fotos fatos e curiosidades antigamente O passado, o legado de um homem pode até ser momentaneamente esquecido, nunca apagado
sexta-feira, 3 de agosto de 2018
Hotel Tassi
Na abertura do livro “Hotel Tassi – O Antigo Hotel da Estação” de Elisabete Tassi Teixeira, a então diretora do Patrimônio Cultural de Curitiba, Maí Nascimento Mendonça escreve: “A cidade está no homem assim como a árvore voa no pássaro que a deixa. A síntese deste circuito vital, tão bem definida pelo poeta Ferreira Gullar, pode estar em cada rua, pedra, árvore, construção, cidade. Cada elemento destes assinalado, é claro, pelo sopro da vida.
Curitiba é uma cidade que só existe através de seus habitantes, das marcas que deixaram e que continuam imprimindo ao longo do tempo. Essa identidade entre urbe e orbe é que dá o diferencial, ou todas as cidades do mundo não passariam de amontoados de edificações. A forma pela qual a vida se processa no espaço comum é que merece, eternamente, registro.”
Mais a frente a autora do livro cita que “No espaço da antiga rua da Liberdade onde, num tempo determinado, pulsou a efervescência da vida curitibana, num continuo recriar de encontros e desencontros, proliferaram hotéis que desde a Estação Ferroviária até o centro da cidade, iam acomodando os cansados empoeirados viajantes.”
A história do Hotel Tassi começou no dia 23/10/1888, quando no porto de Gênova na Itália, com destino ao Brasil, conheceram-se a família Puglia e Angelo Tassi, que tinha como objetivo a cidade de São Paulo, mas que por acontecimentos durante a viagem (morte do patriarca dos Puglia e sua paixão pela filha mais velha deles), muda seu destino ao decidir por acompanhar a família Puglia à Curitiba. Em 01/10/1889, Angelo Tassi casa-se com Angela Puglia. Compram um terreno de esquina com as ruas da Liberdade e Sete de Setembro, defronte ao prédio da Estação Ferroviária e da futura Praça Eufrásio Correia. Nesse terreno inicialmente constroem uma casa e na frente, abrem uma pequena venda, muito freqüentada pelos viajantes e carroceiros que na região estacionavam. Dos petiscos, passam a fornecer comida e logo, pessoas passaram a pedir pouso. Em 1900 ampliam o prédio e abrem o Hotel Estrada de Ferro, muito conhecido pela comida italiana de Dona Angela. Novas reformas e ampliações depois, muda seu nome para Hotel Tassi, que se tornou na época, o cartão de visitas de Curitiba, juntamente com a Praça, sendo participante e testemunha dos acontecimentos da cidade.
Angelo e Angela tiveram sete filhos e na década de 1920 mudaram-se para sua chácara no Cabral e seus filhos passaram a administrar o hotel. Em 09/02/1933 morre Angela Tassi. Por conta da diminuição da importância da Estação Ferroviária devido às estradas de rodagem, a região da Praça Eufrásio Correia começa entrar em decadência. Em 1942 o hotel é alugado e passa a ser conhecido como Hotel Continental. Em 18/03/1951, morre Angelo Tassi com quase 90 anos. Na década de 1960 os herdeiros vendem a propriedade e o casarão encontra-se fechado desde então. Por anos permaneceu abandonado, em ruínas e depois, escorado para não entrar em colapso. Atualmente uma ação de restauro está sendo executada, como pode ser visto na foto de hoje.
Um dos filhos de Angelo e Angela, Santo Tassi, tornou-se fotógrafo (tendo inclusive uma câmara escura onde revelava suas fotos), sendo ele um dos precursores do foto-amadorismo em Curitiba. Muitas de suas belas fotos estão nesse fabuloso livro que tenho o privilégio de ter em mãos e de onde extraí as informações de hoje. Pelas páginas desse livro, não se vê apenas a história de um prédio, mas de uma família que escolheu o Brasil e Curitiba para criar seus filhos e participar da construção dessa cidade. Acertada a decisão de se preservar e restaurar o antigo Hotel Tassi, pois por muito tempo, a história de Curitiba desfilou diante de suas portas e descansou nos seus quartos.
sábado, 21 de julho de 2018
Antonina
Rua central nos anos 1930.
.
Antigo Porto.
Antonina em 1929.
.
Vista de Antonina sem data com o porto e o Armazém Matarazzo.
.
Armazém Matarazzo no Porto de Antonina.
.
Vista da cidade e de parte da Estação Ferroviária sem data.
.
Cartão postal sem data de Antonina.
.
Ponta Grossa
Rua Coronel Cláudio.
Antigo Largo e Igreja São João.
Rua Augusto Ribas.
Antiga Cervejaria Adriática.
Praça Barão do Rio Branco em 1923.
Ponta Grossa sem data.
Rua Benjamin Constant sem data.
Antigo coreto da Praça Marechal Floriano Peixoto, com a antiga catedral ao fundo.
A inauguração da TV Tibagi de Apucarana em 1969
.
Festa de inauguração da TV Tibagi.
.
.
.
Telecine.
.
.
.
Corrida de calhambeques na inauguração, em 1969.
.
.
.
Festa de inauguração com o show de Roberto Carlos.
.
.
Controle geral.
Mandaguari
Praça central nos anos 1960.
.
.
Atoleiro na Rodovia do Café nos anos 1950 perto da cidade.
Lupion faz comício na sacada da Rádio Guairacá da cidade em 1960.
.
Fanfarra do Colégio Vera Cruz nos anos 1960.
Mandaguari em 1960.
.
Mandaguari sem data.
.
Visita do então governador Moysés Lupion nos anos 1950.
.
Desfile na Av. Amazonas ainda sem asfalto.
.
Rádio Guairacá criada em 1950. Ao centro o gerente, José Wille Scholz.
.
Alunas da Escola Normal.
.
Piloto José Conciani no aeroporto da cidade nos anos 1950.
.
Mandaguari por volta dos anos 1960.
.
Praça Independência nos anos 1950.
Assinar:
Postagens (Atom)