Em 31 de outubro de 1907 é concluído o segundo Depósito de Inflamáveis em Curitiba, localizado nas imediações do Prado de Corridas e da linha férrea. O primeiro, de 1874, estava situado na região do "Água Verde".
O Paiol de Pólvoras, como era conhecido, mantém sua finalidade inicial até 1917, momento em que passa a servir como depósito de material inservível e de arquivos da prefeitura. Na década de 1960, ali é instalada a Usina de Asfalto.
A ideia de aproveitar o antigo paiol de pólvora para nele construir um teatro de arena partiu da própria classe artística, liderada pelo diretor teatral Oraci Gemba. A proposta, apresentada à Prefeitura, é viabilizada no início dos anos de 1970, na esteira das intervenções urbanísticas e de preservação do patrimônio edificado orientadas pelo Plano Diretor de 1966. O projeto de reciclagem do antigo edifício é do arquiteto Abrão Anis Assad.
O Teatro do Paiol teve duas inaugurações: a primeira, em 27 de dezembro de 1971, na estreia do show Encontro, com Vinícius de Moraes, Toquinho, Marília Medalha e do Trio Mocotó. Neste momento, foi apresentada a canção inédita “Paiol de Pólvora”, que acabou definindo o nome a ser dado ao teatro. A segunda inauguração ocorre em cerimônia oficial no dia 29 de março de 1972, com a presença do então Ministro da Educação e Cultura, Jarbas Passarinho.
O Teatro do Paiol é um dos marcos arquitetônicos e culturais de Curitiba e uma Unidade de Interesse de Preservação de Curitiba.
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