O complexo cultural Solar do Barão reúne unidades da Fundação Cultural de Curitiba relacionadas às artes gráficas: o Museu da Fotografia, o Museu da Gravura, o Museu do Cartaz e a Gibiteca, além de salas de exposições, utilizadas para mostras de artistas nacionais e internacionais. Também estão disponíveis ateliês de gravura, a Loja da Gravura, o Centro de Documentação e Pesquisa Guido Viaro e a Sala Scabi.
O conjunto arquitetônico é formado pelo Solar do Barão, o Solar da Baronesa e anexos. O primeiro edifício foi construído entre 1880 e 1884 para a família de Ildefonso Pereira Correia, o Barão do Serro Azul. O projeto arquitetônico é de autoria de Ângelo Vendramin e Batista Casagrande. Em 1894, após o fuzilamento do Barão durante a Revolução Federalista, foi construída, ao lado do Solar, uma residência para a Baronesa e seus filhos, respeitando os princípios formais da primeira edificação. O Exército Nacional ocupou o imóvel de 1912 a 1975, quando foi adquirido pela Prefeitura Municipal de Curitiba interessada em sua preservação. Neste ano, o arquiteto Cyro Correia de Oliveira Lyra coordenou a reciclagem do conjunto arquitetônico para abrigar o complexo cultural Solar do Barão, que foi inaugurado em novembro de 1980 para promover a criação, a experimentação, a preservação e o exercício da arte. O espaço foi tombado pelo Patrimônio Estadual em 1978 e é uma Unidade de Interesse de Preservação de Curitiba.
Nenhum comentário:
Postar um comentário