sábado, 13 de dezembro de 2025

HQ "Rock In Bidu"

 

HQ "Rock In Bidu"

A nova edição do "Rock In Rio" no Brasil começou no dia 13 de setembro e, então, mostro uma história em que o Bidu teve sua historinha invadida para ter um festival de Rock lá. Com 5 páginas, foi publicada em 'Cascão Nº 73' (Ed. Abril, 1985).

Capa de 'Cascão Nº 73' (Ed. Abril, 1985)

Dois empresários aparecem na história do Bidu comentando que ali era lindo, maravilhoso e um local ideal para o festival de Rock que estavam produzindo, e melhor que cantores poderiam desafinar a vontade porque estavam em uma história em quadrinhos e ninguém ia perceber. Eles saem para tentar alugar o espaço e Bidu aparece, estranhando que a história estava começando e pergunta o que aqueles dois estavam fazendo ali. Em seguida, pedreiros fazem construção da casa para o festival até o meio da página e depois de pronta, aparecem a plateia, com bastante metaleiros, fazendo fila para entrar no festival.

Bidu entra e vê as atrações internacionais, os seguranças querem ver as credenciais dele, Bidu pergunta por que queria uma e os seguranças expulsam, chutando o Bidu para fora, tratado como um Bugu da vida. Bidu espera o festival acabar do lado de fora, a plateia sai aos poucos bem louca, os empresários saem cheio de grana, mas dizendo que tiveram o maior prejuízo. No final, Bidu fica feliz em ter sua historinha de volta e uiva para a Lua para comemorar.

História legal, do tipo de metalinguagem, idealizada como homenagem ao primeiro "Rock In Rio" de 1985. Empresários alugam a historinha do Bidu para criar um festival de Rock contra a vontade dele. Depois da sua historinha ter sido invadida, Bidu preferiu fazer apresentação de uivar para a Lua, afinal para cachorro, melhor música é o uivo para Lua, sobrou pra Lua ouvir e aturar a desafinação do Bidu. Pelo visto quem negociou o aluguel da historinha do Bidu foi o Mauricio de Sousa, apesar do Bidu ser o chefe das suas histórias, mas o dono do espaço do ambiente é do Mauricio e da MSP e por isso o Bidu não sabia o que estava acontecendo lá antes de entrar. 

Mostrou todo o preparo para o festival de Rock desde a ideia de onde seria o local para realizar, a construção do palco, entrada do público, os shows dos roqueiros, expulsão de penetras, plateia atordoada após os shows e enriquecimento dos empresários e idealizadores do evento. Tudo de forma ágil e bem rápida, só como forma de homenagem e permitir roteirista fazer suas críticas ao festival. Até o logotipo imitaram no estilo do "Rock In Rio" verdadeiro, ficou muito bom. 

As bandas e cantores aparentemente não foram paródias dos que se apresentaram na época, foi apenas para mostrar que tinha apresentações de bandas de Rock, com exceção do que estava prestes a devorar um morcego que foi referência ao Ozzy Osbourne. Só errou em ter sido em casa de show, local fechado já que o Rock In Rio é em local a céu aberto.  Pode ser porque foi para ter a ideia melhor do Bidu ser chutado e ficar depois do lado de fora. Aliás, Bidu sentiu como o Bugu se sentia ao ser chutado pelos seguranças, Bugu deve ter se sentido vingado se soube disso.

Foi engraçado ver tiradas como cantores poderem desafinar porque estão em uma história em quadrinhos e ninguém percebe, a construção da casa de show em meia página, mas na realidade mostrando construindo tudo em um quadrinho, plateia exótica chegando, a paródia do nome cantor Raul Seixas como "Saul Seixas", Bidu chutado e dizer que foi tratado como um Bugu qualquer da vida e os empresários cheios da grana, mas ainda dizerem que tiveram prejuízos, como clara crítica que organizadores de festivais assim só querem lucrar. Legal também a história ser protagonizada só por cachorros, o que era comum nas histórias do Bidu de terem cachorros humanizados, exercendo funções que seriam de humanos. 

A história deve ter sido roteirizada em janeiro,  bem quando teve o festival, e só conseguiram encaixar em gibi no mês de maio. Os dois primeiros "Rock In Rio" (1985 e 1991) tiveram histórias em homenagem, respectivamente essa do Bidu e a do "Rock In Ferno" com a Turma do Penadinho, de 'Cascão Nº 124', de 1991. Já as outras edições do festival não tiveram histórias especiais, no máximo pode ter citado, mas sem ser o foco principal. Hoje o "Rock In Rio", prestes a completar 40 anos em 2025, está muito mudado, quase não em Rock, na edição deste ano só 2 dias reservados para Rock e sem Heavy Metal, menos artistas internacionais no geral e no lugar tem muito funk, pagode e até sertanejo, inclusive um dia só para artistas nacionais, descaracterizando o festival, cada edição piora.

Os traços desta história do Bidu ficaram ótimos, típicos de histórias de miolo dos anos 1980 e já na fase de traços consagrados dos personagens. Incorreta atualmente por não ser apropriado show de Rock em gibi infantil e elementos como Bidu sendo chutado. Foi republicada depois em 'Almanaque da Mônica Nº 48' (Ed. Globo, 1995).

Capa de 'Almanaque da Mônica Nº 48' (Ed. Globo, 1995)

Mônica: HQ "Um presente difícil"

 

Mônica: HQ "Um presente difícil"


Hoje é o "Dia das Crianças" e em homenagem mostro uma história em que o Seu Sousa foi a uma loja de brinquedos fechada de noite para comprar o presente para a Mônica. Com 11 páginas, foi história de abertura publicada em 'Almanaque da Mônica Nº 14 - Dia da Criança' (Ed. Abril, 1982).

Capa de 'Almanaque da Mônica Nº 14 - Dia da Criança' (Ed. Abril, 1982)

Mônica está dormindo e acorda com as reclamações do pai sobre as contas altas e como vai economizar. Ela vai até à sala, quer dar um beijo nele para ver se acalma, mas quando Seu Sousa diz que vai ter que comprar ainda o presente da Mônica do "Dia das Crianças" e lá vai mais dinheiro. Mônica volta para o quarto chorando baixinho, Seu Sousa vai até lá e diz que a filha não ouviu o que ele disse, foi tudo brincadeira, papai compra presente com prazer, só falou daquele jeito porque estava preocupado. 


Mônica continua chorando sem querer conversa, Seu Sousa conta que já comprou o presente dela e está com ele. Mônica abraça o pai e fala que não queria que não queria que comemorasse Dia da Criança por obrigação, que comprasse o presente por comprar e Seu Sousa diz que comemora porque gosta dela. Mônica quer que Seu Sousa dê o presente agora, Seu Sousa diz que vai buscar, ia dar amanhã, mas já que quer agora, vai buscar.  

Seu Sousa fica pensativo parado, Mônica vai lá e pergunta se tem alguma coisa, ele se assusta, fala que estava coçando as costas na parede e diz que volta logo. Ele vai até o seu quarto, diz que se não der o presente para a filha, vai ficar muito chateada e vai ser o "Dia da Criança" mais infeliz para ela. Assim, Seu Sousa resolve ir na loja de brinquedos perto e falar com o dono explicando seu caso.

Dona Luísa, que estava dormindo, vê o marido saindo da janela, pensa que era um bandido, telefona para a polícia e diz que ele foi em direção à loja de brinquedos. Seu Sousa tropeça em uma pedra, derruba a porta de entrada da loja caindo em cima do segurança que estava lá dentro. Seu Sousa segura as armas e faca de brinquedo e o segurança corre, dizendo que ele estava armado até os dentes.

Seu Sousa quer pedir desculpas, ao chegar na entrada, têm vários policiais em frente cercando a loja, mandando Seu Sousa se render. Ele não entende nada, pisa na alavanca de um boneco, que passa a fazer barulho parecido com tiro de arma. Os policias pensam que Seu Sousa reagiu e atiram em direção à loja. Seu Sousa se abaixa, pega uma boneca, deixa o dinheiro com aviso que é pela boneca e sai pelos fundos da loja.

Mônica pergunta para mãe que barulho era aquele e onde estava o pai, que entrou ali agora há pouco. Dona Luísa diz que pensava que ele estava na sala, Mônica fala que ele foi buscar o presente dela. Dona Luísa deduz que o ladrão que saiu do quarto e que a polícia encurralou poderia ser o marido. Neste instante, Seu Sousa aparece, entregando o presente da Mônica, que fica feliz e agradece o pai, dizendo que nunca duvidou dele.

Depois, Dona Luísa confirma que era Seu Sousa que entrou no quarto e era nele que os policiais estavam atirando e fica orgulhosa dele por ser corajoso, passou por tudo aquilo só para não deixar a Mônica chateada sem presente. Quando vai dar beijo nele, Seu Sousa cai em si do que fez e desmaia. No final, é a Dona Luísa quem faz as contas para pagar as despesas da casa, reclamando e xingando, enquanto Seu Sousa está desmaiado na cama.

História legal em que o Seu Sousa inventa para a Mônica que comprou o presente de "Dia das Crianças" para ela e precisa comprar um em tempo recorde para a filha não desconfiar que não tinha sido comprado. Seu Sousa resolve falar com o dono da loja de brinquedos perto da casa, só que se mete em confusão por acharem que estava assaltando a loja, ainda depois do telefonema da Dona Luísa que achou que alguém tinha saído do quarto dela. Tem troca de tiros com a polícia, Seu Sousa escapa e entrega o presente para a filha e no final é a Dona Luísa quem faz as contas de despesas da casa já que o marido tinha desmaiado depois de cair em si do que fez. Terminou do mesmo jeito que começou só que com a mãe fazendo as contas em vez do pai.

O que uma mentira faz, virou trama policial com Seu Sousa entrando em uma troca de tiros com a polícia só para dar um brinquedo para filha e não se passar por pai desnaturado. Era só ter contado a verdade que ia comprar ainda o presente, mas ficou com medo que a Mônica não ia mais gostar dele já que ouviu a sua reclamação que ainda tinha que ter despesa para comprar presente. Mônica chorou porque achou que atrapalha a vida do pai dela, que ela dá despesas e qualquer coisa que Seu Sousa diria poderia ser mal interpretado pela filha.

O segurança da loja frouxo, correr porque o suposto bandido estava armado. Os policiais não viram que era o Seu Sousa por causa da iluminação senão eles até iam atrás na casa dele e teria que justificar. Seu Sousa deixou o dinheiro para pagar a boneca para não se passar como ladrão, sem saber que deu prejuízo bem maior para o dono da loja. A situação da loja após o tiroteio ficou na imaginação, não quiseram explorar esse lado, apenas a entrega do presente para a Mônica. De certa forma, o dono teve prejuízo por causa do Seu Sousa, mas como não sabia que era ele que estava lá, ficou por isso mesmo, ficou como que foi por causa da troca de tiros entre um bandido qualquer e policiais.


Curioso ter uma loja de brinquedos praticamente em frente a casa da Mônica, já que nem tem comércio lá. As histórias não têm cronologia e para essa foi preciso uma loja perto para desenrolar com o número de páginas que precisava. Impublicável hoje por Seu Sousa, um personagem fixo principal, se passar por bandido, ter tiros de metralhadoras da polícia, Seu Sousa segurar armas e faca de brinquedo, já que hoje nem armas de brinquedo pode mais nos gibis, além dos palavrões ditos insistentemente pelos pais da Mônica e na frente dela quando estavam reclamando das contas para pagar.

Os traços ficaram excelentes com personagens bem fofinhos, do estilo predominante em histórias de 1981 e que ainda teve algumas vezes traços assim em 1982. Teve uma propaganda interrompendo a história na página 9 do gibi, por isso essa página está ausente. 

Foi uma história inédita em almanaque porque não tinham histórias suficientes para republicações de acordo com o tema que quiseram colocar na edição, era comum isso na Editora Abril entre 1980 a 1983. Essa edição ainda teve mais 2 histórias inéditas e a tirinha final e o resto foram republicações de histórias dos gibis da Mônica de 1975, mais focadas com brincadeiras ente eles para dar ideia de tema de Dia da Criança. Essa história nunca foi republicada até hoje assim como as de outros almanaques da Editora Abril que tiveram histórias inéditas já que procuravam escolher só as que saíam nos gibis convencionais e as inéditas de almanaques ficaram esquecidas. Então, é rara e só quem esse 'Almanaque da Mônica Nº 14' da Abril que a conhece. 

FELIZ DIA DAS CRIANÇAS!!!

Praia da Guarita: Beleza Selvagem, Ondas Poderosas e o Toque de Burle Marx em Torres (RS)

 Praia da Guarita: Beleza Selvagem, Ondas Poderosas e o Toque de Burle Marx em Torres (RS)


Praia da GuaritaEnseada encrustrada entre falésias e cercada pelos morros das Furnas e da Guarita, era de se esperar que a praia da Guarita tivesse um mar extremamente tranquilo, sem ondas.
Porém, contrariando a geografia, a Praia de Guarita possui um mar bastante agitado.
Isso faz com que a praia seja bastante procurada por surfistas, fora eles, poucas pessoas se arriscam a enfrentar o mar da Praia de Guarita. Contudo, fora o mar, é possível dizer que a Praia da Guarita é sinônimo de tranquilidade; integrando a APA do Parque da Guarita, esta praia costuma ser pouco movimentada e tem pouco comércio ao seu redor.
Em termos de beleza, a Praia da Guarita não deixa nada a desejar. Considerada como a Praia mais bela de Torres, além de toda beleza natural, a praia ainda conta com um toque especial: os desenhos dos jardins do Parque da Guarita foram feitos pelo famoso paisagista Burle Marx. No parque da Guarita, do topo da Torre Sul, é possível desfrutar de uma impressionante vista da região.
Como chegar à Praia da Guarita: o acesso à região do Parque da Guarita é feito através da rodovia RS-389. Contudo, para se chegar até a praia, é necessário descer um curto caminho feito por degraus de pedra.
Praia da Guarita

Praia da Guarita: Beleza Selvagem, Ondas Poderosas e o Toque de Burle Marx em Torres (RS)

Escondida entre falésias imponentes e envolta pelos morros das Furnas e da Guarita, a Praia da Guarita, em Torres (Rio Grande do Sul), é uma das joias mais surpreendentes da costa gaúcha. À primeira vista, sua geografia — uma enseada protegida por rochas e elevações naturais — sugere águas calmas e serenas. Mas a natureza, aqui, gosta de desafiar as expectativas: o mar da Guarita é agitado, intenso e poderoso, tornando-a um verdadeiro paraíso para surfistas e amantes da força bruta do oceano.


🌊 Um Mar que Desafia a Geografia

Apesar do abrigo natural formado pelas falésias, as correntes e o vento transformam as águas da Guarita em um espetáculo de energia e movimento. Grandes ondas quebram com força, atraindo praticantes de surf de todo o Brasil — especialmente nos meses de inverno, quando o swell ganha intensidade.

Por isso, banhistas casuais raramente entram no mar. Mas isso não é um defeito — é parte do encanto. A Praia da Guarita não foi feita para multidões nem para recreação convencional. Ela é para quem busca contato com a natureza em seu estado mais puro e selvagem.


🌿 Tranquilidade e Preservação no Parque da Guarita

Integrante da Área de Proteção Ambiental (APA) do Parque da Guarita, a praia mantém um equilíbrio raro: pouco comércio, poucos visitantes e zero poluição visual. Não há barracas de praia, nem música alta, nem aglomerações. O que se ouve é o som do vento nas falésias, das ondas quebrando nas pedras e do silêncio sagrado da costa preservada.

É exatamente essa serenidade — aliada à dramaticidade da paisagem — que faz da Guarita a praia mais bela de Torres, segundo moradores e viajantes mais atentos.


🎨 O Toque de Genialidade: Burle Marx nos Jardins

Mas a Praia da Guarita reserva uma surpresa que poucos esperam: seus jardins foram projetados pelo mestre Roberto Burle Marx, um dos maiores paisagistas do século XX. Sim! Entre as pedras e o mar bravio, há canteiros ondulantes, formas orgânicas e espécies nativas dispostas com a assinatura inconfundível do artista brasileiro.

Esse detalhe transforma o entorno em uma obra de arte viva, onde natureza, arquitetura paisagística e geografia se fundem em perfeita harmonia.


🔭 Vista Panorâmica do Topo da Torre Sul

Quem visita o Parque da Guarita não pode deixar de subir a Torre Sul, estrutura de concreto erguida nos anos 1960 que, do seu mirante, oferece uma vista de tirar o fôlego:

  • A enseada da Praia da Guarita, com suas ondas espumantes;
  • As falésias avermelhadas contrastando com o azul profundo do mar;
  • O encontro dramático entre o Morro das Furnas e o Morro da Guarita;
  • E, nos dias mais claros, a silhueta das Ilhas da Lagoa, ao norte.

É o melhor mirante de Torres — e um lugar perfeito para fotografar, meditar ou simplesmente contemplar a imensidão.


🚶 Como Chegar à Praia da Guarita

O acesso ao Parque da Guarita é feito pela RS-389, a principal rodovia que liga Torres ao sul do balneário. Há estacionamento próximo à entrada do parque.
A partir daí, é preciso descer uma escadaria de pedra — curta, mas íngreme — que conduz diretamente à areia. O caminho é seguro, mas recomenda-se calçados adequados, especialmente em dias úmidos.

Dica: vá pela manhã ou no pôr do sol. A luz dourada sobre as falésias transforma a paisagem em algo quase místico.


🌅 Praia da Guarita: Selvagem, Bela e Inesquecível

Mais que um destino de verão, a Praia da Guarita é uma experiência sensorial e espiritual. É para quem não teme a força do mar, mas se encanta com a quietude das pedras; para quem valoriza a natureza intocada, mas se emociona com a arte escondida nos jardins.

Se Torres é conhecida por suas formações rochosas únicas, então a Guarita é sua alma mais autêntica.


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Hotel Stelter: Um Legado Familiar em Pomerode desde 1918

 

Hotel Stelter

Construído em 1918 por Antonio Swarowski, com a finalidade de ser o Hotel Swarowski.

Adquirido pela família Stelter, permanecendo na família até os dias de hoje.

o novo anexo foi construído em 1960.





Inicio da construção do hotel


Hotel Stelter: Um Legado Familiar em Pomerode desde 1918

No coração da “Capital Mais Alemã do Brasil”, a encantadora Pomerode (Santa Catarina), ergue-se um hotel que respira história, tradição e hospitalidade autêntica. O Hotel Stelter não é apenas um lugar para dormir — é um refúgio de memórias, onde cada tijolo, corredor e janela conta a saga de uma família que, há mais de um século, transforma hóspedes em amigos.


🏛️ 1918: O Nascimento do Hotel Swarowski

Tudo começou em 1918, quando Antonio Swarowski, um empreendedor visionário da colônia pomerana, construiu um edifício com um propósito claro: oferecer acolhimento de qualidade aos viajantes que cruzavam a região. Batizado como Hotel Swarowski, o empreendimento rapidamente se tornou um ponto de referência na comunidade — local de encontros, celebrações e descanso para comerciantes, agricultores e famílias da região.

Localizado estrategicamente no centro de Pomerode — a poucos passos da Igreja Matriz São João Batista, do Museu Pomerano e das principais vias do comércio local —, o hotel já nascia integrado ao pulso da cidade.


❤️ A Família Stelter Assume o Legado

Em um momento marcado pelo espírito de continuidade (ainda que a data exata da aquisição não seja amplamente divulgada), o hotel foi adquirido pela família Stelter, que desde então assumiu a missão de preservar e expandir esse patrimônio com dignidade e carinho.

O que impressiona — e emociona — é que, até os dias atuais, o Hotel Stelter permanece nas mãos da mesma família. Isso significa que cada geração cuidou dele não como um simples negócio, mas como um tesouro coletivo, transmitido com respeito e orgulho.


🧱 1960: Expansão com Respeito à História

Com o crescimento do turismo em Pomerode — impulsionado pela famosa Oktoberfest, pelas festas típicas e pelo apelo cultural da arquitetura enxaimel —, a demanda por hospedagem aumentou. Em 1960, a família Stelter construiu um novo anexo, ampliando a capacidade do hotel sem jamais comprometer sua identidade.

O anexo foi projetado com sensibilidade: integrado visualmente ao prédio original, com acabamentos que dialogam com o estilo regional, garantindo conforto moderno sem perder a alma histórica do lugar. Quartos arejados, áreas comuns aconchegantes e um jardim tranquilo tornaram-se parte da experiência única de se hospedar ali.


🌿 Por Que o Hotel Stelter É Especial?

  • Mais de 100 anos de história contínua
  • Propriedade familiar desde a primeira metade do século XX
  • Localização privilegiada no centro de Pomerode
  • Ambiente acolhedor, com toque caseiro e atendimento personalizado
  • Parte viva do patrimônio cultural e turístico do Vale Europeu

Muitos hóspedes retornam ano após ano — alguns, já na terceira geração da mesma família. Isso não é por acaso. É o fruto de um compromisso raro: cuidar do outro como se fosse da própria casa.


📍 Visite!

Endereço (estimado): Centro de Pomerode, Santa Catarina
Próximo a: Rua Hermann Hering, Igreja Matriz, Museu Pomerano e Rota do Enxaimel

Se você busca uma experiência autêntica no Vale Europeu catarinense, reserve sua estadia no Hotel Stelter. Aqui, você não passa apenas uma noite — vive um pedaço da história de Pomerode.


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