quarta-feira, 22 de fevereiro de 2017

Estrada de ferro Curitiba- Paranaguá

A maior obra da engenharia férrea nacional
A natureza foi preservada cuidadosamente em todo o percurso
A estrada de ferro que liga Curitiba a Paranaguá é considerada a maior obra da engenharia férrea nacional e uma das mais ousadas do mundo. A construção da ferrovia começou oficialmente em fevereiro de 1880. Considerada impraticável por inúmeros engenheiros europeus na época, a obra teve início em três frentes simultâneas: entre Paranaguá e Morretes (42 km), entre Morretes e Roça Nova (38 km) e entre Roça Nova e Curitiba (30 km).
Para a obra, foram recrutados mais de 9.000 homens, que ganhavam entre dois e três mil réis por jornada. A maioria deles vivia em Curitiba ou no litoral, e era composta de imigrantes que trabalhavam na lavoura. Mais da metade desses homens faleceu durante a construção da ferrovia, frente às condições precárias de segurança.

O sonho dos irmãos Rebouças
A idéia da construção da estrada de ferro coube ao irmão de Antonio Rebouças, André Rebouças. Em janeiro de 1865, André observara que Assunção no Paraguai e Antonina ficavam no mesmo paralelo e entusiasmado lançou a idéia de ir com o irmão Antonio, abrir uma estrada de ferro.
O sonho dos irmãos Rebouças permaneceu latente até que em janeiro de 1871 em audiência especial com o Imperador D. Pedro II, os irmãos apresentaram o projeto.  O imperador autorizou a construir o “Caminho de Ferro de Antonina a Curitiba”.
Antes do início das obras da ferrovia, Antonio Rebouças foi para São Paulo, onde veio a falecer em 1874. O que a princípio era apenas um sonho de dois jovens engenheiros, foi concretizado, embora Antonio, o autor do projeto, não tenha vivido o suficiente para ver a obra realizada.
As autoridades técnicas da época achacavam que a obra jamais poderia ser concluída. Prova disso foi o construtor inicial Giusepe Ferrucini (de uma construtora inglesa) que desistiu da obra ainda no quilômetro 45, ao nível do mar, considerando-a impossível.
Pelo Decreto Imperial n.º 5.462, de 12 de novembro de 1873, foram aprovados os planos das obras da estrada de ferro Paranaguá-Morretes, com isso a estrada de ferro interligou Paranaguá a Curitiba, passando por Antonina e Morretes. Esta foi uma luta liderada por políticos parnanguaras que conseguiram após muitos contatos com o Ministério da Agricultura, Comércio e Obras Públicas, que a estrada de ferro tivesse seu prolongamento até Paranaguá.   Embora a concessão Rebouças tivesse com o prazo esgotado, destaca-se o trabalho político do deputado Manuel Eufrásio Correia e de Manuel Antônio Guimarães para fazer prevalecer o porto de Paranaguá. Com isso o marco zero da estrada de ferro inicia em Paranaguá, alterando a história e os planos dos irmãos Rebouças.

Irmãos Rebouças criaram o projeto da estrada de ferro

Conclusão da obra
Coube ao engenheiro Teixeira Soares, com apenas 33 anos, seguir firme em sua convicção de que o sonho dos irmãos Rebouças poderia ser realizado. Depois de cinco anos de construção, aquele projeto visto como impraticável por engenheiros europeus, foi finalmente finalizado.
Dos nove mil homens que participavam da empreitada, cerca de cinco mil vieram a falecer devido às doenças típicas da floresta e outros perigos que enfrentaram. Foram utilizados trabalhadores de origem alemã, polonesa, italiana, africana (centenas de escravos alforriados). Pontes do mais puro aço foram importadas da Inglaterra e cuidadosamente montadas no local. A natureza foi preservada em todo o percurso. Paredões foram abertos para dar passagem ao progresso por mãos hábeis de milhares de trabalhadores.
A estrada foi considerada concluída e inaugurada no dia 2 de fevereiro de 1885, e as primeiras locomotivas a vapor começaram a correr pelos trilhos da ferrovia.
E as primeiras locomotivas a vapor começam a correr pelos trilhos da ferrovia

Primeira Viagem
O esforço e ousadia de trabalhadores braçais, engenheiros e outros profissionais resultou numa das mais ousadas obras da engenharia férrea mundial. Participaram da primeira viagem engenheiros, autoridades, jornalistas e convidados. A viagem entre Paranaguá e Curitiba durou nove horas: ao chegar à Capital, mais de 5.000 pessoas aguardavam o trem. A estrada é a comprovação do poder imaginativo de Antônio Rebouças, concluída graças ao espírito ousado do engenheiro Teixeira Soares.  
Paredões foram abertos para dar passagem ao progresso

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2017

Século XIX Uma visão leste da Praça Santos Andrade de 1886, (Teatro Guaíra) (Contribuição de Alessandro Casagrande).Nenhum texto alternativo automático disponível.
Essa é para o Pessoal do Boqueirão, foto da antiga Fazenda Boqueirão em 1900... quem tiver mais fotos do boqueirão de antigamente... mande pra gente ver... (Enviado por Leandro isoppo)A imagem pode conter: árvore, planta, céu, neve e atividades ao ar livre
Avenida Manoel Ribas em 1920, em Santa Felicidade, a primeira vista lado esquerdo, Casa dos Arcos e ao fundo a igreja Matriz de São José, Paróquia de Santa Felicidade (Indicado por Luiz Herrmann, Fonte: Hagah.)A imagem pode conter: céu, nuvem e atividades ao ar livre
Rua José Bonifácio década de 20. Exposição de João Baptista Groff - Caçador de Imagens. Foto Acervo Fundação Cultural de CuritibaNenhum texto alternativo automático disponível.
Desfile Militar na Praça Tiradentes em 1958, enviado por Moysés Lupion de Troya
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Igreja São Pedro Ano 1940 que atualmente é um marco e a identidade da região do Umbará, Acervo da Paróquia, enviada por Enviado por Henrique Rudnik ScroccaroNenhum texto alternativo automático disponível.
Desfile do Corpo de Bombeiros do Paraná, em 21 de abril de 1946.
Enviado por Everaldo GuilmannNenhum texto alternativo automático disponível.
Rio Barigui 1956 - Local hoje é o estacionamento do Carrefour.

Atras observa-se a ponte que dava acesso as Olarias no Mossunguê, as águas eram limpas pois o rio Barigui vem dos mananciais em Almirante Tamandaré local de águas minerais. Foto enviada pelo Beto Gomes dos SantosA imagem pode conter: uma ou mais pessoas, pessoas em pé, noite, atividades ao ar livre e água
Alto do São Francisco esquina coma atual Rua Ébano Pereira, foto feita em 1912 por Claro Gustavo Jansson, foto enviada por Margaria SuezNenhum texto alternativo automático disponível.