domingo, 15 de janeiro de 2023

CHEGADA DA FAMÍLIA METTERNICH AO BRASIL!

 

CHEGADA DA FAMÍLIA METTERNICH AO BRASIL!

CHEGADA DA FAMÍLIA METTERNICH AO BRASIL!

Navio: ANDROMACHE

Capitão: Petersen

Saída de Hamburgo: 20/09/1852

Chegada na Colônia: 05/12/1852

Passageiros a bordo: 54 J, 83 B* e 86 L

B – Lista feita em Hamburgo, segundo os microfilmes existentes no Staatsarchiv, por Friedrich Boy, estudante de Historia.

Nos anos de 1852 e 1853, os dados das listas originais dos navios de emigrantes foram passados para um livro de policia do porto de Hamburgo, sem distinção do destino dos navios de emigrantes, e em seguida estas listas foram destruídas. Como só 10 % dos emigrantes tinham como destino a Colônia Dona Francisca, pedimos a Boy que copiasse estes dados. Infelizmente, o trabalho ficou incompleto, faltando dados como Nomes dos Filhos, Idades, Profissões, Religiões, etc. que não constam de tais livros de policia.

J – Einwanderungsjournal ou Registro de Entrada de Imigrantes na Colônia, feito pelo diretor quando do desembarque do porto de São Francisco do Sul. Passageiros que entraram em Joinville.

OBS. Nos casos de navios com destino a Dona Francisca e Blumenau, nota-se bem a diferença numérica.

L – Lista do Navio, feita pelo agente de emigração quando do embarque em Hamburgo. Passageiros de cada navio.

Observação: Nos anos 1852 e 1853, os dados constantes das listas de emigrantes foram transferidos para livros da polícia portuária de Hamburgo, sem distinção de destino, omitindo dados como: nomes e idades dos filhos, profissão e religião do imigrante. Os originais foram destruídos. Como só 10% destes emigrantes tinha Dona Francisca como destino, o Arquivo Histórico de Joinville, através do Arquivo Estadual de Hamburgo, solicitou a compilação dos emigrantes para Dona Francisca, trabalho este executado por Friedrich Boy, estudante de História da Universidade daquela cidade.

Lista de Passageiros

BAURATH, Hermann: 25 anos, ecônomo, Berlim, Prússia. (J, B e L)

BEUTLER, Rudolph: 21 anos, moleiro, Embrach, Suíça, † 09/12/1852 afogado. (J, B e L)

BEWIAHN, Joh.: 38 anos, segeiro, Bredenfelde, Mecklenburg, c/ noiva Henriette Werner (26). (B e L)

BRÜCKNER, Israel: 52 anos, moleiro, Möschlitz, Reuss. Schleitz, c/ mulher Johanne (52), nasc. Kägler. (L e B)

BUHLMANN, Friedr.: 40 anos , ecônomo, Kindelbrück, Prússia, c/ mulher Amalie (25), nasc. Rhenigers, filhos Bertha (12), Mathilde (10), Elise (6), Emil (3). (L e B)

DOHNT, Joh. Gottlieb: 24 anos, sapateiro, Glogau, Prússia. (J, B e L)

FINKE, Catharina: 25 anos, Hof, Baviera. (L e B)

FLENTJEN, Wilhelm: comerciante, Hitzacker, Prússia. (B e L)

FREY, Heinrich: 26 anos, lavrador, Frauenfeld, Suíça. (J, B e L)

FROMM, Otto: 28 anos, químico, Eilenburg Torgau, Prússia. (J, B e L)

GAENSLY, Jean: 42 anos, lavrador, Frauenfeld, Suíça, c/ mulher Barbara (35) †, filhos Emil (10), Arnold (9), Ewald (7), Aline (6). (J e L)

GAENSLY, Gustav: 38 anos, lavrador, Frauenfeld, Suíça, irmão de Jean Gaensly. (J e L)

HADLICH, Wilhelmine: 21 anos, Bahnstangen, Reuss. Schleitz. (B e L)

HOHL, Joh. Heinrich: 42 anos, carpinteiro, Möhsclitz, Reuss. Schleitz, c/ mulher Wilhelmine (44), nasc. Lelle, filhos Henriette (15), Joh. Christian (12), Carl Heinrich (10), Marie Therese ( ½ ). (B e L)

HUSCHER, Friedrich Heinrich: 19 anos, Möschlitz, Reuss. Schleitz. (J, B e L)

JÄGER, Friedrich: 37 anos, pastor, Sachow, Prússia, c/ mulher Louise (33), nasc. Jandrey, filhos Ottilie (9), Carl (6), Wilhelm ( ½ ). (J, B e L)

KÄGLER, Joh. Friedrich: 24 anos, moleiro, Möschlitz, Reuss, c/ mulher Sophie (21), nasc. Meiern Neundorf, Lobenstr., c/ cunhado Heinrich Meiern (14), moleiro. (B)

KEISER, Johannes: 18 anos, lavrador, Böttwill, Suíça. (J, B e L)

KESSELRING, Jacob: 37 anos, lavrador, Frauenfeld, C. Thürgau, Suíça. (J, B e L)

KLUG, Ferdinand: 37 anos, destilador, Kniephoff, Prússia, † 18/06/1853, c/ mulher Charlotte (33), nasc. Dyckow, filhos Albertine (13), Bertha (10), Wilhelmine (7) † 08/04/1853, Johanne (5) † 02/03/1853, Ottilie ( ½ ) † 08/04/1853. (J, B e L)

KLUG, Christian: 82 anos, Kniephoff, Prússia, † 10/01/1853. (J, B e L)

KNOCH, Johann: 19 anos, ecônomo, Bahnstangen, Reuss.Greitz. (B e L)

KOECHER, Heinrich: 25 anos, ferreiro, Neundorf, Reuss.Lobenst. (B e L)

MEIERN, Heinrich: 14 anos, moleiro, Neundorf, Reuss.Lobenst, veio c/ Kägler. (B)

METTERNICH, Carl Otto: 31 anos, ecônomo, Biesenthal, Prússia, c/ mulher Amalie (31), nasc. Steindel, filhos Amalie (11),  Ernest (9), Louise (5); em dez/1852 mudaram p/ a Ilha. (J, B e L)

PLOTHOW, Franz: 23 anos, ecônomo, Berlim, Prússia. (J, B e L)

POSCHAAN, Gust. Heinr.: 18 anos, comerciante, Frauenfeld, Suíça. (L)

RHENIGERS, Wilhelm: 56 anos, sapateiro, Delitsch, Prússia, c/ filho Wilhelm (13). (B e L)

RÜDIGER, Christ. Friedr.: 48 anos, carpinteiro, Möschlitz, Reuss. Schleitz, c/ mulher Marie Elis. (58), nasc. Olsen. (L e B)

SCHMIDT, August: 28 anos, sapateiro, Neu Strelitz, Mecklenburg. (J, B e L)

SCHREIBER, Wilhelm: 34 anos, carpinteiro, Vorwerk, Prússia, c/ mulher Johanne (26), nasc. Tyied, filhos Carl (6), Sophie (3). (L e B)

SCHRÖDER, Carl: 47 anos, lavrador, Lasbeck b. Naugard, Prússia, c/ mulher Caroline (39), nasc. Kugel, † 09/01/1853, filhos Wilhelmine (17), Friedrich (15) † 13/04/1853, Wilhelm (13), Gottlieb (11), August (7), Heinrich ( ¾ ) † 23/03/1853. (J, B e L)

SCHROEDER, Carl: 19 anos, lavrador, Lasbeck, Prússia. (J e L)

STAB, Wilhelmine: 19 anos, criada da família Otto Metternich, Klobbecke, Prússia, † 20/12/1852. (J, B e L)

WEBER, Joh. Gottfried: 51 anos, lavrador, Bremenhain, Prússia, c/ mulher Johanne Rachel (51), nasc. Heinrich, filhos Johanne Elisabeth (26), Friedrich Gottlieb (21), Carl (18), Auguste (17). (J, B e L)

WERNER, Sra.: 36 anos, Suíça, c/ filhos -?- (6), e Catharina (?) † a bordo. (J e L)

Os 54 colonos acima foram expedidos pelo “Andromache” para cá. O navio lançou âncoras no porto de São Francisco a 5 de dezembro, sendo que o desembarque ocorreu nos dias seguintes.

Joinville, 8 de dezembro de 1852.
Joinville, 19 de dezembro de 1852.
BEHREND, Andreas (J)
GEORG, Fried. Eduard (J)
LORENZ, Martin (J)
MATTLER, Theodor: veio de Itajaí. (J) Deixaram a Colônia.
RANDOW I, von (J)
RANDOW II, von (J)
RESSDORFF, von (J)

Os 7 colonos acima chegaram em 01/02/1853 à Colônia Dona Francisca, vindos de diferentes lugares.

Fonte: Arquivo Histórico de Joinville

COMPRAS NO PASSADO

 

COMPRAS NO PASSADO

Relembraremos nesta data, como era a aquisição de vários produtos nos últimos setenta anos.

Naquela época ainda não havia a facilidade de compras em supermercados ou similares. Tudo que uma casa tinha necessidade em adquirir, era efetuado através de armazéns ou pequenos empórios.

Lembro bem quando toda manhã batia em nossa porta um rapaz com sua bicicleta, oriundo de um armazém da Rua Mateus Leme, anotando tudo que minha mãe solicitava para o dia. Passadas poucas horas eram entregues as mercadorias pedidas.

O mesmo acontecia com o fornecimento de legumes e verduras, estas ofertadas pelas “bravas italianas” de Santa Felicidade (foto), que diariamente desciam a R. Paula Gomes, vindas daquele bairro tão conhecido por todos nós Curitibanos. É relevante citar que a lenha consumida nas residências eram distribuídas somente pelas mesmas, não havendo concorrentes. Havia também a distribuição de carvão vegetal, que acionava vários fornos existentes, ofertado pelos “carvoeiros”.

Aquisição de leite era feita a domicílio, sendo importante e curiosa sua entrega. Toda noite eram colocadas garrafas ou melhor dizendo, litros de vidro à porta da entrada da casa. Na manhã seguinte o ”leiteiro” que passava na madrugada, depositava os litros contendo um leite de pureza única, pois no gargalo notava-se a faixa de gordura demonstrando assim a integridade do produto.

Quanta saudades deste tempo, em que não se ouvia falar em colesterol ou gorduras transgênicas. Tudo era saudável, pois não havendo refrigeração, os alimentos era adquiridos quase diariamente. Quanto à gordura deste leite, era batida e tornava-se uma deliciosa manteiga, que se passava no pão, deixado pela Padaria América à porta, numa sacola colocada também na véspera. Pergunto agora, naquele tempo havia ou não conforto? Note-se que ninguém era vítima de furtos ou roubos!

As compra de carnes, eram feitas diretamente nos açougues. Na ocasião não havia carnes congeladas ou resfriadas. O produto chegava diariamente dos frigoríficos pela tarde ainda quente, e pela manhã era comercializada. Que sabor!!!

Falemos agora dos peixes. Estes eram vendidos por “peixeiros” (na maioria Italianos) passando todos os dias pelas ruas principais do centro, com seus grandes balaios aos ombros chamando a freguesia : “Olha o peixe fresquinho ainda pulando no balaio”. Ofertavam também camarões e outros frutos do mar.

Como citei acima, que na época não existiam geladeiras elétricas, nas residências, eram encontradas geladeiras em metal, composta de dois compartimentos sendo o superior colocado uma barra de gelo e na inferior os alimentos a ser conservados. Existiam os famosos “geleiros”, entregando as barras de gelo diariamente.

Já na década de 50 surgiram os primeiros Mercados, logo após os Supermercados e mais tarde os Hipermercados. Recordo do 1º Mercado na Praça Tiradentes o Mercadorama quando de sua inauguração. Mamãe lá foi toda receosa achando que as pessoas, ao se auto servirem,  e pagar no caixa na saída, haveria muitos transtornos, o que não aconteceu e logo se adaptou.

Recordo também que aos poucos a tecnologia foi evoluindo e fiquei extasiada ao fazer uma viagem para o exterior (1982) quando conheci os famosos códigos de barras. Achei o máximo passar a mercadoria e a mesma ser registrada imediatamente!  Felizmente poucos anos após, já contávamos com este ótimo dispositivo em nossos estabelecimentos comerciais. Quanto ao cartão de crédito não existia e as compras eram pagas à vista.

Espero ter relembrado alguns fatos para a recordação de muitos de minha época.

RECORDAR  É VIVER!

EDIFÍCIO COPACABANA EM 1949

 

EDIFÍCIO COPACABANA EM 1949

Para quem conhece a Curitiba atual dificilmente acertaria o local dessa foto feita pelo tio Mario em 1949. O edifício é o Copacabana situado na Rua Amintas de Barros Nº 59 no centro da capital de todos os paranaenses.

Esta imagem está em nossos arquivos a algum tempo até que resolvemos fazer uma revisão e não existia ainda a identificação do local. Tínhamos conhecimento ser em Curitiba no ano de 1949 e mais nada. Para descobrir o local recorremos ao meio mais curto e fácil, ou seja mandamos uma mensagem para a tia Iara que prontamente clareou a “parada” e de quebra contou uma história bem bacana da época onde reproduzimos abaixo com ilustração.

Tia Iara disse: Será que não é o edifício ao lado do Guaíra antes dele ser construído? Veja a data do Centenário do Paraná se for depois da data da foto pode ser o Ed. Copacabana na rua à esquerda do atual teatro visto de frente.

Fomos conferir no google maps e realmente trata-se do Edifício Copacabana situado na Rua Amintas de Barros Nº 59 bem ao lado do teatro Guaíra.

Mas a estória não acabou por aí, tem mais observações e memória da tia Iara.

Tia Iara disse: Esse edifício foi palco de apresentação de uns alemães trapezista que se apresentaram andando em cordas do Ed. Marumbi Foto abaixo também feita pelo tio Mario em 1949) até este Copacabana ! Era pequena e me lembro bem! O Grupo de chamava Zigpisten! Depois deste dia pensava em ser equilibrista!!! Ah! Ah!

Aproveitamos o embalo e a ótima memória da tia e perguntamos sobre o teatro Guaíra.

Tia Iara disse: Não era um terreno abandonado ! O primeiro Teatro Guaíra pegou fogo antes da inauguração ! Só no ano seguinte foi restaurado e inaugurado ! Lá estava eu presente !!!Beijos da tia para vocês !

Com esse último comentário descobrimos também o local exato do tio Mário quando fez essa fotografia, estava exatamente no terreno citado pela tia onde atualmente está construído o teatro Guaira.

Espero terem gostado do post, um abraço e até a próxima.

Um dos costumes tradicionais trazidos pelos colonos poloneses e que também foi perdendo força ao longo do tempo é a “koza” (o equivalente a cabra em polonês). Esse costume ocorria todos os anos na noite do sábado que sucede o Natal ou no sábado que sucede o Ano Novo,

 Um dos costumes tradicionais trazidos pelos colonos poloneses e que também foi perdendo força ao longo do tempo é a “koza” (o equivalente a cabra em polonês). Esse costume ocorria todos os anos na noite do sábado que sucede o Natal ou no sábado que sucede o Ano Novo,

Noite feliz...
É dezembro e o clima de festa já está no ar, nas casas cheias de luzinhas piscando, nas árvores cheias de bolinhas, nas ruas enfeitadas, nos panetones que já estão nas prateleiras dos mercados, anunciando que está chegando o Natal. Essa data, que celebra o nascimento, é comemorada há milhares de anos e não se restringe somente à religião cristã, mas também a outras religiões, inclusive as mais remotas, como os antigos sumérios, na Mesopotâmia, que celebravam nessa data o nascimento do deus Tamuz. Além disso, essa também é uma época propícia para refletir sobre o ano que está terminando e criar novas resoluções e metas para o ano que se aproxima.
Um dos personagens que mais refletem o espírito natalino e que não pode faltar — para a alegria da criançada (e de muitos adultos) — é o Papai Noel. No Arquivo Histórico existem muitos registros da passagem do bom velhinho por Araucária, reunindo moradores em momentos memoráveis de união, descontração e comunhão. Mesmo com o passar dos anos, o senso de comunidade continua vindo à tona nessa época do ano, ainda que com costumes diferentes de acordo com cada etnia que formou Araucária. Por exemplo, alguns descendentes de ucranianos contam que quando eram crianças faziam na noite de Natal o costume do “didukh”. O "didukh'' era feito com palha de trigo ou centeio, e, na fé ortodoxa, representa os antepassados, os falecidos, bem como a fartura, a boa colheita, o progresso e o bem estar das pessoas. O ‘didukh’ era trazido para dentro de casa como um ritual sagrado, com respeito, e colocado, então, em um lugar de destaque, anteriormente preparado. Alguns contam, ainda, que com palha de trigo ou centeio faziam um tipo de ninho, que era colocado debaixo da cama, para que durante a noite didukh deixasse ali alguns presentes.
Um dos costumes tradicionais trazidos pelos colonos poloneses e que também foi perdendo força ao longo do tempo é a “koza” (o equivalente a cabra em polonês). Esse costume ocorria todos os anos na noite do sábado que sucede o Natal ou no sábado que sucede o Ano Novo, e também ao longo do mês de janeiro, muitas vezes coincidindo com o Dia de Reis. Esse costume consistia em uma pessoa fantasiada de cabra, uma fantasiada de velho, outra de velha, e um gaiteiro (mais antigamente participavam do ritual apenas os homens, mesmo a velha era representada por um homem fantasiado). Esse grupo passava pelas casas nas colônias entoando cantos em polonês e fazendo a colenda, que são doações para a realização de uma missa pedindo bênçãos para as lavouras e proteção contra tempestades. Em cada casa os personagens dançavam com os moradores e era servida alguma comida e bebida. Depois, o cortejo seguia para outra casa, fazendo a alegria dos adultos e o terror da criançada, que morria de medo da koza. E assim era feito madrugada adentro, até amanhecer o dia.
Outro costume que animava essa época festiva entre os moradores de Araucária era o envio de cartões desejando bons sentimentos e boas festas. A emoção de receber um cartão e ser lembrado parece coisa que ficou no passado, no entanto, essa prática carinhosa apenas mudou a forma de ser feita, mas o sentimento continua o mesmo. Com as redes sociais, se tornou mais prático interagir com as pessoas, inclusive para enviar desejos de felicidades nessa época do ano. Por isso, essa coluna também serve como um desejo de felicidades e prosperidades no Natal e no ano que se aproximam, assim como os cartões faziam outrora. Obrigado por sempre acompanharem nossas postagens, vocês são muito importantes para nós do Arquivo Histórico! Boas festas!
(Texto escrito por Luciane Czelusniak Obrzut Ono - historiadora, e Natalia Piccoli - graduanda de história)
(Legendas das fotografias:
1 - Interior de casa enfeitada para natal, 1987, foto de João Urban
Acervo do Arquivo Histórico Archelau de Almeida Torres.
2 - Comemoração do ano novo com costume da koza, déc. 1960. Coleção de família Novicki
Acervo do Arquivo Histórico Archelau de Almeida Torres.
3 - Colenda com costume da koza, janeiro de 2000
Acervo do Arquivo Histórico Archelau de Almeida Torres.
4 - Natal no Cine Líder, sem data
Acervo do Arquivo Histórico Archelau de Almeida Torres.
5 - Festa de natal realizada na Coudelaria Tindiquera, 1956
Acervo do Arquivo Histórico Archelau de Almeida Torres.
6 - Festa de natal realizada na Coudelaria Tindiquera, 1956
Acervo do Arquivo Histórico Archelau de Almeida Torres.
7 - Cartão de ano novo de Smart Cinema, de Carlos Hasselmann, 1913
Acervo do Arquivo Histórico Archelau de Almeida Torres.
8 - Cartão de natal e ano novo de Adriano e Adriane para Maria, sem data
Acervo do Arquivo Histórico Archelau de Almeida Torres.
9 - Cartão de natal de Lidia M para Gilberto, 25.12.1994
Acervo do Arquivo Histórico Archelau de Almeida Torres.
10 - Cantores na missa de natal - em 1 plano João Jabonski, Albino Kosiba e com o livro Estefano Wach, 1985, foto João Urban
Acervo do Arquivo Histórico Archelau de Almeida Torres.
11 - Cartão de boas festas de João Sperandio e família, 1913
Acervo do Arquivo Histórico Archelau de Almeida Torres.
12 - Mural - o Arquivo Histórico deseja boas festas a todos!)

Pode ser uma imagem de área interna
Interior de casa enfeitada para natal, 1987, foto de João Urban
Acervo do Arquivo Histórico Archelau de Almeida Torres.

Pode ser uma imagem de 3 pessoas e pessoas em pé
Comemoração do ano novo com costume da koza, déc. 1960. Coleção de família Novicki
Acervo do Arquivo Histórico Archelau de Almeida Torres.

Pode ser uma imagem de 2 pessoas, pessoas em pé e animal
Colenda com costume da koza, janeiro de 2000
Acervo do Arquivo Histórico Archelau de Almeida Torres.

Pode ser uma imagem de 5 pessoas
Natal no Cine Líder, sem data
Acervo do Arquivo Histórico Archelau de Almeida Torres.

Pode ser uma imagem de 5 pessoas, criança e pessoas em pé
Festa de natal realizada na Coudelaria Tindiquera, 1956
Acervo do Arquivo Histórico Archelau de Almeida Torres.

Pode ser uma imagem de 4 pessoas e pessoas em pé
Festa de natal realizada na Coudelaria Tindiquera, 1956
Acervo do Arquivo Histórico Archelau de Almeida Torres.

Pode ser uma imagem de flor e texto que diz "0 Smart Cinema て Araucaria felicita aos seus amigos e freguezes desejando um feliz Anno Novo Villa Araucaria, 1-1- 1913 A Empreza Carlos Hasselmann"
Cartão de ano novo de Smart Cinema, de Carlos Hasselmann, 1913
Acervo do Arquivo Histórico Archelau de Almeida Torres.

Nenhuma descrição de foto disponível.
Cartão de natal e ano novo de Adriano e Adriane para Maria, sem data
Acervo do Arquivo Histórico Archelau de Almeida Torres.

Pode ser uma imagem de 1 pessoa e texto que diz "Boas Festas"
Cartão de natal de Lidia M para Gilberto, 25.12.1994
Acervo do Arquivo Histórico Archelau de Almeida Torres.

Pode ser uma imagem de 3 pessoas
Cantores na missa de natal - em 1 plano João Jabonski, Albino Kosiba e com o livro Estefano Wach, 1985, foto João Urban
Acervo do Arquivo Histórico Archelau de Almeida Torres.

Pode ser uma imagem de 4 pessoas
Cartão de boas festas de João Sperandio e família, 1913
Acervo do Arquivo Histórico Archelau de Almeida Torres.

Entre as décadas de 1950 e 1960, em Araucária funcionou um campo de aviação para decolagem e aterrissagem de pequenos aviões.

 Entre as décadas de 1950 e 1960, em Araucária funcionou um campo de aviação para decolagem e aterrissagem de pequenos aviões.

Entre as décadas de 1950 e 1960, em Araucária funcionou um campo de aviação para decolagem e aterrissagem de pequenos aviões. Localizado próximo de onde hoje está o CSU, nele existiam duas pistas, hangar e a casa do funcionário que cuidava do Campo de Aviação. A primeira pista começava a cerca de 30 metros da rotatória que existe atualmente e seguia por cerca de 400 metros de comprimento, por onde hoje é a Rua Pedro Alcântara Meira. A outra pista era transversal à primeira. As duas pistas eram em sentidos diferentes porque para pousar o piloto deveria observar a direção do vento, definindo qual pista usaria. O campo foi construído no terreno da Companhia de Melhoramentos de Araucária, juntamente com as Companhias São Patrício e São Manoel, das quais Alfred Charvet era sócio. O avião era utilizado para sobrevoar as plantações de linho na região de Araucária, assim como em Contenda, Mandirituba e Mallet.
O campo de aviação foi instituído por lei em 19 de março de 1951, a qual expõe em seu Artigo 1º que a construção se daria sem gerar despesas ao município de Araucária. Nessa mesma Lei foi aprovada a recuperação da estrada que ligava à Estação Ferroviária do Passaúna e a construção de uma estrada de 12 metros de largura em torno do campo de aviação, bem como a denominação de Campo Major Sezino. Com o fechamento da empresa, no final da década de 1960, o campo de aviação não foi mais utilizado.
(Texto escrito por Jhonny Castro, jornalista - "Cada bairro uma história, cada vida uma memória")
Legendas das fotografias:
1 - Campo de aviação na região do CSU, década de 1950 - avião e ao lado piloto e duas crianças da família Charvet. Coleção da família Charvet.
Acervo do Arquivo Histórico Archelau de Almeida Torres.
2 - Avião de propriedade da família Charvet no Campo de Aviação, década de 1950. Coleção da família Charvet.
Acervo do Arquivo Histórico Archelau de Almeida Torres.
3 - Campo de Aviação e avião Piper PT AJW, batizado por Alfred Charvet com o nome de Alnitac, década de 1950. Coleção da família Charvet.
Acervo do Arquivo Histórico Archelau de Almeida Torres.
4 - Campo de Aviação utilizado pela Cia. São Patrício próximo ao CSU, década de 1950. Coleção da família Charvet.
Acervo do Arquivo Histórico Archelau de Almeida Torres.

Nenhuma descrição de foto disponível.
Campo de aviação na região do CSU, década de 1950 - avião e ao lado piloto e duas crianças da família Charvet. Coleção da família Charvet.
Acervo do Arquivo Histórico Archelau de Almeida Torres.

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Avião de propriedade da família Charvet no Campo de Aviação, década de 1950. Coleção da família Charvet.
Acervo do Arquivo Histórico Archelau de Almeida Torres.

Nenhuma descrição de foto disponível.
Campo de Aviação e avião Piper PT AJW, batizado por Alfred Charvet com o nome de Alnitac, década de 1950. Coleção da família Charvet.
Acervo do Arquivo Histórico Archelau de Almeida Torres.

Nenhuma descrição de foto disponível.
Campo de Aviação utilizado pela Cia. São Patrício próximo ao CSU, década de 1950. Coleção da família Charvet.
Acervo do Arquivo Histórico Archelau de Almeida Torres.

Em Araucária os primeiros registros dessa festa são da década de 1910, sendo realizados bailes nas sociedades e clubes da época, de início restritos às famílias mais abastadas da cidade, cenário que se modificou principalmente a partir da criação da Sociedade Operária Beneficente de Araucária (SOBA), em 1949.

 Em Araucária os primeiros registros dessa festa são da década de 1910, sendo realizados bailes nas sociedades e clubes da época, de início restritos às famílias mais abastadas da cidade, cenário que se modificou principalmente a partir da criação da Sociedade Operária Beneficente de Araucária (SOBA), em 1949.


Ó abre alas…
Apesar de não ter nascido no Brasil, o carnaval do povo brasileiro é reconhecido e lembrado até em outros países. Isso por conta de sua exuberância, das cores vivas, das marchinhas, dos blocos, dos bailes, dos desfiles e da alegria deste povo, que mesmo na adversidade não perde o sorriso.
Em Araucária os primeiros registros dessa festa são da década de 1910, sendo realizados bailes nas sociedades e clubes da época, de início restritos às famílias mais abastadas da cidade, cenário que se modificou principalmente a partir da criação da Sociedade Operária Beneficente de Araucária (SOBA), em 1949. Em divulgação das festividades de carnaval da SOBA de 1993, chama a atenção a seguinte frase: “Vamos pular e nos divertir juntos! Faça o seu bloco, junte a sua turma, venha com seus familiares, desfrute de novas amizades, traga os seus filhos na matinê do Carnaval dos Baixinhos. Vamos estar juntos na comemoração da maior festa brasileira e mundial, onde os pobres viram nobres, vivendo sua fantasia em cinco dias de folia” (O Lembrete, SOBA, 1993). O carnaval não tinha restrições, festejavam homens, mulheres, jovens, idosos, e até a criançada nas matinês.
E também tinha carnaval de rua em Araucária, com desfiles de corso e cordões, com carroças enfeitadas e grupos mascarados que saíam às ruas animando a população. Além dos encontros entre vizinhos que se visitavam para celebrar esses dias de festa antes do início da quaresma.
Existiam diversos blocos que se empenhavam em criar marchinhas e fantasias, como o bloco das casadas e o bloco das solteiras, como se lembrava Aurora Fruet em entrevista concedida no ano de 1990: “Quando eu era menina, eu saía fantasiada assim, como menina: de flor, de boneca. Depois saía com meu marido (...) fantasiado igual: ele de mexicano, eu de mexicana, (...) ele de pierrô eu de colombina (...). Todos os anos nós fazíamos três fantasias” (FRUET, Aurora Pizzato, 1990).
É uma pena ver uma tradição tão rica em nosso país ser desvalorizada e pouco a pouco deixada de lado em Araucária, restando apenas a saudade daqueles que viveram na época e aproveitaram o clima de festa e felicidade. Seguimos torcendo para que logo possamos comemorar juntos novamente.
(Texto escrito por Luciane Czelusniak Obrzut Ono - historiadora, e Natalia Piccoli - graduanda de história)
Legendas das fotografias:
1 - Carnaval no Clube União, década de 1910. Acervo do Arquivo Histórico Archelau de Almeida Torres.
2 - Desfile de carnaval na frente do atual prédio da casa da cultura, 1924. Acervo do Arquivo Histórico Archelau de Almeida Torres.
3 - Carroças enfeitadas para o carnaval da família Trauczynski em frente à sua casa atrás da igreja matriz, 1927. Coleção Família Trauczynski. Acervo do Arquivo Histórico Archelau de Almeida Torres.
4 - Carnaval no Clube União, década de 1960. Acervo do Arquivo Histórico Archelau de Almeida Torres.
5 - Carnaval na Soba, década de 1960. Acervo do Arquivo Histórico Archelau de Almeida Torres.
6 - Carnaval no Clube União, 1965. Acervo do Arquivo Histórico Archelau de Almeida Torres.
7 - Baile de carnaval no barracão dos Torres, atual Museu Tingüi-Cuera, década de 1960. Acervo do Arquivo Histórico Archelau de Almeida Torres.
8 - Grupo carnavalesco "Os Marmiteiros", sd. Acervo do Arquivo Histórico Archelau de Almeida Torres.
9 - Carnaval na SOBA, 1993. Acervo do Arquivo Histórico Archelau de Almeida Torres.
10 - Matinê de Carnaval das crianças na SOBA, 1995. Acervo do Arquivo Histórico Archelau de Almeida Torres.
11 - Trecho de divulgação em “O Lembrete”, da SOBA, 1993. Acervo do Arquivo Histórico Archelau de Almeida Torres.
12 - Notícia em jornal local sobre bailes de carnaval em Araucária, 1985. Acervo do Arquivo Histórico Archelau de Almeida Torres.

Pode ser uma imagem de 1 pessoa
Carnaval no Clube União, década de 1910. Acervo do Arquivo Histórico Archelau de Almeida Torres.

Pode ser uma imagem de 1 pessoa e ao ar livre
Desfile de carnaval na frente do atual prédio da casa da cultura, 1924. Acervo do Arquivo Histórico Archelau de Almeida Torres.

Pode ser uma imagem de 5 pessoas e ao ar livre
Carroças enfeitadas para o carnaval da família Trauczynski em frente à sua casa atrás da igreja matriz, 1927. Coleção Família Trauczynski. Acervo do Arquivo Histórico Archelau de Almeida Torres.

Pode ser uma imagem de 4 pessoas e pessoas em pé
Carnaval no clube União, década de 1960. Acervo do Arquivo Histórico Archelau de Almeida Torres.

Pode ser uma imagem de uma ou mais pessoas e pessoas em pé
Carnaval na Soba, década de 1960. Acervo do Arquivo Histórico Archelau de Almeida Torres.

Pode ser uma imagem de 8 pessoas, criança e pessoas em pé
Carnaval no Clube União, 1965. Acervo do Arquivo Histórico Archelau de Almeida Torres.

Pode ser uma imagem de 7 pessoas, pessoas tocando instrumentos musicais e pessoas em pé
Baile de carnaval no barracão dos Torres, atual Museu Tingüi-Cuera, década de 1960. Acervo do Arquivo Histórico Archelau de Almeida Torres.

Pode ser uma imagem de 6 pessoas e pessoas em pé
Grupo carnavalesco Os Marmiteiros, sd. Acervo do Arquivo Histórico Archelau de Almeida Torres.

Pode ser uma imagem de 1 pessoa e em pé
Carnaval na SOBA, 1993. Acervo do Arquivo Histórico Archelau de Almeida Torres.

Pode ser uma imagem de 1 pessoa, em pé e multidão
Matinê de Carnaval das crianças na SOBA, 1995. Acervo do Arquivo Histórico Archelau de Almeida Torres.

Nenhuma descrição de foto disponível.
Trecho de divulgação em “O Lembrete”, da SOBA, 1993. Acervo do Arquivo Histórico Archelau de Almeida Torres.

Pode ser uma imagem de 2 pessoas
Notícia em jornal local sobre bailes de carnaval em Araucária, 1985. Acervo do Arquivo Histórico Archelau de Almeida Torres.