quarta-feira, 22 de dezembro de 2021

JUVENAL FERREIRA ARANTES

 

JUVENAL FERREIRA ARANTES



Juvenal Ferreira Arantes, nasceu em Paranaguá, filho de João Ferreira Arantes e de dona Anna Eufrasia Arantes. Foi casado com dona Donaide Ferreira do Arantes, exerceu por muitos annos a profissão de comerciante, trabalhando como sócio do seu pai,  onde gosou de relativo credito pela probabilidade que o caracterisa. Ocupou no passado regime no cargo de camarista deste município, no governo do Dr. Generoso Marques, deposto em conseqüência do golpe de Estado do Marechal Deodoro. Serviu no governo do Marechal Floriano, como oficial da Guarda Nacional a organização de forças para a defesa do litoral e desta cidade e fez parte dos 42 presos políticos inclusive  Theophilo Soares Gomes, José Lobo, Dr. Espíndola, Cap. Ten. Souza Mello e outros libertados da bastilha paranaguense pela esquadra revolucionaria do Almirante Custodio de Mello. Fez parte da Câmara Municipal que proclamou com Paranaguá, o 1º Presidente do Estado Cel. Theophilo Soares Gomes e igualmente da lista com a cruz vermelha dos que deviam ser entregues á comissão militar, que nesta cidade fuzilou o Major Colônia e o Tenente Nabuco—em conseqüência do que teve de estar foragido até a longa terminação do estado de sitio. Tem ocupado os cargos de Juiz Distrital, Juiz de Direito e de camarista, empassado quatrienio e faz novamente parte da atual câmara, composta de beneméritos filhos de Paranaguá, chefiada pelo Cel. José Gonçalves Lobo e pelo voto direto de seus concidadãos.

O antes e depois da Galeria Lustoza publicado no Diário do Paraná em 1975.

 O antes e depois da Galeria Lustoza publicado no Diário do Paraná em 1975.


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***Desfile na Av. Luiz Xavier *** Década de 1930 ***Fonte - 20 BIB ***

 ***Desfile na Av. Luiz Xavier ***
Década de 1930
***Fonte - 20 BIB ***


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"Cayubá" Década de 20 Photo: Alex Linzmeyer

 "Cayubá" Década de 20
Photo: Alex Linzmeyer


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Antigo Pátio Ferroviário de Curitiba

 Antigo Pátio Ferroviário de Curitiba

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ESTAÇÃO DE ANTONINA - 1929

 ESTAÇÃO DE ANTONINA - 1929


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LAURO CARNEIRO DE LOYOLA

 

LAURO CARNEIRO DE LOYOLA


Lauro Carneiro de Loyola, nasceu em Paranaguá, no dia 14 de janeiro de 1907. Era filho de José Guilherme de Loyola e de  dona Maria Augusta Carneiro de Loyola. Começou seus estudos em sua terra natal, morando  em Curitiba continou seus estudos, formando-se em contabilidade.  Em 1932 foi morar na cidade de Joinville, quando casou-se com dona Regina Douat, filha do comerciante e industrial Henrique Douat.  Ao chegar a Joinville, Lauro foi trabalhar como sócio na firma do sogro H. Douat Cia. como contador.  Logo em seguida, fundou juntamente com sócios a Empresa Comercial Maritima em São Francisco do Sul, e em Joinville a União do Comércio e Industria Cia de Seguros Gerais.  Foi sócio das Sociedades M. Lepper S/A e Madereira Douat S/A.  Já integrado à cidade de Joinville, há muitos defendeu os direitos da classe dos madereiros, dos ervateiros e dos empresários. Graças aos seus contatos, obteve recursos para a aquisição do terreno para a construção do Edificio Manchester, junto à praça Nereu Ramos, onde por anos funcionou a ACIJ (Associação Empresarial de Joinville).  Sua biografia ressalta que também foi ele quem junto ao amigo e prefeito Rolf Colin, conseguiu para a Prefeitura os recursos necessa´rios para a construção da adutora do Piraí, que abastece a cidade.  Antes, havia construido barragem no Rio Júlio.  O ingresso na vida política se deu por meio de convite do amigo e prefeito João Colin. Pela antiga UDN, foi eleito primeiro suplente de deputado federal em 1954 e assumiu o mandato em 1956.  Foi releito nas legislatura seguintes até os anos 70.  Quando a saúde ficou debilitada, fixou residência no Rio de Janeiro, não sem antes ter seu trabalho reconhecido por meio de títulos de Cidadão Honorário de Joinville e cidades da região, como Barra Velha, Massaranduba, Guaramirin, Jaragua do Sul e Schroeder.  Também é Cidadão Benemérito de Joinville, título dado pela Sociedade dos Amigos.  Do casamento com Regina Douat Loyola, teve sete filhos: José Henrique Carneiro de Loyola, Maria Luiza Loyola Colin, Regina Loyola Richter, Lauro Carneiro de Loyola Jr., Beatriz Loyola, Rosa Maria Loyola Cavalcanti e Cristina Maria Douat Loyola; netos e bisnetos.  Falecido no Rio de Janeiro em 5 de outubro de 1979, aos 72 anos, foi sepultado no Cemitério Municipal de Joinville. O Aeroporto da cidade de Joinville leva o seu nome "LAURO CARNEIRO DE LOYOLA"

LEOCADIO JOSÉ CORREIA

 

LEOCADIO JOSÉ CORREIA



Família imediata:
Filho de Manoel José Correia e Gertrudes Pereira Correia
Marido de Carmela Cysneiros Correia
Pai de Clara; Leocádio e Lucídio
Irmão de Maria José (Baronesa do Serro Azul) e Manoel Rosário Correia

Leocádio José Correia foi filho de Manoel José Correia e de Gertrudes Pereira Correia, nasceu em Paranaguá no dia 16 de fevereiro de 1848. Após terminar o ensino das primeiras letras e os colégios de instrução secundária, Leocádio encaminhou-se para a vida eclesiástica no Seminário Episcopal de São Paulo, do qual desistiu às vésperas da primeira unção sacerdotal. Assumiu então outro apostolado, que cumpriu desta vez, na Academia de Medicina do Rio de Janeiro. Como dedicado aluno de um dos maiores vultos da medicina nacional, o Doutor João Vicente Torres Homem (1837-1887), Leocádio encarregou-se de coletar minuciosos apontamentos sobre as preleções que ouvia, tarefa esta que garantiu subsídios para a publicação das lições do renomado catedrático sobre a febre amarela. No dia 20 de dezembro de 1873, doutorou-se em Medicina após ter sustentado uma tese sobre a Litotrícia (trituração dos cálculos vesicais para a eliminação pela urina), em 30 de agosto do mesmo ano. Em 29 de agosto de 1874 casou-se com sua prima-irmã Carmela Cysneiros Correia em sua cidade natal, com quem teve três filhos: Clara, Leocádio e Lucídio.   Dr. Leocádio clinicou nos municípios de Paranaguá, Guaratuba, Guaraqueçaba, Antonina, Morretes, Curitiba, Ponta Grossa e Castro. Foi inspetor da Santa Casa de Misericórdia, inspetor escolar, jornalista, orador, escritor e poeta. Filiando-se ao Partido Conservador, foi eleito deputado provincial à Assembléia Legislativa onde, como democrata, assumiu a causa abolicionista. Como inspetor da instrução pública destacou-se no propósito de revisão dos planos escolares que causavam dano aos seus contemporâneos deixando, assim, as sementes da reforma escolar que sua curta existência não viu consolidada. Foi orador de depois presidente do Club Litterário. O teatro também mereceu sua atenção e estudo, tendo se utilizado do palco cênico como instrumento de sua campanha contra a escravidão negra junto ao núcleo de jovens que o acompanhava. A encenação de "Talento e ouro", de Leôncio Correia, sob sua direção, alcançou ruidosos sucesso no teatro Santa Celina, de Paranaguá. Entre os seus escritos teóricos destaca-se "Duas páginas sobre o drama da Redenção", publicado postumamente por seu filho Leocádio Cysneiros Correia. Leocádio José Correia faleceu no dia 18 de maio de 1886, vítima de febre perniciosa. Foi um fato enormemente pranteado, especialmente pelos mais pobres e necessitados, que Leocádio, em sua breve vida, visitava diariamente.

***RUA VOLUNTÁRIOS DA PÁTRIA, COM VISTA PARA O EDIFÍCIO MOREIRA GARCEZ NA DÉCADA DE 20/30 ***

 

***RUA VOLUNTÁRIOS DA PÁTRIA, COM VISTA PARA O EDIFÍCIO MOREIRA GARCEZ NA DÉCADA DE 20/30 ***


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PRAÇA TIRADENTES EM 1912 - ***FONTE - CURITIBA ANTIGA ***

 

PRAÇA TIRADENTES EM 1912 -
***FONTE - CURITIBA ANTIGA ***

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