quinta-feira, 7 de julho de 2022

ANTIGO BRASÃO DO PARANÁ CRIADO POR ALFREDO ANDERSEN Alfredo Emílio Andersen iniciou sua formação artística em Oslo, onde estuda com Wilhelm Krogh, conhecido cenógrafo, pintor e decorador, entre 1874 e 1878.

 ANTIGO BRASÃO DO PARANÁ CRIADO POR ALFREDO ANDERSEN
Alfredo Emílio Andersen iniciou sua formação artística em Oslo, onde estuda com Wilhelm Krogh, conhecido cenógrafo, pintor e decorador, entre 1874 e 1878.

ANTIGO BRASÃO DO PARANÁ CRIADO POR ALFREDO ANDERSEN
Alfredo Emílio Andersen iniciou sua formação artística em Oslo, onde estuda com Wilhelm Krogh, conhecido cenógrafo, pintor e decorador, entre 1874 e 1878. No começo da década de 1880, freqüenta a Academia Real de Belas Artes de Copenhague, onde recebe orientação do retratista Carl A. Andersen. Leciona desenho, entre 1881 e 1883, na Escola para Rapazes em Vesterbron Asyl. Em 1891, o artista empreende viagem pela América do Sul, e passa pela costa brasileira. Retorna à Noruega, e, em 1893, realiza uma segunda viagem ao Brasil.
Reside por cerca de dez anos em Paranaguá, Paraná. Transfere-se em 1902 para Curitiba, onde cria uma escola particular de desenho e pintura. Leciona também desenho na Escola Alemã e no Colégio Paranaense. Em 1909, assume a direção das aulas noturnas da Escola de Belas Artes e Industriais, em Curitiba.
Em 1910, como reconhecimento do seu prestígio, Andersen executa projeto para o brasão do Estado do Paraná, adotado pela lei nº 904, de 21/03/1910. De lá para cá o brasão foi modificado várias vezes , mas a figura do ceifador, Idealizada por ele, permanece até a última alteração em 1990.
Descritivo do brasão Idealizado por Andersen, objeto da pintura anexa:
- O lavrador, ceifando a messe farta, colocado no primeiro plano do campo do escudo, assinala com precisão o carácter do nosso meio étnico e econômico, e representa as inclinações naturais do nosso tempo e da nossa raça, retemperada pela colonização;
- A orla de pinheiros, esfumada no segundo plano do escudo, dá a ideia da extensão da nossa natureza vegetal;
- A cordilheira marítima, limitando o horizonte, diz sobre a natureza do solo, variado por divisões de altitudes que lhe são características;
- O sol nascente é o simbolo illuminado de uma grandeza que surge, de um futuro que se ergue promissor e fecundo;
- O falcão paranaense, pairando proctoralmente sobre o escudo, ao passo que representa o mais galhardo exemplar da nossa avifauna, condiz com o pensamento adoptado universalmente para a representação simbolica que põe nas azas condoreiras as humanas inclinações para a liberdade;
- As grinaldas de pinho e matte, emfim, que contornam a parte inferior do escudo, definem as preocupações industriaes da actualidade, que fazem a riqueza econômica do Estado.
Este brasão permaneceu inalterado até 1933 quando a Constituição Federal de 1934 aboliu o símbolos estaduais, sendo o Brasão do Estado substituído pelo Brasão Nacional.
Em 1946, a Constituição Federal restabeleceu a autonomia dos Estados, sendo reinstituído em 1947 o brasão estadual anterior com pequenas modificações e que permaneceu até 1990, quando foi alterado por lei estadual.
Em 2002, após uma decisão de inconstitucionalidade pelo Tribunal de Justiça do Estado do Paraná, foi restabelecido o brasão de 1947.
(Foto: Arquivo Público do Paraná)
Paulo Grani

Nenhuma descrição de foto disponível.ANTIGO BRASÃO DO PARANÁ CRIADO POR ALFREDO ANDERSEN
Alfredo Emílio Andersen iniciou sua formação artística em Oslo, onde estuda com Wilhelm Krogh, conhecido cenógrafo, pintor e decorador, entre 1874 e 1878. No começo da década de 1880, freqüenta a Academia Real de Belas Artes de Copenhague, onde recebe orientação do retratista Carl A. Andersen. Leciona desenho, entre 1881 e 1883, na Escola para Rapazes em Vesterbron Asyl. Em 1891, o artista empreende viagem pela América do Sul, e passa pela costa brasileira. Retorna à Noruega, e, em 1893, realiza uma segunda viagem ao Brasil.
Reside por cerca de dez anos em Paranaguá, Paraná. Transfere-se em 1902 para Curitiba, onde cria uma escola particular de desenho e pintura. Leciona também desenho na Escola Alemã e no Colégio Paranaense. Em 1909, assume a direção das aulas noturnas da Escola de Belas Artes e Industriais, em Curitiba.
Em 1910, como reconhecimento do seu prestígio, Andersen executa projeto para o brasão do Estado do Paraná, adotado pela lei nº 904, de 21/03/1910. De lá para cá o brasão foi modificado várias vezes , mas a figura do ceifador, Idealizada por ele, permanece até a última alteração em 1990.
Descritivo do brasão Idealizado por Andersen, objeto da pintura anexa:
- O lavrador, ceifando a messe farta, colocado no primeiro plano do campo do escudo, assinala com precisão o carácter do nosso meio étnico e econômico, e representa as inclinações naturais do nosso tempo e da nossa raça, retemperada pela colonização;
- A orla de pinheiros, esfumada no segundo plano do escudo, dá a ideia da extensão da nossa natureza vegetal;
- A cordilheira marítima, limitando o horizonte, diz sobre a natureza do solo, variado por divisões de altitudes que lhe são características;
- O sol nascente é o simbolo illuminado de uma grandeza que surge, de um futuro que se ergue promissor e fecundo;
- O falcão paranaense, pairando proctoralmente sobre o escudo, ao passo que representa o mais galhardo exemplar da nossa avifauna, condiz com o pensamento adoptado universalmente para a representação simbolica que põe nas azas condoreiras as humanas inclinações para a liberdade;
- As grinaldas de pinho e matte, emfim, que contornam a parte inferior do escudo, definem as preocupações industriaes da actualidade, que fazem a riqueza econômica do Estado.
Este brasão permaneceu inalterado até 1933 quando a Constituição Federal de 1934 aboliu o símbolos estaduais, sendo o Brasão do Estado substituído pelo Brasão Nacional.
Em 1946, a Constituição Federal restabeleceu a autonomia dos Estados, sendo reinstituído em 1947 o brasão estadual anterior com pequenas modificações e que permaneceu até 1990, quando foi alterado por lei estadual.
Em 2002, após uma decisão de inconstitucionalidade pelo Tribunal de Justiça do Estado do Paraná, foi restabelecido o brasão de 1947.
(Foto: Arquivo Público do Paraná)
Paulo Grani

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