Pedro de Souza, filho de Constança Ribeiro da Matta, ocorreu no dia 1 de agosto de 1966, às 21:00 horas, com causa mortis peritonite e oclusão intestinal, quando morava na Avenida Tiago Peixoto em Antonina, atestado pelo médico Dr. Carlos Eduardo Maia, com sepultamento no Cemitério São Manoel, em Antonina, sendo declarante o filho Domingos de Souza. Era casado com Maria Lúcia Alves de Souza, deixando 13 filhos maiores. Cartório do Registro Civil de Antonina.
Casamento de Domingos Pedro de Souza e Maria Lucia Alves, Livro 4, de outubro de 1905 a outubro de 1910, página 97, casamento 20, imagem 101, de Antonina, realizado em 8 de junho de 1907, no seguinte teor:
Aos oito dias do mês de Junho de mil novecentos e sete nesta cidade de Antonina, em a sala das audiências, ao meio dia, onde foi ainda o cidadão Ludgero Ribeiro de Souza 2º suplente substituto do Doutor Juiz de Direito e no impedimento do mesmo Juiz, comigo escrivão de seu cargo, abaixo assinado e as testemunhas Antonio Laurinio Ribeiro por parte do contraente e por parte da contraente Manoel Antonio Fernandes, receberam-se em matrimônio Domingos Pedro de Souza e Maria Lucia Alves, e que ele com vinte e um anos de idade, filho natural de Constança Ribeiro da Matta, ela contraente com vinte e dois anos filha natural de Virgilia Maria Tavares, todos naturais e residentes neste município. Pelos contraentes foi declarado que não são parentes em grau proibido pela lei e nenhum impedimento havia que embaraçasse seu casamento. Depois fez a leitura do artigo 7º e seus parágrafos do Dec. nº 18 de 24 de janeiro de 1890. Assina abaixo contraente por não saber ler nem escrever o cidadão Clemente Ribeiro de Souza, e pelo mesmo motivo assina abaixo da contraente o cidadão Marcello Veiga. Do que para constar fiz este termo que será assinado por todos. Eu Mariano Teixeira da Costa, escrivão o escrevi. (assinaturas de) Ludgero Ribeiro de Souza, Clemente Ribeiro de Souza, Marcello da Veiga, Antonio Laurinio Ribeiro com 40 quarenta anos de idade, solteiro, lavrador, residente neste município, Manoel Antonio Fernandes com trinta e três anos de idade, solteiro, lavrador, residindo neste município, Mariano Teixeira da Costa.
Ao lado está averbado o seguinte texto: Domingos Pedro de Souza faleceu ontem nesta cidade, conforme consta do termo nº 3323, às folhas 192 do Livro 22, do Registro de Óbitos deste Cartório. Dou fé, Antonina, 2 de Agosto de 1966, Eu Maria Leticia de Barros e Lelea Souza, oficial.
Domingos Pedro de Souza, Registro de Óbito, Livro 22 de agosto de 1962 a maio de 1968, folha 192, registro 3323, imagem 228, de Antonina, dia 1 de agosto de 1966, com o seguinte teor:
Em dois de agosto de mil novecentos e sessenta e seis, nesta cidade e comarca de Antonina, Estado do Paraná, em cartório compareceu Domingos de Souza e exibindo atestado de óbito firmado pelo Dr. Carlos Eduardo Maia dando como causa de morte peritonite-oclusão intestinal, declarou que no dia primeiro de agosto do corrente ano às 21 horas em domicílio a Avenida Tiago Peixoto nesta cidade, faleceu Domingos Pedro de Souza do sexo masculino de cor branca profissão lavrador, natural deste município, domiciliado e residente nesta cidade, com oitenta anos de idade, estado civil casado, filho legítimo de Constança Ribeiro da Matta, do lar, natural deste município, já falecida. O sepultamento realizou-se no Cemitério São Manoel desta cidade. O extinto era casado com Dona Maria Lucia Alves de Souza, deixa 13 filhos maiores e não deixa bens. Do que para constar lavrei este termo que vai devidamente assinado pelo declarante Domingos de Souza. Eu, Maria Letícia de Barros e Lelea Souza, Oficial, escrevi.
Desde a idade de 16 anos, Domingos Pedro de Souza já se encontrava no Alto do Rio Cachoeira onde hoje se situa a Cachoeira de Cima, em Antonina. Neste local já se encontravam os seus avós maternos, Joaquim Antônio do Nascimento, nascido em 1798, e Benedicta Ribeiro da Motta, nascida provavelmente em 1802. Sua mãe, a filha caçula, Constança Ribeiro da Motta, nasceu em 1853. Foi o quarto filho, o primeiro homem. O Rio Cachoeira se subdivide em duas partes: a parte de planície, com extensão de 26 quilômetros, saindo de zero metros até o nível de 30 metros acima do mar, trecho navegável; e a parte da serra, saindo de 30 metros até 1870 metros de altitude. Já no segundo casamento com Maria Lúcia Alves, já havia descido para a foz do Rio Mergulhão, um pouco mais abaixo de Cachoeira de Cima. Em 1920, mudou novamente para o afluente abaixo, o Rio da Venda. Depois de 1928/1930 mudou-se para o Rio Cacatu, na localidade atual de Cacatu, onde permaneceu até o final da segunda guerra mundial. Depois foi morar na cidade de Antonina, na casa dos filhos e filhas. Quando faleceu, morava com a filha Izalias, que residia na entrada da cidade, na rua ao lado da Estação Ferroviária.
Nascimento
- Viveu 79 anos, 9 meses, 19 dias, total 29.149 dias.
Fontes
- Pessoa: FamilySearch Family Tree
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Clarimundo De Souza 1807- ? ? Joaquim Antônio Nascimento 1798-1865 Benedicta Ribeiro da Mota 1802-1870
Edmundo Theotónio De Souza 1837- Constança Ribeiro da Motta 1853-1928
Domingos Pedro De Souza 1886-1966
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Cronologia de Domingos Pedro De Souza
- 188610 out.
Nascimento
18881 jan.14 mesesNascimento de um irmão
18893 anosNascimento de uma irmã
190115 anosCasamento
190223 maio15 anosNascimento de uma filha
190418 anosMorte do cônjuge
190421 ago.17 anosMorte de uma irmã
19078 jun.20 anosCasamento
190817 maio21 anosNascimento de uma filha
NotasAdelina de Souza, nascimento dia 7 de maio de 1908, livro de nascimentos de Antonina de Junho de 1906 a maio de 1908, Livro 7, folha 200 verso, última folha do livro, nascimento 81, imagem 204, no seguinte teor:
Aos dezoito dias do mês de maio de mil novecentos e oito, nesta cidade de Antonina em meu cartório e na presença das testemunhas abaixo assinadas, compareceu Domingos Pedro de Souza e por ele foi declarado que no dia sete do corrente mês às quatro horas da manhã, em sua residência no local denominado Mergulhão deste município, nasceu uma criança do sexo feminino, filha legítima dele declarante e sua mulher Maria Lucia Alves, todos naturais deste município, cuja criança recebeu o nome de Adelina de Souza, de cuja criança são avós paternas Constança Ribeiro da Motta e maternos Virgilia Fernandes. E para constar lavrei este termo que assina a rodo do declarante por não saber ler nem escrever o cidadão João Luiz de Souza e as testemunhas presentes. Eu, Mariano Teixeira da Costa, escrivão o escrevi. Assinaturas de Caetano Curcio, João Luiz de Souza, Francisco Lauro da Costa e Mariano Teixeira da Costa.191020 maio23 anosNascimento de um filho
NotasComemorava aniversário no dia 29 de julho
Alcides de Souza, nascimento dia 20 de Maio de 1910, Livro 8 de Antonina, Folha 162, nascimento 89, imagem 165, livro de nascimentos de maio de 1908 a agosto de 1910, no seguinte teor:
Aos vinte e sete dias do mês de maio de mil novecentos e dez, nesta cidade de Antonina, em meu cartório, e na presença das testemunhas abaixo assinadas, compareceu Domingos Pedro de Souza e por ele foi declarado que no dia vinte do corrente mês às nove horas da manhã em sua casa de residência no local denominado Cacatu deste município, nasceu uma criança do sexo masculino filho legítimo dele declarante e sua mulher Maria Lucia Alves, ambos naturais deste município onde casaram-se e residem cuja criança recebeu o nome de Alcides de Souza, de cuja criança são avós paternas Constança Ribeiro da Motta e maternas Virgilia Fernandes da Cruz. E para constar lavrei este termo que assina a rodo do declarante por não saber ler nem escrever o cidadão Manoel Augusto Lopes e as testemunhas presentes. Eu Mariano Teixeira da Costa, Escrivão o escrevi. Assinaturas de Caetano Curcio, João Luiz de Souza, Manoel Augusto Lopes e Mariano Teixeira da Costa.19117 jul.24 anosNascimento de um filho
191418 fev.27 anosNascimento de uma filha
191625 abr.29 anosNascimento de uma filha
19173 maio30 anosNascimento de uma filha
19197 abr.32 anosNascimento de uma filha
192020 fev.33 anosMorte de um irmão
192028 maio33 anosNascimento de uma filha
192128 maio34 anosNascimento de uma filha
NotasEufrazia e Augusta de Souza, nascimento dia 28 de maio de 1921, livro de nascimentos de Antonina entre março de 1921 e junho de 1924, folhas 26 e 26 verso, nascimento 104, imagem 28 e 29, no seguinte inteiro teor:
Aos trinta dias do mês de maio de mil novecentos e vinte e um, nesta cidade de Antonina, em cartório, compareceu Domingos Pedro de Souza e declarou que no dia vinte e OIT do corrente mês, pelas seis e meia horas, em casa de sua residência sita no lugar denominado Rio da Venda deste município, nasceram duas crianças gêmeas do sexo feminino que a primeira recebeu o nome de Eufrazia e a segunda recebeu o nome de Augusta, filhas legítimas dele declarante e de sua mulher Dona Maria Lucia de Souza, naturais deste município. São avós paterno Constancia Ribeiro da Motta e maternos Lucio Fernandes e Vergilia Fernandes Alves. E para constar lavrei este termo que assina a rogo do declarante por não saber ler nem escrever o cidadão José Martins dos Santos com as testemunhas. Eu, Avelino da Costa Queiroz, escrivão o escrevi. Assinaturas de José Martins dos Santos, Januário Miceli, José ... e Avelino da Costa Queiroz.192319 maio36 anosNascimento de um filho
192519 jul.38 anosNascimento de uma filha
19274 jul.40 anosNascimento de uma filha
192826 ago.41 anosMorte da mãe
193028 maio43 anosNascimento de um filho
193328 jan.46 anosCasamento de uma filha
193326 maio46 anosNascimento de uma filha
193516 maio48 anosCasamento de um filho
NotasAlcides Alves de Souza e Esthel Pinheiro, casamento no dia 16 de maio de 1935, Livro 13 de Matrimônios de Antonina, de janeiro de 1935 a outubro de 1937, folha 21 e 21 verso, casamento 389, imagem 23 e 24, no seguinte inteiro teor:
Aos dezesseis dias do mês de maio de mil novecentos e trinta e cinco, nesta cidade de Antonina, às quatorze horas, na sala das audiências do Edifício da Câmara Municipal, aí presentes o Meritíssimo Juiz de Direito da Comarca, Doutor José Balão Junior, comigo Escrivão de seu cargo abaixo nomeado e as testemunhas João Gouvêa Ramos, viúvo, operário, residente neste Município e Antonio Lourenço Ribeiro, casado, lavrador, residente neste município, receberam-se em matrimônio Alcides Alves de Souza e Dona Esthel Pinheiro, aquele solteiro, nascido em vinte e nove de julho de mil novecentos e dez, lavrador, brasileiro, natural, residente e domiciliado neste município, filho legítimo de Domingos Pedro de Souza, com cinquenta e seis anos de idade e de sua mulher Dona Maria Lúcia Alves com quarenta e oito anos de idade, naturais, residentes e domiciliados neste município, e a contraente, solteira, nascida em vinte de maio de mil novecentos e dezesseis, de profissão doméstica, brasileira, natural, residente e domiciliada neste município, filha legítima de João Pinheiro Sobrinho com quarenta e oito anos de idade e de sua mulher Dona Guilhermina Lourenço Pinheiro com quarenta anos de idade, naturais, residentes e domiciliados neste município. Pelos contraentes foram exibidos os documentos seguintes: Atestado de duas testemunhas declarando que os contraentes são solteiros, não tem entre si parentesco em grau proibido por lei nem outro impedimento conhecido que os iniba de casar-se um com outro, Certidões de nascimentos, Consentimentos dos pais da contraente, Declarações de estado civil, profissões, naturalidades, residências e domicílios dos contraentes bem como com referências aso seus pais, sendo dispensado do edital de proclama, pelo M. Juiz em virtude de que alegaram os contraentes na petição jurídica dos respectivos autos. Este casamento é feito segundo o regime de comunhão universa. Pelo M. Juiz foram preenchidas as formalidades do artigo 194 do Código Civil Brasileiro. Pela contraente foi declarado que de acordo com a lei deste ato passará a usar o nome de Esthel Pinheiro de Souza. E para constar lavrei este termo que vai assinado por todos. Eu, Avelino da Costa Queiroz, escrivão de casamentos o escrevi. Assinaturas de: Alcides Alves de Souza, Esther (consta com r final na assinatura) Pinheiro de Souza, João Gouvêa Ramos, Antonio Lourenço Ribeiro e Avelino da Costa Queiroz.193515 jun.48 anosCasamento de uma filha
193530 nov.49 anosCasamento de uma filha
NotasJoão Gouvea de Ramos e Adelina Alves de Souza, casamento em 30 de novembro de 1935, Livro de Matrimônios de Antonina de Janeiro de 1935 a outubro de 1937, folhas 53 verso, 54 e 54 verso, casamento 418, imagem 58 e 59, com o seguinte teor:
Aos trinta dias do mês de Novembro de mil novecentos e trinta e cinco, nesta cidade de Antonina, às dezenove horas, na casa de residência do Senhor Antonio dos Santos, na Graciosa de Cima, cuja casa se achava com as portas abertas ao público, onde foi vindo o Cidadão Iphigenio Bonifácio de Almeida, primeiro suplente do Juízo de Direito da Comarca em exercício, comigo Escrivão de seu cargo abaixo nomeado e as testemunhas Aarão Alves de Araujo, casado, empregado público estadual, residente nesta cidade, Antonio José dos Santos, casado, operário, residente nesta cidade, Domingos Mauricio, solteiro, operário, residente nesta cidade e Felix Costa, casado, negociante, residente nesta cidade receberam-se em matrimônio João Gouvea de Ramos e dona Adelina Alves de Souza, aquele viúvo, nascido em dois de março de mil oitocentos e noventa e quatro, lavrador, brasileiro, natural, residente e domiciliado neste município, filho legítimo de Antonio Bento de Ramos falecido há trina anos e de sua mulher D. Antonia Alves Gouvea, falecida há vinte e nove anos, ambos deste município onde eram naturais e a contraente, solteira, nascida em dezessete de maio de mil novecentos e oito, de profissão doméstica, brasileira, natural, residente e domiciliada neste município, filha legítima de Domingos Pedro de Souza com cinquenta e oito anos de idade e de sua mulher D. Maria Lúcia Alves com quarenta e seis anos de idade, naturais, residentes e domiciliados neste município. Pelos contraentes foram exibidos os documentos seguintes: Atestado de duas testemunhas declarando que o contraente é viúvo e a contraente é solteira, não tem entre si parentescos em grau proibido por lei nem outro impedimento de casar-se um com outro, Certidão de óbito de Francisca Fernandes de Ramos, falecida em vinte e seis de abril do corrente ano, Certidão de inventário negativo, Certidão de nascimento, Declarações de estados civil, profissões, naturalidades, domicílios, residências dos contraentes, vem como com referências aos seus pais, sendo publicado o edital de proclamas em treze do corrente mês. Este casamento é feito segundo o regime de comunhão universal. Pelo M. Juiz foram preenchidas as formalidades do artigo 194 do Código Civil. Pela contraente foi declarado que de acordo com a Lei deste ato passará a usar o nome de Adelina Alves de Ramos. Assina a rogo da contraente por não saber ler e escrever o cidadão digo Senhora Iracema Ramos dos Santos. Do que para constar lavrei este termo que vem assinado por todos. Eu Avelino da Costa Queiroz, escrivão de casamentos o escrevi. Assinaturas de: Iphigenio Bonifácio de Almeida, João Gouvea de Ramos, Iracema Ramos dos Santos, Arão Alves Araujo, Antonio José dos Santos, Domingos Maurício, Felix Costa e Avelino da Costa Queiroz.193729 maio50 anosCasamento de uma filha
193811 jun.51 anosCasamento de uma filha
NotasLivro de Matrimônio de Cacatu, Município de Antonina, deabril de 1938 a junho de 1957, folha 2, casamento número 2, imagem 6, noseguinte inteiro teor>
Casamento número 2
Aos onze dias do mês de junho de mil novecentos e trinta eoito, neste distrito de Cacatu, município de Antonina, às onze horas em casa deresidência do Senhor Antônio Lorenço, no lugar Mergulhão, onde foi vindo o JuizDistrital em exercício cidadão Francisco Antônio Lorenço, comigo escrivão deseu cargo abaixo nomeado, e as testemunhas e a rogo de Marcília Souza, CidadãosSezinando Armstrong , solteiro, caçador, residente neste distrito, Luiz dosSantos, casado, lavrador residente neste distrito, a rogo de Marcília Souza,Antônio Lorenço Ribeiro, viúvo, residente neste distrito. Receberam- se emmatrimônio Alcides Elias de Oliveira e dona Marcília Souza, aquele solteiro,nascido em onze de junho de 1913, lavrador, brasileiro, natural, residente edomiciliado neste distrito, filho natural de Rufino Elias de Oliveira eJoaquina Maria do Rosário, já falecidos, e a contraente, solteira, nascida em trêsde maio de mil novecentos e dezessete, de profissão em serviços domésticos,brasileira e domiciliada neste distrito, filha legítima de Domingos Pedro deSouza e Dona Maria Lúcia de Souza. Ele, cinquenta e dois anos de idade, ela comquarenta e cinco anos de idade, naturais e domiciliados neste distrito. Peloscontraentes foram exibidos os documentos seguinte: atestado de duas testemunhasdeclarando que os contraentes são solteiros, não tem entre si parentesco emgrau proibido por lei, nem outro impedimento conhecido que proíba de casar-seum com o outro, certidões de nascimentos, declarações de estados civil,profissões, naturalidades, residências e domicílios dos contraentes, bem comocom referências aos seus pais, sendo publicado o edital de proclama em quinzedias do corrente mês, sendo publicado o edital de proclama em 27 de maio de1938. Este casamento é feito segundo o regime de comunhão universal. Pelo Juizforam preenchidas as formalidades do Ar. 194 do Código Civil. Pela contraentefoi declarado que de acordo com a lei deste ato passará a usar o nome de MarcíliaSouza de Oliveira. E para constar lavrei meu termo que vai assinado por todos.Eu Francisco Alves da Cruz, oficial de Casamento interino o escrevi.Assinaturas de Francisco Antônio Lourenço, a rogo de Marcília Souza AntônioLourenço Ribeiro, Alcides Elias de Oliveira, Sezinando Armstrong, Luiz dos Santos, Pedro Alves de Souza,João Antônio dos Santos.19399 fev.52 anosCasamento de um filho
194012 jan.53 anosMorte de uma filha
NotasLivro de Óbitos de Cacatu, Município de Antonina, de maio de1938 a abril de 1969, folha 6 verso, óbito número 17, imagem 16, no seguinteinteiro teor:
Óbito número 17
Aos doze dias do mês de janeiro de mil novecentos equarenta, neste distrito de Cacatu, Município de Antonina, às nove horas do diafaleceu Marcília de Souza em Mergulhão, neste distrito, brasileira, doméstica,casada, natural, residente e domiciliada neste distrito, com 22 anos de idade,de sexo feminino, de cor morena, filha legítima de domingos Pedro de Souza,lavrador, brasileiro, natural, residente e domiciliado em Cacatu e Dona Maria Lúciade Souza, doméstica, brasileira, natura, residente e domiciliada em Cacatu. Foideclarante Pedro Alves de Souza, sem assistência médica. O sepultamento foifeito no Cemitério de São Manoel de Antonina. O referido é verdade e dou fé. Cacatu,12 de janeiro de 1940. Francisco Alves da Cruz, oficial interino.194115 jul.54 anosCasamento de uma filha
194210 mar.55 anosCasamento de uma filha
194213 jun.55 anosCasamento de uma filha
NotasCasamento Daniel Pereira e Bercelias de Souza, dia 13 de junho de 1942, Livro de Matrimônios de Cacatu de Abril de 1938 a Junho de 1957, folhas 42 verso, 43, 43 verso, imagem 44 e 45, casamento 32, no seguinte inteiro teor:
Aos treze dias do mês de junho de mil novecentos e quarenta e dois, às dezesseis horas, na casa de residência do Sr. Domingos Pedro de Souza, situada no lugar Cacatu neste distrito, estado as portas abertas, presente o Meritíssimo Juiz de Paz Senhor Francisco Antonio Lourenço, em exercício do seu cargo, comigo oficial e escrivão abaixo-assinado, e as testemunhas senhor Amantino Alves, operário, brasileiro, solteiro, natural residente e domiciliado neste distrito, e a segunda senhor Antonio Yasuo Yasumoto, comerciante, brasileiro, casado neste cartório e residente neste distrito, receberam-se em matrimônio pelo regime da comunhão de bens Daniel Pereira e dona Bercelias de Souza, aquele viúvo, nascido em nove de julho de mil novecentos e treze, lavrador, brasileiro, natural, residente e domiciliado neste distrito, filho legítimo de Jorge Pereira, falecido no ano de mil novecentos e quatorze, neste Município e de sua mulher dona Francisca Pereira, falecida no ano de mil novecentos e vinte e três, neste Município, onde eram naturais, e a contraente solteira, nascida em quatro de julho de mil novecentos e vinte e sete, de profissão em serviços domésticos, brasileira, natural, residente e domiciliada neste distrito, filha legítima de Domingos Pedro de Souza, nascido no ano de mil oitocentos e setenta e três e de sua mulher dona Maria Lúcia de Souza, nascida no ano de mil oitocentos e noventa e dois, ambos naturais, residentes e domiciliados neste distrito. Pelos contraentes foram exibidos os documentos seguintes: Atestado de duas testemunhas declarando que o contraente é viúvo e a contraente é solteira, não tem entre si parentescos em grau proibido por lei, nem outro impedimento conhecido que as iniba de casar-se um com outro, Certidão de Casamento da primeira núpcias do contraente, Certidão de óbitos de dona Alice Souza Cruz Pereira, esposa de primeira núpcias do contraente, Certidão de nascimento, Consentimentos dos pais da contraente, Declarações de estado civil, profissão, naturalidades, residências e domicílios dos contraentes, bem como referências aos seus pais. Um auto de suprimento de idade, baseado no artigo 214 do Código Civil, com despacho exarado pelo Meritíssimo Juiz de Direito da Comarca Doutor Arthur Cruz Galvão do Rio Apa, suprindo a idade da contraente na forma do artigo 744, do Código de Processo Civil e Comercial, em face das declarações dos contraentes, sendo publicado o edital de proclamas no dia 20 de maio de mil novecentos e quarenta e dois. Este casamento é feito segundo o regime de comunhão universal. Pelo Juiz de Paz foram preenchidas as formalidades do artigo 194 do Código Civil. Pela contraente foi declarado que de acordo com a Lei, deste ato passará a usar o nome de Bercelias de Souza Pereira. Assina a rogo do contraente por não saber ler nem escrever, o cidadão Luiz dos Santos, e para constar lavrei este termo que vai assinado por todos. Eu, Francisco Alves da Cruz, escrivão de casamento o escrevi. Assinaturas de: Antonio Francisco Antonio Lourenço, a rogo de Daniel Pereira, Luiz dos Santos, Bercelias de Souza Pereira, Amantino Alves, Antonio Yasuo Yasumoto, Lucas Rodrigues, Pedro Alves de Souza, Domingos Souza, Gelta C. Parrua19444 nov.58 anosCasamento de uma filha
NotasRegistro de Casamento, São Casemiro do Taboão, dezembro 1943 a maio de 1945, imagem 236, termo 3.721, no seguinte inteiro teor:
Aos quatro dias de novembro de mil novecentos e quarenta e quatro, nesta terceira zona da capital, em cartório, às dezessete horas e trinta minutos, presentes o Doutor Francisco Cunha Pereira, Juiz de Casamentos da capital, comigo escrivão interino, no assinado e testemunhas: Ludovico Grabowski, com vinte e nove anos de idade, solteiro, lavrador, natural deste Estado e Jorge Schmidt, com quarenta e dois anos de idade, casado, comerciante, natural deste estado e residente nesta capital, receberam-se em matrimônio por livres vontades e com comunhão de vens, os contraentes Casemiro Grabowski e Augusta de Souza: ele, solteiro, natural deste estado, nascido em Timoneira, a vinte de julho de mil novecentos e dezenove, panificador, residente nesta zona, filho ilegítimo de Angélica Grabowski, natural deste estado, nascida a dezoito de outubro de mil oitocentos e noventa e seis, residente nesta zona; e ela, solteira, natural deste estado, nascida em Rio da Venda, município de Antonina, a vinte e oito de maio de mil novecentos e vinte e um, doméstica, residente nesta zona, filha legítima de Domingos Pedro de Souza e Maria Lúcia de Souza, naturais deste estado, nascidos em datas não declaradas e residentes nesta capital. Em data de doze de outubro próximo findo, os contraentes exibiram os documentos seguintes: a declaração do estado civil, data de nascimento, naturalidade, profissão, residência e filiação; bem como a declaração referente a seus pais; um certificado de reservista, uma certidão de idade e um atestado de pessoas idôneas, afirmando conhecerem os mesmos, serem solteiros, residiram nesta zona, não serem parentes e não terem impedimento para casar-se, e ainda na mesta data, deu-se vista dos autos ao Doutor Curador Geral da Capital, que em nada se opôs, e em seguida afixou-se e publicou-se o edital de proclamas e decorrido o prazo legal, foram habilitados a casar-se. A nubente passa a assinar-se: Augusta de Souza Grabowski. Em firmeza do que lavrei este termo que vai por todos assinado. Eu, Severo Agibert Junior, escrivão interino que o escrevi e assino. Assinaturas de Francisco Cunha Pereira, Casemiro Grabovski, Augusta de Souza, Ludovico Grabovski, Jorge Schmidt, Severo Agibert Junior.19478 ago.60 anosMorte de uma filha
NotasDireccion: Cemitério do Água Verde
Certidão de Óbito, número 1189, folha 288, óbitos em Curitiba de abril a agosto de 1947, imagem 306, no seguinte inteiro teor:
Número mil cento e oitenta e nove. Aos oito dias do mês de agosto do ano de mil novecentos e quarenta e sete, nesta cidade de Curitiba, Capital do Estado do Paraná, em meu cartório compareceu Casemiro Grabowski e exibindo atestado médico firmado pelo Doutor Reinaldo Virmond Lima declarou que em a Casa de Saúde São vicente, desta cidade, às quatro horas do dia oito do mês corrente faleceu vítimada por colapso cardíaco-pneumonia Augusta Souza Grabowski, do sexo feminino, de cor branca, com vinte e seis anos de idade, doméstica, natural deste estado e residente nesta cidade que era filha legítima de Domingos Pedro de Souza e de dona Maria Lucia Souza naturais deste estado onde se cadaram em Antonina e residentes em Cacatu, município de Antonina neste estado, que era casada com Casemiro Grabowski, natural deste estado e residente nesta cidade, de cujo matrimônio deixou duas filhas legítimas de nomes: Marli com dois anos e Maridina com um ano de idade, que não deixou testamento e nem bens, que o corpo vai ser sepultado no Cemitério da Água Verde. E para constar, lavrei este termo, que lido e achado conforme, vai assinado pelo declarante. Eu, Marcos Gomes, escrevente juramentado o escrevi e eu, João Carlos Pedrosa, oficial do Registro Civil, o subscrevo e assino. Assinaturas de João Carlos Pedrosa e Casemiro Grabovski194910 set.62 anosCasamento de uma filha
19502 dez.64 anosCasamento de um filho
195213 jul.65 anosCasamento de uma filha
19522 set.65 anosCasamento de um filho
19522 set.65 anosCasamento de um filho
195670 anosCasamento de uma filha
195670 anosCasamento de uma filha
196276 anosCasamento de um filho
19661 ago.79 anosMorte
Antepassados de Domingos Pedro De Souza
Joaquim Affonso Do Nascimento 1768- Maria Luisa Da Anunciação 1770- | - 1795 - | | Clarimundo De Souza 1807- Joaquim Antônio Nascimento 1798-1865 Benedicta Ribeiro da Mota 1802-1870 | | - 1820 - | | | | Edmundo Theotónio De Souza 1837- Constança Ribeiro da Motta 1853-1928 | | | Domingos Pedro De Souza 1886-1966 https://curitibaeparanaemfotosantigas.blogspot.com/
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