A história da Casa Romário Martins está estreitamente ligada à da sua sede, uma das últimas construções do século XVIII existentes em Curitiba, situada no coração do Setor Especial Histórico de Curitiba.
A edificação é utilizada como moradia até o início do século passado, quando passa a abrigar o armazém de secos e molhados de propriedade de Guilherme Etzel e, a partir de 1930, o armazém do Roque. Mantém atividades comerciais até sua desapropriação, em 1970, pela Prefeitura Municipal de Curitiba. É incorporada ao patrimônio da cidade, em 18 de setembro de 1972, restaurada e inaugurada em 14 de dezembro de 1973. Neste momento, a Casa Romário Martins passa a sediar o primeiro núcleo voltado à preservação dos suportes da memória de Curitiba.
A edificação e sua instituição tornam-se símbolos da política de preservação do patrimônio edificado da cidade, cujas ações são iniciadas na década de 1970. A partir da criação da Casa da Memória, em 12 de maio de 1981, passa a ser um espaço de exposições ligadas à história e à cultura curitibana. É uma Unidade de Interesse de Preservação de Curitiba.
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