quarta-feira, 23 de novembro de 2022

Laranjeiras do Sul

 Laranjeiras do Sul

Laranjeiras do Sul
  Município do Brasil  
Igreja Matriz Santana
Igreja Matriz Santana
Símbolos
Bandeira de Laranjeiras do Sul
Bandeira
Brasão de armas de Laranjeiras do Sul
Brasão de armas
Hino
Gentílicolaranjeirense
Localização
Localização de Laranjeiras do Sul no Paraná
Localização de Laranjeiras do Sul no Paraná
Laranjeiras do Sul está localizado em: Brasil
Laranjeiras do Sul
Localização de Laranjeiras do Sul no Brasil
Mapa de Laranjeiras do Sul
Coordenadas25° 24' 28" S 52° 24' 57" O
PaísBrasil
Unidade federativaParaná
Municípios limítrofesPorto BarreiroRio Bonito do Iguaçu,Nova LaranjeirasVirmond e Marquinho.
Distância até a capital360 km
História
Fundação30 de novembro de 1946 (75 anos)
Administração
Prefeito(a)Jonatas Felisberto da Silva (PODE, 2021 – 2024)
Características geográficas
Área total [1]671,121 km²
População total (estimativa IBGE/2017[2])32 379 hab.
Densidade48,2 hab./km²
ClimaNão disponível
Altitude841 m
Fuso horárioHora de Brasília (UTC−3)
Indicadores
IDH (PNUD/2000 [3])0,753 — alto
PIB (IBGE/2008[4])R$ 265 491,645 mil
PIB per capita (IBGE/2008[4])R$ 8 424,03

Laranjeiras do Sul é um município brasileiro do estado do Paraná. Sua população estimada em 2017 é de 32.379[2] habitantes, conforme dados do IBGE.

História

Foi capital do Território Federal do Iguaçu, de 1943 a 1946. De sua área foram emancipados, desde 1946, doze novos municípios: GuaraniaçuCampo BonitoDiamante do SulCatanduvasTrês Barras do ParanáQuedas do IguaçuEspigão Alto do IguaçuNova LaranjeirasRio Bonito do IguaçuVirmondIbema e Porto Barreiro.

Demografia

  • População - Zona Urbana: 23.778
  • População - Zona Rural: 6.462
  • Total: 30.240
  • Homens: 14.745
  • Mulheres: 15.495
  • População alfabetizada: 21.016 (taxa de alfabetização: 89,3%)
  • Eleitores: 21.012 (eleição municipal de 2000)

Educação

Esporte

No passado a cidade de Laranjeiras do Sul já possuiu alguns clubes no Campeonato Paranaense de Futebol, o Ipiranga Futebol Clube , o União Operário Esportivo e Recreativo e o Esporte Clube Sete de Setembro .

Galeria de imagens

Referências

  1.  IBGE (10 out. 2002). «Área territorial oficial». Resolução da Presidência do IBGE de n° 5 (R.PR-5/02). Consultado em 5 dez. 2010
  2. ↑ Ir para:a b «Estimativa populacional 2017 IBGE». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 30 de agosto de 2017. Consultado em 10 de outubro de 2017
  3.  «Ranking decrescente do IDH-M dos municípios do Brasil»Atlas do Desenvolvimento Humano. Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). 2000. Consultado em 11 de outubro de 2008
  4. ↑ Ir para:a b «Produto Interno Bruto dos Municípios 2004-2008». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Consultado em 11 dez. 2010

Ligações externas

Commons possui uma categoria com imagens e outros ficheiros sobre Laranjeiras do Sul

— Rua Aquidaban (Emiliano Perneta), em 1890, com destaque para o casarão branco, onde funcionou a Escola Normal de Curitiba.

 — Rua Aquidaban (Emiliano Perneta), em 1890, com destaque para o casarão branco, onde funcionou a Escola Normal de Curitiba.


Nenhuma descrição de foto disponível.

— Foto feita por Frederico Lang em 1901, do Alto da Bela Vista. Desse local era possível se vislumbrar todo o quadro urbano de Curitiba.

 — Foto feita por Frederico Lang em 1901, do Alto da Bela Vista. Desse local era possível se vislumbrar todo o quadro urbano de Curitiba.

Em primeiro plano, ao pé do morro vemos o fim da Rua Aquidaban (Emiliano Perneta) esquina com a Desembargador Motta, no alto desse morro, o ervateiro Manoel de Macedo, construiu a Mansão para sua residência, que mais tarde seria Sede do Museu Paranaense, na esquina da Emiliano Perneta com a Rua Buenos Aires —

Pode ser uma imagem de ao ar livre

***— Vista da Praça Garibaldi, no Centro Histórico de Curitiba, em 17JUL1975 — ***

 ***— Vista da Praça Garibaldi, no Centro Histórico de Curitiba,  em 17JUL1975 — ***


Pode ser uma imagem de 4 pessoas e ao ar livre

APÓS O NAUFRÁGIO DO NAVIO PIRATA EM PARANAGUÁ

 APÓS O NAUFRÁGIO DO NAVIO PIRATA EM PARANAGUÁ

No ínicio de 1718, entrou na baia de Paranaguá vinda de Valparaizo do Chile com uma grande carga em prata, hum galeão espanhol, do qual era Capitão Mr. Bolorot. Fundeou para abastecer-se de água e mantimentos antes de voltar para a Europa.
Naquelas águas também estava a sumaca armada Louise (o navio pirata) que, vendo a embarcação francesa decidiu tentar apossar-se da mesma.
Numa manobra arriscada durante ventos e trovoadas, na ocasião, o navio pirata bateu numa laje na ponta da Cruz da ilha da cotinga, vindo a naufragar.
Poucos foram os piratas que sobreviveram e que foram capturados. Nos interrogatórios que se seguiram soube-se que a embarcação pirata tinha dois capitães, um inglês e outro francês que, na época do naufrágio encontravam-se em diputa pelo cargo. Também soube-se que já haviam pilhado outros navios e que existiam a bordo 2 cofres com os tesouros conseguidos.
No dia 3 de junho de 1719, o Doutor Ouvidor Geral Rafael Pires Pardinho, como Provedor da Fazenda dos Defuntos e Ausentes, informa a El Rei Dom João V, por via do Conselho Ultramarino, a notícia do naufrágio e que havia ordenado a arrecadação de tudo o que se pudesse salvar do mesmo. Informou também que foram entregues ao Almoxarife das Armas 2 espingardas, um cano de outra e um alfange que foram encontrados nas praias, além de um grupo de negros escravos.
Estes escravos foram postos em leilão e o valor recebido foi guardado para ser devolvido aos senhores dos mesmos, " ... que na Villa de Santos tinhão Procuradores que justificarão serem seus...".
Anos mais tarde, em 11 de setembro de 1730, é publicada nova comunicação informando à população da vila que: "... nenhua pessoa de qualquer qualidade e condição que seja, dos moradores dessa Villa e seus districtos, possão recolher em suas cazas e fazendas aos Buzios (nome dado a escravos mergulhadores) de João de Araujo Silva, e seus soçiosque andam na deligençia de tirarem o verdadeiro Coffre da nao (navio) pirata, que com os mesmos naufragou na ponta da Cotinga..., sem que logo os remeta aos seus Senhores, incorrem nas penas dos que costumão dezencaminhar a Real Fazenda de Sua Magestade..."
Esta comunicação foi publicada logo depois que um grupo de negros mergulhadores resgatou do naufrágio um cofre, com moedas de ouro e prata, armas e nove peças de artilharia em bronze.
Neste ponto, abre-se uma lacuna na história onde, aparentemente, não houveram outras tentativas de resgate.
Apenas em 1963, uma nova tentativa de resgate é proposta. Um grupo de São Paulo decide tentar, utilizando técnicas modernas, resgatar o que havia sido deixado e, talvez, um cofre contendo cerca de 200.000 cruzados (cerca de 250 Kg. de ouro).
As operações de resgate tiveram duas fases distintas, uma na década de 60 e outra nos anos 80. Nas operações foram resgatados: 29 canhões de ferro, 1 canhão de bronze, 1 sino de bronze, centanas de balas de canhão, colheres e garfos, cachimbos, arcabuzes, várias moedas de ouro e prata, uma imagem de Nossa Senhora da Vitória, um Cristo em marfim, além de outros objetos menores e de um maxilar inferior, talvez pertencente a um dos desafortunados piratas.
Os resultados podem não ter sido fabulosos, os métodos utilizados podem hoje sofrer grandes críticas mas este é o único caso em que a pesquisa de um naufrágio mereceu, aqui no Brasil, a emissão de um sêlo. (ver matéria sobre naufrágios nos sêlos).
Paulo Grani.

Nenhuma descrição de foto disponível.

Nenhuma descrição de foto disponível.
Nenhuma descrição de foto disponível.

Nenhuma descrição de foto disponível.
Nenhuma descrição de foto disponível.

Nenhuma descrição de foto disponível.
Nenhuma descrição de foto disponível.

Nenhuma descrição de foto disponível.