quarta-feira, 23 de julho de 2025

Alfredo Caetano Munhoz Nascido a 4 de fevereiro de 1845 (terça-feira) - Curitiba, Paraná, Brasil Falecido a 1 de fevereiro de 1921 (terça-feira) - Curitiba, Paraná, Brasil, com a idade de 75 anos

 Alfredo Caetano Munhoz Nascido a 4 de fevereiro de 1845 (terça-feira) - Curitiba, Paraná, Brasil Falecido a 1 de fevereiro de 1921 (terça-feira) - Curitiba, Paraná, Brasil, com a idade de 75 anos
  • Nascido a 4 de fevereiro de 1845 (terça-feira) - Curitiba, Paraná, Brasil
  • Falecido a 1 de fevereiro de 1921 (terça-feira) - Curitiba, Paraná, Brasil, com a idade de 75 anos

 Pais

 Casamento(s) e filho(s)

 Irmãos

 Meios irmãos e meias irmãs

Pelo lado de Caetano José Munhoz 1817-1877
(esconder)

 Acontecimentos

4 de fevereiro de 1845 :Nascimento - Curitiba, Paraná, Brasil
--- :Fact 1
Culto, conhecia várias línguas (segundo F. Negrão: “Escrevia o francês correntemente; traduzia o inglês, o alemão, o latim, o italiano; manejava admiravelmente o espanhol e não lhe eram estranhos o grego, o hebraico e o sânscrito” -p. 238). Redigiu revistas (“Colméia”, “Íris Paranaense” ) e jornais. Redigiu por 14 anos a revista espírita “A Luz”, órgão do Centro Espírita de Curitiba. Cientistas como Aksakoff, “conselheiro privado do Czar Alexandre III da Rússia”, Max Hecran, Zöllner, William Crookes, Lombroso, Ernesto Volpi, William Steward e outros “traduziam os seus artigos e apresentavam-nos como verdadeiros ensinamentos”. Era funcionário público, aposentando-se como Inspetor Efetivo da Tesouraria de Fazenda do Paraná em 1891. (FN). -Patrono da Cadeira nº 11 da Academia Paranaense de Letras. Casou duas vezes.
--- :Casamento (com Ritta De Assis Oliveira)
--- :Casamento (com Analia de Oliveira)
1 de fevereiro de 1921 :Morte - Curitiba, Paraná, Brasil
Certidão de Óbito nº 28735 do Cartório Ermelino de Leão Neto

 Notas

Notas individuais


Name Prefix: Comendador

 Fontes

  • Pessoa:
    - JOAQUIM FLORIANO ESPÍRITO SANTO - Family Espirito Santo Web Site (Smart Match)
    - Brasil, Batismos, 1688-1935 -

    Alfredo Caetano Munhoz
    Gênero: Masculino
    Nascimento: 13 de Fev de 1882 - Catedral, Curitiba, Parana, Brazil
    Batizado: 22 de Abr de 1882 - Nossa Senhora Da Luz Da Catedral, Curitiba, Paraná, Brazil
    Residência: 1882 - Curitiba, Paraná, Brazil
      Nascimento: 13 de Fev de 1882 - Catedral, Curitiba, Parana, Brazil
    Filho: Caetano Munhoz
    Pai do cônjuge: Alfredo Caetano Munhoz
    Mãe do cônjuge: Rita De Assis Oliveira Munhoz
    Número (Lote) Indexação do Projeto: C68336-3
    Sistema Original: Brazil-EASy
    Número do Filme GS: 1251734
    ID de Referência: 2:29S4GWP


Cronologia de Alfredo Caetano Munhoz

18454 fev.
184719 out.
2 anos
cerca1849
~ 4 anos

Nascimento de uma irmã

 
Brasil
cerca1851
~ 6 anos

Nascimento de uma irmã

185219 out.
7 anos
cerca1854
~ 9 anos

Nascimento de uma irmã

cerca1856
~ 11 anos

Nascimento de uma irmã

1856set.
11 anos

Morte do avô paterno

1857ago.
12 anos

Morte da avó paterna

185721 dez.
12 anos

Nascimento de um irmão

cerca1859
~ 14 anos

Nascimento de um irmão

1860out.
15 anos

Morte da avó materna

18603 dez.
15 anos
1868
23 anos

Nascimento de uma meia-irmã

1875
30 anos

Nascimento de um filho

187726 jul.
32 anos
188213 fev.
37 anos
1886
41 anos

Morte de uma irmã

 
Brasil
19082 maio
63 anos

Morte de um irmão

19082 maio
63 anos

Morte de um irmão

19159 jan.
69 anos

Morte de um filho

 
Campanha do Contestado (tomada do Reduto Josephino, quando se encontrava adido à 2ª. Companhia de Metralhadoras)
1920
75 anos

Morte de uma irmã

1921
76 anos

Morte de um filho

19211 fev.
75 anos

Morte

 
Notas

Certidão de Óbito nº 28735 do Cartório Ermelino de Leão Neto

Antepassados de Alfredo Caetano Munhoz

        Gaspar Carrasco dos Reis ca 1653-1753 Anna Leme da Silva ca 1659-1739        
        |- 1677 -|        
        


        
        |        
Bernardo Munhoz  Rosa Maria ?  Manuel Ignácio do Valle  Lourença Maria ?  Balthazar Velloso e Silva 1697-1785 Antonia de Souza Valle ca 1700-      
| | | | | |      



 


 


      
| | |      
Bento Antonio Munhoz ca 1750- Michelina de Assumpção do Valle ca 1750- Agostinho da Silva Valle ca 1749- Maria Angela de Lima     
| | | |    



 


    
| |    
Florêncio José Munhoz ca 1787-1856 Luiza Licia de Lima †1857 João Gonçalves Franco  Escolástica Angélica Bernardina †1860
| | | |



 


| |
Caetano José Munhoz 1817-1877 Francisca de Assis de Oliveira Franco 1818-1861
|- 1840 -|



|
Alfredo Caetano Munhoz 1845-1921



Descendentes de Alfredo Caetano Munhoz

  
































Antonio Rodrigues Side (Antonio Rodrigues Side II) II Nascido cerca 1655 - Curitiba, Paraná, Brazil Falecido em 1698 - Curitiba, Paraná, Brazil, com cerca de 43 anos

  Antonio Rodrigues Side (Antonio Rodrigues Side II) II  Nascido cerca 1655 - Curitiba, Paraná, Brazil Falecido em 1698 - Curitiba, Paraná, Brazil, com cerca de 43 anos

(Antonio Rodrigues Side II)
II

  • Nascido cerca 1655 - Curitiba, Paraná, Brazil
  • Falecido em 1698 - Curitiba, Paraná, Brazil, com cerca de 43 anos

 Pais

 Casamento(s)

 Irmãos

(esconder)

 Acontecimentos

cerca 1655 :Nascimento - Curitiba, Paraná, Brazil
--- :Antonio+Rodrigues+Side+ficou+vi%C3%BAvo+de+Maria+de+Lara+e+casou-se+com+Izabel+Garcia+Antunes
Maria de Lara era filha de Gabriel de Lara. Em 1668, Gabriel de Lara tomou posse da Vila de Nossa Senhora da Luz de Pinhais (mais tarde denominada Vila de Curytiba e atualmente Município de Curitiba))
cerca 1680 :Casamento (com Maria de Lara) - Curitiba, Parana, Brazil
1698 :Morte - Curitiba, Paraná, Brazil


 Fontes

 Ver árvore

   
sosa Jeronimo Rodrigues 1630-1694 sosa Luiza Maria Side da Cunha 1630-
||



|
Antonio Rodrigues SideII ca 1655-1698


Cronologia de Antonio Rodrigues Side

cerca1655
cerca1680
~ 25 anos
1698
~ 43 anos


Antepassados de Antonio Rodrigues Side

Jeronimo Rodrigues 1630-1694 Luiza Maria Side da Cunha 1630-
|- ca 1648 -|



|
Antonio Rodrigues SideII ca 1655-1698







terça-feira, 22 de julho de 2025

Lapa Rua Boa Vista (atual Barão do Rio Branco), após o termino da Revolução Federalista. Início do calçamento, somente na área central das ruas. À esquerda, a residência de Francisco de Paula Xavier Bueno. À direita, a farmácia Westphalen, local onde foi ferido o Coronel Carneiro o dia 7 de fevereiro de 1894.

 Lapa Rua Boa Vista (atual Barão do Rio Branco), após o termino da Revolução Federalista. Início do calçamento, somente na área central das ruas. À esquerda, a residência de Francisco de Paula Xavier Bueno. À direita, a farmácia Westphalen, local onde foi ferido o Coronel Carneiro o dia 7 de fevereiro de 1894.


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O QUE É UM POUSO? Você já falou que iria "pousar" na casa de alguém em vez de dizer iria passar a noite lá? pois é, o termo vem daí.

 O QUE É UM POUSO?

Você já falou que iria "pousar" na casa de alguém em vez de dizer iria passar a noite lá? pois é, o termo vem daí.

Pode ser arte de 3 pessoas e ao ar livre
O termo "pouso" começa com os bandeirantes, e significa posto de paragem, estadia, acampamento de descanso, era num desses lugares que os bandeirantes faziam seus descansos, também abasteciam-se de alimentos para si e para seus animais, já em muito dessas paragens haviam roçados de milho, mandioca, feijão e etc.
Era também lugar de divertimento, onde se faziam regra as danças, os fandangos, e uma boa e saborosa comida caipira.
A forma de arranchamento dos pousos bandeirantes continuariam então com os tropeiros, nas suas idas e vindas, os tropeiros paravam para descansar e de novo prosseguir viagem. Paravam nos ranchos de pouso, onde se reuniam, dançavam, cantando, tocando viola e dançando um bom sapateado, os tropeiros que desciam ou subiam do litoral comiam peixes secos (tainhas secas ou curtidas ao sol, um costume herdado dos caiçaras) e caranguejada (prato feito de caranguejo ferventado em água e sal). Com a água da caranguejada, faziam pirão adicionando farinha de mandioca para engrossar como um mingau e levavam em potes para comerem durante suas viagens.
Já os de Serra Acima, comiam e faziam regra sempre os virados, feito com feijão, farinha e toicinho, além do uso da carne de charque, linguiça seca defumada e outros condimentos.
Esses ranchos de pouso eram pequenas construções muito simples e de material não muito durável. De acordo com o gosto dos tropeiros, os ranchos de pouso deveriam ser assim construídos:
"Cada rancho deve ter 60 (sessenta) palmos de comprido e 30 (trinta) de largo, dividindo em duas metades, uma fechada até acima, com estibas na guarda interior das paredes, para nelas guardarem as cargas, e outra com a parede do ou tão até acima, e nas frentes meia parede com duas porteiras seguidas no meio para nesse lanço descarregarem as tropas, e fazerem as suas cozinhas; e que para total duração dos ranchos devem ser feitas de taipa de pilão e cobertas de telhas, conforme a planta."
Um pouso também poderia ser uma armação individual, como uma barraca de couro, ou pano, coberto com um poncho para se proteger da chuva, sempre com um bom cão de guarda para que pudesse pousar em tranquilidade em sua viagem.
Os ranchos foram muito importantes para os bandeirantes, tropeiros, boiadeiros e para os caminhos em quase todas as regiões da Paulistânia, como também na fixação de costumes e comportamentos em comum em nosso espaço geográfico.
Também foi dos pousos que surgiram inúmeras cidades que conhecemos hoje, em São Paulo, Sul do Brasil, Minas Gerais, Goiás e etc.
Segundo consta, os maiores ranchos de pousos ficavam no Caminho para o Rio de Janeiro e para Outro preto, segundo Saint-Hilaire os ranchos de São Paulo eram menores e construídos com menos cuidado do que os da estrada que iam para o Rio de Janeiro a Vila Rica”. Situação que se tende a modificar na área de Bananal. Ali, “os ranchos multiplicaram-se e são mais ou menos tão grandes quanto os da estrada do Rio de Janeiro a Vila Rica. Aquele que chamam Rancho Grande não podia ter nome mais adequado porque incontestavelmente é o maior dos que vi desde que estou no Brasil."
Nas aquarelas iconográficas de Thomas Ender o pouso nos ranchos era marcado pelo improviso e desconforto. Aqueles que buscavam o pouso eram por vezes castigados pelo sol, pelo vento, pelas chuvas, que obrigavam a mudar de lugar muitas vezes e pelo frio intenso na época do inverno. Dormia-se no chão, em cima do couro de bois, esteiras, redes e coberto por seus ponchos. Por este tempo muitas tropas levavam galinhas do território paulista para o Rio de Janeiro. Elas eram metidas em cestos feitos de timbó, um tipo de cipó, trançado com diversas espécies de paus e as tigelas feitas de taquara. Os viajantes eram por isso, muitas vezes, obrigados a “dormir com as galinhas”, de cacarejo áspero e desagradável. Segundo Thomas Ender, a alimentação era constituída basicamente pelo feijão, farinha, toucinho e carne seca.
-Felipe de Oliveira

RUA THOMAS ANTÔNIO GONZAGA Thomás António Gonzaga nasceu em Miragaia, Porto, 11 de agosto de 1744 e faleceu na Ilha de Moçambique, 1810).

 RUA THOMAS ANTÔNIO GONZAGA

Thomás António Gonzaga nasceu em Miragaia, Porto, 11 de agosto de 1744 e faleceu na Ilha de Moçambique, 1810).

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Seu nome arcádico é Dirceu, foi um jurista, poeta e ativista político participante da Inconfidência Mineira, movimento pela independência de Minas Gerais, precursor do processo que conduziu à separação do Brasil de Portugal.[1] Considerado o mais proeminente dos poetas árcades, é ainda hoje estudado em escolas e universidades por seu "Marília de Dirceu".
Thomas Antonio Gonzaga nasceu em Miragaia, freguesia da cidade portuguesa do Porto, em prédio em nossos dias devidamente assinalado. Era filho de mãe portuguesa (de ascendência inglesa, Tomásia Isabel Clark) e pai brasileiro, nordestino (João Bernardo Gonzaga). Órfão de mãe no primeiro ano de vida, mudou-se com o pai, magistrado brasileiro, para Pernambuco em 1751 e depois para a Bahia, onde estudou no Colégio dos Jesuítas. Em 1761, voltou a Portugal para cursar Direito na Universidade de Coimbra, tornando-se bacharel em Leis em 1768. Com intenção de lecionar naquela universidade, escreveu a tese Tratado de Direito Natural, no qual enfocava o tema sob o ponto de vista tomista, mas depois trocou as pretensões ao magistério superior pela magistratura. Exerceu o cargo de juiz de fora na cidade de Beja, em Portugal. Quando voltou ao Brasil, em 1782, foi nomeado Ouvidor dos Defuntos e Ausentes da comarca de Vila Rica, sediada na atual cidade de Ouro Preto, então conheceu a adolescente, de apenas dezesseis anos, Maria Doroteia Joaquina de Seixas Brandão, a pastora Marília em uma das possíveis interpretações de seus poemas, que teria sido imortalizada em sua obra lírica (Marília de Dirceu) - apesar de ser muito discutível essa versão, tendo em vista as regras retórico-poéticas que prevaleciam no século XVIII, época em que os poemas foram escritos.
Durante sua permanência em Minas Gerais, escreveu Cartas Chilenas, poema satírico em forma de epístolas, uma violenta crítica ao governo colonial. Promovido a desembargador da relação da Bahia em 1786, resolve pedir em casamento Maria Doroteia dois anos depois. O casamento é marcado para o final do mês de maio de 1789. Como era menos rico que ela e era funcionário público, portanto poderia ser transferido para a capital, Salvador, sofreu grande oposição por parte dos pais de Maria Dorotéia.
Retrato do poeta luso-brasileiro Thomás António Gonzaga - feito com base em gravura do século XIX.
Por seu papel na Inconfidência Mineira ou Conjuração Mineira (primeira revolta pró-independência de Minas Gerais), trabalhando junto de outros personagens dessa revolta como: Cláudio Manuel da Costa, Silva Alvarenga e Alvarenga Peixoto, é acusado de conspiração e preso em 1789, cumprindo sua pena de três anos na Fortaleza da Ilha das Cobras, no Rio de Janeiro, tendo seus bens confiscados. Foi, portanto, separado de sua amada, Maria Doroteia. Permaneceu em reclusão por três anos, durante os quais, teria escrito a maior parte das liras atribuídas a ele, pois não há registros de assinatura em qualquer uma de suas poesias. Em 1792, sua pena é comutada em degredo, a pedido pessoal de D. Maria I e o poeta é enviado a costa oriental da África, a fim de cumprir, em Moçambique, a sentença de dez anos.
No mesmo ano é lançada em Lisboa a primeira parte de Marília de Dirceu, com 33 liras (nota-se que não houve participação, portanto, do poeta na edição desse conjunto de liras, e até hoje não se sabe quem teria feito, provavelmente irmãos de maçonaria). No país africano trabalha como advogado e hospeda-se em casa de abastado comerciante de escravos, vindo a se casar em 1793 com a filha dele, Juliana de Sousa Mascarenhas ("pessoa de muitos dotes e poucas letras"[carece de fontes]), com quem teve dois filhos: Ana Mascarenhas Gonzaga e Alexandre Mascarenhas Gonzaga, vivendo depois disso, durante quinze anos, rico e considerado, até morrer em 1810. Em 1799, é publicada a segunda parte de Marília de Dirceu, com mais 65 liras. No desterro, ocupou os cargos de procurador da Coroa e Fazenda, e o de juiz de Alfândega de Moçambique (cargo que exercia quando morreu). Gonzaga foi muito admirado por poetas Romantismo/românticos como Casimiro de Abreu e Castro Alves. É patrono da cadeira 37 da Academia Brasileira de Letras.[2]
Suas principais obras são: Tratado de Direito Natural; Marília de Dirceu (coleção de poesias líricas, publicadas em três partes, em 1792, 1799 e 1812 - hoje sabe-se que a terceira parte não foi escrita pelo poeta); Cartas Chilenas (impressas em conjunto em 1863). A data de sua morte não é uma data certa, mas sabe-se que ele veio a falecer entre 1809 e 1810. É um dos melhores escritores de sua época.