sexta-feira, 28 de abril de 2023

A Lumber e o Contestado, segundo Valentini

 

A Lumber e o Contestado, segundo Valentini



A instalação da Southern Brazil Lumber and Colonization
e o desencamendo da guerra na região do Contestado.



Por Delmir José Valentini

A história da madeireira e colonizadora Lumber, edificada pelo norte-americano Percival Farquhar, na Região do Contestado, no início do Século XX, está intrinsecamente ligada à história da Guerra do Contestado. Farquhar, com ampla visão dos aspectos econômicos dos países em que atuou e com ampla bagagem de experiências em investimentos desta natureza, iniciou, no ano de 1909, a instalação da grande madeireira e colonizadora em Três Barras.

O brasilianista, Todd Diacon, observou que Farquhar, com “olhos de águia”, percebeu as reservas de pinheiros do Paraná e Santa Catarina como grande fonte de riqueza natural para serem industrializadas e comercializadas (DIACON, 2002, p. 51). O processo começou com a construção da ferrovia e continuou com a exploração da madeira. Assim, justificaria grandes investimentos que culminariam com a colonização da região e garantiriam elevados lucros aos investidores.

A atividade cafeeira, no Centro Oeste, absorveu centenas de milhares de imigrantes. Segundo Farquhar, era visível o anseio destes imigrantes de se tornarem proprietários de terras, e que também seria de interesse público a ocupação efetiva na Região do Contestado. A concessão, por parte do governo brasileiro, de vasta faixa de terra ao longo das margens dos trilhos, facilitaria os interesses mútuos.

Ligada ao processo de industrialização e urbanização brasileira, a demanda por madeira exerceu forte pressão sobre a Floresta Ombrófila Mista (KLEIN, 1984) e grande parte desta fabulosa riqueza natural foi destinada aos incipientes centros urbanos como São Paulo e Rio de Janeiro. No plano externo, o mercado da madeira se expandiu com as exportações, principalmente pelos portos de São Francisco e Paranaguá, de onde o pinho retirado desta Região ganhava os mercados mundiais.

Entre 1900 e 1910, observa-se uma atividade crescente, passando de 189:094$210 para 626:402$911. Segundo Rufino P. Almeida, neste período, aproximadamente 3% da receita catarinense advinha da madeira. Com a instalação da Lumber (1909), foi grande o aumento da produção e exportação, elevando os índices, com algumas variáveis em determinados momentos (Durante a Primeira Guerra Mundial e no contexto da quebra da bolsa de valores de Nova Yorque em 1929), sendo possível perceber a expansão e importância econômica nos anos que antecedem a sua nacionalização, chegando, a partir de 1932, a um crescimento vertiginoso. Os índices do período (1910 a 1930) elevam-se a mais de 8%. (ALMEIDA, 1979)

O aproveitamento comercial da madeira retirada da Floresta Ombrófila Mista (KLEIN, 1984) está ligado às pressões dos desmatamentos para abrir áreas agrícolas e formação de pastagens. Tornou-se comum as empresas colonizadoras venderem as terras e garantirem a reserva da madeira sobre a área, uma vez que o colono tinha interesse na terra sem mata para proceder nos lavrados o cultivo de lavouras e a criação de animais.

Da primitiva área de mais de 200.000 quilômetros quadrados no Sul do Brasil, coberta de araucárias, do início do Século XX, em aproximadamente um século, encontramos nos mesmos locais apenas 3% da cobertura original, mostrando que o desaparecimento da vasta floresta procedeu a um processo rápido de transformações que merecem atentos estudos.

Até o ano de 1912, Farquhar recebeu grandes empréstimos de bancos europeus e promoveu grandes investimentos. A partir de 1912, com a eclosão da Primeira Guerra Mundial, cessaram os empréstimos e os altos custos dos investimentos levaram Farquhar a falência. Em 1914, W. Cameron Forbes foi nomeado pela Corte do Maine como interventor da Companhia Brazil Railway Company, que operou no Brazil até o ano de 1940, quando foi nacionalizada, através do Decreto Lei 2436 do Governo de Getúlio Vargas. (DIACON, 2002, p. 50)

Em toda a história da Lumber, podemos destacar a presença de grande número de trabalhadores, principalmente imigrantes ou descendentes destes e as profundas mudanças causadas pela presença do capital internacional na Região. Em 1912, trabalhavam 400 homens na madeireira de Três Barras, aumentando para 655 em 1915. Existem registros que confirmam que a serraria de Três Barras ficou parada entre agosto de 1914 e junho de 1915. A crise foi contornada com grandes vendas para a Argentina, no ano de 1916, segundo Diacon, de US$ 166.500 (DIACON, 2002, p. 51).

Analisando os livros onde constam os pagamentos durante os anos de 1923 até fevereiro de 1929, encontramos um número pouco variável de trabalhadores, tanto na parte interna da madeireira, onde geralmente o número de operários ficava numa média de 230 e externamente, nas matas, onde o número aproximava-se de 310 homens.

Internamente, entre as diversas atividades, predominavam os trabalhadores da cepilhadeira com dois turnos (dia e noite) com aproximadamente 50 homens em cada turno. Além da empilhação e oficina, que também reuniam grande número de trabalhadores, existiam as tarefas que demandavam menos operários e, ainda, as atividades de escritório, armazém, farmácia, hospital entre outras, delegadas aos chefes, encarregados e dirigentes.

Externamente, chama a atenção o número de operários cortadores de toros, entre 30 e 50, em constante deslocamento nas matas, e um número menor de operários em atividades de operação de guinchos, donkeys, corte de lenha, locomoção, carregadores, apontadores e conservas.

Tanto internamente, quanto externamente, a presença de operários estrangeiros, imigrantes ou descendentes, é maciça, e pode-se observar a presença polonesa em praticamente todas as atividades. No donkey número 2, em outubro de 1923, trabalhavam 12 operários. Eis os sobrenomes: Kozak, Scorey, Kozakevicz, Repula, Jankok, Scheuky, Holowka, Sczerbisky, Wiescosky, Maralevicz, Wolk e Nicolau Budi.

Valdemiro Noga, antigo trabalhador da Lumber, veio da Grande Ucrânia e trabalhou até depois da empresa ser incorporada ao patrimônio nacional. Contou sua experiência enquanto operador de guinchos, atuando na retirada das araucárias da Floresta Ombrófila Mista.

Praticamente, não existem estudos sobre a atuação da Southern Brazil Lumber and Colonization Company no Brasil no início do Século XX. Estimativas dão conta de que a Lumber cortou e beneficiou milhões de metros cúbicos de madeira durante os anos de 1909 e 1939. Teve como engenho central a grande serraria de Três Barras e filiais em Calmon e Valões, em Santa Catarina. Atuou com fazendas no Paraná. Com escritórios em São Paulo, São Francisco - SC e em Paranaguá - PR. Na época, transformou-se em grande complexo produtor e exportador de madeireiro.

O sistema de mecanização e a divisão dos trabalhos desde a retirada das árvores da floresta até o processo final de embarque revelam o meio mais eficaz de obter lucros com os investimentos em alta tecnologia, mecanização e qualificada mão-de-obra de imigrantes. Sistema de empilhamento para secagem, aproveitamento de madeira para fábrica de caixas e até na venda de sobras, como lenha, para os funcionários, revelam a complexidade e atenção aos possíveis lucros, procurados até nos mínimos detalhes.

Mesmo depois de nacionalizada, continuou operando através da Southern Brazil Lumber and Colonization Company Incorporada. Registros de contratos entre fazendeiros e a Lumber Incorporada mostram que no ano de 1942 foram adquiridos centenas de milhares de árvores de araucárias, próximas à Serra do Espigão, vendidas por fazendeiros que firmavam contratos de retirada das árvores das suas propriedades. Um levantamento dos contratos feitos com fazendeiros, registrados no Cartório de Paz de Curitibanos , onde se encontram várias dezenas destes documentos, apontam negócios envolvendo milhões de árvores em áreas de terras onde, após a exploração comrecial da madeira, as terras eram comercializadas ou regularizadas as posses.

No Cartório de Paz de Curitibanos, estão os contratos registrados, através de escritura pública de arrendamento, assinados pelo procurador da Lumber, Sr. João Pacheco Sobrinho, da Vila de Três Barras, que percorria a região comprando o direito de extração de pinho, imbuia e outras madeiras para exploração industrial e comercial. Diversas condições eram estabelecidas nos contratos, entre outras, as árvores cortadas deveriam medir 1(um) metro acima do solo ao serem derrubadas (quinze polegadas inglesas). O valor estabelecido era de 3$000 (Três mil réis) cada uma e seriam marcadas na presença de ambas as partes. O prazo de retirada ficava estabelecido em 10 anos, podendo ser prorrogados por mais dez.

Ao assinar os documentos do arrendamento, o procurador também reservava o direito da Lumber de também construir linhas, caminhos, estradas de rodagem, de vias férreas sem condições de indenizar se isso causasse qualquer dano ao terreno. Podia também tirar lenha, nó de pinho e dormentes do terreno arrendado e, ainda, o direito de sublocar a quem lhe conviesse, pois o direito do contrato continuava valendo mesmo em caso de transmissão do terreno por qualquer título.

Torna-se impossível, pelos registros existentes precisar todos os contratos de arrendamentos para retirada posterior da madeira ou mesmo de contratos de compra das terras. No entanto, alguns chamam a atenção pela quantidade de terra e pela localização. Assim, encontram-se nos arquivos do Cartório de Curitibanos, registrados no ano de 1948, entre o procurador da Lumber e os proprietários, contratos de arrendamento dos seguintes locais: distrito de Caragoatá, da Comarca de Curitibanos, e Alto da Serra do Espigão, somando, juntos, milhões de hectares de terra.

A preocupação com a retirada das araucárias de forma indiscriminada começou somente após a nacionalização da Lumber. Uma portaria assinada em 01 de fevereiro de 1940 instituiu um serviço administrativo geral para a comercialização do pinho brasileiro, estabelecendo regras e limitando a quantidade de pinheiro para ser retirada e comercializada. No ano seguinte, o Decreto-Lei 3124, de 19 de março de 1941 criou o Instituto Nacional do Pinho. Sem dúvidas, a atitude mais enérgica veio em 1946, através do Decreto-Lei, Número 9647, de 22 de agosto do mesmo ano, quando o governo brasileiro adotou normas proibitivas para a exportação de madeira bruta ou industrializada no País.

Ainda dentro das iniciativas oficiais, encontramos, em período recente da história da Floresta Ombrófila Mista, um amplo programa de incentivos fiscais ao reflorestamento com espécies exóticas do gênero “Pinus”, assinado pelo Marechal Castelo Branco em !966 e, no ano seguinte, a criação do IBDF (Instituto Brasileiro de Desenvolvimento Florestal) que substituiu o INP (Instituto Nacional do Pinho).


Um desastre ecológico, o fim de um ecossistema que tinha como fundamento a gigante árvore de pinhas, com sementes nutritivas, para a fauna, índios e caboclos? O progresso que chegou com os trilhos da ferrovia São Paulo - Rio Grande? A colonização que depositou nesta terra sementes diferentes e braços europeus para o seu cultivo? Substituição da floresta preta de pinheiros pelo deserto verde do pinus illiotis, efêmera floresta lucrativa?

A edificação da Southern Brazil Lumber and Colonization Company, iniciada em 1909, a construção da ferrovia São Paulo Rio Grande, entre os Rios Iguaçu e Uruguai, inaugurada em 1910, e o conflito armado que ocorreu entre os anos de 1912 e 1916 na Região do Contestado, constituem eventos cruciais no entendimento da formação social, econômica, política, religiosa, cultural e ambiental nas terras contestadas. O estudo comparado em cada contexto possibilita a compreensão das profundas mudanças, principalmente econômicas e ambientais, e os fatores do desencadeamento do maior conflito social brasileiro ocorrido durante as primeiras décadas do Século XX.

A instalação da Southern Brazil Lumber and Colonization Company nas proximidades da linha tronco da ferrovia São Paulo - Rio Grande, está relacionada ao projeto grupo econômico liderado por Percival Farquhar que começou a instalar a Lumber na Região do Contestado ainda no ano de 1909, mesmo antes da inauguração da ferrovia que cortou as terras contestadas. Estava nascendo o maior complexo madeireiro do mundo e as transformações ambientais que alteraram profundamente o panorama regional.

A construção da ferrovia São Paulo Rio Grande, cujo planejamento remonta o segundo império brasileiro, só foi concluída no ano de 1910 e desencadeou um amplo processo de ocupação e povoamento, valorização das terras circunvizinhas, institucionalização da propriedade privada, espoliação de antigos moradores, entre outras significativas transformações.

Maurício Vinhas de Queiroz destacou que, “em 1911 ocorreram os primeiros despejos” dos antigos moradores da Região do Contestado, expulsos das proximidades da ferrovia, cujas terras agora pertenciam para a empresa Brazil Railway Company. (VINHAS DE QUEIROZ, 1977)

O primeiro ajuntamento de sertanejos na Região do Contestado ocorreu em seguida, no ano de 1912. Algúns fatos ocorridos, no ano que antecedeu, chamam a atenção. Os sertanejos juntaram-se em torno de José Maria, um benzedor e curandeiro que receitava ervas, benzia e aconselhava, poderes antes exercidos pelos monges João Maria de Agostini e João Maria de Jesus. Com José Maria, principiou a aglutinação que gerou a Guerra do Contestado iniciada em 1912, estendida até 1916 e que deixou um saldo de aproximadamente oito mil brasileiros mortos, a grande maioria sertanejos pobres que viviam na Floresta Ombrófila Mista.

O desencadeamento da Guerra do Contestado está relacionada diretamente aos fatos que ocorreram na véspera do conflito. Não há como negar que a construção da ferrovia, a exploração comercial da madeira e o processo de colonização foram elementos condicionantes no desencadeamento do conflito armado que foi denominado Guerra do Contestado.

A chegada de colonos, descendentes de europeus, para trabalharem na Lumber e desbravar a floresta Ombrófila Mista, abriu espaço para os colonos que desembarcaram ao longo das estações da ferrovia São Paulo Rio Grande e se internaram nas terras novas para o cultivo de cereais e criação de animais e despertaram a ira dos caboclos que partiram para a desforra. Entre os fatos que podem exemplificar, está o ataque do grupo liderado por Francisco Alonso à Colônia do Rio das Antas, em novembro de 1914, resultando em mortes em ambas as partes, entre outras, a do próprio líder sertanejo.

No dia 06 de setembro de 1914, o alvo dos sertanejos rebeldes foi a própria Lumber, quando a Estação de Calmon foi queimada e a filial da madeireira norte-americana foi alvo de saque e incêndio. Herculano Assumpção registrou que, na porta de uma venda, escrito a lápis, ficou uma carta onde os sertanejos reclamam do governo que “toca os filhos brasileiros dos terreno que pertence à nação e vende para o estrangeiro (....) Nois não tem direito de terras tudo é para as gentes da Oropa” (ASSUMPÇÃO, 1917, p. 245).

O desbaratamento total das cidades santas, o final da Guerra do Contestado, o processo de limpeza para impedir novos ajuntamentos e a assinatura do acordo entre Santa Catarina e Paraná, determinando os limites para jurisdição de cada Estado litigante, colocou colonos e caboclos no mesmo chão, com forte atuação das Companhias Colonizadoras na instalação dos núcleos coloniais e acesso à terra por meio de pagamentos e legalizações de propriedades em cartórios públicos.

Não precisa nem escrever que os caboclos continuaram com dificuldades para ter acesso àquilo que tinham antes da chegada da ferrovia. Segundo Paulo Pinheiro, ao findar a Guerra do Contestado, o General Setembrino de Carvalho trocou telegramas com os governadores de Santa Catarina e do Paraná, sugerindo o estabelecimento dos sertanejos prisioneiros em colônias na própria Região. O General recebeu da Inspetoria Federal de Povoamento do Solo (Ministério da Agricultura) a informação de que “não existem terras disponíveis, sendo as colônias existentes organizadas para a recepção de imigrantes europeus”(MACHADO, 2006, 324).


Bibliografia

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ASSUMPÇÃO, Herculano Teixeira. A Campanha do Contestado. Belo Horizonte: Imprensa Oficial do Estado de Minas Gerais, 1917, V. I.

ASSUMPÇÃO, Herculano Teixeira. A Campanha do Contestado. Belo Horizonte: Imprensa Oficial do Estado de Minas Gerais, 1918, V. II.

DEAN, Warren. A ferro e fogo – a história e a devastação da mata atlântica brasileira. São Paulo: Companhia das Letras, 1996.

DIACON, Todd A. Millenarian Vision, Capitalist Reality – Brazil’s Contestado Rebellion, 1912-1916. Fourth printing, Duke University Press, 2002.

GAULD, Charles A. Farquhar o Último Titã – Um Empreendedor Americano na América Latina. Tradução Eliana Nogueira do Vale. São Paulo: Editora de Cultura, 2006.

GUERRA, Miguel Pedro e outros. Exploração, Manejo, e Conservação da Araucária (Araucária Angustifólia). In Sustentável Mata Atlântica – A exploração dos seus recursos florestais. 2 ed., São Paulo: SENAC, 2003.

HEINSFELD, Adelar. A Questão de Palmas entre Brasil e Argentina e o Início da Colonização no Baixo Vale do Rio do Peixe-SC. Joaçaba: UNOESC, 1996.
KLEIN, R. M. Aspectos dinâmicos da vegetação do Sul do Brasil. Sellowia, Itajaí, Nr. 36, P. 5-54, 1984.

KLEIN, R. M. Aspectos dinâmicos da vegetação do Sul do Brasil. Sellowia, Itajaí, Nr. 12, P. 17-44, 1960.

MACHADO, Paulo Pinheiro. Lideranças do Contestado: a Formação e a Atuação das Chefias Caboclas (1912-1916). Campinas – SP: Editora da UNICAMP, 2004.

SILVA, R. Cavallazzi. Terras Públicas e Particulares – o Impacto do Capital Estrangeiro sobre a Institucionalização da Propriedade Privada (um Estudo da Brazil Railway Company no Meio Oeste Catarinense). Dissertação de Mestrado. Florianópolis SC: UFSC, 1983.

VALENTINI, Delmir José. Da Cidade Santa à Corte Celeste: Memórias de Sertanejos e a Guerra do Contestado. 3 ed. Caçador SC: UnC, 2003.

VINHAS DE QUEIROZ, Maurício. Messianismo e Conflito Social (A Guerra Sertaneja do Contestado 1912-1916). São Paulo: Ática, 1977.


Produção

Delmir José Valentini natural de Sul Brasil-SC é mestre em História do Brasil pela PUC-RS e acaba de defender sua tese de Doutorado em História do Brasil na PUC-RS sobre o tema do presente artigo.


Livros

VALENTINI, Delmir José (2004). História política e trajetória do Legislativo Caçadorense. Caçador SC: Universidade do Contestado/Câmara Municipal de Caçador SC, 440p. 1v.: ISBN 85-98641-02-2 (anexo 1 – cópia da capa 1a. Edição)

VALENTINI, Delmir José (2003). Da cidade santa à corte celeste: memórias de sertanejos e a guerra do contestado. 3. ed. Caçador SC, Universidade do Contestado-UnC. 166 p. 1v.: ISBN 85-98641-01-4 (anexo 2 – cópia da capa 2a. Edição) (Apresentado como Dissertação de Mestrado em História do Brasil na PUC-RS no ano de 1997. Em 1998 foi publicada a primeira edição)


Co-autoria

VALENTINI, Delmir José (2001). A utilização da História Oral como fonte de pesquisa sobre a Guerra do Contestado. In FRÓES, Vânia Leite (organizadora). Livro de Resumo do XXI Simpósio Nacional de História “A História no Novo Milênio:entre o individual e o coletivo”. Niterói: ANPUH; Niterói: UFF, 2001. (anexo 3 – cópia da capa e da citação)

VALENTINI, Delmir José (2003). Guerra do Contestado: Construção da Imagem do Caboclo. In RAMPINELLI, Waldir José (organizador). História e Poder: a reprodução das elites em Santa Catarina. Florianópolis, Insular. 224 p. 1 v.: ISBN 85-7474-172-8 (anexo 4 – cópia da capa e sumário)

VALENTINI, Delmir José (2003). História do Contestado: Identidade Cultural e Importância para a Educação. In LOMBARDI, José Claudinei (organizador). Temas de Pesquisa em Educação. Campinas SP: Autores Associados; HISTEDBR; Caçador, SC: UnC, (Coleção educação contemporânea). 262 p. 1 v.: ISBN 85-7496-072-1 (anexo 5 – cópia da capa e sumário)

VALENTINI, Delmir José e outros (2004). Tropeirismo Regional: O singular tropeiro de suínos pelos caminhos históricos de Curitibanos. In SANTOS, Lucila Maria Sbarbi e BARROSO, Vera Lucia Maciel (organizadoras). Bom Jesus na Rota do Tropeirismo no Cone Sul. Porto Alegre: EST. 763 p. 1 v.: ISBN 98-13 981.651 355.692.3 (anexo 6 – cópia da capa e o sumário)

VALENTINI, Delmir José (2005). Guerra do Contestado. In DOLBERT, Aldo (organizador). Maria Rosa – A virgem comandante da Guerra Sertaneja do Taquaruçu. Curitibanos SC: Thipograf, 2005. (anexo 7 – cópia da capa e sumário)

VALENTINI, Delmir José (2006). O tropeirismo de suínos na região do Contestado e sua influência no incipiente processo agroindustrial. In ZOTTI, Solange Aparecida(organizadora). História faz História – Contribuições ao estudo da História Regional. Concórdia SC: Universidade do Contestado: HISED, 2006 (anexo 8 – cópia da capa e sumário)


Artigos

VALENTINI, Delmir José e WITTE, Gerson (2003). Contextualização Histórica e Leitura Visual do Painel “Contestado – Terras Contestadas”, de Hassis. Revista Virtual Contestado e Educação n. 003, janeiro – março de 2003. ISSN n. 1678-0264 (anexo 9 –cópia da capa)

VALENTINI, Delmir José (1999). Tropeiros, Ervateiros e Balseiros: memoráveis personagens da História do sertão catarinense. Caçador SC – Revista ÁGORA. ISSN 0104-7507 (anexo 10 – cópia da capa)

VALENTINI, Delmir José (2000). Brasil 500 anos: a sociedade que estamos construindo. Caçador SC – Revista ÁGORA. ISSN 0104-7507(anexo 11 – cópia da capa)


Nota - A foto de Delmir Valentini é de Marco Cezar, que também reproduziu as imagens do Museu do Contestado (Caçador-SC) usadas na postagem.

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