quinta-feira, 3 de fevereiro de 2022

O Bar Triângulo, fundado em 1934 e localizado até hoje no mesmo endereço, no final da Rua XV - na Boca Maldita, o coração da cidade - é um dos mais tradicionais de Curitiba. O prédio histórico em que está localizado é uma Unidade de Interesse de Preservação.

 O Bar Triângulo, fundado em 1934 e localizado até hoje no mesmo endereço, no final da Rua XV - na Boca Maldita, o coração da cidade - é um dos mais tradicionais de Curitiba. O prédio histórico em que está localizado é uma Unidade de Interesse de Preservação.

Famoso por seu cachorro-quente, os símbolos de maior identidade do Bar Triângulo são duas placas luminosas em formato de triângulo. Em uma delas há um desenho de cachorro (da raça pastor alemão) com uma salsicha (ou vina, como o leitor preferir de acordo com sua origem) na boca, com a palavra “Quente” escrita sobre o animal. Na outra há o contorno de um cachorro logo acima dos dizeres “Bar Triângulo Desde 1939”. Ambas ficam penduradas sobre a entrada do local.


Como o nome sugere, triângulo deriva da estrutura interna do bar, pois as paredes laterais são em diagonal e, junto com a linha reta da entrada, formam um triângulo. Já a escolha do cachorro como logomarca é por conta do cachorro-quente ali servido; imaginamos que o pastor alemão, em específico, tenha sido ideia do mais famoso dono do Bar Triângulo, o imigrante alemão Rodolfo Rudi Blum.

 

Acreditamos que Rudi Blum tenha comprado no final dos anos 30 o Bar Triângulo e o prédio histórico onde ele está sediado. Até então os donos do bar eram o Sr. e a Sra. Rickert, um casal de imigrantes alemães, e o nome do estabelecimento já era Triângulo. Foram eles, inclusive, que começaram a comercializar o cachorro-quente, que era produzido pelo reconhecido cozinheiro Paulo (o jornal Diário da Tarde não informou o seu sobrenome). Isso explicaria o porquê está escrito na placa do Bar “desde 1939”, ou seja, o presumível ano em que Blum assumiu o negócio. 

 

Querela do cachorro-quente

 

Existe um debate sobre quem começou a vender cachorro-quente em Curitiba. Muitos dizem que foi o Bar Triângulo. Outros defendem que quem introduziu o sanduíche foi a família italiana Amatuzzi, proprietária do Bar Mignon. Mas evidências indicam que não foi nenhum dos dois.

 

Analisando jornais da década de 1930, sabemos que o primeiro local (noticiado) a vender cachorro-quente na capital foi um bar chamado “Cachorro Quente”! Seu proprietário era Miguel Urbanik, e estava localizado na Av. Marechal Floriano Peixoto, entre a Rua XV e a Praça Tiradentes, numa região que foi povoada por comerciantes alemães. 

 

Sabe-se que em 1932 o “Cachorro Quente” sofreu um incêndio, mas graças ao seguro do imóvel, pouco tempo depois já estava de portas abertas. No dia 4 de outubro de 32, o jornal O Dia noticiou:

 

“Cachorro Quente. Reabrirá hoje este famoso estabelecimento, reiniciando a fabricação dos afamados sandwiches “Cachorro Quente”, sendo que somente aqui poderão os srs. clientes saborear os deliciosos “cachorrinhos” Originaes encontrando também sortimento de bebidas nacionaes e estrangeiras. Rua Marechal Floriano, n.44.”

 

Logo Miguel Urbanik popularizou o cachorro-quente, “sandwiche” tradicionalmente alemão, em Curitiba, tanto que, anos depois, diversos foram os estabelecimentos que passaram a vendê-lo. O Bar Triângulo foi um deles e acabou sendo responsável por tornar ainda mais famoso o “pão com vina” nas décadas seguintes.¹[1]


1 Vale lembrar que em Curitiba, diferentemente de outros lugares, como nos EUA, a salsicha utilizada para a feitura dos “cachorrinhos” era a vienense. A Wiener Wurst, nome original da salsicha (wurst) vienense (wiener), foi inventada no século XIX pelo alemão Johann Georg Lahner, em Viena; era feita da mistura de carne bovina e suína. Como o nome “Wiener Wurst” era de difícil pronúncia, os curitibanos simplificaram para “vina”.

Décadas de ouro do Bar Triângulo

 

O casal Blum, Rudi e Guilhermina, passou a morar nos andares superiores do Bar Triângulo e, para isso, diversas reformas foram feitas naquele prédio histórico. Sob a administração de Rudi, o bar foi revitalizado e reinaugurado em 1º de abril de 1944, momento em que ele mostrou a todos a nova fachada com a placa luminosa, que foi colocada nesse dia e jamais alterada. Por conta da fachada, o Triângulo ficou popularmente conhecido como “Cachorro”.

 

Isso marcou o início das décadas mais famosas do Bar. Além do já reconhecido cachorro-quente, que inicialmente era feito com linguiça e pão d’agua e, depois, com vina — molho de pernil, salada de batatas, salsa e cebolinha verde eram os acompanhamentos característicos — , também passou a ser servido o pernil de porco com cheiro verde. Além dessas duas especialidades, o Triângulo também servia o filé de alcatra com arroz, tomate, cebola, batata-frita e maionese.


Esses pratos eram semelhantes aos do vizinho e concorrente Bar Mignon, que passou a ser sediado no mesmo prédio do Triângulo em 1946 (Rudi Blum foi sócio do Mignon).

Mas apesar da concorrência, a clientela desses dois bares (e dos demais) era fiel, e as personalidades políticas, artísticas, jornalísticas e futebolísticas que diariamente apareciam por ali, revezavam-se entre um e outro. Os bares do centro de Curitiba e arredores se destacavam, antigamente, por serem pontos de encontro das mais variadas pessoas, mas sobretudo de jornalistas. Isso se dava pelo fato que as redações dos jornais da época eram todas localizadas na região. A Gazeta do Povo e o Diário da Tarde, por exemplo, estavam na Rua XV de Novembro, bem próximos aos bares.

 

E havia não apenas a questão geográfica mas também a questão do horário. Tradicionalmente, os jornais fechavam suas portas no início da madrugada. Assim, muitos jornalistas buscavam algum lugar para comer e/ou beber após longas horas de expediente. Como o horário que eles saíam das redações era tarde da noite, suas opções de onde ir não eram muitas. Na Curitiba da segunda metade do século passado, os estabelecimentos mais frequentados que abriam nesse horário eram o Bar Triângulo e o Bar Palácio (sobre o qual você ler neste link). O Bar Triângulo era considerada a opção mais acessível financeiramente entre os dois, com pratos mais simples, como sanduíches e o tradicional cachorro-quente. Por isso acabava reunindo também muitos jovens e estudantes, cujas faculdades ficavam nas vizinhanças.

 

Além da fome e da sede com que os jornalistas saíam das redações, havia também a necessidade de socializar, conversar sobre trabalho, sobre as pautas dos jornais, sobre política, sobre os mais variados assuntos. Os bares em geral - e nesse caso o Triângulo - atendiam a essa demanda de comunicação.

 

Longe das estruturas econômica ou política, a comunicação enquanto função essencial, perfeita, inscreve-se nos lugares mais humildes, nas situações mais banais. É conhecido que, quando num vilarejo ou num bairro um bar fecha suas portas, é um pouco de vida que cessa. No espaço humilde onde se exprimem tantas alegrias e desventuras, nesse espaço onde estão em jogo tantos afetos e conversações, a sólida trama social se constitui gradativamente. (MAFFESOLLI, 1984, p. 61)  

 

Por esses motivos, o Bar Triângulo se consolidou no cotidiano dos curitibanos, na paisagem e na história da Cidade. Além disso, o Bar Triângulo tinha um diferencial que era o seu proprietário, Rudi Blum, que se notabilizava por ser um exímio contador de histórias para quem quisesse ouvir.

 

Trinta e cinco anos participando das fossas e alegrias dos fregueses de um bar, isso é motivo para samba. Ainda mais quando esse alguém é o próprio dono do bar, no número 38 da Rua 15 de novembro, em Curitiba, cujas histórias curiosas 'dariam para escrever um livro bem interessante'. Rudi adora ficar horas e horas contando fatos pitorescos do seu bar e da sua vida: um cachorro-quente famoso, as reuniões para contar piadas nas rodinhas de chope, as despedidas - como a dos expedicionários, quando partiram para a Itália - e as comemorações dos amigos que o acompanham até hoje numa rodada ou num simples bate-papo. Famoso pela sua especialidade -.cachorro quente - o bar tornou-se tradicional e ainda hoje é ponto de freqüência das mais variadas classes e idades (INFORMATIVO SOUZA CRUZ, set./out. 1973). 


No conturbado cotidiano da XV de Novembro, quando na via ainda havia asfalto para carros, as mesas do Bar Triângulo ficavam na calçada, sendo o ambiente sempre muito convidativo a quem ia nos cinemas e lojas da Boca Maldita. Além de boa comida, havia bom chopp com “colarinho de padre”, que talvez fosse a maior testemunha de dramas e histórias de amor contadas nas antigas mesas de mármore.

 

A altura da Rua XV em que o Bar está localizado era também tradicionalmente conhecido como o “ponto dos músicos” pelo fato de que muitos artistas ali faziam suas apresentações. O Bar, inclusive, já foi cenário para capa de álbum musical. O Bar Triângulo é cenário da capa do “Extended Play” (EP) “Pudim”, da banda curitibana Squalidus Johnsons.

Nas décadas de ouro do Ocidente, entre os anos de 1950 e 1960, a geração baby boomer - pessoas nascidas no pós-guerra, entre 1945 e 1964 - deu ainda mais vida ao Bar Triângulo. O sucesso foi tanto que Rudi Blum fez uma grande reforma no bar em 1955, e no mesmo ano comprou um terreno em Piraquara, perto da Estrada da Graciosa, onde foi construído o “Castelo de Blum”, casa de chácara da família que demorou 10 anos para ser finalizada e valia, na época, 1 bilhão de cruzeiros. Nesse período Rudi Blum também ficou conhecido por participar de campeonatos nacionais de halterofilismo e por adestrar cães. 


Fechamento da XV de Novembro e dias atuais

 

Em 1972, a Rua XV de Novembro foi fechada para o trânsito de carros, sendo permitida apenas a passagem de pedestres. A medida foi tomada com o objetivo de desafogar o trânsito da cidade, fazendo com que ele não se concentrasse tanto no centro, além de estimular as diversas atividades que poderiam ser realizadas ao longo do calçadão.

 

Inicialmente, o projeto sofreu forte resistência dos comerciantes da Rua. Ao longo do tempo, no entanto, o sucesso foi total. A Rua XV, desde então e até hoje, mantém-se como uma das mais movimentadas da cidade.

 

A partir dessa mudança, o Bar Triângulo pôde ampliar o espaço em que ficavam as mesas na calçada, e instalar as mesas acrílicas e os toldos roxos. Hoje, quem frequenta o bar pode se sentar ao ar livre, observando o movimento de quem passa pela rua mais famosa de Curitiba - ótimo programa para um dia de verão.

 

É bem verdade que o movimento não é o mesmo de outros tempos, assim como o funcionamento do bar, que passou a fechar mais cedo por conta da segurança. A gerência também mudou, pois Rudi Blum morreu em maio de 1983. Sua morte foi muito lamentada também pelo que ele representava para a história de Curitiba. Relata o jornalista Aramis Millarch que

 

Com Rudi Blum, imigrante alemão que chegou a Curitiba há quase 50 anos, morreu também grande parte da memória de uma história não oficial e que até hoje não teve registros em livros e mesmo em outras publicações: a dos bares da cidade. (MILLARCH, 1983)

 

Por um bom período, o Bar Triângulo foi administrado pela viúva Ana Maria Blum (sua segunda esposa, provavelmente) e Alvino Luiz Cecchin; hoje, não sabemos quem o administra, pois não nos permitiram fotografar o interior do bar e colher mais informações a respeito dele. Felizmente, o garçom Gerson, que ali trabalha há mais de 30 anos, de forma atenciosa nos contou algumas histórias.

 

Todavia, mesmo com essas mudanças, à revelia do passar do tempo e do esquecimento, o Bar Triângulo continua firme no cenário curitibano, preservando receitas, tradições, histórias e, claro, a emblemática placa luminosa, que não tem data para ser aposentada. 

 

Bar Triângulo, Rua XV de Novembro, Boca Maldita, n.36 (desde sempre), aberto de domingo a domingo, das 10 às 24.


 
 
 
 

Bar Stuart, o mais antigo do Paraná Hoje falaremos sobre o Bar Stuart, o bar mais antigo do Paraná e um dos mais tradicionais da cidade de Curitiba. Essa tradição está estampada na própria fachada do bar, que traz sua data de fundação: 1904.

 Bar Stuart, o mais antigo do Paraná
Hoje falaremos sobre o Bar Stuart, o bar mais antigo do Paraná e um dos mais tradicionais da cidade de Curitiba. Essa tradição está estampada na própria fachada do bar, que traz sua data de fundação: 1904.

Hoje falaremos sobre o Bar Stuart, o bar mais antigo do Paraná e um dos mais tradicionais da cidade de Curitiba. Essa tradição está estampada na própria fachada do bar, que traz sua data de fundação: 1904.

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Boa parte do nosso artigo tem como base o livro “Bares e Restaurantes de Curitiba: décadas de 1950 e 1960” da Dr. Maria do Carmo Brandão Rolim, publicado pela editora curitibana Máquina de Escrever em 2019. A obra pode ser adquirida no site da editora, clicando abaixo:Origem e proprietários


Em 1904, na Rua Comendador Araújo, foi idealizado por Joseph Richter e fundado pelo casal Stuart (origem do nome do bar) o Bar e Confeitaria Stuart. Inicialmente também levava o nome de confeitaria pois o estabelecimento vendia doces, salgadinhos, sorvetes, entre outros. Tinha como funcionários os irmãos Afonso e Leopoldo Mehl.



Em 1934 os irmãos Mehl compraram o Bar, e ele passou a funcionar na esquina das Ruas Voluntários da Pátria e XV de Novembro, na Boca Maldita. Na década de 1950, o dono do prédio em que o bar estava alocado, Artur Hauer, decidiu por demoli-lo. Constâncio Bocardin, outro comerciante da região, fez aos irmãos a proposta de ceder a eles o seu ponto - onde ficava uma farmácia.


Os Mehl aceitaram a proposta, e o bar se transferiu, em 1954, para o local onde está até hoje - em frente à Praça Osório, esquina com a Alameda Cabral. Três anos depois, em 1957, o prédio que estava sendo construído no antigo lugar do bar ficou pronto, e o proprietário convidou os irmãos a voltarem para lá.


Eles não entraram em consenso quanto à proposta e a sociedade entre os irmãos foi desfeita. Afonso ficou com o Bar Stuart e Leopoldo abriu a Confeitaria Iguaçu.



Alguns anos depois, Afonso passou o Bar para seu cunhado, Ronald Abrão (de apelido “Ligeirinho”), que já havia trabalhado no Stuart quando criança/adolescente. Abrão, por sua vez, fez sociedade com o italiano Dino Chiumento, que já trabalhava há anos no Stuart.


Dino Chiumento começou a administrar o bar em 1973. Lá ele já trabalhava como garçom desde 1949. Ele chegou em Curitiba, vindo da Itália, com 14 anos. Trabalhava em um restaurante de Morretes até ser convidado por Leopoldo Mehl, proprietário à época, para vir trabalhar no Stuart. Aceitou a proposta, começando a trabalhar como garçom e depois passando a administrar o bar.


Ele ficou à frente do Bar até 2008, quando Nelson Ferri o comprou. Ferri era muito conhecido entre os frequentadores do bar e aparece na maioria das fotos mais recentes tiradas no bar, principalmente as com famosos, que estão estampadas nas paredes do estabelecimento.

Ferri veio a falecer em abril de 2021. Ele lutava contra um câncer no pulmão e havia contraído COVID-19, ficando dez dias internado e dois dias entubado.


O bar tem também seus garçons tradicionais, que acabam se tornando amigos dos clientes, entre eles Jorge (o Alemão), Dino Chiumento (que mesmo após não estar administrando o bar continuou como garçom) e Joelson.

Fregueses e amigos do Bar


Como já trouxemos em texto recente aqui no Turistória sobre o Bar Triângulo - outro bar próximo ao Stuart - os bares são espaços em que as sociabilidades se manifestam, em que os frequentadores se sentem à vontade para conversar sobre os mais diversos assuntos.


Com o Stuart não era diferente. Além disso, o Bar ficava próximo à redação de vários jornais da capital paranaense. Diversos jornalistas eram presença frequente no bar, e muitas vezes escreviam as próprias matérias dos jornais de dentro do bar. É o que conta Ronald Abrão, em relato presente no livro “Bares e Restaurantes de Curitiba: décadas de 1950 e 1960”:


O quadro jornalístico de Curitiba botei dentro do Stuart. Quem fazia os jornais antigamente, fazia dentro do Stuart. Era o Milton Carvalho de Oliveira, o Renato Ribas, o Carlos do Valle, que era dono da Gazeta do Povo, o Zanello, do Paraná Esportivo, o Charchetti, um dos maiores repórteres que Curitiba teve, três vezes ganhador do Prêmio Esso de Reportagem, o Aurélio Benitez. Essa raça fazia as reportagens dentro do Stuart. 


Além dos jornalistas, o Bar também já recebeu diversos políticos e celebridades. Já visitaram o bar tanto políticos de tempos mais remotos como Bento Munhoz da Rocha e Manoel Ribas como de tempos mais atuais, como o ex-presidente Lula e os ex-governadores do Paraná Roberto Requião e Jaime Lerner. Ex-Jogadores de futebol, como o falecido Sicupira - presença frequente - e Romário também já passaram pelo bar.


Artistas, como o poeta curitibano Paulo Leminski, eram frequentadores assíduos do bar. Leminski tinha sua mesa habitual onde costumava se sentar, à entrada do bar, e escrever suas poesias com papel, caneta e um copo de vodca. 


Cardápio tradicional


Ligeirinho, em sua época à frente do bar, começou com a tradição de realizar um sorteio diário de uma rifa valendo algum animal, como um leitão, peru, frango, etc. Um dos pratos mais famosos do bar é o de testículos de boi, introduzido na década de 1970 e o mais conhecido do bar. Ele pode ser servido ao molho ou à milanesa. O prato começou a ser servido na época em que Chiumento estava à frente do Stuart.


Conta ele que a ideia partiu de um fazendeiro do interior. "Ele trouxe a carne para a gente. Preparamos e servimos. O pessoal gostou. Só falamos o que era depois que as pessoas perguntaram", relatou Dino para a Gazeta do Povo em 2014.



São pratos famosos também a carne de onça, a carne de rã, a codorna, o rabo de jacaré, entre outros. Além deles, há também o chopp e as centenas de bebidas disponíveis nas prateleiras do bar.

 

Com diversas sedes e diversos proprietários ao longo de sua história, o Bar Stuart mantém-se há 117 anos na vida dos curitibanos como um patrimônio da capital paranaense, preservando décadas de tradição e levando o título de bar mais antigo do Paraná.

 

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2022

Edifício da Caixa de Seguros de Vida dos Funcionários do Estado do Paraná, na década de 1950. Atualmente é denominado Edifício Caetano Munhoz da Rocha. Página do livro Morar nas alturas! A verticalização de Curitiba entre 1930 e 1960. Para saber mais acesse a página deste trabalho no site Memória Urbana: https://www.memoriaurbana.com.br/morar-nas-alturas/.

 Edifício da Caixa de Seguros de Vida dos Funcionários do Estado do Paraná, na década de 1950. Atualmente é denominado Edifício Caetano Munhoz da Rocha. Página do livro Morar nas alturas! A verticalização de Curitiba entre 1930 e 1960. Para saber mais acesse a página deste trabalho no site Memória Urbana: https://www.memoriaurbana.com.br/morar-nas-alturas/.


Edifício do antigo Louvre Hotel, na década de 1950. Página do livro Morar nas alturas! A verticalização de Curitiba entre 1930 e 1960. Para saber mais acesse a página deste trabalho no site Memória Urbana: https://www.memoriaurbana.com.br/morar-nas-alturas/.

 Edifício do antigo Louvre Hotel, na década de 1950. Página do livro Morar nas alturas! A verticalização de Curitiba entre 1930 e 1960. Para saber mais acesse a página deste trabalho no site Memória Urbana: https://www.memoriaurbana.com.br/morar-nas-alturas/.


Edifício do Hotel Iguaçu, em 1958. Página do livro Morar nas alturas! A verticalização de Curitiba entre 1930 e 1960. Para saber mais acesse a página deste trabalho no site Memória Urbana: https://www.memoriaurbana.com.br/morar-nas-alturas/.

 Edifício do Hotel Iguaçu, em 1958. Página do livro Morar nas alturas! A verticalização de Curitiba entre 1930 e 1960. Para saber mais acesse a página deste trabalho no site Memória Urbana: https://www.memoriaurbana.com.br/morar-nas-alturas/.


Edifício do Ewaldo Wendler, na década de 1950. Página do livro Morar nas alturas! A verticalização de Curitiba entre 1930 e 1960. Para saber mais acesse a página deste trabalho no site Memória Urbana: https://www.memoriaurbana.com.br/morar-nas-alturas/.

 Edifício do Ewaldo Wendler, na década de 1950. Página do livro Morar nas alturas! A verticalização de Curitiba entre 1930 e 1960. Para saber mais acesse a página deste trabalho no site Memória Urbana: https://www.memoriaurbana.com.br/morar-nas-alturas/.


Anúncio de venda dos apartamentos do Edifício Copacabana, em 1945. Página do livro Morar nas alturas! A verticalização de Curitiba entre 1930 e 1960. Para saber mais acesse a página deste trabalho no site Memória Urbana: https://www.memoriaurbana.com.br/morar-nas-alturas/.

 Anúncio de venda dos apartamentos do Edifício Copacabana, em 1945. Página do livro Morar nas alturas! A verticalização de Curitiba entre 1930 e 1960. Para saber mais acesse a página deste trabalho no site Memória Urbana: https://www.memoriaurbana.com.br/morar-nas-alturas/.