domingo, 29 de setembro de 2019

Palácio Avenida

Histórico[editar | editar código-fonte]

Palácio Avenida ao fundo
A edificação, construída a partir de 1927 e inaugurada em 1929, foi erguida pelo imigrante e empresário sírio-libanês Feres Merhy, com projeto arquitetônico original de Valentim Freitas, Bernardino Assumpção Oliveira e Bortolo Bergonse[1].
Ao longo de sua história, o imponente complexo de cerca de 18 mil metros quadrados, abrigou escritórios, lojas, cafés (como o folclórico Café Guairacá) e o Cine Avenida, uma das primeiras salas de exibição da capital paranaense[2].
Em 1968, o prédio foi adquirido pela banco Bamerindus[3] e desde esse momento, o local foi sendo desocupado parcialmente ao longo de anos, até que no final da década de 1980 estava abandonado e atingiu seu ponto de maior degradação estrutural, com apenas sua fachada relativamente intacta. É neste período que o banco iniciou sua reforma, reconstruindo a parte interna e restaurando toda sua fachada original. Em 5 de março de 1991, foi reinaugurado para ser a sede do banco[4].
Com a extinção do Bamerindus, toda sua estrutura, inclusive o prédio, foi vendida para o Hong Kong and Shanghai Banking Corporation, e desta maneira, tornou-se a sede nacional do HSBC Bank Brasil

Igreja Ortodoxa Antioquina São Jorge

Nos anos 1950, a comunidade ortodoxa antioquina de Curitiba sentia a necessidade em ser assistida por uma igreja própria, assim em 17 de fevereiro de 1954 foi adquirida pela comunidade uma casa de madeira onde poderia ser celebrar a Divina Liturgia, que até então era realizada nas casas de membros da comunidade, tendo a sua conclusão em 1960 e consagração, por Dom Ignatios Ferzeli, Metropolita Ortodoxo de São Paulo e do Brasil, em 1962[2]. A liderança religiosa dos trabalhos foi inicialmente encabeçada pelo Padre Lázaro Nehme e posteriormente por seu sucessor o Padre Antonio Ward, que permaneceu à frente da paróquia de 1965 a 1998. Atualmente ali se encontra o Padre Samaan Nasry

Igreja da Ordem Terceira de São Francisco das Chagas

Originalmente foi a Igreja de Nossa Senhora do Terço, construída por imigrantes portugueses e concluída em 1737. Recebeu o nome atual após a chegada da Ordem de São Francisco em Curitiba, no ano de 1746.[2]
Abrigou um convento franciscano entre 1752 a 1783 e foi a paróquia dos imigrantes poloneses, no Século XIX. Por volta de 1834, uma parte da igreja desabou, mas sua completa restauração se deu apenas em 1880, por ocasião da visita do imperador D. Pedro II.
A torre do templo e a instalação dos sinos foi concluída em 1883. Nessa época a igreja era frequentada principalmente por imigrantes alemães. A Igreja da Ordem sofreu nova restauração entre 1978 a 1980. Em 1981 passou a abrigar o Museu de Arte Sacra de Curitiba.[3]
Durante uma nova reforma em 1993, um opúsculo, com dados históricos do templo, foi encontrado entre suas paredes

Igreja do Rosário

Igreja de Nossa Senhora do Rosário de São Benedito é um templo católico brasileiro, localizado no Largo da Ordem, defronte à Praça Garibaldi, no Centro Histórico de Curitibacapital administrativa do estado do Paraná.[1]
De estilo barroco, foi inaugurada em 1946, erguida no mesmo local da antiga igreja, demolida em 1931.[2]
Tombada pelo município de Curitiba, é uma UIP (Unidade de Interesse de Preservação), pois mantém as características da arquitetura neocolonial da cidade.[2]

História[editar | editar código-fonte]

A primeira igreja do Rosário foi construída por e para os escravos, inaugurada em 1737, em estilo colonial. Foi o terceiro templo de Curitiba, depois da Matriz e da Igreja da Ordem. Denominada Igreja Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos de São Benedito,[2] com a abolição da escravatura passou a ser conhecida como Igreja dos Mortos e, atualmente, também é conhecida por Santuário das Almas, títulos originados da tradição de realização das missas de corpo presente, quando a igreja era o caminho natural para os cortejos fúnebres a caminho do Cemitério Municipal e, nos atuais dias, pela missa diária pelos falecidos das últimas 24 horas.[2]
Serviu de matriz da cidade entre 1875 a 1893, durante a construção da Catedral de Curitiba, na Praça Tiradentes.[2] A sua fachada atual ainda têm azulejos da igreja original. Seu interior abriga azulejos portugueses, com os Passos da Paixão, além do túmulo de Monsenhor Celso, antigo pároco de Curitiba, falecido em 1931.

Catedral Basílica Menor de Nossa Senhora da Luz dos Pinhais

Em 1668, uma pequena igreja de pau a pique foi edificada no local, hoje Centro Histórico de Curitiba, com a denominação de Igreja de Nossa Senhora da Luz e Bom Jesus dos Pinhais.[2]
Em 1693, instalou-se em suas dependências a Câmara Municipal, a fim de eleger as primeiras autoridades locais. No dia 29 de março do mesmo ano foi oficializada a fundação da Vila de Nossa Senhora da Luz e do Bom Jesus dos Pinhais de Curitiba.[2]
Anos mais tarde essa pequena construção deu lugar a uma maior, em pedra e barro, denominada Igreja Matriz, que foi concluída em 1721. Essa, por sua vez, foi demolida entre os anos de 1875 e 1880, para que finalmente fosse edificada a atual Catedral, cujos trabalhos ocorreram entre 1876 e 1893.[2][3]
Em 1894, foi instalada a diocese e o templo recebeu o título de Catedral, com a posse do primeiro bispoD. José Camargo.[2]
No dia 7 de junho de 1993, cem anos após sua inauguração, a Catedral foi elevada ao grau de Basílica Menor, em reverência à Nossa Senhora da Luz dos Pinhais, a santa padroeira da capital paranaense.[4]

Arquitetura[editar | editar código-fonte]

A catedral foi construída em estilo neogótico - ou gótico romano - inspirada na Catedral da Sé de Barcelona, na Espanha. As pinturas existentes são dos artistas italianos Carlos Garbaccio e Anacleto Garbaccio[5].
A autoria do projeto é atribuída ao arquiteto francês Alphonse Conde des Plas, com pequenas modificações feitas pelo engenheiro Giovani Lazzarini[3], responsável pela execução da obra[6].
No plano original, uma de suas duas torres comportaria um sino e um relógio, enquanto a outra um observatório meteorológico dotado com um barômetro, que jamais foi instalado, em razão dos altos custos.[3]
Em 1947, foi construído um anexo. Esta ampliação impede que o Iphan - Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional reconheça a Catedral como patrimônio histórico, porém é considerada uma unidade de interesse de preservação municipal.

Igreja do Cristo Rei

Igreja Cristo Rei localizada em CuritibaParaná, teve a sua pedra fundamental lançada em 27 de dezembro de 1936 num terreno doado pelas Irmãs do Colégio Nossa Senhora de Lourdes do Cajurú. A edificação desta Igreja deve-se ao Pe. Germano José Mayer SAC., que pertencia a Congregação dos Padres Palotinos (Sociedade do Apostolado Católico SAC). Este sacerdote nasceu em 08 de março de 1900, numa aldeia, perto de Freiburg, Floresta Negra, Alemanha, ordenou-se Sacerdote em 14 de julho de 1929 em Salzburgo - Austria, tranferiu-se para o Brasil em 1933 e após um longo e profícuo trabalho em CuritibaLondrinaMaringá e Arapongascidades do Estado do Paraná, veio a faleceu em 08 de janeiro de 1964 no Brasil. Pe. Germano também foi responsável pela construção Seminário Mãe do Divino Amor.
A Paróquia Cristo Rei, bem como a edificação da Igreja do Cristo Rei do Cajurú, teve como fundador e construtor o Pe. Germano José Mayer SAC., da qual se tornou seu primeiro Vigário, assim nomeado pelo então Arcebispo de Curitiba Dom Attico Eusebio da Rocha. Somente em 1970 a pedido de Dom Manuel da Silveira D'Elboux foi iniciada a construção da nova e atual Igreja Cristo Rei, por cima da outrora Igreja construida por Pe. Germano José Mayer SAC. A inauguração da nova Igreja Cristo Rei se deu em 23 de Novembro de 1975.
Hoje a Paróquia Cristo Rei, é Santuário Cristo Rei e São Judas Tadeu. Seu atual pároco reitor é o Pe. Orides Giroldo, SAC.

Capela de Nossa Senhora da Glória

Capela de Nossa Senhora da Glória é uma histórica capela localizada na cidade de Curitiba, capital do Paraná. A capela foi a sexta igreja católica construída na cidade[1].
Pertencente a Mitra Diocesana desde a década de 1960, a capela começou a ser construída em 4 de dezembro de 1895 e inaugurada em 25 de novembro de 1896. Sua construção foi idealizada pelo desembargador Agostinho Ermelino de Leão.
Dedicada à Nossa Senhora da Glória, foi a partir desta capela que originou o nome do bairro Alto da Glória. Em 1960 a família Leão cedeu a capela para que lá fossem feitas as novenas à Nossa Senhora do Perpétuo Socorro e em 1969 esta novena passou para outro templo religioso pois a capela passou a ser muito pequena para os devotos que participavam deste evento religioso e em seguida os Leões doaram a capela aos atuais donos.

Igreja Bom Jesus do Cabral

Igreja Bom Jesus do Cabral é uma igreja localizada no bairro do Cabral, em Curitiba, no estado do Paraná..
Curitiba, no século XVIII contava com cinco igrejas: a Matriz(que foi demolida por volta de 1875), a da Ordem Terceira de São Francisco das Chagas (1737), a de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos, a de São Francisco de Paula e a do Senhor Bom Jesus do Cabral.
Por volta de 1911, havia no Alto do Cabral, na confluência da Av. João Gualberto e Av. Paraná, pequena gleba com a Capela do Senhor Bom Jesus, pertencente à Mitra Diocesana. Em 1912 o Senhor Bispo, Dom João Francisco Braga a cedeu graciosamente aos Passionistas recém vindos da Itália.
Desde então, por concessão especial de sua Excelência começaram a se realizar nela as funções paroquiais.
Até que em 15 de dezembro de 1936, por decreto de Dom Ático Eusébio da Rocha, Bispo Diocesano, a antiga capela foi elevada a condição de Paróquia. Desmembrada da Igreja Matriz de Nossa Senhora da Luz dos Pinhais, passou a ser oficialmente Paróquia do Senhor Bom Jesus do Cabral.
Esta paróquia, desde a sua criação, foi dirigida pelos religiosos Passionistas, pertencentes à Congregação da Paixão de Jesus Cristo, fundada por São Paulo da Cruz.
Em lugar da antiga capela do Senhor Bom Jesus do Cabral, situada então no descampado, foi construída a Igreja atual cuja primeira pedra foi lançada em 24 de maio de 1914. Em 1918 pôde ser franqueada ao público. Em novembro de 1955, o Arcebispo Dom Manoel da Silveira Delboux benzeu a primeira pedra para a construção das naves laterais da Igreja. Em seguida foi erguida outra torre, realçando sobremaneira o aspecto do templo.
No decorrer destes 70 anos de existência, a Paróquia do Senhor Bom Jesus do Cabral, ocupando no início grande extensão, foi desmembrada em diversas outras, devido ao grande desenvolvimento desta região.

Cemitério Municipal do Boqueirão

Quando os Menonitas (imigrantes de origem russa) instalaram-se na região onde hoje é o bairro Boqueirão, na década de 1930, estes sepultavam seus mortos nos cemitérios da Água Verde ou no Luterano. Com o objetivo de terem seus entes queridos enterrados próximos à comunidade, compraram o terreno de Pedro Siemens para a efetivação do Cemitério Menonita na segunda metade da década de 1940.
Com problemas de legalização do cemitério junto à administração municipal, os Menonitas viram-se obrigados a doar o terreno santo para a prefeitura com o benefício de que cada sócio fundador tivesse direito a um pequeno pedaço para enterrar os seus mortos, assim, nas primeiras quadras do Cemitério Boqueirão encontram-se os túmulos dos fundadores e seus familiares.
O cemitério Menonita foi municipalizado em 1950, sendo, até os atuais dias, administrado pelo município de Curitiba.
Em 2005 o vereador Tito Zeglim apresentou um projeto de Lei Ordinária para a alteração de denominação de bem público visando transformar o nome do Cemitério Municipal do Boqueirão para Cemitério Municipal Nossa Senhora das Dores do Boqueirão. O nome sugerido não foi instituído, portanto, devemos imaginar que o projeto não foi aprovado pela Câmara

Cemitério São Francisco de Paula

História[editar | editar código-fonte]

Com a criação da Província do Paraná e a proibição dos enterros junto às igrejas, determinada pela Carta Régia de 1801, houve a necessidade da criação de um cemitério controlado pela governo, portanto, no dia 1 de dezembro de 1854 foi lançado a pedra fundamental do cemitério, por Zacarias de Góes e Vasconcelos (o primeiro presidente da província), no terreno adquirido do padre Agostinho Macedo de Lima. Como os recursos eram escassos, as obras foram lentas e interrompidas em 1857; sendo retomado sua construção em várias etapas, até que em 1866 foi concluído, mas o primeiro sepultamento ocorreu somente em 1 de janeiro de 1883, quando foi enterrada uma menina de nome Maria