segunda-feira, 23 de janeiro de 2023

O prédio que já foi sinagoga

 

O prédio que já foi sinagoga


O prédio que já foi sinagoga

A Sinagoga Francisco Frischmann ficava nesse prédio, na Rua Saldanha Marinho. O imóvel faz frente também para a Rua Cuz Machado.

O prédio foi construído em meados de 1950 no terreno do Centro Mosaico do Paraná. O Centro originalmente era chamado de Centro Israelita do Paraná, mas durante a Segunda Guerra Mundial, por uma determinação presidencial, teve que trocar o nome. Mais tarde, o nome foi retomado pela comunidade.

Jose Flaks, com esposa e dois filhos, foi o primeiro judeu que chegou em Curitiba, em 1889. A segunda família, logo em seguida, foi a de Max Rosemann. Atualmente a comunidade judaica tem umas mil famílias no Estado, sendo a grande maioria delas em Curitiba.

Em 2009 a comunidade decidiu construir um novo templo, em outro local, devido a falta de segurança na região.

Segundo notícias publicadas recentemente na imprensa, o prédio será reformado para ser ocupado pela Polícia Militar do Paraná, que instalará no local a Primeira Companhia do 12º Batalhão da PM.

Em arquitetura moderna, o prédio é uma Unidade de Interesse de Preservação.

texto complementado em 19 nov. 2021

Referências.

PALMAS História

 PALMAS História


Pode ser uma imagem em preto e branco de 1 pessoa, estrada, céu, rua e palmeiras

A história de Palmas está ligada diretamente à formação do Sudoeste do Paraná. Os primeiros registros da região, da descoberta dos chamados Campos de Palmas, datam da década de 1720, por obra do bandeirante curitibano Zacarias Dias Côrtes. A emancipação política do município, desmembrado de Guarapuava, ocorreu em 14 de abril de 1879.
A denominação “Campos de Palmas” é atribuída ao major Atanagildo Pinto Martins que comandou uma expedição organizada pela Real Expedição de Conquista dos Campos de Guarapuava, de 1814 a 1819. O grupo teve por guia o Cacique Yongong que conhecia bem a região denominada por eles de Campos de “Bituruna” ou “Ibituruna” - “Terra Alta ou Terra das Palmeiras”, na tradução do idioma indígena.
A chegada dos pioneiros, que se estabeleceram na região onde está Palmas, aconteceu de 1836 a 1839. Nesta época foram organizadas duas expedições guarapuavanas, cuja meta era conquistar a região, habitada por indígenas. José Ferreira dos Santos e Pedro Siqueira Côrtes lideraram os grupos formados por 27 e 17 estancieiros, respectivamente.
Originalmente povoada por populações indígenas, Palmas possui uma história rica de religiosidade e também de lutas contra os indígenas por suas terras. A população atual é marcada pela miscigenação, com influência étnica de indígenas, negros, portugueses, alemães, italianos e japoneses. Formação Administrativa
Freguesia criada com a denominação de Senhor Bom Jesus de Palmas, pela Lei Provincial n.º 22, de 28-02-1835 ou 1855, subordinado ao município de Guarapuava.
Elevado à categoria de vila com a denominação de Palmas, pela Lei Provincial n.º 484, de 13-04-1877, desmembrado de Guarapuava. Sede na povoação de Palmas. Constituído do distrito sede. Instalado em 14-04-1879.
Elevado à condição de cidade, com a denominação de Palmas, pela Lei Estadual n.º 233, de 18-12-1896.
Em divisão administrativa referente ao ano de 1911, o município é constituído do distrito sede.
Em divisão administrativa referente ao ano de 1933, o município é constituído do distrito sede.
Em divisão territorial datada de 31-XII-1936, o município figura com 4 distritos: Palmas, Colônia Chopin, Mangueirinha e Santa Bárbara.
Em divisão territorial datada de 31-XII-1937, o município é constituído de 5 distritos: Palmas, Colônia Chopin, Mangueirinha, General Carneiro e Santa Bárbara. No quadro fixado para vigorar no período de 1939-1943, o município é constituído de 4 distritos: Palmas, General Carneiro, Mangueirinha e Chopin (ex-Colônia Chopin).
Pelo Decreto-lei Federal n.º 5.839, de 21-09-1943, o município de Palmas foi território Federal de Iguassu.
Pelo Decreto-lei Estadual n.º 199, de 30-12-1943, é desmembrado do município de Palmas os distritos de Chopin e Mangueirinha, para constituir o novo território de Iguaçu. Sob o mesmo Decreto Palmas adquiriu do município de União da Vitória o distrito de Bituruna (ex-Santa Bárbara).
No quadro fixado para vigorar no período de 1944-1948, o município é constituído de 3 distritos: Palmas, Bituruna e General Carneiro.
Por Ato das Disposições Constitucionais Transitórias Promulgada de 18-09-1946, (Artigo 8 º), foi extinto o território de Iguaçu voltando seu território aos estados de Paraná e de Santa Catarina e foi desmembrado (diário oficial do D.F, de 19-09-1946 seção I).Pelo Decreto-lei Estadual n.º 533, de 21-09-1946, é desmembrado do município de Palmas os distritos de Mangueirinha e Chopin, para constituir o novo município de Mangueirinha.
Pela Lei Estadual n.º 790, de 14-11-1951, é criado o distrito de Jangada do Sul (ex-povoado) criado com terras do distrito do General Carneiro.
Pela Lei Estadual n.º 253, de 26-11-1954, é desmembrado do município de Palmas o distrito de Bituruna. Elevado à categoria de município.
Pela Lei Estadual n.º 3.758, de 02-08-1958, é criado o distrito de São José de Palmas (ex-povoado) é criado no distrito de General Carneiro. Subordinado ao município de Palmas.
Em divisão territorial datada de 1-VII-1960, o município é constituído de 4 distritos: Palmas, General Carneiro, Jangada do Sul e São José de Palmas.
Pela Lei Estadual n.º 4.338, de 25-01-1961, é desmembrado do município de Palmas os distritos de General Carneiro (ex-São José de Palmas), Colônia General Carneiro (ex-General Carneiro e Jangada do Sul, para constituir o novo município de General Carneiro. Pela Lei Municipal n.º 129, de 16-09-1963, foram criados os distritos de Coronel Domingos Soares e Santo Antônio e anexado ao município de Palmas.
Em divisão territorial datada de 31-XII-1963, o município é constituído de 3 distritos: Palmas, Coronel Domingos Soares e Santo Antônio.
Pela Lei Estadual n.º 5.499, de 02-02-1967, foram criados os distritos de Padre Ponciano e Ubaldino Taques e anexado ao município de Palmas. Sob a mesma Lei é extinto o distrito de Santo Antônio, sendo seu território anexado ao distrito de Padre Ponciano.
Pela Lei Estadual n.º 5.863, de 31-10-1968, é criado o distrito de Francisco Frederico Teixeira Guimarães e anexado ao município de Palmas.
Em divisão territorial datada de 1-I-1979, o município é constituído de 5 distritos: Palmas, Coronel Domingos Soares, Francisco Frederico Teixeira Guimarães, Padre Ponciano e Ubaldino Taques. Pela Lei Estadual n.º 11.265, de 21-12-1995, é desmembrado do município de Palmas o distrito de Coronel Domingos Soares. Elevado à categoria de município.
Em divisão territorial datada de 15-VII-1999, o município é constituído de 3 distritos: Palmas, Francisco Frederico Teixeira Guimarães e Padre Ponciano.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2020.)

CLEVELÂNDIA ;História

 CLEVELÂNDIA ;História


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Desde o século XVII sabia-se da existência de extensos campos ao sul do Iguaçu, separados de Guarapuava por um sertão de poucas léguas de largura à margem daquele rio. As primeiras penetrações nos Campos de Biturunas, hoje Campos de Palmas, ocorreram quando as bandeiras paulistas tentavam atingir as regiões do Goyo-Eu ( rio Uruguai ) e iam ao ataque das Missões do Uruguai .
Em 1759, ao proceder-se à demarcação da fronteira, eram evidentes os sinais do domínio português na região de Palmas. Várias expedições foram organizadas com o objetivo de explorar o território e descobrir um caminho que ligasse os Campos de Guarapuava com o norte do Rio Grande do Sul.
Em 1839, as bandeiras de Joaquim Teixeira do Santos e Pedro de Siqueira Côrtes, oriundas de Guarapuava, penetraram no sertão e alcançaram os Campos de Palmas, dando início à fundação de fazendas. A disputa pela primazia do local conquistado trouxe a desarmonia entre os dois grupos, havendo, então , a necessidade de um árbitro para demarcar as terras de cada um. A 28 de maio de 1840, chegaram ao lugar da contenda dois árbitros, Dr. João da Silva Carrão e José Joaquim Pinto Bandeira, vindos de Curitiba. As terras em litígio foram divididas pelo ribeiro Caldeiras: as de Pedro de Siqueira Côrtes para o oeste ( Alagoas ou Lagoa ) e as de Joaquim Ferreira dos Santos para o leste ( Arrachamento Velho ).Dois fatores dificultavam grandemente os esforços dos primitivos ocupantes do lugar. De um lado, a pretensão argentina de estender os limites de seu domínio territorial; de outro, a hostilidade permanente dos indígenas. Em 1895, foi resolvida a Questão das Missões, graças à arbritagem do então Presidente da República dos Estados Unidos da América do Norte, Grever Cleveland, que reconheceu como território brasileiro a vasta região dos Campos de Palmas.
O povoamento dos Campos de Palmas de Baixo, onde hoje se localiza o Município de Clevelândia, data da época da Guerra do Paraguai, quando foi destacada uma força de Guarda Nacional para guarnecer a fronteira. Com o prolongamento da guerra, os alojamentos provisórios dos praças transformaram-se em habitações permanentes, as quais foram aumentando e dentro de alguns anos constituíram o Arraial.O município de Clevelândia que no início seu território se estendia desde seus limites com Palmas até Capanema, está situado na região de Palmas, que historicamente, foi percorrida pelos sertanistas à procura de um caminho que melhorasse a vazão do comércio de tropas pelos idos de 1839. Primitivamente habitada por indígenas e posteriormente por colônias militares, que foram criadas para defesa do território brasileiro de argentinos e paraguaios, Clevelândia teve origem em um alojamento provisório de soldados que com o tempo foi se transformando em habitações definitivas.
Pela atual Avenida Nossa Senhora da Luz, que no início era a única via, passaram os desbravadores e colonizadores da região sudoeste do Paraná, que a partir dos anos 1940, oriundos dos estados de Santa Catarina e mais principalmente do Rio Grande do Sul, vieram em busca de dias melhores para suas famílias. Formação Administrativa
  • Pela lei provincial nº 789, de 16-10-1884, foi criado o distrito com a denominação de Boa Vista de Palmas.
  • Pela lei estadual nº 28 de 28-06-1892, foi desmembrado de Palmas e elevado à categoria de vila com a denominação de
Boa Vista de Palmas.
  • Pela lei municipal nº 3, de 10-08-1908, confirmada pela lei estadual nº 862, de 29-03-1909, a vila de Boa
Vista de Palmas passou a ser denominada de Clevelândia.
  • Em divisão administrativa referente ao ano de 1911, a vila é constituída do distrito sede.
  • Pela lei estadual nº 2489, de 06-04-1927, foi elevado à condição de município com a denominação de Clevelândia.
  • Em divisões territoriais datadas de 31-12-1936 e 31-12-1937, o município aparece constituído de 4 distritos: Clevelândia,
Bom Retiro, Dionísio Cerqueira e Santana.Pelo decreto-lei estadual nº 7573, de 20-10-1938, os distritos de Bom Retiro, Santana e Santo Antônio (ex-Dionísio
Cerqueira, foram rebaixado a condição de zona e foram anexados ao distrito sede do município de Clevelândia.
  • No quadro fixado para vigorar no período de 1939-1943, o município é constituído do distrito sede.
  • Pelo decreto-lei federal nº 5839, de 21-09-1943, Clevelândia passa a pertencer ao Território Federal do Iguaçu.
  • Pelo ato das disposições constitucionais transitórias, promulgada de 18-09-1946 (artigo 8º), foi extinto o Território de Iguaçu.
  • Pelo decreto-lei estadual do Paraná nº 533, de 21-11-1946, foi restabelecido o município de Clevelândia. Constituído do
distrito sede Instalado em 30-11-1946. Pela lei estadual nº 2, de 10-10-1947, é criado o distrito de Pato Branco e anexado ao município de Clevelândia.
  • Em divisão territorial datada de 1-07-1950, o município é constituído de 2 distritos: Clevelândia e Pato Branco.
  • Pela lei estadual nº 790, de 14-11-1951, foram criados os distritos de Mariópolis e Vitorino e anexados ao município de
Clevelândia. E ainda, desmembrado do município de Clevelândia o distrito de Pato Branco, elevado à categoria de município.
  • Em divisão territorial datada de 1-07-1955, o município é constituído de 3 distritos: Clevelândia, Mariópolis e Vitorino.
  • Pela lei estadual nº 4245, de 25-07-1960, são desmembrados do município de Clevelândia os distritos de Mariópolis e
Vitorino, elevados à categoria de município. Pela lei municipal nº 376, de 21-03-1961, é criado o distrito de Coronel Firmino Martins e anexado ao município de
Clevelândia.
  • Pela lei municipal nº 377, de 21-03-1961, é criado o distrito de São Francisco Sales e anexado ao município de Clevelândia.
  • Em divisão territorial datada de 31-12-1963, o município é constituído de 3 distritos: Clevelândia, Coronel Firmino Martins e
São Francisco Sales. Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2007.** **

—Vista do Reservatório de Água no Bairro São Francisco ainda em construção no ano de 1906 — Foi inaugurado em 24 de Agosto de 1908 —

 Vista do Reservatório de Água no Bairro São Francisco ainda em construção no ano de 1906 — Foi inaugurado em 24 de Agosto de 1908 —


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SAUDADES DAS CANTIGAS DE RODA Estava a lembrar-me das cantigas de roda que aprendi em minha infância. Apesar de nascido em Curitiba, quando eu tinha cinco anos de idade, minha família mudou-se à Paranaguá

 SAUDADES DAS CANTIGAS DE RODA
Estava a lembrar-me das cantigas de roda que aprendi em minha infância. Apesar de nascido em Curitiba, quando eu tinha cinco anos de idade, minha família mudou-se à Paranaguá

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SAUDADES DAS CANTIGAS DE RODA
Estava a lembrar-me das cantigas de roda que aprendi em minha infância. Apesar de nascido em Curitiba, quando eu tinha cinco anos de idade, minha família mudou-se à Paranaguá e, por destino, fomos morar na rua Domingos Peneda, um caminho de areia branca, ladeado de centenárias e frondosas árvores; ela foi o primeiro caminho em direção ao planalto curitibano.
Logo, tomei contato com as demais crianças das casas vizinhas e, nos dias quentes, ao cair da noite, nos reuníamos na rua, cujo point era quase em frente à nossa casa. As moçoilas da rua vinham e iniciavam as cantigas que aprenderam com suas mães, primas e outras colegas mais velhas, não se importando que pequenos como eu participasse.
De forma natural, fomos convidados a juntar as mãos e entrarmos na roda. Lembro-me que foi fácil, pois havia algumas moças que puxavam as cantigas. Meninas e meninos, juntos, cantávamos e puxando a roda, imitávamos a coreografia que as meninas mais velhas ensinavam. Muitas saudades.
As cantigas de roda são um tipo de canção popular, muito praticada em todo o Brasil, faz parte do folclore brasileiro. Consiste em formar um grupo com várias crianças, dar as mãos e cantar uma determinada música, com melodia e ritmo próprios.
As letras, a maioria passadas de geração a geração, são fáceis de decorar, nem sempre compreensíveis visto serem originárias do folclore português, espanhol e de outros cantões da Europa.
Elas também podem ser chamadas de cirandas. Esta prática, hoje em dia não está tão presente na realidade infantil brasileira como antigamente, devido à sua substituição por inventos tecnológicos, porém, ainda é usada para entretenimento de crianças de todas as idades em locais como colégios, creches, parques, etc.
As cantigas de roda, além de terem letra simples de memorizar, são recheadas de rimas, repetições e trocadilhos, o que faz da música uma brincadeira. Muitas vezes fala da vida dos animais, usando episódios fictícios, que comparam a realidade humana com a realidade daquela espécie, fazendo com que a atenção da criança fique presa à história contada pela música, o que estimula sua imaginação e memória. São exemplos, os casos das músicas: “Se está rua fosse minha", "A barata diz que tem”, etc.
Em outros casos, algum objeto cria vida, ou fala-se de amor que para as crianças é representado principalmente pelo casamento, já que o exemplo mais próximo delas é o dos pais. Há ainda as que retratam alguma história engraçada, divertida para as crianças.
Não há como detectar a letra original de alguma cantiga de roda, já que, além de terem autoria anônima, são continuamente modificadas, adaptando-se à realidade regional do grupo de pessoas que as cantam, bem como são influenciadas pelo fator tempo.
Câmara Cascudo, autor que se destacou pelo seu brilhante estudo e grande empenho a respeito do assunto, escreveu que as cantigas de roda têm um caráter constante. “(…) apesar de serem cantadas uma dentro das outras e com as mais curiosas deformações das letras, pela própria inconsciência com que são proferidas pelas bocas infantis.” [...] Elas são transmitidas oralmente abandonadas em cada geração e reerguidas pela outra “numa sucessão ininterrupta de movimento e de canto quase independente da decisão pessoal ou do arbítrio administrativo.”
As cantigas hoje conhecidas no Brasil, apesar de suas origens já citadas, tiveram forte influência dos folclores regionais, portanto, difícil de encontrar uma letra comum aos quatro cantos do país.
As cantigas de roda são de extrema importância para a cultura de cada local. Cada cultura, dá a conhecer seus costumes, o cotidiano das pessoas, festas típicas do local, comidas, brincadeiras, paisagem, flora, fauna, crenças, e outros aspectos.
Selecionei para esta ocasião, duas cantigas das mais conhecidas, hoje praticadas em quase todos os cantos do Brasil. Escolhi uma terceira, talvez pouco conhecida pelas crianças, mas, com certeza, muito lembrada pelos mais velhos:
SE ESTA RUA FOSSE MINHA
Se esta rua,
Se esta rua fosse minha,
Eu mandava,
Eu mandava ladrilhar,
Com pedrinhas,
Com pedrinhas de brilhantes,
Só pra ver, só pra ver
Meu bem passar
Nesta rua, nesta rua tem um bosque
Que se chama, que se chama solidão
Dentro dele, dentro dele mora um anjo
Que roubou, que roubou meu coração
Se eu roubei, se eu roubei teu coração,
Tu roubaste, tu roubaste o meu também
Se eu roubei, se eu roubei teu coração,
É porque, é porque te quero bem
.........................
ATIREI O PAU NO GATO
Atirei o pau no gato, tô
Mas o gato, tô
Não morreu, reu, reu
Dona Chica, cá
Admirou-se, se
Do berro, do berro que o gato deu
Miaaauu !!!!!!
.............................
A VELHA A FIAR
Estava a velha em seu lugar
Veio a mosca lhe fazer mal
A mosca na velha, a velha a fiar
Estava a mosca em seu lugar
Veio a aranha lhe fazer mal
A aranha na mosca, a mosca na velha, a velha a fiar
Estava a aranha em seu lugar
Veio o rato lhe fazer mal
O rato na aranha; a aranha na mosca; a mosca na velha; a velha a fiar
Estava o rato em seu lugar
Veio o gato lhe fazer mal
O gato no rato; o rato na aranha; a aranha na mosca; a mosca na velha, a velha a fiar
Estava o gato em seu lugar
Veio o cachorro lhe fazer mal
O cachorro no gato; o gato no rato; o rato na aranha; a aranha na mosca; a mosca na velha; a velha a fiar
Estava o cachorro em seu lugar
Veio o pau lhe fazer mal
O pau no cachorro; o cachorro no gato; o gato no rato; o rato na aranha; a aranha na mosca; a mosca na velha; a velha a fiar
Estava o pau em seu lugar
Veio o fogo lhe fazer mal
O fogo no pau; o pau no cachorro; o cachorro no gato; o gato no rato; o rato na aranha; a aranha na mosca; a mosca na velha; a velha a fiar
Estava o fogo em seu lugar
Veio a água lhe fazer mal
A água no fogo; fogo no pau; o pau no cachorro; o cachorro no gato; o gato no rato; rato na aranha; a aranha na mosca; a mosca na velha; a velha a fiar
Estava a água em seu lugar
Veio o boi lhe fazer mal
O boi na água; a água no fogo; o fogo no pau; o pau no cachorro; o cachorro no gato; o gato no rato; o rato na aranha; a aranha na mosca; a mosca na velha; a velha a fiar
Estava o boi em seu lugar
Veio o homem lhe fazer mal
O homem no boi; o boi na água; a água no fogo; o fogo no pau; o pau no cachorro; o cachorro no gato; o gato no rato; o rato na aranha; a aranha na mosca; a mosca na velha; a velha a fiar.
.........................
(Fotos: livres, da internet)
Paulo Grani

Viaduto Sinimbu, no quilômetro 64,98 da ferrovia Paranaguá-Curitiba, em histórica foto de Arthur Wischral, em 1929. Paulo Grani.

 Viaduto Sinimbu, no quilômetro 64,98 da ferrovia Paranaguá-Curitiba, em histórica foto de Arthur Wischral, em 1929.
Paulo Grani.


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Ponte sobre o Rio Ipiranga, medindo 51,60 metros de extensão, no quilômetro 66,400 da estrada de ferro Paranaguá-Curitiba. Foto: Acervo Gazeta do Povo. Paulo Grani.

 Ponte sobre o Rio Ipiranga, medindo 51,60 metros de extensão, no quilômetro 66,400 da estrada de ferro Paranaguá-Curitiba.
Foto: Acervo Gazeta do Povo.
Paulo Grani.


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Casa Ipiranga, na ferrovia Paranaguá-Curitiba, fotografada em 1929 por Arthur Wischral. Suas anotações sobre o registro: "Posto telephonico situado em ponto que bem evoca ao touriste uma passagem da terra de Guilherme Tell." (Foto: gazetadopovo.com.br) Paulo Grani.

 Casa Ipiranga, na ferrovia Paranaguá-Curitiba, fotografada em 1929 por Arthur Wischral.
Suas anotações sobre o registro: "Posto telephonico situado em ponto que bem evoca ao touriste uma passagem da terra de Guilherme Tell."
(Foto: gazetadopovo.com.br)
Paulo Grani.


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Histórico registro fotográfico feito em Morretes, década de 1890, com a anotação: "Ein Deutsches Fest". Ao que tudo indica, um grupo de imigrantes alemães estavam reunidos para uma festa. Fica a dúvida: O que estavam comemorando? (Foto: pinterest) Paulo Grani.

 Histórico registro fotográfico feito em Morretes, década de 1890, com a anotação: "Ein Deutsches Fest".
Ao que tudo indica, um grupo de imigrantes alemães estavam reunidos para uma festa.
Fica a dúvida: O que estavam comemorando?
(Foto: pinterest)
Paulo Grani.


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A bela Estrada de Ferro Paranaguá -Curitiba, serpenteando a Serra do Mar. Foto de Arthur Wischral, de 1935, tirada do morro do túnel nº 5. (Fonte: vidademaquinista.blogspot.com). Paulo Grani.

 A bela Estrada de Ferro Paranaguá -Curitiba, serpenteando a Serra do Mar.
Foto de Arthur Wischral, de 1935, tirada do morro do túnel nº 5.
(Fonte: vidademaquinista.blogspot.com).
Paulo Grani.


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