Emilio Cornelsen Nascido a 10 de março de 1896 (terça-feira) - Curitiba, Paraná, Brasil Falecido a 11 de junho de 1962 (segunda-feira) - Curitiba, Paraná, Brasil, com a idade de 66 anos
- Nascido a 10 de março de 1896 (terça-feira) - Curitiba, Paraná, Brasil
- Falecido a 11 de junho de 1962 (segunda-feira) - Curitiba, Paraná, Brasil, com a idade de 66 anos
Emílio Cornelsen: Uma Vida de Amor, Perdas e Legado em Curitiba
Em meio às ruas que se moldavam com o progresso de uma Curitiba em transformação, nasceu, em 10 de março de 1896 — uma terça-feira plácida de outono no Paraná — Emílio Cornelsen, cuja trajetória seria marcada pela força diante da dor, pelo amor inabalável à família e pelo silêncio heroico de quem vive intensamente sem alarde.
Filho de João Carlos Augusto Cornelsen, um homem de origem alemã cujas raízes falavam de trabalho e disciplina, e de Gertrudes Kohl, cuja ternura provavelmente aliviava os rigores de uma época difícil, Emílio cresceu em um lar onde os valores da honra, do respeito e da fé eram ensinados mais com exemplos do que com palavras. Tinha um irmão mais velho, Leopoldo Cornelsen, com quem compartilhou infância, luto e, mais tarde, a responsabilidade de manter viva a memória do nome Cornelsen em solo brasileiro.
Mas a vida, muitas vezes generosa, também foi severa com Emílio. Aos apenas 8 anos, em 1904, perdeu o pai — uma ausência que, em tempos sem redes de proteção social, pesava como um fardo silencioso sobre os ombros infantis. Aos 15 anos, viu partir o avô paterno, Carl August Cornelsen, elo ancestral que ligava a família ao Velho Continente. E, como se a dor quisesse ensinar-lhe a resistência precocemente, aos 16 anos, em 1912, sua mãe, Gertrudes, também deixou este mundo, deixando Emílio e Leopoldo órfãos em plena juventude.
Apesar das perdas precoces, Emílio não se curvou. Ao contrário, buscou na construção de uma nova família a cura para as feridas do passado. Em 14 de julho de 1917, aos 21 anos, casou-se com Filomena Pisseti, uma mulher de alma forte e olhar acolhedor, nascida em 1897. O matrimônio, celebrado em Curitiba, foi mais do que uma união civil ou religiosa: foi um ato de esperança. Em uma época em que o Brasil ainda se recuperava das sombras da Primeira Guerra Mundial e o Paraná despontava como centro agrícola e cultural, Emílio e Filomena escolheram juntos plantar raízes onde antes havia apenas escombros emocionais.
O fruto mais precioso desse amor nasceu cinco anos depois: em 7 de julho de 1922, veio ao mundo Ayrton João Cornelsen, o único filho do casal. Sua vinda trouxe nova luz à casa dos Cornelsen. Ayrton cresceria não apenas como herdeiro de um sobrenome, mas como guardião de uma história feita de coragem e ternura. Viveria até os 98 anos, falecendo apenas em 2020 — testemunha viva do legado de um pai que, embora marcado pela dor, soube criar com amor.
Emílio acompanhou seu irmão Leopoldo em outros momentos familiares — como o casamento deste com Celina, em 1926 — e, ao longo das décadas, manteve-se como pilar discreto de sua pequena, mas sólida, linhagem curitibana. Trabalhou, criou o filho, honrou a memória dos pais, e segurou a mão de Filomena até o fim. Quando ela partiu, em 14 de dezembro de 1955, aos 58 anos, Emílio ficou viúvo após 38 anos de casamento — uma união rara em sua profundidade e duração.
Sete anos depois, em 11 de junho de 1962, também em Curitiba, Emílio Cornelsen entregou sua alma ao Criador. Tinha 66 anos. Deixou um filho, um irmão, e uma história que, embora não contada em livros, ecoa nas paredes dos lares que ajudou a construir.
Hoje, ao lembrar de Emílio, não vemos apenas datas em um registro civil. Vemos um homem que, mesmo órfão duas vezes antes dos 17 anos, escolheu amar. Que, mesmo diante da finitude, acreditou na eternidade do lar. Que, em meio às dores da vida, semeou carinho — e colheu, em Ayrton, um século de memória.
Sua existência lembra a todos nós: família não é só sangue — é escolha, é resistência, é amor que persiste além da morte.
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Pais
Emílio Cornelsen: Uma Vida de Amor, Perdas e Legado em Curitiba
Em meio às ruas que se moldavam com o progresso de uma Curitiba em transformação, nasceu, em 10 de março de 1896 — uma terça-feira plácida de outono no Paraná — Emílio Cornelsen, cuja trajetória seria marcada pela força diante da dor, pelo amor inabalável à família e pelo silêncio heroico de quem vive intensamente sem alarde.
Filho de João Carlos Augusto Cornelsen, um homem de origem alemã cujas raízes falavam de trabalho e disciplina, e de Gertrudes Kohl, cuja ternura provavelmente aliviava os rigores de uma época difícil, Emílio cresceu em um lar onde os valores da honra, do respeito e da fé eram ensinados mais com exemplos do que com palavras. Tinha um irmão mais velho, Leopoldo Cornelsen, com quem compartilhou infância, luto e, mais tarde, a responsabilidade de manter viva a memória do nome Cornelsen em solo brasileiro.
Mas a vida, muitas vezes generosa, também foi severa com Emílio. Aos apenas 8 anos, em 1904, perdeu o pai — uma ausência que, em tempos sem redes de proteção social, pesava como um fardo silencioso sobre os ombros infantis. Aos 15 anos, viu partir o avô paterno, Carl August Cornelsen, elo ancestral que ligava a família ao Velho Continente. E, como se a dor quisesse ensinar-lhe a resistência precocemente, aos 16 anos, em 1912, sua mãe, Gertrudes, também deixou este mundo, deixando Emílio e Leopoldo órfãos em plena juventude.
Apesar das perdas precoces, Emílio não se curvou. Ao contrário, buscou na construção de uma nova família a cura para as feridas do passado. Em 14 de julho de 1917, aos 21 anos, casou-se com Filomena Pisseti, uma mulher de alma forte e olhar acolhedor, nascida em 1897. O matrimônio, celebrado em Curitiba, foi mais do que uma união civil ou religiosa: foi um ato de esperança. Em uma época em que o Brasil ainda se recuperava das sombras da Primeira Guerra Mundial e o Paraná despontava como centro agrícola e cultural, Emílio e Filomena escolheram juntos plantar raízes onde antes havia apenas escombros emocionais.
O fruto mais precioso desse amor nasceu cinco anos depois: em 7 de julho de 1922, veio ao mundo Ayrton João Cornelsen, o único filho do casal. Sua vinda trouxe nova luz à casa dos Cornelsen. Ayrton cresceria não apenas como herdeiro de um sobrenome, mas como guardião de uma história feita de coragem e ternura. Viveria até os 98 anos, falecendo apenas em 2020 — testemunha viva do legado de um pai que, embora marcado pela dor, soube criar com amor.
Emílio acompanhou seu irmão Leopoldo em outros momentos familiares — como o casamento deste com Celina, em 1926 — e, ao longo das décadas, manteve-se como pilar discreto de sua pequena, mas sólida, linhagem curitibana. Trabalhou, criou o filho, honrou a memória dos pais, e segurou a mão de Filomena até o fim. Quando ela partiu, em 14 de dezembro de 1955, aos 58 anos, Emílio ficou viúvo após 38 anos de casamento — uma união rara em sua profundidade e duração.
Sete anos depois, em 11 de junho de 1962, também em Curitiba, Emílio Cornelsen entregou sua alma ao Criador. Tinha 66 anos. Deixou um filho, um irmão, e uma história que, embora não contada em livros, ecoa nas paredes dos lares que ajudou a construir.
Hoje, ao lembrar de Emílio, não vemos apenas datas em um registro civil. Vemos um homem que, mesmo órfão duas vezes antes dos 17 anos, escolheu amar. Que, mesmo diante da finitude, acreditou na eternidade do lar. Que, em meio às dores da vida, semeou carinho — e colheu, em Ayrton, um século de memória.
Sua existência lembra a todos nós: família não é só sangue — é escolha, é resistência, é amor que persiste além da morte.
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#AncestraisQueNosGuiam
- João Carlos Augusto Cornelsen 1864-1904
- Gertrudes Kohl ca 1876-1912
Casamento(s) e filho(s)
- Casado a 14 de julho de 1917 (sábado), Curitiba, Paraná, Brasil, com Filomena Pisseti 1897-1955 tiveram
Ayrton João Cornelsen 1922-2020
Irmãos
Leopoldo Cornelsen 1895-1963
Emilio Cornelsen 1896-1962
Notas
Notas individuais
Fontes
- Pessoa: FamilySearch Family Tree
FamilySearch Family Tree (https://www.familysearch.org) - "FamilySearch Family Tree," database, FamilySearch - The Church of Jesus Christ of Latter-day Saints - accessed 21 Jun 2025), entry for Ayrton João Cornelsen, per - son ID GHMJ-T4P. - 3 - Nascimento, morte: FamilySearch Family Tree (https://www.familysearch.org) - "FamilySearch Family Tree," database, FamilySearch - The Church of Jesus Christ of Latter-day Saints - accessed 21 Jun 2025), entry for Ayrton João Cornelsen, person ID GHMJ-T4P.
- Casamento: FamilySearch Family Tree (https://www.familysearch.org) - "FamilySearch Family Tree," database, FamilySearch - The Church of Jesus Christ of Latter-day Saints - accessed 21 Jun 2025), entry for Emilio Cornelsen, person ID GWLK-X3S.
Ver árvore
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Nascimento
Morte do pai
Morte do avô paterno
Morte da mãe
Casamento
Nascimento de um filho
Casamento de um irmão
Morte do cônjuge
Morte
Antepassados de Emilio Cornelsen
| João Da Rocha Loures 1745-1820 | Ana Ferreira De Oliveira 1744-1795 | |||||||||
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| José Joaquim Dos Santos 1777-1847 | Ana Da Rocha Loures 1776- | |||||||||
| | | - 1801 - | | | ||||||||
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| João Antonio Da Rocha ca 1812-1868 | Luciana Rosa Dos Santos 1818-1876 | |||||||||
| | | - 1836 - | | | ||||||||
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| Carl August Cornelsen 1840-1911 | Gertrudes Maria Da Rocha 1845-1880 | |||||||||
| | | - 1862 - | | | ||||||||
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| João Carlos Augusto Cornelsen 1864-1904 | Gertrudes Kohl ca 1876-1912 | |||||||||
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| Emilio Cornelsen 1896-1962 | ||||||||||
Descendentes de Emilio Cornelsen
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